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Nome: José Savio/ Gledson/ Diogo Prof: Cristóvão Disciplina: Civil I III Semestre 1. (Magistratura/MS – FCC - 2010) Assinale a alternativa correta em relação ao assunto indicado. Prescrição e decadência. a) A prescrição interrompe-se ou suspende-se nos casos taxativos enumerados em lei; na interrupção o prazo anterior é computado e na suspensão deduz-se o anterior ao início. b) A prescrição interrompe-se ou suspende-se nos casos taxativos enumerados em lei; na interrupção o prazo anterior não é computado e na suspensão soma-se o prazo anterior ao seu início. c) Da prescrição e da decadência convencional não pode o juiz conhecer de ofício. d) As ações de cobrança, de reparação de danos matérias ou morais e de lucros cessantes, assim como as de execução de obrigação de dar, fazer e não fazer estão relacionadas a prazos prescricionais e decadências. e) A dívida prescrita não pode ser paga e quem a pagou pode exigir a sua devolução. R: Letra “b”. 2. (Juiz de Direito – TJSP 180.°) Considere as seguintes afirmações: I. A prescrição não ocorre contra os que estiverem ausentes do país a serviço das Forças Armadas em tempo de paz; II. Sendo a obrigação divisível ou indivisível, a suspensão da prescrição em favor de um dos credores solidários aproveita aos outros; III. O ato extrajudicial de reconhecimento do direito pelo devedor interrompe a prescrição, desde que seja inequívoco; IV. A renúncia à decadência fixada em lei só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois de a decadência se consumar. Pode-se afirma que são corretas: a) I e III, somente. b) II e III, somente. c) I, II, III e IV. d) II, III e IV, somente. R: Letra “a”. 3. Julgue os itens em (v) verdadeiro ou (f) falso: (V) Prescrita a obrigação jurídica, converte-se em obrigação natural, não podendo ser exigida coercitivamente, mas persistindo o direito de ação em si. A prescrição extingui apenas a pretensão e não o direito. Art. 882 cc. Não se pode repetir o que se pagou para solver dívida prescrita, ou cumprir obrigação judicialmente inexigível. (V) Apesar da independência entre a jurisdição penal e a civil, no caso de cometimento de um homicídio, enquanto não houver sentença criminal definitiva, a prescrição não correrá contra os herdeiros da vítima, no que toca à reparação civil. Art. 200. Cc. Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não correrá a prescrição antes da respectiva sentença definitiva. (F) A decadência decorrente de prazo legal pode ser pronunciada, de ofício, pelo juiz, independentemente da arguição do interessado, enquanto que a prescrição das ações patrimoniais não pode ser decretada ex officio pelo magistrado. O Juiz não pode reconhecer de oficio quando se tratar de decadência convencional. Art. 211.cc. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação. (V) Consoante súmula do STF, a prescrição em favor da Fazenda Pública recomeça a correr, por dois anos e meio, a partir do ato interruptivo, mas não fica reduzida aquém de cinco anos, embora o titular do direito a interrompa durante a primeira metade do prazo. Item verdadeiro conforme enunciado da Sumula 383 do STF: “A prescrição em favor da Fazenda Pública recomeça a correr, por dois anos e meio, a partir do ato interruptivo, mas não fica reduzida aquém de cinco anos, embora o titular do direito a interrompa durante a primeira metade do prazo.” I- Prescrição qüinqüenal em favor da Fazenda Pública. Decreto 20.910, de 1932, artigos 1º e 4º. A prescrição somente pode ser interrompida uma vez, recomeçando a correr pela metade do prazo, da data do ato que a interrompeu. D.L. 4.597, de 1942, artigo 3º. A prescrição em favor da Fazenda Pública recomeça a correr, por dois anos e meio, a partir do ato interruptivo, mas não fica reduzida aquém de cinco anos, embora o titular do direito a interrompa durante a primeira metade do prazo. Súmula 383 STF. II. - Prescrição reconhecida. Extinção do processo. [ACO 493, rel. min. Carlos Velloso, P, j. 18-6-1998, DJ de 21-8-1998.] 4. (Procurador do Estado/SP – FCC/2012) No tocante à prescrição, considere as seguintes afirmações: I. Seu prazo em curso pode ser aumentado ou diminuído por lei posterior. II. A morte do credor suspende o prazo de prescrição em favor dos seus sucessores até a abertura do inventário ou arrolamento. III. Não corre na pendência de ação de evicção. IV. O pagamento de dívida prescrita por tutor de menor absolutamente incapaz comporta repetição. V. Pode ser objeto de renúncia expressa previamente convencionada pelas partes. Está correto APENAS o que se afirma em: a) III e IV b) I e IV c) II e V d) I e III e) IV e V R: I- ITEM CORRETO - O prazo de prescrição pode ser aumentado ou diminuído por lei posterior, o que não pode é ser modificado pelas partes. Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes. III- ITEM CORRETO - Art. 199. Não corre igualmente a prescrição: I - pendendo condição suspensiva; II - não estando vencido o prazo; III - pendendo ação de evicção. 5. (Juiz de Direito – TJSP 180.º) Considere as seguintes afirmações: I. A prescrição não corre contra os que estiverem ausentes do país a serviço das Forças Armadas em tempo de paz; II. Sendo a obrigação divisível ou indivisível, a suspensão da prescrição em favor de um dos credores solidários aproveita aos outros; III. O ato extrajudicial de reconhecimento do direito pelo devedor interrompe a prescrição, desde que seja inequívoco; IV. A renúncia à decadência fixada em lei só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois de a decadência se consumar. Pode-se afirmar que são corretas a) I e III, somente. b) II e III, somente. c) I, II, III e IV. d) II, III e IV, somente R: Letra “a” 6. (Magistratura/RS – 2009) Assinale a assertiva correta sobre decadência. a) É de cento e vinte dias o prazo para a anulação do negócio jurídico, a contar da sua conclusão ou cessação da incapacidade, concluído pelo representante em conflito de interesse com o representado, se o fato era ou devia ser do conhecimento de quem com ele tratou. b) É de um ano o prazo, a contar da publicação da sua inscrição no registro, para anular a constituição da pessoa jurídica de direito privado por defeito do ato respectivo. c) É de dois anos o prazo de anulação do ato, a contar de sua conclusão, se não houver prazo estabelecido em lei, quando esta dispuser que determinado ato é anulável. d) É de três anos o prazo para pleitear-se a anulação do negócio jurídico nos casos de coação, erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão e atos de incapazes. e) É de quatro anos o prazo para a declaração de nulidade de negócio jurídico simulado R: Letra “c”. O artigo 179 do Código Civil determina que: "quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será esse de dois anos, a contar da data de conclusão do ato. 7. (Procurador/MPE/SC – FEPESE/2014) Aos 12 anos, João foi violentamente espancado por Reginaldo, vizinho de seus pais, o qual lhe desferiu golpes de vara e chicotadas, que deram causa a danos morais e estéticos. Seis anos depois, ajuizou ação compensatória contra Reginaldo. Este, por sua vez, alegou prescrição. a) Qual o prazo para o exercício da pretensão, no referido caso? Explique, apontando os fatos e fundamentos jurídicos adequados. R: De acordo com o Art.206 do código civil o prazo para se exercer a pretensão, no referido caso de reparação civil, é de três anos. b) Qual o termo inicial do prazo prescricional, no referido caso? Explique, apontando os fatos e fundamentos jurídicos adequados. R: O prazo prescricional inicia-se quando João completa 16 anos, sendo uma pessoa considerada relativamente incapaz o que faz com que já ocorrao determinado prazo. Levando em consideração que na época do fato ele possuía 12 anos, João poderá ajuizar à ação até as vésperas de completar 19 anos, pois ao completar essa determinada idade terão se passado 7 anos do ocorrido e, por consequência, o prazo prescricional para reparação civil terá acabado e a ação não poderá mais ser ajuizada. c) A alegação de Reginaldo deve ser acolhida? Explique, apontando os fatos e fundamentos jurídicos adequados. R: Antes de responder a pergunta é importante ressaltar os principais pontos presentes nesse fato: o ato ilícito ocorreu quando a vitima tinha 12 anos e esta intentou a ação aos 18 anos, tendo passado seis anos do ocorrido e segundo o Art. 198 do Código Civil “ não ocorre prescrição contra os absolutamente incapazes (até os 16 anos)”. Levando em consideração esses fatos é perceptível que dos 16 aos 18 anos transcorreram 2 anos da pretensão de ação reparatória de responsabilidade civil e restando ainda 1 ano para ocorrer a respectiva prescrição a alegação de Reginaldo não pode ser acolhida. 8. (PGE-MT – FCC – Procurador do Estado – 2016) Francisco tomou R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) emprestados de Eduardo e não pagou no prazo avençado. Eduardo, por sua vez, deixou de ajuizar ação no prazo legal, dando azo à prescrição. Não obstante, Francisco pagou Eduardo depois de escoado o prazo prescricional. Depois de realizado o pagamento, Francisco ajuizou ação contra Eduardo para reaver a quantia paga. a) A alegação procede? Explique, apontando os fatos e fundamentos jurídicos adequados. R: Não procede. Pois a prescrição atinge não o direito, mas a prevenção, além de admitir renúncia, de maneira expressa ou tácita, depois que se consumar, desde que feita sem prejuízo de terceiro. 9 (SEGEP-MA – FCC – Procurador de Estado 2.ª Classe – 2016) Jonas firmou contrato com Sidney, por instrumento particular, emprestando-lhe R$ 10.000,00, os quais deveriam ser devolvidos em janeiro de 2010. Em fevereiro de 2014 Jonas faleceu, deixando somente herdeiros maiores e capazes. Em fevereiro de 2015, o espólio de Jonas ajuizou ação de execução contra Sidney. a) Qual o prazo para o exercício da pretensão, no referido caso? Explique, apontando os fatos e fundamentos jurídicos adequados. R: A partir do momento do não pagamento da dívida surge a possibilidade de pretensão do direito, que não foi manifestada por Jonas, mas sim por seus herdeiros maiores e capazes, que não o fizeram no prazo, extinguindo-se nesse caso a pretensão uma vez que esta prescreve em 5 anos passados do surgimento da pretensão do direito. Art. 206. Prescreve: § 5º Em cinco anos: I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular; b) Qual o termo inicial do prazo prescricional, no referido caso? Explique, apontando os fatos e fundamentos jurídicos adequados. R: Surgimento da pretensão janeiro de 2010 surgindo a partir da lesão do direito decorrente do não pagamento da dívida e o prazo limite para o exercício em juízo nesse caso sendo janeiro de 2015.
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