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6 - PSICOLOGIA GERAL I



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PSICOLOGIA GERAL I
	
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	SDE0644_A5_201902152077_V1
	
	
	
	
		Aluno: KÁLINKA CAROLINE GODOY GRISANG
	Matr.: 201902152077
	Disc.: PSICOLOGIA GERAL I 
	2021.1 EAD (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Percebe-se que o valor atribuído ao relacionamento mãe-filho não foi uma constante e que tiveram alterações no decorrer da história, sendo que as variações derivadas das concepções e práticas relacionadas à maternagem tiveram sua origem em uma série de agenciamentos sociais em que o discurso científico teve importância fundamental. O amor materno, por exemplo, foi um mito construído com o auxílio do discurso médico, político e filosófico a partir do século XVIII; Áries (1981), Badinter (1985) e Donzelot (1986). Desta forma, o papel da mulher deve ser compreendido dentro de duas concepções: Relativa e Tridimensional. É relativa, pois:
	
	
	
	Porque ela só se concebe em relação ao pai e ao filho, não sendo instintiva ou natural, sendo impossível compreender as modificações do papel materno sem mencionar os demais membros da microssociedade familiar.
	
	
	É impossível compreender as modificações do papel materno sem compreender o instinto da maternidade.
	
	
	Porque, além dessa dupla relação, a mãe também é mulher, isto é, um ser específico dotado de aspirações próprias¿ (Badinter, 1985 ¿ pg. 25).
	
	
	Porque ela só se concebe no desejo de ser mãe, não sendo instintiva ou natural, sendo impossível compreender as modificações do papel materno sem compreender historicamente o desejo da mulher pela maternagem.
	
	
	É impossível compreender as modificações sociais do papel materno sem compreender o instinto da maternidade e paterno garantias da sobrevivência da espécie.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		No Brasil, assim como na Europa, foi à aliança entre a família e o poder médico que associou à mulher a figura da:
	
	
	
	Mãe acolhedora.
	
	
	Mãe higiênica.
	
	
	Mãe social.
	
	
	Mãe cuidadora
	
	
	Mãe de leite.
	
Explicação:
Na metade do século XIX, com as constantes epidemias de febre amarela e cólera que assolavam as cidades, os médicos higienistas, fizeram campanhas que incentivassem um maior controle sobre a amamentação pelas mães. Eles somente aconselhavam procurar uma boa ama de leite quando as mães tinham algum problema físico, de saúde ou de nervos. Os médicos higienistas ameaçavam as mães que não amamentavam os próprios filhos com inflamações nos seios e em outros órgãos. Mencionavam também a perda do amor do filho, que só teria carinho por aquela que o amamentara e assim incrementavam a campanha em favor da `mãe higiênica¿.
 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Comparando as formas de organização familiar do século XVIII com as posteriormente encontradas e que se tornaram predominantes no período moderno, verifica-se que a organização familiar sofreu modificações significativas e que predominou, nesse período, sentimentos de ternura e intimidade ligando :
	
	
	
	Tios e sobrinhos.
	
	
	Avós e netos.
	
	
	Pais e filhos.
	
	
	Irmãos e irmãos.
	
	
	Mães e filhos.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A família, com o advento da Constituição de 1988, passou a ser reconhecida, não somente com base na identidade instituída pelo matrimônio. Assim, além da família oriunda do casamento, passou-se a admitir a união estável como entidade familiar e a família monoparental, aquela formada por qualquer um dos pais e seus descendentes (Barbosa, 2001 e Fachin, 1999). A Constituição Federal de 1988 descreve em seu artigo 226: I - ¿§4º Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes¿. II - ¿§5º Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.¿ III - ¿§6º Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.¿ Assinale a alternativa correta:
	
	
	
	Somente a afirmativa II está correta
	
	
	Somente as afirmativas I e III estão corretas
	
	
	As afirmativas I, II e III estão corretas
	
	
	Somente as afirmativas I e II estão corretas
	
	
	Somente as afirmativas II e III estão corretas
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		As formas de organização, concepção de família, papel do homem, da mulher e a da criança foram se modificando. Dentro dessas diferentes concepções que foram surgindo nasceu a família moderna dividia em dois mundos distintos. São eles:
	
	
	
	Libertário e Igualitário.
	
	
	Privado e Público.
	
	
	Privado e Libertário.
	
	
	Público e Igualitário.
	
	
	Pessoal e Patrimonial.
	
Explicação:
As formas de organização, concepção de família, papel do homem, da mulher e a da criança foram se modificando. Dentro dessas diferentes concepções que foram surgindo nasceu a família moderna dividia em dois mundos distintos. São eles: Privado (O espaço privado desenvolveu uma nova forma de reclusão feminina, o que proporcionou e redefiniu em termos de socialização e comportamento, as fronteiras do feminino e do masculino. Socialmente a mulher foi definida como não tendo os requisitos necessários para o mundo público, sua atuação restringindo-se às relações na família, como filha e esposa) e Público (Em contrapartida, o espaço público, domínio masculino, se definiu pelos princípios universalistas, igualitários do mercado e posteriormente da cidadania (VAITSMAN, 2001).. 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		De acordo com Barbosa (2001) , o casamento era visto como um vínculo indissolúvel entre os cônjuges e no período da República somente era reconhecido o casamento civil. A lei civil que pautava a sua orientação, no sentido de ser família somente aquela constituída pelo casamento, em 1934, transforma-se em norma constitucional. Mas, anterior a Constituição Federal de 1988:
I - O matrimônio era o único laço legítimo e legal de constituir família e somente quem era ligado por tal vínculo tinha a proteção do Estado.
II - O casamento repousava sobre o nítido interesse procriativo e de continuidade da família.
III- Ao se casar, a mulher tornava-se capaz de gerir a própria vida, o que lhe conferia uma posição igualitária em relação ao marido.
De acordo com o contexto acima, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	Apenas a alternativa III está correta
	
	
	Apenas as alternativas I e II estão corretas
	
	
	Apenas as alternativas II e III estão corretas
	
	
	Apenas a alternativa I está correta
	
	
	As alternativas I, II e III estão corretas
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A família conjugal moderna que se pautava no casamento legal e indissolúvel, em que os indivíduos manifestavam a liberdade das escolhas pessoais, vê-se em um dilema devido ao constrangimento pelos papéis que são definidos no exercício da individualidade de cada um. A construção desse modo de vida impediu a igualdade entre os gêneros bem como a conquista feminina da cidadania, estando a mulher subordinada legalmente ao marido. A desigualdade entre homem e mulher, que foi edificada com base na dicotomia entre:
	
	
	
	O trabalho e a família.
	
	
	O individual e o coletivo.
	
	
	O público e o privado.
	
	
	A casa e a família.
	
	
	A sociedade e o público.
	
Explicação:
a sociedade de modo geral, existia uma nítida divisão entre domínio público e privado. Os homens pertenciam à esfera pública, pois desempenhavam de forma predominante o papel de provedor da família, e as mulheres pertenciamà esfera privada, uma vez que o cuidado do lar funcionava como atividade de contrapartida dado o sustento financeiro do marido. Nessa dicotomia entre o público e o privado se consolidou a divisão sexual do trabalho, homens provedores e mulheres cuidadoras.  
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Na sociedade moderna, há que se destacar que não é toda e qualquer união entre homem e mulher que poderá ser reconhecida como entidade familiar. Neste contexto, se excluem do conceito de união estável, as uniões adulterinas e aquelas que envolvem pessoas proibidas de casar entre si, por impedimentos absolutos. Deste modo, abriu-se precedente histórico ao disciplinamento da família brasileira:
	
	
	
	reconhecendo e chancelando a união estável como forma legítima de constituição da entidade familiar não-matrimonial formada por homem e mulher
	
	
	quando só se configurar entre pessoas solteiras ou de qualquer modo impedidas de se casar.
	
	
	demonstrando estabilidade mesmo que não haja vocação de permanência, ou seja, compromisso e claro propósito de continuidade da vida em comum
	
	
	priorizando apenas os filhos e os direitos da personalidade, a função social, a boa-fé, e tantos outros institutos voltados à garantia da dignidade da pessoa
	
	
	considerando o relacionamento às ocultas, típico das uniões adulterinas ou censuradas pelo meio social.