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Nomenclatura zootécnica e resenha de equinos. · Resenha: Forma de identificação de equinos. Roteiro exame clinico. · Informações importantes: . Para fazer a resenha (ato de identificar o animal através das suas características), é necessário ter conhecimento das áreas corporais do animal para que a identificação acontece de forma correta e padronizada. . A nomenclatura zootécnica, os planos anatômicos e a nomenclatura da cabeça são regiões importantes e vão definir o andamento da resenha. . Padronização . É importante uma resenha bem feita pois vai ajudar a avaliar os animais durante os “julgamentos”, utilizar uma terminologia padronizada. . A resenha e a nomenclatura zootécnica são importantes pois vão auxiliar na confecção de documentos de forma padronizada que são importantes para registrar o animal na associação brasileira dos criadores e também no transporte, por exemplo, se eu estou com um animal em uma região e preciso levar ele pra outra, será preciso que eu tire a GTA ( Guia de transporte animal) e para que isso seja feito eu precisarei da resenha do equino. Lembrando que cada animal deve ter a sua guia de transporte. · Regiões zootécnicas de equinos: Corpo inteiro . 1ª divisão zootécnica: Cabeça, pescoço, tronco e membros. Cada região é dividida em partes menores. · Nomenclatura zootécnica das regiões da cabeça. · Nomenclatura zootécnica das regiões do pescoço. · Nomenclatura zootécnica dos cascos Lâminas Barra Linha branca Sola Parede Muralha Rosilha Talão Ferradura na parede do casco. Dedo Ranilha Casco · Plano anatômico Caudal caudal caudal caudal Terço cranial · Resenha: É um documento descritivo do indivíduo, no qual serão especificados vários itens desde o nome, idade, sexo, proprietário, até a pelagem e particularidades especiais relacionadas a cor e direção dos pelos, marcas e sinais. É de extrema importância, pois proporciona controle dos animais por parte do criador, registro das raças nas respectivas associações especificas da raça, obtenção das guias de transporte e para requisição de exames específicos. . Ficha especifica de resenha equina: Padrão próprio de pelagem, marcação ou particularidades · Itens importantes na ficha de resenha: · Particularidades da cabeça . Remoinho: Pelos que convergem em um ponto. Podem ser em qualquer parte do corpo, sendo único ou duplo. *LSO: Linha sobre os olhos. *LMO: Linha media do olho Vários remoinhos um do lado do outro . Pode começar em uma região e se alongar, damos o nome de espiga. Leva nomes diferentes a depender da região onde está colocado. . Pelos ou marcas brancas: . Fronte: . Chanfro: . Lábios: OBS: . Partes brancas estão marcadas de preto. . Bocalvo e boca de leite são a mesma coisa. . Rosto: · Particularidades do corpo: · Particularidades dos membros: . Calçado baixo: O calçamento encontra-se entre a corda e o boleto (Quartela). . Calçado médio: Se estende da coroa do casco até abaixo das articulações do joelho ou jarrete. . Calçado alto: Inicia na coroa e atinge ou ultrapassa as articulações do joelho ou jarrete * Arminhado: Pequenas manchas escuras perto da coroa do casco. . Manalvo: Mesmo calçado nos membros anteriores. . Pedalvo: Mesmo calçado nos membros posteriores. . Trialvo: Três membros com o mesmo calçamento. Descrever o membro não calçado; . Quatralvo: Mesmo calçamento nos quatro membros; . Lateral: Mesmo calçamento de um lado . Diagonal: Mesmo calçamento em membros diagonais. Deve indicar o membro anterior calçado · Particularidades dos cascos: * Pintado de preto para marcar as partes BRANCAS. Pelagens . Revestimento formado pelo conjunto da pele, pelos do corpo e da crina e cauda, determinando a classificação da cor do cavalo. De acordo com a saúde animal foram definidas pelo menos 76 pelagens diferentes, e dentro dessas pelagens existem mais ou menos 5 ou 6 variações de cores. As diferentes cores podem ser divididas em quatro grupos principais. . Pelagem simples e uniforme: Pelos do corpo com uma só cor, mas podem apresentar variações de tonalidade. A crina, a cauda e as extremidades dos membros são da mesma cor, mais claras ou até mais escuras, mas nunca pretas. . Pelagens uniformes com crina e extremidades escuras: Coloração uniforme na cabeça, pescoço e tronco, mas apresenta crina, cauda e extremidades na cor preta. . Pelagens compostas: Interpolação de pelos de duas ou três cores diferentes. . Pelagens conjugadas: Pelos brancos com base das pelagens escuras, as quais formam malhas ou pintas. · Divisão de pelagens: . Brancos: Não é possível identificar qualquer malha, seja na cabeça ou nos membros. Não apresenta nenhuma alteração de coloração. . Cremelo: A pelagem pode ser branca ou creme bem claro, com crina e cauda brancas; Pele cor-de-rosa ou rosada por todo o corpo e olhos azuis. A pele pode ficar meio rosada. . Pseudo albino: Pelagem branco pseudo albino, apresentam pelos brancos na pele com ausência quase total de pigmentação e olhos coloridos (azulados, amarelados ou castanhos). * Diferença entre branco e albino: O cavalo albino, por ter a pele despigmentada, apresenta as regiões das bordas dos olhos e das narinas rosadas e os lábios bem rosados. . Preta: Cavalos que apresentam o pelo, a crina e a cauda na coloração preta. São bem raros e normalmente confundidos com cavalos de pelagem castanha escura. Para identificar, deve-se olhar atentamente para as narinas e nadegas. Variação: Preto azeviche, pelagem preta de tonalidade forte, com reflexos azulados. . Alazã: Pelos, crina e cauda na coloração vermelha, sendo que a crina pode apresentar uma tonalidade mais clara. Variações . Alazã amarilha: Tonalidade amarela, com crina e cauda nas cores creme ou branca; . Alazã claro: Cabeça, pescoço e tronco cobertos por pelos de tonalidade vermelho claro; . Alazã tostada: Tonalidade vermelha escura, com aspecto de café torrado; . Alazã cereja: Tonalidade vermelha forte; . Alazã acima da baia: Tonalidade amarela, com crina, cauda e extremidades avermelhadas. . Castanha: Animais apresentam pelagem com tonalidade vermelha, com crina, cauda e extremidades pretas. Variações: Castanha clara: Pelagem de tom vermelho mais claro, cuja tonalidade preta dos membros pode não atingir toda a canela; Castanha escura: Pelagem de tom vermelho escuro com a crina, cauda e extremidades predominantemente vermelhas; Castanha zaina: Pelagem castanha escura, não possui particularidades na cabeça e nos membros. Castanho escuro Castanho zaino . Baia: Pelagem de tonalidade amarela que varia de claro a bronzeado, com crina, cauda e extremidades pretas. Variações: Baio amarílo: Caracterizado por uma tonalidade amarelo-dourado no corpo e membros, sendo a crina e a cauda um tom mais claro, podendo chegar ao branco; Baia palha: Amarelo bem claro, lembrando cor de palha de milho; Baia escura: Amarelo escuro, com intensa pigmentação. . Pelagens compostas: . Tordilho: Pelagem na qual ocorre a interpolação de pelos brancos e pretos por todo corpo, inclusive na crina e na cauda. Pode nascer de uma cor e mudar ao longo da vida. “Nasce de uma cor e morre de outra”. Variações: Tordilha negra: Pelagem preta com poucos pelos brancos interpolados; Tordilha cardã: Pelagem tordilha com reflexos amarelados ou avermelhados. Comum em animais que nasceram castanhos, alazões ou baios; Tordilha pedrês: Pelagem com pelos vermelhos ou pretos que formam pequenos tufos no fundo branco Fruto de um acasalamento em que pelo menos um dos pais seja tordilho, ou seja, seu pai e/ou sua mãe são tordilhos, pois seu fator genético é dominante. Nenhum animal nasce tordilho, ele nasce de alguma outra cor e vai tordilhando durante seu envelhecimento. O potro nasce com interpolação de pelos brancos característicos dessa pelagem e vai clareando lentamente com o avançar da idade. O clareamento começa a partir das extremidades (cabeça, olho, narinas, orelhas) e pode acontecer tambémna parte da crina, cauda e/ou membros. 1 3 2 1. Claro 2. Cardã 3. Escuro . Pelagens conjugadas: . Apaloosa: Apresenta malha despigmentada na garupa, podendo atingir lombo, dorso, cernelha, espaduas e costado. Podendo apresentar ou não pintas na pelagem de fundo. . Overo: Pelagem com manchas brancas, irregulares e espalhadas, que normalmente não ultrapassam o dorso do cavalo entre a cernelha e a cauda. Inclui ao menos um membro escuro e marcas distintas na cabeça. Um cavalo overo pode ser predominantemente branco ou preto e a cauda, geral (preta). . Toveiro: Pelagem com malhas irregulares, semelhantes á oveira, porém neste caso, elas ultrapassam a região dorsal, e na maioria dos animais a área despigmentada é maior. . Rosilha: São cavalos que possuem tons de rosa. Apresenta interpolação de pelos brancos nas diversas pelagens, com predomínio de fundo na cabeça. A cabeça é mais rosa do que o resto do corpo. Os portos já nascem rosilhos, mas raramente apresentam pelagem uniforme. Variações: Rosilha castanha: Cabeça em tons mais escuros, avermelhados, e restante do corpo em tons de rosa. Rosilha baia: Tons de amarelo na cabeça, perdendo essa coloração no corpo, onde começam a aparecer interpolações com pelos brancos, dando a impressão de pelos rosas). Rosilha preta: Apresenta interpolação de pelos brancos desde o nascimento. A medida que envelhece a interpolação aumenta e ele fica mais acinzentado. Baia. Preta. . Lobuna: Parece muito com o castanho. Apresenta interpolação de pelos amarelos e pretos, com predomínio dos pelos pretos na cabeça. As duas tonalidades podem estar presentes no mesmo animal. Variações: Lobuna clara: Tende a ter pelos mais amarelados. (Imagem) Lobuna escura: Tender a ter pelos mais escuros, como a face do cavalo na foto. . Pampa: Conjugação de malhas brancas despigmentadas bem delimitadas com qualquer outra pelagem. Podendo ter pampa de alazão, alazão de pampa, pampa de castanho, castanho de pampa, e isso vai depender da proporção existente da conjugação das malhas. Se a proporção de malhas brancas for maior, a palavra pampa vem antes da cor de origem, do contrário, se a proporção de malha branca for menor o nome pampa vem sempre no fundo. ALAZÃ PAMPA Ficha de resenha. Atividade para fixação
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