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A Matriz de Inovação: unificando os tipos de inovação

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GESTÃO DE PRODUTO
A Matriz de Inovação:
unificando os tipos de
inovação
Por Henrique Carvalho 07/07/2020 32 mins read
Vamos começar com uma a�rmação: “inovação” é um
tópico confuso! Ponto! E isso acontece porque existem
muitos tipos de inovação por aí e as pessoas utilizam
esse termo de diferentes maneiras. A maneira clássica
(e o mais simples possível de classi�car) é através da
matriz de inovação.
Você deve ouvir falar sobre inovação em termos de
tecnologia e embora seja verdade que a inovação
tecnológica tem sido e provavelmente continuará sendo
a forma mais óbvia de inovação, ela também existe de
muitas outras maneiras.
A maioria das inovações são melhorias menores e
graduais nos produtos, processos e serviços existentes,
enquanto algumas inovações podem ser aquelas
invenções tecnológicas ou modelos de negócios que
transformam e/ou criam indústrias.
 Vida de Produto 
https://vidadeproduto.com.br/category/gestao-produto/
https://vidadeproduto.com.br/author/henrique_carvalhop/
https://vidadeproduto.com.br/
Como o ambiente e as necessidades de seus clientes
estão mudando constantemente, você precisa melhorar
diferentes áreas de seus negócios para resolver
problemas emergentes e continuar gerando valor para
seus clientes.
Dessa forma, saber que tipos de inovação existem pode
ajudá-lo a descobrir as mais adequadas para o seu
negócio. Compreender e focar nas que possuem mais
potencial não apenas ajuda a responder a essas
necessidades em mudança, mas também permite
melhorar sua capacidade de expandir os negócios.
Nota: Ao categorizar as diferentes maneiras
de inovar, algumas dessas categorizações
são mais ou menos sobrepostas.O objetivo
desse post é apresentar 2 maneiras de
classi�car inovação através da Matriz de
Inovação.
O que você vai ver [ ocultar ]
A de�nição de inovação
As matrizes de inovação
Matriz “Mercado x Tecnologia”
• Os eixos
Tipo 1 – Sustentação
Tipo 2 – Disruptiva
Tipo 3 – Incremental
Tipo 4 – Radical
Matriz “Domínio x Problema”
• Os eixos
Tipo 1 – Avanço
Tipo 2 – Sustentação
Tipo 3 – Pesquisa
Tipo 4 – Disruptiva
Como uni�car as matrizes de inovação
Cuidado: �que atento as inovações disruptivas
O equilíbrio entre sustentável e disruptivo
Conclusão: qual o seu tipo?
A definição de inovação
Existem muitas de�nições de “inovação”, tantas que
tem sido difícil ter uma conversa signi�cativa sobre a
própria palavra. Vamos começar com a que Kenneth P.
Morse, do MIT nos forneceu: “Inovação é invenção mais
comercialização”.
A colocação de Kenneth vem de um olhar de
empreendedorismo, mas a de�nição ainda é válida se
você estiver em uma grande empresa com novas
tecnologias que encarregado de comercializar.
“Geralmente, é preciso um empresário,
trabalhando com o inventor, para trazer
novas tecnologias do laboratório para
mercado”
Também podemos olhar para um de�nição formal: o
merriam – webster descreve inovação como “a
introdução de algo novo”. No entanto, essa explicação é
muito vaga, pois o termo está fortemente conectado ao
mercado. Do ponto de vista de uma empresa,
simplesmente “introduzir algo novo” não é inovador.
A inovação deve ser feita a um preço economicamente
viável e satisfazer uma determinada necessidade do
cliente. Idéias verdadeiramente úteis não surgem do
nada ou através de técnicas como brainstorming, as
melhores idéias vêm em resposta a um problema
Kenneth Morse
https://www.linkedin.com/in/kenmorse/
https://www.merriam-webster.com/dictionary/innovation
importante – é a implementação de uma solução
melhor para um problema existente.
As pessoas geralmente pensam que uma invenção é o
mesmo que inovação, por mais similares que sejam,
elas não são as mesmas:
As inovações são (principalmente) o
melhor uso para uma invenção, ou uma
versão melhorada da mesma invenção
que impactará o mercado e a sociedade.
Mas não se engane, não é tão simples quanto dizer que
algumas empresas são inovadoras e outras não. As
empresas geralmente têm uma estratégia de marketing
com a qual navegam suas decisões. Mas ter apenas
uma estratégia e nunca tentar outra coisa é uma receita
para o fracasso em um mercado em constante
mudança.
As matrizes de inovação
Antes de falar sobre os “tipos de inovacão” um
disclamer importante: NÃO EXISTE SOMENTE UMA
FORMA DE CATEGORIZAR INOVAÇÃO. Desculpa o
capslock, mas isso é importante enfatizar, e por isso,
não existe um caminho correto para a inovação.
Apesar disso, eu noto que muitas empresas se apegam
a uma única forma de inovar e dizem: “É assim que
inovamos”. Não me entenda mal, isso funciona! Mas
não estar aberto para outros tipo, você eventualmente
vai pagar o preço – muita vezes se encontram com
soluções que não resolvem um problema, uma dor.
E importante começar a tratar a inovação como uma
disciplinas de negócios – como um conjunto de
ferramentas projetadas para atingir objetivos
especí�cos. Assim como não dependeríamos de uma
única estratégia de marketing ou de uma única fonte de
receia, , precisamos criar um portfólio de estratégias de
inovação projetadas para tarefas especí�cas.
Pesquisando no mercado, eu encontrei 2 matrizes bem
aceitas sobre como classi�car a inovação.
Matriz Mercado X Tecnologia. A “matriz de
Mercado e Tecnologia” análise a inovação através
do “impacto no mercado” que o produto vai trazer
e “novidade da tecnologia”, ou seja, se é um
produto completamente novo ou existente.
Matriz Domínio X Problema. Criada por Greg
Satell, autor do livro “Mapping Innovation“. Ele
separa os tipos de inovação em o “quão bem
podemos de�nir o problema” e “se temos as
habilidade necessárias para resolve-lo”.
Matriz “Mercado x
Tecnologia”
• Os eixos
https://www.gregsatell.com/
https://www.amazon.com.br/Mapping-Innovation-Playbook-Navigating-Disruptive/dp/1259862259
A “matriz de mercado x tecnologia é a maneira mais
conhecida e aceita de classi�car a inovacão. Nas
minhas pesquisas eu notei que grande parte das
pessoas utilizam essa classi�cacão. A matriz utiliza 2
eixos com quatro quadrantes no total. São eles:
Impacto no mercado: O eixo Y, diz respeito ao
impacto que a tecnologia vai causar no mercado,
ou seja, se o impacto vai ser alto (transformador
no mercado) ou baixo.
Novidade da tecnologia: O eixo X, é quando
falamos da tecnologia em si. Se ela é nova ou
existente. No caso de uma tecnologia existente,
você muito provavelmente esta fazendo uma
melhoria e o outro extrema é quando você cria
uma nova tecnologia.
Tipo 1 – Sustentação
Inovação onde o impacto no mercado é alto e a tecnologia já
existe
A inovação de sustentação é o oposto da inovação
disruptiva, pois existe no mercado atual e, em vez de
criar novas redes de valor, ela melhora e amplia as
existentes, satisfazendo as necessidades de um
segmento de cliente.
Assim como a inovação incremental, o desempenho do
produto da inovação de sustentação é aprimorado
ligeiramente a cada iteração. A nova versão do produto
pode ter um valor maior, e somado ao fato de ja existir
uma cadeira de produção, a nova versão pode ser mais
barata de produzir, aumentando a margem de lucro.
Métodos de negócios tradicionais e inovações de
sustentação costumam ser su�cientes porque são os
mais rentáveis e os riscos são mais baixos. As
inovações disruptivas, por outro lado, geralmente
permitem o crescimento da receita: (1) crescimento de
grande participação de mercado ou a (2) criação de um
mercado totalmente novo, mas geralmente não são
lucrativas por muito tempo, porque faz sentido que as
empresas que fazem inovação disruptivas invistam
pesadamente no marketing para maximizar seu
crescimento.
Uma grande vantagem das inovações de sustentação, é
que elas continuam a crescer lentamente no mercado ,
apesar de não na mesma proporção. Neste ponto, o
foco muda para o maximizar o aumento de lucros.
Paralelos com outros conceitos já discutidos:
Na matriz BCG: esse tipo de inovação muitas
vezes é a estrela, ou seja, ela já esta estabelecida
e é o carro chefe da empresa, possuindo uma alta
participação e alta taxa de crescimento.
No ciclo de vida do produto esse tipo deinovação
normalmente se encontra em produto no estagio
de maturidade e ou/crescimento.
Exemplo: o iPhone da Apple, já foi uma
inovação disruptiva e hoje é uma de
sustentação. As novas versões ano a ano
atraem os mesmo segmentos, não criam
novas redes de valor, mas trazem um grande
retorno �nanceiro, sustentando o modelo de
negócios existente no segmento premium do
mercado para atender às necessidades de
clientes mais exigentes e dispostos a pagar
mais por uma versão mais nova e um pouco
melhor do telefone.
Tipo 2 – Disruptiva
https://vidadeproduto.com.br/matriz-bcg/
https://vidadeproduto.com.br/ciclo-de-vida-do-produto/
Inovação onde o impacto no mercado é alto e a tecnologia é
nova
A inovação disruptiva é uma teoria introduzida pelo
professor, consultor de negócios Clayton Christensen,
em seu livro chamado Innovator’s Dilemma, e se refere
a um conceito, produto ou serviço que cria uma nova
rede de valor entrando em um mercado existente ou
criando um mercado completamente novo.
No início, as inovações disruptivas têm desempenho
inferior quando medidas pelas métricas de valor
tradicionais, mas apresentam aspectos diferentes que
são valorizados por um pequeno segmento do
mercado. Esses tipos de inovações são capazes de
transformar não-clientes em clientes, mas não
necessariamente atraem para as necessidades e
preferências do grande publico. (pelo menos não
imediatamente).
Uma vez que as empresas percebem que novas
inovações disruptivas foram aceitas pelo mercado,
geralmente é tarde demais para alcançar os
concorrentes, apesar da quantidade de recursos que
têm à sua disposição. Nesse ponto, a nova empresa já
estão fornecendo uma nova solução que exige novos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Clayton_M._Christensen
https://www.amazon.com/Innovators-Dilemma-Revolutionary-Change-Business/dp/0062060244
recursos que as empresas tradicionais geralmente não
possuem.
O que di�culta a inovação disruptiva é que as empresas
estabelecidas são completamente racionais ao tomar
decisões relacionadas aos seus negocios. Eles não
conseguem se ajustar à nova concorrência porque
estão muito focados em otimizar a oferta ou o modelo
de negócios existente que já se provou ter sido bem-
sucedido no mercado.
Por esse motivo, as inovacões disruptivas geralmente
acontecem por uma nova empresa no mercado. Esse
fenômeno chamado Dilema do Inovador.
Nota: apesar do nome, as inovações disruptivas não
acontecem do dia para a noite. Por exemplo, o modelo
de negócios SaaS, não teve muito sucesso quando foi
introduzido no início de 2000, mas gradualmente se
tornou o padrão nos últimos 20 anos.
Paralelos com outros conceitos já discutidos:
Na matriz BCG: esse tipo de inovação, pode ser
comparado com o tipo interrogação na matriz
BCG. É um produto novo, que tem grande
potencial de crescimento, mas também tem um
investimento alto.
No ciclo de vida do produto as inovações
disruptivas quase sempre estão no estágio de
introdução e crescimento.
Dica: Para evitar que sua empresa seja vitima de uma
inovação disruptiva, você precisa �car de olho nos
novos participantes no seu mercado e em como eles
estão criando valor para os usuários. Pense além do
seu produto, como novos serviços, novas ofertas,
melhor experiencia para o usuário, dentre outras
formas. (mais sobre isso nas seções seguintes).
https://vidadeproduto.com.br/matriz-bcg/
https://vidadeproduto.com.br/ciclo-de-vida-do-produto/
Exemplos:
Tesla. possui capacidades diferentes em
comparação com os fabricantes de
automóveis mais tradicionais. Seu
software, a tecnologia da bateria e a
capacidade de iterar rapidamente são
recursos em que os fabricantes de carros
tradicionais não são muito bons, e que
levarão tempo e recursos para serem
adquiridos.
Net�ix. O serviço de assinatura de �lmes
por correio não era atraente para os
principais clientes da Blockbuster, mas
sim para os primeiros usuários que já
estavam acostumados a fazer compras
online. Mas a Net�ix realmente cresceu
quando parou com seu serviço de entrega
de DVD e focou no streaming. Hoje, esse
modelo de entrega é o novo normal.
Tipo 3 – Incremental
Inovação onde o impacto no mercado é baixo e a tecnologia é
existente
A maioria das inovações são melhorias incrementais,
graduais e contínuas nos conceitos, produtos ou
serviços existentes em mercado existente.
As inovações incrementais são apenas um pouco
melhores que a versão anterior do produto ou serviço e
apresentam apenas pequenas variações em uma
formulação de produto ou método de entrega de serviço
existente.
Embora a inovação incremental não crie novos
mercados e muitas vezes não utilize uma tecnologia
radicalmente nova, ela pode atrair clientes que pagam
mais, porque atende às necessidades do cliente que
foram identi�cadas por seu comportamento ou
feedback.
O produto ou serviço também pode atrair um mercado
maior e mais popular se você for capaz de fornecer as
mesmas funcionalidades e valor a um custo menor.
A grande vantagem da inovação incremental é que
geralmente é mais fácil vende-la, porque você não
precisa explicar os princípios-chave do seu produto ou
serviço – as pessoas já estão familiarizadas com o
modo como ele funciona.
Em contra partida, as inovações desse tipo não causam
necessariamente um grande impacto, porque
geralmente são apenas um pouco melhores do que as
que já existem. E o pior: o mercado pode (e vai) mudar
em algum momento devido a uma inovação disruptiva.
Se esse for ocaso, depender apenas de inovação
incremental não será su�ciente para acompanhar as
mudanças.
Paralelos com outros conceitos já discutidos:
Na matriz BCG: esse tipo de inovação, pode ser
comparado com o tipo vaca leiteira na matriz BCG,
com uma boa participação no mercado, mas uma
baixa taxa de crescimento. Lembrando que as
vacas leiteiras, possuem um alto retorno
�nanceiro.
No ciclo de vida do produto as inovações
disruptivas quase sempre estão no estágio de
maturidade, já estabelecidas e pouco inovação.
Dica: é importante focar na melhoria simultânea do
negócio principal e, ao mesmo tempo, procurar novas
maneiras de gerar valor, pesquisando novos modelos de
negócios e trabalhando em inovações disruptivas.
Exemplo: A TV é um exemplo clássico
desses dois cenários, pois é constantemente
aprimorada e há novos modelos disponíveis,
enquanto a ideia central e os componentes
permanecem praticamente os mesmos. O
cliente convencional pode, por exemplo, ter
uma televisão LED de 50 ”com apenas
algumas centenas de dólares, enquanto os
clientes mais exigentes podem facilmente
gastar milhares em uma TV OLED de 75”.
Tipo 4 – Radical
https://vidadeproduto.com.br/matriz-bcg/
https://vidadeproduto.com.br/ciclo-de-vida-do-produto/
Inovação onde o impacto no mercado é baixo e a tecnologia é
nova
A inovação radical é rara, pois possui características
semelhantes às disruptivas, mas é diferente de
maneira que possui simultaneamente a tecnologia
revolucionária e em um novo modelo de negócios .  
A inovação radical resolve problemas globais e atende
às necessidades de maneiras completamente novas do
que estamos acostumados e até fornece soluções para
necessidades e problemas que não sabíamos que
tínhamos, transformando completamente o mercado ou
mesmo toda a economia.
Como a inovação radical é tão diferente do que as
pessoas estão acostumadas, ela geralmente enfrenta
resistência signi�cativa a princípio. Esses tipos de
inovação geralmente exigem muito tempo e
desenvolvimento tecnológico antes de estarem prontos
para os mercados convencionais.
No entanto, quando executado com sucesso,
geralmente signi�ca o início de uma nova era que afeta
muitos setores e regiões geográ�cas.
Exemplo: Inovações tecnológicas, como
computadores pessoais e internet, são
exemplos de inovações radicais que
transformaram a maneira como o mundo
inteiro funciona e se comunica. Essas
inovações radicais fornecem à nossa
sociedade uma plataforma para construir,
levando a um crescimento econômico
altamente acelerado.
Matriz “Domínio x
Problema”
• Os eixos
A matriz de domínio x problema, foi desenvolvidapor
Greg Satell, autor do livro “Mapping Innovation“. Ele
separa os tipos de inovação em o “quão bem podemos
de�nir o problema” e “se temos as habilidade
necessárias para resolve-lo”. Os eixos da matriz são:
https://www.gregsatell.com/
https://www.amazon.com.br/Mapping-Innovation-Playbook-Navigating-Disruptive/dp/1259862259
O problema é de�nido. É relacionada a se existe
um problema ou não que queremos resolver.
O domínio é de�nido. Diz respeito a o quão bem
estamos equipados para resolver determinado
problema. Muitas vezes não sabemos nem por
onde começar e estamos somente investigando
alguma área de conhecimento.
Tipo 1 – Avanço
Inovação onde você conhece o problema, mas não conhece o
dominio
A inovação de avanço (também conhecida como
revolucionário ou em inglês breakthrough) ocorre
principalmente nas situações onde temos um problema
muito bem de�nido, mas que é muito complicado de
resolver. Thomas Kuhn chamou isso de “ciência
revolucionária” porque envolve uma mudança de
paradigma.
Estratégias de inovação aberta podem ser altamente
e�cazes nesse sentido, porque ajudam a expor o
problema a diversos domínios de habilidades.
https://en.wikipedia.org/wiki/Thomas_Kuhn
Como Thomas Kuhn explicou em A estrutura das
revoluções cientí�cas, avançamos em campos
especí�cos criando paradigmas, que às vezes podem
di�cultar a solução de um problema no domínio em que
ele surgiu – mas o problema pode ser resolvido com
bastante facilidade dentro da empresa através de um
paradigma de um domínio adjacente.
Há uma tendência crescente em direção aos
laboratórios corporativos de inovação, que trabalham
em estreita colaboração com as startups para executar
programas contínuos de “teste e aprendizado” que
ajudam a identi�car novas tecnologias promissoras
antes que elas estejam totalmente maduras.
O que fazer nesse tipo de inovação:
Criar / patrocinar prémios de inovação;
Skunk works, ou seja, criar pequenas empresas
multidisciplinares para trabalhar em iniciativas
radicais.
Exemplo: Os transistores e a descoberta da
estrutura do DNA são bons exemplos de
inovação de avanço ou revolucionária.
Tipo 2 – Sustentação
https://amzn.to/2rUsZLz
Inovação onde você conhece o problema, e conhece o dominio
A maioria das inovações acontece aqui, porque na
maioria das vezes estamos buscando melhorar o que já
estamos fazendo. Queremos melhorar as capacidades
existentes nos mercados existentes e temos uma ideia
bastante clara de quais problemas precisam ser
resolvidos e de quais domínios de habilidades são
necessários para resolvê-los.
Esse é o tipo de inovação em que a Apple se destaca,
onde há um problema claramente de�nido e um
entendimento razoavelmente bom de como resolvê-lo.
Para esses tipos de problemas, estratégias
convencionais como roadmap estratégico, laboratórios
tradicionais de P&D e o uso de aquisições para trazer
novos recursos e conjuntos de habilidades para a
organização geralmente são e�cazes. 
Os métodos de Design thinking , como os defendidos
por David Kelley, fundador da empresa de
design IDEO e pela escola d.s de Stanford , também
podem ser extremamente úteis se o problema e as
habilidades necessárias para resolvê-lo forem bem
compreendidos.
https://vidadeproduto.com.br/roadmap-do-produto/
https://vidadeproduto.com.br/design-thinking/
https://www.ideo.com/people/david-kelley
https://www.ideo.com/
https://dschool.stanford.edu/
https://dschool.stanford.edu/
O que fazer nesse tipo de inovação:
A criação de roadmaps estratégicos de curto e
médio prazo;
Utilizar metodologias de product Discovery, como
Double Diamond, Design Sprint e Design Thinking;
Aquisição e concorrentes e empresas menores
para aumentar
Exemplo: Quando Steve Jobs visualizou o
iPod pela primeira vez, era simplesmente um
dispositivo que lhe permitia colocar “1000
músicas no seu bolso”. Isso signi�cava que
você precisava ter uma certa quantidade de
memória dentro de certas dimensões. Foram
problemas difíceis que levaram alguns anos
para serem resolvidos, mas �cou bem claro o
que estava envolvido e quem era capaz de
resolvê-los.
Tipo 3 – Pesquisa
Inovação onde você não conhece o problema, e não conhece o
domínio
https://vidadeproduto.com.br/double-diamond/
https://vidadeproduto.com.br/design-sprint/
https://vidadeproduto.com.br/design-thinking/
Inovações de “avanço” (ou breakthrough) nunca chegam
totalmente “prontas”. Eles sempre começam com a
descoberta de algum novo fenômeno. Ninguém poderia
imaginar como as descobertas de Einstein moldariam o
mundo, ou que o computador universal de Alan
Turing um dia se tornaria algo real. Mas hoje, essas
descobres foram a base do GPS e da computação
moderna.
Algumas grandes empresas, como IBM e Procter &
Gamble, têm recursos alocados para investir em
laboratórios para realizar pesquisas básicas. O
Google convida cerca de 30 pesquisadores para passar
um ano sabático na empresa e �nancia 250 projetos
acadêmicos anualmente.
Este é o tipo de trabalho realizado em universidades e
em alguns laboratórios de P&D. Não há um resultado
claramente de�nido. O objetivo é descobrir mais sobre
como as coisas funcionam. Alguns dizem que a
pesquisa básica não é inovação, porque não resulta
necessariamente em um novo produto ou serviço, mas
eu discordo.
Seria difícil argumentar que pessoas
como Einstein ou Watson e Crick não eram pessoas
inovadoras. Eles revolucionaram seus campos. Além
disso, a pesquisa básica paga enormes dividendos a
longo prazo e é difícil imaginar nosso mundo moderno
sem descobertas que pareciam inúteis na época.
O que fazer nesse tipo de inovação:
Criar uma divisão de pesquisa e desenvolvimento
(P&D);
Parceria com instituições de pesquisa e
universidades;
https://www.research.ibm.com/
http://www.pgscience.com/home/the_innovation_process.html
https://en.wikipedia.org/wiki/Albert_Einstein
https://en.wikipedia.org/wiki/Watson_and_Crick
Exemplo: exemplos comuns de inovações
que começaram nos laboratórios de
pesquisa e que hoje mudaram a maneira
como interagimos com o mundo, são as
pesquisas de Einstein que hoje nos eram o
GPS, energia nuclear, e o proprio
conhecimento dos átomos..
Tipo 4 – Disruptiva
Inovação onde você não conhece o problema, mas conhece o
domínio
Como citado anteriormente, a inovação disruptiva foi
introduzida pelo professor, consultor de negócios
Clayton Christensen, primeiro em um artigo da HBR e
mais tarde em seu livro chamado Innovator’s Dilemma .
A  inovação disruptiva é particularmente complicada
porque você não a conhece até vê-la e, às vezes, seu
valor não é imediatamente claro. É por isso que as
empresas de capital de risco esperam que a grande
maioria de seus investimentos falhe.
https://en.wikipedia.org/wiki/Albert_Einstein
https://pt.wikipedia.org/wiki/Clayton_M._Christensen
https://hbr.org/1995/01/disruptive-technologies-catching-the-wave
https://www.amazon.com/Innovators-Dilemma-Revolutionary-Change-Business/dp/0062060244
Há também uma tendência crescente em direção aos
laboratórios corporativos de inovação, que trabalham
em estreita colaboração com as startups para executar
programas contínuos de “teste e aprendizado” que
ajudam a identi�car novas tecnologias promissoras
antes que elas estejam totalmente maduras.
O que fazer nesse tipo de inovação:
Modelo de venture capital;
Laboratórios de inovação, com intuito de
pesquisar nova tecnologias para produtos
existentes (e produtos que querem lançar);
Exemplo: um exemplo recente que vemos
dessa inovaçao são os Chromebook do
Google. Eles atuam no segmento de
computadores pessoas (um domiunim
conhecido) com uma nova tecnologia, que é
permitir que todo o processamento seja feito
na nuvem.
Como unificar as
matrizes de inovação
Você provavelmente notou que as 2 matrizes que
apresentei são lados diferentes da mesma moeda, e na
maioria das vezes elas apresentam terminologias
diferentes para expressar a mesma idéia e/ou objetivo
da inovação.
Eu, particularmente pre�ro a matriz “Impacto x Produto”
porque é uma representação mais clara do mercado e
indica como agir em cada quadrante. O valorque vejo
na segunda matriz é que ela mostra de forma mais clara
o que PODE ser feito para alcançar cada tipo.
A matriz “Impacto x Tecnologia”, diz respeito a
mudanças no produtos para atingir um grau de
inovação (dentre as listadas).
A matriz “Dominio X Problema”, é principalmente
relacionada a “o que fazer” quando encontrar
determinado problema.
Dito isso, vamos conectar as 2 matrizes para ajuda-lo a
mapear os planos de ação:
Matriz Impacto X
Tecnologia
Matriz “Dominio X
Problema”
Sustenção /
Incremental: Melhorias
incrementais no
produto existente. 
Obs: para essa
comparação, a
inovação de sustenção
e a incremental tem o
mesmo proposito
Sustenção: como você
já tem conhecimento
claro do domínio e do
problema, o foco passa
a ser em criar
roadmaps e
metodologias de
product discovery para
maximizar a entrega de
valor.
Disruptiva: impacto
grande no mercado
(muitas vezes criando
um novo) em um
produto
completamente novo.
Disruptiva: criar
laboratórios de
pesquisa com foco ter
um avanço em novas
tecnologias
Radical: tecnologia
revolucionaria em um
novo mercado não
existente.
Avanço /
breakthrough: utilizar
times de P&D e
parceria com as
universidades.
Nota: a inovação de pesquisa na matriz
“dominio x problema” não tem um paralelo
claro com a matriz “impacto x tecnologia”,
mas seu uso não deixa de ser importante!
Lembre-se: a inovação, muitas vezes, vem da
pesquisa realizada em universidades e pelo
time interno de P&D
Cuidado: fique atento as
inovações disruptivas
A parte em que muitas empresas cometem um erro é
na capacidade de equilibrar a “inovação de sustentação”
e a “inovação disruptiva”. Elas, muitas vezes, continuam
se concentrando em sustentar por muito tempo, mesmo
quando estão cientes das ameaças colocadas pela
inovação disruptiva à espreita. Chris Bradley, da
McKinsey, tem uma excelente analogia para a situação: 
Se você colocar um sapo em água
fervente, ele salta imediatamente. No
entanto, se você colocar um sapo em
água morna e aquecer para ferver, ele não
reagirá ao calor até que seja tarde
demais.
Muito parecido com o sapo na analogia, as grandes
empresas geralmente reagem à inovação disruptiva
apenas quando ela já tem um impacto signi�cativo em
seu mercado. Até então, muitas vezes é tarde
demais. Em vez de esperar por tecnologias disruptivas,
as empresas devem sempre procurar criá-las e explorá-
http://www.mckinsey.com/business-functions/strategy-and-corporate-finance/our-insights/how-incumbents-become-digital-disruptors
las de maneira proativa, mesmo que pareçam
insigni�cantes em comparação com o foco apenas em
manter esforços.
Infelizmente, a criar inovações disruptivas é muito
difícil, especialmente para grandes empresas, como o
Clayton M. Christensen explica: os quatro princípios da
tecnologia disruptiva di�cultam que as empresas que
dominam os mercados existentes criem inovações
disruptivas. 
As empresas dependem de clientes e
investidores para obter recursos: “As empresas
com melhor desempenho possuem sistemas bem
desenvolvidos para eliminar idéias que seus
clientes não desejam. Como resultado, essas
empresas acham muito difícil investir recursos
adequados em tecnologias disruptivas.”
Pequenos mercados não atendem às
necessidades de crescimento das grandes
empresas: “Para manter os preços das ações e
criar oportunidades internas para seus
funcionários, as empresas de sucesso precisam
crescer. Não é necessário que aumentem suas
taxas de crescimento, mas devem mantê-las.”
Mercados que não existem não podem ser
analisados: “As empresas cujos processos de
investimento exigem quanti�cação do tamanho do
mercado e retornos �nanceiros antes que possam
entrar no mercado �cam paralisadas quando
confrontadas com tecnologias disruptivas, porque
exigem dados em mercados que ainda não
existem.”
O fornecimento de tecnologia pode não ser igual
à demanda do mercado: “Os produtos que estão
atualmente no mainstream acabarão superando o
desempenho exigido pelos mercados mainstream,
enquanto as tecnologias disruptivas que
apresentam desempenho inferior às expectativas
do cliente no mercado mainstream hoje podem se
tornar diretamente competitivas amanhã.”
O equilíbrio entre
sustentável e disruptivo
Se todo o foco estiver apenas no desenvolvimento de
inovação de sustentação, ser substituído por uma
inovação disruptiva é uma questão “de quando”, e não
“se”. Especialmente para grandes empresas, investir em
inovação disruptiva é sempre necessário para o
sucesso a longo prazo, embora provavelmente não seja
recompensado por um tempo. 
Se você começa a investir apenas quando uma
tecnologia disruptiva já ganhou impulso signi�cativo,
não apenas precisa investir cada vez mais para
acompanhar a concorrência, mas também a partir de
uma base de receita em declínio para o seu negócio
existente, o que geralmente se mostra impossível.
No entanto, lembre-se de que a moderação é
fundamental. Se toda a atenção for direcionada para a
inovação disruptiva, a receita e o lucro geralmente
começarão a declinar, o que, por sua vez, aumenta
drasticamente o per�l de risco.
Equilibrar esses dois não é fácil, mas é a melhor
maneira de preparar o caminho para o crescimento
futuro.
Conclusão: qual o seu
tipo?
Mas e ai? Como inovar? Espero que tenha chegado até
aqui e visto que existem diversas maneiras de inovar
(nas minhas pesquisas eu �quei muito surpreso com
isso!). Dito isso, não existe uma receita de bolo.
Embora os quatro tipos de inovação mencionados na
matriz “mercado X tecnologia” sejam uma maneira
comum de descrever a tecnologia que uma inovação
usa e o impacto que ela tem no mercado – e
particularmente a minha preferida, você pode acabar
optando utilizar a matriz de “domínio X problema” para
te dar um norte.
Você não iniciaria necessariamente sua próxima
iniciativa de inovação apenas dizendo às pessoas que
apresentassem novas idéias de negócios disruptivas
que transformarão todo o setor ou simplesmente para
fazer acontecer uma inovação cada vez mais
incremental.
Para obter resultados mais concretos e acionáveis, a
inovação deve ser abordada de forma holística – sua
empresa precisa estar constante pensando em como
gerar mais valor para seu usuarios e sempre da melhor
maneira possível (não esquecendo de ser viavel
ecnomincamente).
Mas se eu puder te ajudar em uma metodologia mais
pratica, eu recomendo fortemente o framework dos 10
tipos de inovação da Doblin! Faça uso das diferentes
táticas e não se esqueça: combine varias inovações
para criar uma experiência única.
Decisão Estrategias de Produto Framework
Gestão Gestão de Produto Priorizacao
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Henrique Carvalho
Trabalho com desenvolvimento de produtos há mais de
10 anos! Durante toda minha carreira meu objetivo foi
me especializar em todas as disciplinas de um bom
gerente de produto: design, desenvolvimento de
software, marketing, vendas. Meu objetivo com o "vida
de produto" é conseguir compartilhar todo o
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