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DisciplinaOnline - Modulo 4

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21/03/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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1. O principal ator das relações internacionais: o Estado
O surgimento do Estado Nação: o Direito das Gentes e o Direito
Internacional
 
Na história da civilização ocidental se observa que as relações entre comunidades
distintas, envolvendo o uso da força, existem desde os primórdios entre os
diferentes povos e estão nas origens política e econômica da sociedade moderna.
 
Entretanto, referente às relações entre comunidades distintas tem-se que “até o
século XVII não havia um sistema de entidades políticas (estados) exercendo
autoridade suprema sobre territórios e detentoras do monopólio sobre assuntos
de guerra, o exercício da diplomacia e a celebração de tratados”[i].
 
Anterior ao surgimento do Estado nacional, em diferentes épocas as unidades
governamentais existiam sob forma de comunas, cidades-Estados e feudos, ao
passo que “as unidades econômicas formaram nesta ordem: a família, o feudo, a
comunidade da vila, a cidade e liga das cidades”[ii]. 
 
A política até então se estruturava por meios totalmente independentes do
território tais como laço sangüíneo e comunhão de valores religiosos ao passo
que na Idade Média a presença de uma comunidade em um dado território não
representava a existência de uma autoridade exercida sobre uma área
geograficamente circunscrita, ou mesmo destingüia as dimensões entre
autoridade interna e externa ou entre o público e o privado. Nesse sentido Spruyt
pondera:
 
“Ocupantes de um território espacial específico estavam sujeitos a
um a multiplicidade de autoridades superiores. Dada esta lógica ou
organização, é impossível distinguir entre atores conduzindo
relações internacionais daqueles envolvidos na política domésticas
operando sob forma hierárquica. Bispos reis, senhores feudais e
cidades assinam tratados e faziam guerra. Não havia um ator ainda
com sobre os meios de coerção pela força. A distinção entre atores
privados e públicos estava ainda por ser articulada.” [iii]
 
 
Assim as relações entre imperadores, papas, reis, barões, cidades e outros
agentes das diferentes comunidades embora aparentassem, não caracterizavam
relações ‘internacionais’ no sentido moderno, pois elas não se davam entre
estados soberanos territoriais, se tratava apenas de relações entre pessoas e
instituições.
 
Com efeito, o que antecedeu ao estudo das Relações internacionais – como
disciplina orientada para determinar o fundamento político das relações entre 
pessoas de comunidades distintas – foi o “direto das gentes” (jus gentium).
 
Os relacionamentos entre os povos, desde a Roma antiga e até o século XVII 
eram estabelecidos a partir “direito das gentes” ou “direito das nações” que se
desenvolveu neste mesmo período, e se constituía em um conjunto de práticas e
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métodos intelectuais que se ocupou em gerar materiais constitutivos do exercício 
da autoridade referente a tais relações.
 
Conforme Castro[iv], em Roma o chamado jus civile (direito civil) aplicava-se
somente aos romanos, e não a estrangeiros. Na medida em que o Império 
Romano expandiu comercial e geograficamente entrou em questão os problemas
em solucionar disputas entre estrangeiros e entre estes e cidadão romanos.
 
Com finalidade de estabelecer parâmetros de mediação nas regiões sob o auspício
de Roma, em 242 a.C. foi instituído o praetor peregrinus, que em sua atuação
lançava mão de partes do direito romano misturado com normas estrangeiras
(principalmente gregas), sendo essa fusão baseada nos princípios de eqüidade.
 
Esse modelo ficou conhecido como jus gentium ou direito das gentes, pois, em
todo esse período, em que “o direito romano que é apropriado e adaptado, e que
se torna dominante, adquire caráter universalista, de vocação ‘supranacional’ e
associado a valores cristãos, sendo aplicável a toda cristandade”[v], esteve voltado
tão somente para relações entre pessoas, uma vez que não se tratava ainda de
relações entre estados soberanos.
 
A partir do direito das gentes se desenvolveu materiais normativos que
regulavam os relacionamentos estabelecidos entre os distintos povos e
sociedades tais como o uso da força, as relações comerciais, entre outros. A
respeito do uso da força, Castro salienta que tais normas:
 
“...tratavam das formas de violências legitima e ilegítima; da
isenção da violência (formas de iniciar guerras, casos de guerra
justa, técnicas de combate, isenção de estrangeiros políticos ou
comerciantes com relação à violência, prisioneiros de guerra, etc.);
das delegações de autoridade para a conquista e dominação
(autorizações papais); dos procedimentos para o estabelecimento
de isenções da violência (formas dos tratados, juramentos, etc.); e
de procedimentos arbitrais (negociação de isenções da
violência).”[vi]
 
Outros mais, Holzgrefe acrescenta que: 
 
“O direito mercantil e marítimo medieval, por exemplo, regulava o
comportamento de mercadores marítimos individuais, enquanto
costumes feudais relativos ao desafio formal, ao tratamento de
arautos e prisioneiros, à captura e resgate de reféns, à intimação de
cidades e à observação de tréguas aplicavam-se a cavaleiros
individuais. O direito eclesiástico sobre a santidade dos contratos, a
imunidade de agentes diplomáticos, a proibição de armas perigosas,
o tratamento de prisioneiros cristãos, a guerra justa e a ‘trégua de
Deus’ aplicava-se a cristãos individuais. As normas baseadas nos
preceitos do direito romano aplicavam-se aos membros individuais
das comunidades que as aceitavam.”[vii]
 
 
Dentro dessa de organização social não era possível a existência das organizações
internacionais pelo fato da sua existência pressupor um acordo entre Estados
iguais dispostos a renunciar a alguns de seus diretos em prol da organização. E
isso, segundo Araújo, “era impossível naquela época em que as guerras de
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conquista se sucediam e impérios se formavam e desapareciam na voragem do
tempo e ao entrechoque das ambições”[viii]
 
Já nos séculos XVI e XVII começa a tomar corpo uma nova configuração
institucional resultado de dinâmicas políticas e econômicas estabelecidas entre
grupos sociais na Europa a partir do renascimento do comércio no século XI, e da
competição política e econômica que desde então se estabelece entre diversas
possíveis trajetórias de desenvolvimento institucional, tais como ligas urbanas, as
cidades-estados e os estados soberanos.
 
Dessa competição política e econômica das tendências de desenvolvimento
institucional, consolidou-se a organização em torno de governos capazes de
garantir a vida dos indivíduos, de uma forma específica: a do Estado territorial
soberano como responsável por organizar, regular e constituir a vida social entre
o conjunto de instituições (sociedade) que habitasse determinado território, sendo
parte de uma mesma nação.
 
A política agora passa a serdeterminada pelo território e institucionalizada de
forma a ser possível distinguir entre direito interno às unidades políticas em que
os príncipes adquiriram autonomia política para adotar leis, princípios
religiosos,etc.; e o direito vigente entre unidades políticas distintas.
 
A exemplo disso “Francisco Suárez (1548-1617) já distingue entre dois
significados de jus gentium: (a) o direito que as diversas cidades ou reinos
(civitates vel regna) observam em si mesmo (intra se); e (b) o direito que todos
os povos e nações observam em suas relações recíprocas (inter se)”[ix].
 
Na segunda metade do século XVII, com a chamada paz de Westphalia, portanto,
o direito das gentes se modifica para atender as novas realidades correspondentes
ao surgimento dos estados territoriais soberanos, e assume a condição de direito
internacional.
 
A paz de Westphalia é resultado de um conjunto de tratados diplomáticos
firmados em 1648 entre as principais potências européias, que colocaram fim à
Guerra dos Trinta Anos (1618-48). Esta última consistiu num conflito generalizado
entre os paises europeus (católicos vs. protestantes) no qual razões de ordem
religiosas se misturavam com motivações políticas.
 
Nas palavras de Vizentin:
 
“As potências católicas, especialmente a Espanha e a Áustria,
governadas pela dinastia Habsburgo, apoiavam o Sacro Império
(também pertencente à dinastia) e tentavam estabelecer uma
hegemonia na Europa, criando um Império Supranacional. De outro
lado, as potências protestantes escandinavas apoiavam as cidades
comerciais e principados protestantes. Na iminência da vitória do
campo católico, a França, também católica mas ferrenha inimiga dos
Habsburgos, entrou no conflito em apoio aos protestantes,
salvando-os” [x].
 
 
Como resultado, os tratados assinados em Westphalia legitimaram o statu quo
anterior ao conflito, reconhecendo ainda uma sociedade de Estados fundada no
princípio da soberania territorial em que todas as formas de governo passaram a
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ser legitimas; a não intervenção em assuntos internos dos demais respeitando o
princípio de tolerância e liberdade religiosa escolhida pelo príncipe (cuius régio,
eius religio : quem tem a região tem a religião); e a independência dos Estados,
detentores de diretos jurídicos iguais a ser respeitados pelos demais membros
uma vez que, partes com direitos iguais não têm capacidade para julgar seus
semelhantes.
 
O modelo estabelecido em Westphalia, como se vê, estabeleceu condições de
autonomia ao Estados sem, no entanto, criar obrigações mútuas entre eles, o que
motivou, a partir de então, preocupações no sentido de gerar “estruturas de
cooperação internacional capazes de constituir a base de processos políticos
mundiais para se atingir a paz duradoura: chamados projetos de paz perpétua”[xi].
 
Entre os projetos mais conhecidos está o de abbé de Saint-Pierre (1658-1743)
que afirmava apenas acordos firmados entre os Estados não seriam capazes de
estabelecer a paz. Para isso era necessário que os Estados se unissem em uma
confederação, cujo órgão principal seria em Senado formado por representantes
de todos os Estados. Os conflitos seriam solucionados pela arbitragem e sua
decisão deveria ser acatada pelos envolvidos sem recorrerem à guerra, pois
estariam sujeitos a sanções decretadas pela organização, que para este fim
possuiria um exército próprio.
 
A política internacional, apoiada sobre um direito internacional adaptado do jus
gentium, agora balizava os relacionamentos interestatais e, por conseguinte
possibilitou que um conjunto de práticas diplomáticas “governado por um
consenso das elites aristocráticas européias, em cujas mãos haviam permanecido
os assuntos de política internacional, e, portanto as decisões e sobre os objetivos
e oportunidades do uso da capacidade militar e diplomática das grandes
potências”[xii] resultasse no que ficou conhecido como “concerto europeu” que
pressupunha a “igualdade” entre estados cooperando sob o direito internacional.
 
O instrumento principal dessa aparente solidariedade política entre os Estado
soberanos se dava pela noção de “equilíbrio de poder” ou “balança de poder” 
regendo as relações internacionais com objetivo de manter a co-relação de forças 
históricas entre as potências européias observando a possibilidade de um ou outro
Estado se reforçar mais rapidamente ou mesmo fazer anexações territoriais,
causando, assim, uma percepção de instabilidade de poder aos demais.
 
A política tal como se estabelecia refletia os aspectos descritos por pensadores
como Maquiavel (1469-1527) e Hobbes (1588-1679). O primeiro é realista e
pragmático ao relatar o caos e a instabilidade política então existentes nos
conflitos entre as diferentes cidades-estados da Itália, apontando para as
questões sobre poder, balança de poder, formação de alianças, mas sobretudo
para segurança nacional razão pela qual o Príncipe poderia perder seu estado caso
não se preocupasse com as forças e ameaças interna e externa. O ápice de suas
teses está na defesa do uso de quaisquer recursos ou métodos afim de que sejam
preservados os interesses e a segurança do Estado.
 
O segundo, não menos pessimista com relação à natureza humana, em seu livro
Leviatã, deixa transparecer que na ausência de uma autoridade central haveria
uma situação permanente de guerra em que todos lutariam contra todos num
estado de anarquia total, em que, seriam inevitáveis a suspeita, a desconfiança, o
conflito e guerra.
 
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Nesse sentido a característica essencial da política internacional do “modelo
westphaliano”, do período que se compreende da segunda metade do século XVII
até o início do século XX, pode-se atribuir a “um programa selvagem de
exploração colonial e formação de alianças secretas e acirradas rivalidades, num
complexo jogo de interesses políticos e econômicos, freqüentemente destrutivo
das sociedades colonizadas e instigador de tensões políticas entre os países
europeus”[xiii].
 
Mesmo gozando de uma relativa paz durante nesse período, a forma institucional
da política internacional eminentemente moderna apoiada no direito internacional,
que fora obtida a partir de Westphalia, não foi capaz de evitar a eclosão da
Primeira Guerra Mundial em 1914.
 
O desastre da Primeira Grande Guerra Mundial, o conflito mais destruidor até a
época, esboçou mudanças na condução da política internacional. Um conjunto de
propostas para adoção de várias iniciativas e medidas cooperativas, destinadas a
prevenir a guerra e manter a paz, que foram apresentadas em 1918 pelo então
presidente americano Woodrom Wilson.
 
[i] Castro, 2001, p. 7.
[ii] Dias, 2004, p. 25.
[iii] Spruyt, 1994, apud Castro, 2001, p. 8.
[iv] Castro, 2001, p. 9-10.
[v] Id., ibid.
[vi] Id., ibid.
[vii] Holzgreffe, 1989, apud Castro, 2001, p.10.
[viii] Araújo, 2002, p.5.
[ix] Castro, 2001, p.11.
[x] Vizentin, 2002
[xi] Castro, 2001, p. 12.
[xii] Id. p.13.
[xiii] Id. p.14.
 
Referências Bibliográficas
 
 
ARAÚJO, Luis I. A. Das organizações internacionais. Rio de Janeiro: Editora Forense,
2002.
 
BELLI, Benoni. Interdependência assimétrica e negociações multilaterais: oBrasil e o
regime internacional de comércio (1985 a 1989). Campinas, 1994. 142p. (Dissertação de
Mestrado) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas,
Campinas.
 
CASTRO, Marcus F. De Westphalia a Seatle: a teoria das relações internacionais em
transição. Cadernos do Rel. nº 20, 2º SEM. Brasília, 2001.
 
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HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: O breve século XX 1914-1991. 2ª Ed. São Paulo.
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HOBBES, Thomas. Levitã ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil. 4ª
Ed. São Paulo: Nova Cultural, 1988. 317 p. (Coleção os Pensadores).
 
JUNIOR, Roberto DS., 2002, Poder e interdependência: novas perspectivas de análises
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KEOHANE, Robert O. Soberania estatal e instituições multilaterais: resposta à
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KEOHANE, Robert O.; NYE, Joseph S.. Poder e interdependencia: la política mundial em
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MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. Comentários de Napoleão Bonaparte. Trad. Pietro
Nassetti. São Paulo: Martin Claret, 2003. 156 p. (Coleção a Obra-Prima de Cada Autor)
 
ROCHA, Antonio J. R. da. Relações internacionais: teorias e agenda. Brasília:Instituto
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Waldemar Rodrigues (orgs.), Comercio exterior: teoria e gestão. São Paulo: Atlas, 2004.
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SATO, Eiiti., 2003, Conflito e cooperação nas relações internacionais: as organizações
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SEITENFUS, Ricardo A. S. Manual das organizações internacionais, Porto Alegre: Livraria
do Advogado, 1997.
 
VIZENTIN, Paulo F. O sistema de westphalia.Disponível em: <http://
educaterra.terra.com.br/vizentini/artigos/artigo_75.htm.> Acesso em: 15 jul. 2004.
 
Exercício 1:
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O curso das duas décadas que vinculam o ano de 1947 ao de 1968, no âmbito das relações
internacionais, foi ditado pela supremacia de dois gigantes sobre o mundo. Os EUA e a União
Soviética (URSS) assenhoraram-se dos espaços e criaram um condomínio de poder que só
foi abalado no final da década de 60 e início da de 70. Existiram, no entanto, nuances no
sistema condominial de poder. Da relação quente da Guerra Fria (1947–1955) à lógica da
coexistência pacífica (1955–1968), as duas superpotências migraram da situação de
desconfiança mútua para uma modalidade de convivência tolerável. Da corrida atômica do
final da década de 40 e início da de 50 às negociações para um sistema de segurança
mundial sustentado no equilíbrio das armas nucleares, os dois gigantes evoluíram nas suas
percepções acerca da avassaladora capacidade destrutiva que carregavam.
 
José Flávio Sombra Saraiva. Dois gigantes e um condomínio: da Guerra Fria à coexistência pacífica. In: José Flávio Sombra Saraiva (org.).
Relações internacionais: dois séculos de História – entre a ordem bipolar e o policentrismo (de 1947 a nossos dias). Brasília: IBRI, 2001, p.
19 (com adaptações).
 
Tendo o texto apresentado como referência inicial e considerando as relações internacionais
do pós-1945, julgue os itens a seguir.
 
 I. À medida que os acontecimentos da Segunda Guerra apontavam para o término do
conflito, com a derrocada militar das forças do eixo nazi-fascista, delineavam-se os
contornos do novo sistema de poder mundial que doravante vigoraria, algo cada vez
mais presente nas reuniões de cúpula dos aliados, a exemplo do ocorrido em Teerã,
em novembro de 1943, Yalta, em fevereiro de 1945, e Potsdam, em julho de 1945.
 II. A bipolaridade do pós-Segunda Guerra, também conhecida como o período da Guerra
Fria, apresenta, entre outras, uma singularidade em relação a sistemas de poder
mundial que a antecederam. Além de evidenciar uma situação de confronto entre duas
superpotências situadas fora do tradicional eixo de poder europeu, a URSS e os EUA,
também serviu — pelo menos em termos retóricos — ao embate travado entre dois
sistemas distintos, o capitalista e o socialista.
 III. No período correspondente à coexistência pacífica, tal como concebido pelo texto, a
crise dos mísseis — como ficou conhecido o episódio de instalação desses artefatos
pela URSS em Cuba, descoberto pelos EUA, que reagiram vigorosamente — acirrou o
quadro de confronto entre as duas superpotências e foi visto por muitos como causa
de um iminente e aterrador embate nuclear, que não se concretizou. O estratégico
recuo de Kennedy, ante a firme decisão de Krushev de não retirar os mísseis, pôs fim
ao contencioso.
 IV. A expressão “assenhoraram-se dos espaços”, utilizada pelo autor para definir o
comportamento das superpotências que construíram um “sistema condominial de
poder”, também pode ser entendida em sentido ainda mais literal. Trata-se da corrida
espacial empreendida por ambas, que, além de refletir o evidente avanço tecnológico
da época, servia aos propósitos de dominação global que as impulsionava.
 
A)
As afirmativas I, II e III estão corretas;
B)
As afirmativas II, III e IV estão corretas;
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C)
Apenas a afirmativa III está incorreta;
D)
As afirmativasIII e IV estão corretas;
E)
Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 2:
A política externa define-se como o processo de percepção, avaliação, ação e propospecção estatais, inclusive
aquelas iniciativas tomadas no âmbito interno que possuam uma incidência além-fronteira. As unidades estatais
hoje existentes moldam sua política externa a partir de dois grupos de determinantes: o primeiro é comum a todos
os Estados, pois se trata do contexto internacional. O segundo grupo de determinantes origina-se na realidade
interna dos estados, ou seja, aos condicionantes internos. A este respeito, é correto afirmar que condicionantes
internos estruturais:
A)
são aqueles passiveis de constante mutação e tendem a adaptar-s mais facilmente às mudanças e a realidade
cambiante: nível de desenvolvimento sócio econômico, organização político-administrativa, capacitação
tecnológica;
B)
são estáticos, perenes, não passiveis de modificação: a localização geográfica, a dimensão territorial, recursos
naturais disposníveis, condições climáticas e cultura dominate;
C)
trata-se do interesse nacional que encontra-se no âmago da política externa dos estados e, por conseguinte, no
centro das relações internacionais;
D)
refere-se a independência entre os poderes do Estado;
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E)
diz respeito liberdade de imprensa das democracias que funcionam como um “contra-poder” que pode e deve
contestar as escolhas governamentais.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 3:
A diplomacia não deve ser confundia coma política externa. A diplomacia é o instrumento de execução de uma
estratégia de negociação para atingir objetivos definidos pelo Estado. Portanto, ele se compõe de atividades
práticas e concentradas embasadas em técnicas de gestão negociação dos interesses externos dos Estados. A
política externa é, por sua vez, uma atividade estritamente intelectual que expressa a concepção do
relacionamento externo de um Estado. Feita esta distinção, podemos assegurar seguramente que as quatro
principais funções da diplomacia são:
A)
representação; assinatura de acordos internacionais, informação e proteção;
B)
negociação, informação e proteção a imigrantes ilegais no exterior;
C)
representação, negociação, informação e assinatura de acordos internacionais;
D)
negociação, representação e proteção a imigrantes ilegais no exterior;
E)
representação, negociação, informação e proteção.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
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Exercício 4:
Considerado um dos maiores símbolos da Guerra Fria, o muro deixou de existir em 8 de novembro de
1989. A queda do muro de Berlim simbolizou o desmoronamento do comunismo na Europa Central e
Oriental, que começou na Polônia e na Hungria. Confrontado com um êxodo maciço de sua
população para o Ocidente, o Governo da Alemanha Oriental abriu as suas fronteiras. Foi a
reunificação da Alemanha após mais de 40 anos de separação e a sua parte oriental integrada a CEE
em Outubro de 1990. Este fato, associado à dissolução da União soviética, dois anos depois,
marcaram um ponto de inflexão na história mundial contemporânea. A respeito destes temas julgue
as afirmativas abaixo:
 
 I. Passado os primeiros impactos das profundas transformações ocorridas entre 1989 e 1991,
podemos afirmar que as relações internacionais inauguram uma nova ordem mundial, clara e
bem definida;
 II. Existe consenso entre os analistas de que até hoje, não foi criada uma nova denominação para o
cenário internacional e muitas foram às hipóteses levantadas para explicá-lo, alternando-se
fases de otimismo e pessimismo na avaliação dos rumos da política mundial;
 III. Alguns analistas se precipitaram em afirmar que a humanidade estaria em uma nova etapa, que
seria caracterizada, no plano político, pelo fortalecimento dos regimes democráticos e pelo
fortalecimento do direito internacional, e, no plano econômico, pela economia de mercado;
 IV. Alguns analistas estavam corretos em afirmar que a humanidade estaria em uma nova etapa,
que seria caracterizada, no plano político, pelo fortalecimento dos regimes democráticos e pelo
fortalecimento do direito internacional, e, no plano econômico, pela economia de mercado;
 V. O início dos anos de 1990, predominou o pessimismo gerado pela queda do império comunista
soviético e o suposto fortalecimento desta ideologia, em relação aos valores universais do
liberalismo e da democracia.
 
A)
As alternativas I, III e V estão corretas;
B)
Apenas a alternativa IV é correta;
C)
As alternativas II e III estão corretas;
D)
As alternativas II e IV são corretas;
E)
Apenas a alternativa III é correta.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
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Exercício 5:
Uma visão bastante aceita acerca do mundo pós Guerra Fria reflete uma análise sobre as
continuidades e descontinuidade na estrutura do sistema internacional. Analise as sentenças a seguir
e responda corretamente:
 I. Sobrevivência de uma única superpotência com pretensões hegemônicas mundiais;
 II. Estados nacionais como principais e exclusivos atores das relações internacionais;
 III. Redução da importância relativa das instituições internacionais criadas no período pós
guerra fria (FMI, OMC, OEA)
 IV. Uso das armas atômicas como poder dissuasivo e a insistência de algumas grandes
potências em dar continuidade ao desenvolvimento das armas de destruição em massa;
 V. Surgimento do mundo “sem-sentido”, do qual seria a dimensão mais evidente a proliferação
de seitas religiosas e da literatura de auto-ajuda.
 
 
A)
Estão corretas as sentenças I, IV e V;
B)
Estão corretas as sentenças II, III e V;
C)
Estão corretas as sentenças III e IV ;
D)
Estão corretas as sentenças II, IV e V;
E)
Todas as sentenças estão corretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
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