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Desafio Lubrificação christiano

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FAESA CENTRO UNIVERSITÁRIO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO 
​​​​​​​Desafio:
​​​​​​​A lubrificação garante a redução do desgaste e a ampliação da vida útil do maquinário. É importante garantir a funcionalidade adequada do equipamento de forma a estabelecer a disponibilidade do sistema produtivo.
Nesse contexto, uma empresa que funde e usina peças em ferro fundido para diversas montadoras e fabricantes de motor automotivo está expandindo suas atividades devido ao aumento da demanda. Contudo, existem algumas lacunas em termos da gestão da manutenção dos processos produtivos, principalmente em relação aos procedimentos de lubrificação. 
A empresa ainda não tem definidas as diretrizes que dizem respeito ao plano de lubrificação. Portanto, ela precisa estabelecer esses parâmetros visando tornar a rotina de lubrificação mais efetiva. Dessa forma, estabeleça os aspectos principais que devem estar presentes no plano de lubrificação para a manutenção do maquinário e avalie quais são os principais aspectos para melhorar o controle do plano de lubrificação.
A lubrificação garante a redução do desgaste e a ampliação da vida útil do maquinário. É importante garantir a funcionalidade adequada do equipamento de forma a estabelecer a disponibilidade do sistema produtivo.
Nesse contexto, uma empresa que funde e usina peças em ferro fundido para diversas montadoras e fabricantes de motor automotivo está expandindo suas atividades devido ao aumento da demanda. Contudo, existem algumas lacunas em termos da gestão da manutenção dos processos produtivos, principalmente em relação aos procedimentos de lubrificação. 
A empresa ainda não tem definidas as diretrizes que dizem respeito ao plano de lubrificação. Portanto, ela precisa estabelecer esses parâmetros visando tornar a rotina de lubrificação mais efetiva. Dessa forma, estabeleça os aspectos principais que devem estar presentes no plano de lubrificação para a manutenção do maquinário e avalie quais são os principais aspectos para melhorar o controle do plano de lubrificação.
Resposta: O Plano de lubrificação é um documento que reúne informações e dados históricos que permitem determinar por que, como, onde e quando lubrificar através de rotinas pré - estabelecidas.
Um plano de lubrificação é essencial para garantir o bom funcionamento de máquinas e equipamentos e deve conter uma lista de verificação de todos os componentes a serem lubrificados e seus requisitos.
As principais etapas que compõem o plano de lubrificação, são:
1 - Qual lubrificante usar?
Em primeiro lugar, consultar o manual do fabricante do equipamento, pois ele é a primeira referência para saber quais os parâmetros na seleção do lubrificante.
Em segundo lugar, consultar o representante técnico do distribuidor de lubrificantes.
O distribuidor deve ter treinamento, conhecimento e experiência para dar recomendações do fabricante.
Importante: escolha um distribuidor autorizado e certificado pelos fabricantes, pois ele é quem vai auxilia-lo na seleção do produto mais adequado ao seu maquinário.
Os dois tipos principais de lubrificantes usados nas indústrias são óleo e graxa e sua seleção depende da aplicação.
Por exemplo, as graxas são amplamente utilizadas na lubrificação de rolamentos. Contudo, o uso de óleo também é possível em determinados casos
2 - Qualidade do lubrificante a ser usado?
A qualidade de um lubrificante é a capacidade que ele tem de atender às especificações do equipamento com base em resultados de testes de normas, como os da ASTM. Os testes são realizados pelos próprios fabricantes, e seus resultados estão disponíveis em seus catálogos.
Depois de adquirir os lubrificantes, a empresa deve empregar boas práticas de manutenção de qualidade para conservar as condições originais do produto.
Como adquirir e manter lubrificantes de alta qualidade:
· Uso de testes de especificações das folhas de dados do produto para comparar lubrificantes;
· Obtenção dos requisitos mínimos de especificação com os fabricantes;
· Definição de especificações mínimas de lubrificantes com os fornecedores;
· Estabelecimento de padrões de manuseio para o recebimentos de novos lubrificantes;
· Utilização de certificados de análise para teor de água e viscosidade em lubrificantes entregues;
· Testagem frequente de amostras de lubrificantes para determinar se o fornecedor está atendendo aos requisitos mínimos;
· Não utilizar o preço como o principal critério na seleção de fornecedores;
 3 - Quanto lubrificante é necessário?
O lubrificante não deve ser aplicado nem em falta, nem em excesso. A falta causa problemas como sobreaquecimento e desgastes, mas o excesso também causa falhas. Por exemplo, o rompimento de selos em rolamentos.
No caso da aplicação de graxa, alguns fatores influenciam o cálculo, como:
· Projeto do rolamento;
· Tipo de selo usado no mancal;
· Tamanho e velocidade de operação;
· A viscosidade da graxa.
Uma conta simples que pode ser usada na aplicação de graxa para rolamento é:
Qg = 0,005 x De x Lr
Onde:
Qg é a quantidade de graxa, em gramas;
De é o diâmetro externo e Lr é a largura do rolamento, ambos em milímetros.
Por exemplo, na lubrificação por óleo, a indicação geral é deixar o banho de óleo até a metade da esfera inferior do rolamento.
4 - Onde o lubrificante deve ser utilizado
A próxima etapa do plano de lubrificação é localizar quais componentes devem ser lubrificados e identificar os pontos corretos para lubrificar.
Todos os pontos devem ser devidamente identificados quanto ao lubrificante a ser adicionado.
Além da identificação, os recipientes e os aplicadores de lubrificantes também devem ser identificados. Dessa forma, evita que um lubrificante novo seja contaminado com restos do antigo e não altere as suas características.
5 - Com que frequência lubrificante deve ser aplicado novamente?
Isto depende do tipo de lubrificante utilizado. Veja alguns exemplos:
Frequência de aplicação de graxa
As frequências de aplicação de graxa são determinadas nos catálogos dos fabricantes. Se não estiverem, há um cálculo que pode ser usado no caso rolamentos industriais
t = K*(14.000.000/(n*√d)) – 4d
onde:
t é o intervalo de relubrificação, em horas;
d é o diâmetro interno, em milímetros;
n é a velocidade em RPM;
K é o fator por tipo de rolamento.
Este fator é igual a 1 em rolamentos de esferas ou rolos cônicos; 5 em rolamentos de rolos cilíndricos ou de agulhas; e 10 para rolamentos radiais de esferas.
Frequência de troca de óleo lubrificante
A frequência de troca de lubrificantes depende do tipo de sistema e do tamanho do reservatório. A orientação inicial é fornecida pelo fabricante do equipamento em seu manual, e deve ser ajustada com base nas condições do ambiente de trabalho.
Qual a qualidade do lubrificante a ser usado?
A qualidade de um lubrificante é a capacidade que ele tem de atender às especificações do equipamento com base em resultados de testes de normas, como os da ASTM. Os testes são realizados pelos próprios fabricantes, e seus resultados estão disponíveis em seus catálogos.
Depois de adquirir os lubrificantes, a empresa deve empregar boas práticas de manutenção de qualidade para conservar as condições originais do produto.
Os principais aspectos para melhorar o controle do plano de manutenção estão relacionados ao aumento da produtividade; disponibilidade de equipamentos, redução de custos, aumento da vida útil de máquinas, equipamentos e componentes; menor risco de acidente; redução de custo de mão de obra na aplicação do lubrificante; redução de consumo de lubrificante e uso mais eficiente do lubrificante.

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