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Unidade Curricular: LUBRIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS AULA 4 – Plano de Lubrificação Técnico de Ensino: Matheus da Silva Pinto Planos de Lubrificação O Plano de Lubrificação é um documento que reúne todas as ações necessárias para manter a saúde dos ativos em relação a sua lubrificação. Um plano de lubrificação aponta quais equipamentos devem ser lubrificados, qual a periodicidade de lubrificação, qual lubrificante e quantidade deve ser aplicado, além de outras informações pertinentes. O plano de lubrificação é um dos documentos que compõem a carteira de planos de manutenção dos equipamentos. Elaborado pelo setor de Planejamento e Controle de Manutenção (ou pela Engenharia de Manutenção), o plano de lubrificação pode ser apontado como o plano de manutenção mais importante dentre os demais. Tendo em vista que qualquer desvio nas atividades de lubrificação reflete imediatamente na disponibilidade e confiabilidade dos ativos. Importância do Plano de Lubrificação Um belo exemplo disso são os rolamentos: 53% dos rolamentos falham por problemas ligados à lubrificação. Principais causas de falhas em rolamentos Observando o gráfico abaixo é possível notar que 34% dos rolamentos falham por lubrificação indequada e 19% falham por problemas ligados à contaminação. Ambas as falhas tem causas oriundas de falhas no processo de lubrificação. Logo, pode-se afirmar que 53% dos rolamentos falham por problemas ligados à lubrificação. Importância do Plano de Lubrificação Principais falhas encontradas nos planos de lubrificação são: • Lubrificante incorreto para a aplicação; • Quantidade incorreta de lubrificante (muito lubrificante ou pouco lubrificante); • Frequência de lubrificação incorreta; • Definição incorreta (ou incompleta) dos pontos de lubrificação; • Falta de procedimentos de segurança; • Falta de procedimentos básicos de lubrificação. Importância do Plano de Lubrificação Uma atividade lubrificação só poderá ser considerada correta quando: “Um ponto de lubrificação recebe o lubrificante correto, no volume adequado e no momento exato.” O ponto só recebe “lubrificante correto” quando: • A especificação de origem (fabricante) estiver correta. • A qualidade do lubrificante for controlada. • Não houver erros de aplicação. • O produto em uso for adequado. • O sistema de Manuseio, armazenagem e estocagem estiverem corretos. Importância do Plano de Lubrificação Uma atividade lubrificação só poderá ser considerada correta quando: “Um ponto de lubrificação recebe o lubrificante correto, no volume adequado e no momento exato.” O “volume adequado” só será alcançado se: • O lubrificador estiver habilitado e capacitado. • Os sistemas centralizados estiverem corretamente projetados, mantidos e regulados. • Os procedimentos de execução forem elaborados, implantados e obedecidos. • Houver uma inspeção regular e permanente nos reservatórios. Importância do Plano de Lubrificação Uma atividade lubrificação só poderá ser considerada correta quando: “Um ponto de lubrificação recebe o lubrificante correto, no volume adequado e no momento exato.” O “momento exato” será atingido quando: • Houver um programa para execução dos serviços de lubrificação. • Os períodos previstos estiverem corretos. • As recomendações do fabricante estiverem certas. • Os sistemas centralizados estiverem corretamente regulados. Como fazer um Plano de Lubrificação? Esse processo é dividido em 6 passos os quais são: 1. Elaboração da Árvore Estrutural de Ativos em 8 níveis; 2. Mapeamento dos Pontos de Lubrificação; 3. Definir os Lubrificantes; 4. Calcular a quantidade de lubrificante; 5. Calcular a frequência de lubrificação; 6. Definir atividades complementares. PASSO 1 – Elaborar Árvore Estrutural de Ativos em 8 Níveis Esse passo é um dos mais importantes para a elaboração do plano de lubrificação. Ele irá prever um dos erros mais cometidos pelas empresas no momento da elaboração do plano: negligenciar pontos de lubrificação de baixa visibilidade. A partir do momento em que é elaborada uma árvore estrutural de 8 níveis é possível chegar até o nível de componente. Os componentes são os itens mais importantes do processo. Pois são eles que falham e ocasionam a parada do processo de produção. A árvore estrutural dá uma visão macro do processo de produção e permite que a equipe que está elaborando o plano de lubrificação observe detalhes cruciais para a construção do plano. O foco do plano de lubrificação deve estar nos componentes que serão lubrificados e não nos equipamentos onde os componentes estão instalados. PASSO 1 – Elaborar Árvore Estrutural de Ativos em 8 Níveis Como exemplo, usaremos uma planta de uma indústria cimenteira. O primeiro passo é obter o layout geral da planta e com base no layout, construir a árvore estrutural que terá 8 níveis. PASSO 1 – Elaborar Árvore Estrutural de Ativos em 8 Níveis PASSO 1 – Elaborar Árvore Estrutural de Ativos em 8 Níveis Observe que o processo de produção se inicia na pedreira (mina) onde é feita a extração do calcário, principal matéria prima do cimento. O calcário é extraído na forma de grandes rochas resultantes de explosões realizadas na mina, em seguida, as rochas vão para o setor de britagem onde são transformadas em britas com média de 25 mm² . Resumidamente, após a britagem, acontece a pré-homogenização da materia prima, moagem, calcinação, moagem do clínquer, ensacamento do cimento e paletização. Nesse processo existem inúmeros pontos de lubrificação que estão escondidos e a árvore estrutural irá evidencia-los. PASSO 1 – Elaborar Árvore Estrutural de Ativos em 8 Níveis PASSO 1 – Elaborar Árvore Estrutural de Ativos em 8 Níveis Ao dividir aquele processo em 8 níveis, é possível ter uma base preliminar para o plano de lubrificação. Exemplo: 1. PLANTA: Indústria Cimenteira Brasil S.A 2. ÁREA: Indústria Cimenteira Brasil S.A > Processo Final 3. SUB-ÁREA: Indústria Cimenteira Brasil S.A > Processo Final > Ensacamento 4. LINHA: Indústria Cimenteira Brasil S.A > Processo Final > Ensacamento > Linha 2 5. MÁQUINA: Indústria Cimenteira Brasil S.A > Processo Final > Ensacamento > Robô de Retirada dos Sacos 6. CONJUNTO: Indústria Cimenteira Brasil S.A > Processo Final > Ensacamento > Robô de Retirada dos Sacos > Acionamento Eixo X 7. EQUIPAMENTO: Indústria Cimenteira Brasil S.A > Processo Final > Ensacamento > Robô de Retirada dos Sacos > Acionamento Eixo X > Motor Elétrico 8. COMPONENTE: Indústria Cimenteira Brasil S.A > Processo Final > Ensacamento > Robô de Retirada dos Sacos > Acionamento Eixo X > Motor Elétrico > Rolamento 6309 O oitavo nível da árvore é o que receberá a atividade de lubrificação e que deve ser monitorado. PASSO 2 – Mapear os pontos de Lubrificação De posse da árvore estrutural de ativos, com todos os seus 8 níveis devidamente preenchidos. É momento de identificar todos os pontos de lubrificação encontrados. Sendo os principais: • Rolamentos; • Acoplamentos; • Redutores de Velocidade; • Sistemas Hidráulicos; • Correntes; • Cabos de Aço; • Multiplicadores de Velocidades; • Eixos Cardans; • Pinos e Buchas; • Compressores de Ar; • Geradores de Energia; • Motores Elétricos; • Motores Estacionários; • Etc. PASSO 2 – Mapear os pontos de Lubrificação Ao planilhar todos os pontos encontrados, divida-os em três categorias: 1. Lubrificados com graxa; 2. Lubrificados com óleo lubrificante; 3. Sistemas Hidráulicos. Dividi-los em três categorias é fundamental para que o passo 3 seja executado sem maiores dificuldades, otimizando todo o processo de seleção dos lubrificantes. PASSO 2 – Mapear os pontos de Lubrificação O resultado será o seguinte: Planta Área Sub-área Linha Máquina Conjunto Equipamento Componente Categoria 1 Industria Cimenteira do Brasil AS Mineração e BritagemBritagem Britagem Primária Britador Primário HS-2310 AcionamentoPrincipal Motor Elétrico Rolamento LA LCG 2 Industria Cimenteira do Brasil AS Mineração e BritagemBritagem Britagem Primária Britador Primário HS-2311 Acionamento Principal Motor Elétrico Rolamento LOA LCG 3 Industria Cimenteira do Brasil AS Mineração e BritagemBritagem Britagem Primária Britador Primário HS-2312 Acionamento Principal Redutor de Velocidades Engrenamento LCO 4 Industria Cimenteira do Brasil AS Mineração e BritagemBritagem Britagem Primária Britador Primário HS-2313 Acionamento Principal Redutor de Velocidades Labirinto Entrada LCG 5 Industria Cimenteira do Brasil AS Mineração e BritagemBritagem Britagem Primária Britador Primário HS-2314 Acionamento Principal Redutor de Velocidades Labirinto Entrada LCG 6 Industria Cimenteira do Brasil AS Mineração e BritagemBritagem Britagem Primária Britador Primário HS-2315 Acionamento Principal Rotativo 1 Bucha Primária LCO 7 Industria Cimenteira do Brasil AS Mineração e BritagemBritagem Britagem Primária Britador Primário HS-2316 Acionamento Principal Rotativo 1 Bucha Central LCG 8 Industria Cimenteira do Brasil AS Mineração e BritagemBritagem Britagem Primária Britador Primário HS-2317 Acionamento Principal Rotativo 1 Bucha Secundária LCG 9 Industria Cimenteira do Brasil AS Mineração e BritagemBritagem Britagem Primária Britador Primário HS-2318 Sistema Hidráulico Reservatório Hidráulico Reservatório STH 10 Industria Cimenteira do Brasil AS Mineração e BritagemBritagem Britagem Primária Britador Primário HS-2319 Sistema Hidráulico Reservatório Hidráulico Filtro de Óleo STH 11 Industria Cimenteira do Brasil AS Mineração e BritagemBritagem Britagem Primária Britador Primário HS-2320 Sistema Hidráulico Reservatório Hidráulico Filtro de Ar STH 12 Industria Cimenteira do Brasil AS Mineração e BritagemBritagem Britagem Primária Britador Primário HS-2321 Acionamento Giro Lento Motor Elétrico Rolamento LA LCG 13 Industria Cimenteira do Brasil AS Mineração e BritagemBritagem Britagem Primária Britador Primário HS-2322 Acionamento Giro Lento Motor Elétrico Rolamento LOA LCG 14 Industria Cimenteira do Brasil AS Mineração e BritagemBritagem Britagem Primária Britador Primário HS-2323 Acionamento Giro Lento Redutor de Velocidades Engrenamento LCO LCG - Lubrificado com Graxa LCO - Lubrificado com Óleo STH - Sistema hidráulico Mapeamento dos Pontos de Lubrificação P o n to Após descobrir quais itens são lubrificados com graxa, quais são lubrificados com óleo e quais são sistemas hidráulicos, é o momento de selecionar os lubrificantes. PASSO 2 – Mapear os pontos de Lubrificação PASSO 2 – Mapear os pontos de Lubrificação PASSO 2 – Mapear os pontos de Lubrificação PASSO 2 – Mapear os pontos de Lubrificação PASSO 2 – Mapear os pontos de Lubrificação PASSO 3 – Selecionar os Lubrificantes Através do passo 2 é possível dimensionar a aplicação de cada tipo de lubrificante. Comece sempre pelo tipo que há maior demanda no seu plano. Comece selecionando quais são as graxas que você precisará, em seguida defina os óleos lubrificantes e por último, defina os óleos hidráulicos. PASSO 3 – Selecionar os Lubrificantes Como selecionar uma Graxa Lubrificante Existem diversos tipos de graxa lubrificante no mercado e cada aplicação demandará um tipo diferente de determinada graxa. A graxa é um lubrificante semissólido que geralmente consiste em um espessante emulsionado com óleo mineral ou sintético, esse óleo tem uma aditivação mínima, dependendo do tipo de graxa. As graxas são aplicadas apenas a mecanismos que podem ser lubrificados com pouca frequência e onde um óleo lubrificante não permaneceria na posição. Elas também atuam como selantes para impedir a entrada de água e materiais incompressíveis PASSO 3 – Selecionar os Lubrificantes Grau NLGI das Graxas – Consistência de uma graxa O NLGI (às vezes chamado de “NLGI grade” ) expressa uma medida da dureza relativa de uma graxa usada para lubrificação, conforme especificado pela classificação padrão de graxa lubrificante estabelecida pelo National Lubricating Grease Institute (NLGI). Reproduzida nos padrões ASTM D4950 (“classificação padrão e especificação de graxas para serviços automotivos”) e SAE J310 (“graxas lubrificantes para automóveis”). O número de consistência NLGI também é um componente do código especificado na norma ISO 6743-9. “Lubrificantes, óleos industriais e produtos afins (classe L) – classificação – parte 9: família X (graxas)” . Apenas o número de consistência do NLGI não é suficiente para especificar a graxa requerida por uma aplicação específica. No entanto, complementa outras classificações (como ASTM D4950 e ISO 6743-9 ). Além da consistência, outras propriedades (como estabilidade estrutural e mecânica, viscosidade aparente, resistência à oxidação, etc.) podem ser testadas para determinar a adequação de uma graxa a uma aplicação específica. PASSO 3 – Selecionar os Lubrificantes Grau NLGI das Graxas – Consistência de uma graxa PASSO 3 – Selecionar os Lubrificantes Parâmetros de operação de rolamentos PASSO 3 – Selecionar os Lubrificantes Compatibilidade PASSO 3 – Selecionar os Lubrificantes Selecionando o Óleo Lubrificante É importante que você saiba que existem, basicamente, dois tipos de óleo lubrificante: Lubrificante Sintético e Mineral. Além disso, o lubrificante deve atender aos padrões internacionais (ACEA, API, ILSAC, JASO), bem como às especificações e homologações de alguns fabricantes. Além disso, existem algumas características importantes ao sei selecionar um óleo lubrificante: Os óleos lubrificantes, como outros tipos de lubrificantes, são testados quanto a diversas propriedades que determinam como elas funcionarão em diversas condições e ambientes. Alguns dos mais importantes incluem: viscosidade; índice de viscosidade; ponto de derrame; oxidação e corrosão; pontos de faísca; fulgor; e autoignição PASSO 3 – Selecionar os Lubrificantes Calculando a Viscosidade Necessária para o Óleo Lubrificante A característica que definirá se o óleo realmente irá prevenir o atrito metálico é a viscosidade. A viscosidade auxiliará na determinação da espessura da película lubrificante. Portanto, saber definir a viscosidade necessária para o óleo lubrificante é primordial para a construção de um bom plano de lubrificação. A norma DIN-51509 normatizou uma fórmula para definição da viscosidade de óleos para lubrificação de engrenagens de dentes retos, cônicas e helicoidais. O primeiro passo é determinar qual tipo de engrenagem o óleo irá lubrificar: dentes retos, cônicas ou helicoidais. Logo após, basta aplicar a fórmula abaixo. Através da fórmula abaixo, é possível encontrar o fator de carga da película lubrificante e através de um ábaco é possível determinar a viscosidade. Veja que são duas fórmulas diferentes. Uma será aplicada para engrenagens de dentes retos (Spur Gears) ou cônicas (Bevel Gears), e outra, será aplicada em caso de engrenagens helicoidais (Worm Gears). PASSO 3 – Selecionar os Lubrificantes Calculando a Viscosidade Necessária para o Óleo Lubrificante Engrenagem dentes retos, ou cônicas Engrenagens helicoidais PASSO 3 – Selecionar os Lubrificantes Cálculo de Fator de Carga Máxima da Película Lubrificante para obtenção da viscosidade Após calcular a carga máxima que a película lubrificante suporta, basta fazer uso dos gráfico abaixo e descobrir a viscosidade necessária para cada aplicação. Exemplo: Se ao calcular o fator de carga de uma aplicação para uma engrenagens de dentes retos e o valor foi 5 k/v, o óleo lubrificante necessário deve ter viscosidade mínima de 150 cSt (150 mm²*/s). PASSO 4 – Como Calcular a Quantidade de Lubrificante que deve ser aplicada O que mais desestabiliza um plano de lubrificação é a quantidade de lubrificante incorreta. Lubrificante demais ou de menos, são prejudiciais na mesma proporção. No caso dos motores elétricos, o overgreasing (termo para excesso delubrificação) é ainda mais prejudicial, pois a quantidade excessiva de graxa entra em contato com o bobinamento do motor elétrico, causando a queima do mesmo. Veja alguns exemplos: PASSO 4 – Como Calcular a Quantidade de Lubrificante que deve ser aplicada A quantidade de graxa depende única e exclusivamente do tamanho do rolamento, quanto maior o rolamento maior é a quantidade graxa usada para relubrificá-lo. A fórmula é simples: G = 0,005 x B x D Onde: G = Quantidade de Graxa em Gramas 0,005 = Constante da fórmula B = Largura do Rolamento em milímetros D = Diâmetro Externo do Rolamento em Milímetros PASSO 4 – Como Calcular a Quantidade de Lubrificante que deve ser aplicada Usando como exemplo, o rolamento 61822 será lubrificado com 11,2 gramas de graxa. De acordo com os cálculos abaixo: G = 0,005 x B x D G = 0,005 x 16 x 140 G = 11,2 gramas PASSO 4 – Como Calcular a Quantidade de Lubrificante que deve ser aplicada Uma boa prática é usar um medidor de vazão (foto) acoplado à bomba de graxa para saber a quantidade real de graxa que está sendo aplicada no rolamento. PASSO 4 – Como Calcular a Quantidade de Lubrificante que deve ser aplicada No caso de Óleo Lubrificante e Hidráulico: No caso de óleo lubrificante, hidráulico ou isolante, a quantidade para aplicação deve estar exposta no Manual de Manutenção e Operação do Equipamento, em conformidade com a NR-12. PASSO 5 – Como Calcular a Frequência de Lubrificação e Troca de Lubrificante No tópico anterior você aprendeu a calcular a quantidade de graxa para relubrificação de um rolamento. Agora, irá aprender como definir o período ideal para relubrificação de um rolamento de motor elétrico. Para definir a frequência de relubrificação, é levada em consideração a configuração de cada motor elétrico em particular. Ou seja, você pode ter 2 motores elétricos exatamente iguais, mas se eles estiverem montados em posições diferentes, por exemplo, a frequência de relubrificação já muda. Os itens considerados para definir a frequência são: PASSO 5 – Como Calcular a Frequência de Lubrificação e Troca de Lubrificante De posse das informações, aplique os dados na fórmula abaixo e obtenha o tempo para relubrificação de rolamentos (dado em horas). Onde: T = Tempo para a próxima lubrificação em horas de funcionamento; K = Produto da multiplicação de todos os fatores de correção (Ft x Fc x Fm x Fv x Fp x Fd). Conforme tabela; N = Velocidade (RPM); d = Diâmetro Interno do Rolamento (mm). PASSO 5 – Como Calcular a Frequência de Lubrificação e Troca de Lubrificante Onde: T = Tempo para a próxima lubrificação em horas de funcionamento; K = Produto da multiplicação de todos os fatores de correção (Ft x Fc x Fm x Fv x Fp x Fd). Conforme tabela; N = Velocidade (RPM); d = Diâmetro Interno do Rolamento (mm). PASSO 5 – Como Calcular a Frequência de Lubrificação e Troca de Lubrificante O que irá definir a periodicidade para substituição da carga de óleo lubrificante ou hidráulico de um determinado equipamento são suas características físico-químicas. Por exemplo, um determinado óleo pode operar em funcionamento por 10 anos seguidos e não provocar nenhum problema ao equipamento, caso as suas características físico- químicas estejam mantidas dentro dos padrões necessários para operação. É possível verificar as condições do lubrificante através de uma análise de óleo por meio de um laboratório. Caso a empresa não faça análise de óleo, é possível determinar um período oportuno através do método abaixo: O que mais impacta na alteração da característica físico-química de um óleo lubrificante são as alterações constantes de temperatura. Portanto, os períodos para troca do lubrificante podem ser atrelados a temperatura de trabalho do lubrificante em função do tempo. Em caso de Óleos Lubrificantes e Hidráulicos PASSO 5 – Como Calcular a Frequência de Lubrificação e Troca de Lubrificante Descubra a temperatura de trabalho do óleo e terá o momento mais oportuno para a troca. Conforme gráfico abaixo: Em caso de Óleos Lubrificantes e Hidráulicos Óleos sintéticos (faixa amarela) resistem temperaturas maiores que óleos minerais (faixa cinza). Portanto, os seus períodos de troca podem ser maiores que os dos óleos minerais. Passo 6 - Acompanhamento e controle • Visando racionalizar o uso dos óleos e graxas lubrificantes, sempre que é elaborado um programa geral de lubrificação procura-se reduzir ao máximo a quantidade de produtos recomendados. • No que se refere ao controle, podem ser elaboradas fichas para cada seção da empresa, nas quais serão mencionados os respectivos equipamentos e anotados dados como: frequência de lubrificação, quantidade de lubrificantes a aplicar etc. • Tais fichas são distribuídas aos operários encarregados da execução da lubrificação e devem ser devolvidas com as anotações devidas. • O consumo é controlado, quando possível, por equipamento. Em geral, para métodos de lubrificação manual (almotolia, pistola de graxa, copos graxeiros, copos conta-gotas etc.), fica difícil o controle de consumo por equipamento. • Recomenda-se, nesse caso, considerar o consumo por seção, dividi-lo pelo número de pontos lubrificados, obtendo-se então um consumo médio por ponto de lubrificação, que multiplicado pelo número de pontos a lubrificar do equipamento, fornece o seu consumo médio no período de tempo considerado. • Esse consumo deve ser dimensionado de acordo com o porte de cada empresa. Passo 6 - Acompanhamento e controle Passo 6 - Acompanhamento e controle Passo 6 - Acompanhamento e controle
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