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TEORIA GERAL DO PROCESSO- 3º Período do Direito- Prof.ª: Heloisa Prado Pereira de Oliveira AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1) Qual a função do Direito na sociedade? Coordenar os interesses que se manifestam na vida social, pois caracteriza-se pelo vínculo especial que as suas normas possuem com os destinatários. 2) Quais são os traços característicos da autotutela? A autotutela possui dois traços característicos: a ausência de juiz distinto das partes; imposição da decisão por uma das partes à outra. 3) Quais são as formas da autocomposição? Há 3 formas: a desistência (renúncia à pretensão- art. 487, III, c, do CPC); submissão (reconhecimento do pedido- art. 487, III, a, CPC); transação (concessões recíprocas- art. 487, III, b do CPC) 4) Quais são as fases do Direito Romano? Explique. O Direito Romano é dividido em 3 fases: 1° fase - Direito Romano Arcaico – Deu-se início desde as origens do direito romano até o século II a.C.; nesta fase, o Estado já possuía participação nas atividades, recomendando práticas preponderadas no caso de possíveis conflitos de interesses. Sua funcionalidade dava-se da seguinte forma: os cidadãos compareciam perante um pretor (magistrado que administrava a justiça) e, em seguida, escolhiam um árbitro de sua confiança, que recebia do pretor o encargo de decidir a causa. 2° fase - Direito Romano Clássico (Formular) – Aqui nesta fase, o Estado possuía uma pequena participação na solução do litígio; estabelecendo regras destinadas a servir de critério objetivo e vinculativo para tais decisões, afastando os temores de julgamentos arbitrários e subjetivos, surgindo legislador. 3° fase - Direito Romano Pós-Clássico – fase esta iniciada no séc. III d.C. deu-se por completo o ciclo histórico da evolução da chamada justiça privada para justiça pública. Nesta atividade, os juízes estatais examinam as pretensões e resolvem os conflitos, nome conhecido de jurisdição. Junto a jurisdição, os juízes agem em substituição às partes, que não podem fazer justiça com as próprias mãos. 5) Defina jurisdição. No sentido estrito da palavra, jurisdição significa “dizer o direito”. Para compreender melhor, se analisarmos os primórdios do Direito Romano, a prática da jurisdição se igualava a seu significado, ou seja, cabia ao “juiz” somente dizer o direito, atribuindo razão a uma parte ou à outra, de forma que a decisão do juiz só se tornaria fática se a própria pessoa executasse seu direito. Já no nosso sistema jurídico atual, que possui bases no Direito Romano, o juiz além de julgar (dizer o direito) detém de mecanismos para tonar realizável o teor de sua sentença, ou seja, não só diz o direito como também o executa. 6) Quais são as duas razões pelas quais se admitem a autotutela, em casos excepcionais? Umas das razões que justifica esta admissão, é pelo fato de que nem sempre o Estado pode estar presente para conceder imediata tutela jurídica aos indivíduos. Nesses casos, os próprios sujeitos exercem a tutela dos seus direitos sem o apoio do Estado. Outro motivo, é a ausência de confiança de cada um no altruísmo alheio, inspirador de uma possível autocomposição. Desse modo, entende-se que pode ser admitido, contudo, em situações excepcionais, como os casos de legítima defesa e direito de greve. 7) Cite alguns requisitos do juízo arbitral. Dentre os requisitos do juízo arbitral, podem ser destacados os seguintes pontos: a convenção de arbitragem (compromisso entre as partes ou clausula compromissória inserida em contrato; limitação aos litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis; capacidade das partes; possibilidade de escolherem as partes as regras de direito material a serem aplicadas na arbitragem, sendo ainda admitido convencionar que esta “se realize com base nos princípios gerais de direito, nos usos e costumes e nas regras internacionais de comercio”; desnecessidade de homologação judicial da sentença arbitral; atribuição a esta dos mesmos efeitos, entre partes, dos julgados proferidos pelo Poder Judiciário (valendo inclusive como título executivo, se for condenatória; possibilidade de controle jurisdicional ulterior, a ser provocado pela parte interessada; possibilidade de reconhecimento e execução de sentenças arbitrais produzidas no exterior . 8) Quais são os princípios informativos? Relativos ao processo: princípio do devido processo legal, princípio da isonomia ou da igualdade, princípio da imparcialidade do juiz, princípio inquisitivo ou dispositivos, princípio do contraditório e a ampla defesa; princípio do duplo grau de jurisdição, princípio da boa-fé e lealdade processual, princípio da verdade real e da livre apreciação das provas, princípio da persuasão racional do juiz e da motivação das decisões judiciais; Relativos ao procedimento: princípios da oralidade, imediação e identidade física do juiz, princípio da publicidade, princípio da economia processual e da instrumentalidade das formas, princípios da eventualidade ou da preclusão. 9) O que entendemos por tribunal de exceção? Entende-se que o tribunal de exceção é aquele que fora criado de forma excepcional, ou seja, fora da regra comum. Eles são criados em um momento posterior ao fato que será julgado, com o objetivo específico de fazer o tipo de julgamento para o qual foram criados. Desta forma, é como se um cidadão praticasse alguma ação qualquer e só posteriormente fosse criado um órgão para analisar especificamente se aquela ação era correta ou não. 10) Qual a finalidade do contraditório e da ampla defesa? Possui por finalidade, a atuação de uma garantia fundamental de justiça, ou seja, o contraditório é o momento em que o acusado enfrenta as razões postas contra ele, já a ampla defesa é a oportunidade que deve ter o acusado de mostrar suas razões. Pode-se então concluir que, no contraditório, o acusado procura derrubar a verdade da acusação e, na ampla defesa ele sustenta a sua verdade Att. Thaynara Picinin de Souza
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