Buscar

AULA 01- Direito Civil- Curso Estágio TJMG

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Projeto Estagiando Direito 
@felipe.asiilva @Projetoendireitando 
AULA 01- DIREITO CIVIL 
Das Pessoas Naturais 
 Também chamado de “Direito Privado”, o Direito Civil é o ramo do direito que 
rege as relações entre os particulares, particulares que podem ser tanto pessoas 
naturais (ou físicas, mas contemporaneamente o termo certo é Pessoa Natural) ou 
pessoas jurídicas, sendo essas titulares de direitos e deveres no mundo jurídico. 
 O debate se inicia quando surge a pergunta “Quem é Considerada Pessoa?”, 
surgem diversas teorias, tais como a Natalista, que afirma que a pessoa adquire 
personalidade no momento em que ela nasce, porém também há a teoria 
concepcionalista, que propõe que será considerada pessoa o ente em 
desenvolvimento (feto), sendo assim, já titular de direitos e deveres. 
 O Código Civil de 2002 não adota nenhuma das duas teorias de forma efetiva, 
optando o legislador por adotar um pouco de cada teoria. 
 “Toda Pessoa é Capaz de Direitos e Deveres na Ordem Civil”, é a redação do 
art.1° do CC/02. 
 Como já visto, o CC/02 adota um sistema misto (para fins de provas), sendo 
que em seu art.2° afirma que “A personalidade civil da pessoa começa do nascimento 
com vida (teoria natalista), mas a lei põe a salvo ,desde a concepção, os direitos do 
nascituro (teoria concepcionalista). As teorias não são relevantes para os fins desse 
estudo, mas ter a noção desses artigos iniciais são extremamente relevantes para 
compreender o resto da matéria. 
 Acerca da capacidade, existem no ordenamento jurídico 3 classes de pessoas: 
• Absolutamente Incapazes: São os menores de 16 anos. Esses são 
Representados pelo seu responsável. 
• Relativamente Incapazes: São os maiores de 16 e menores de 18; ébrios 
habituais (Pessoas viciadas em bebidas a ponto de gastar todos seus recursos) e 
viciados em tóxicos; aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem 
exprimir sua vontade (doença mental) e; os Pródigos (aqueles que não conseguem ter 
controle sobre seu patrimônio, como por exemplo, os viciados em jogos de azar, que 
acabam com todo seu patrimônio). 
• Plenamente Capazes: É o resto, maiores de 18, com plenitude de capacidade 
mental. 
A Capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial. 
Emancipação 
 Via de regra, a pessoa passa a ter capacidade plena a partir dos 18 
anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida 
civil. Mas existe a possibilidade de o menor de 18 e maior de 16 adquirir a capacidade 
plena através da Emancipação. 
 Dessa forma, o menor irá adquirir capacidade plena: 
Projeto Estagiando Direito 
@felipe.asiilva @Projetoendireitando 
• Pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante 
instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do 
juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; 
• Pelo casamento; 
• Pelo exercício de emprego público efetivo; 
• Pela colação de grau em curso de ensino superior; 
• Pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de 
emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha 
economia própria. 
 Esse é o teor do art. 5° do Código Civil, será necessário que você, caro leitor, 
faça várias leituras desse artigo, a fim de conseguir identificar, em uma possível 
questão, qual não é hipótese de emancipação. 
 Obviamente, a existência da pessoa natural termina com a morte, porém, 
existem casos em que não é possível saber se a pessoa está ou não realmente morta, 
por falta do corpo ou afins, nesses casos, a morte presumida poderá ser declarada 
sem decretação de ausência, nos seguintes casos: 
• Se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; 
• Se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado 
até dois anos após o término da guerra. 
Nesses casos, somente poderá ser requerida a morte presumida depois de 
esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do 
falecimento. 
 Comoriência: Esse instituto é utilizado quando há morte de duas pessoas 
reciprocamente herdeiras e não se consegue identificar quem morreu primeiro, nos 
termos do Código Civil, “Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não 
se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão 
simultaneamente mortos”. 
 O art.9° do Código Civil requer leitura literal, nesse sentido, segue sua 
transcrição: 
Art. 9 o Serão registrados em registro público: 
I - os nascimentos, casamentos e óbitos; 
II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz; 
III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa; 
IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida. 
Art. 10. Far-se-á averbação em registro público: 
I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a 
separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal; 
Projeto Estagiando Direito 
@felipe.asiilva @Projetoendireitando 
II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação;

Continue navegando