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2
 Centro Universitário Leonardo da Vinci
CAROLINE FERREIRA CAVALHERI LOPES
FLX5146
PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: 
DESAFIOS DA ADOÇÃO POR PARES HOMOAFETIVOS, CONSTRUÇÃO E VÍNCULO FAMILIAR.
MAIRINQUE
2020
CAROLINE FERREIRA CAVALHERI LOPES
DESAFIOS DA ADOÇÃO POR PARES HOMOAFETIVOS, CONSTRUÇÃO E VÍNCULO FAMILIAR.
O Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à disciplina de Projeto de TCC – do Curso de Serviço Social – do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, como exigência parcial para a obtenção do título de Bacharel em Serviço Social.
Orientador:
Helena Aparecida Pinheiro Azenha
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...........................................................................................................3
2. DIFERENTES OPINIÕES SOBRE FAMÍLIA...............................................................4
3. FAMÍLIA UM DIREITO DE TODOS ............................................................................5
4. ADOÇÃO, VÍNCULO E CONSTITUIÇÃO DA FAMÍLIA .............................................6
5. AS DIFICULDADES ENCONTRADAS POR PARES HOMOAFETIVOS NA AÇÃO DE ADOÇÃO...................................................................................................................8
5.1 Objetivo Geral............................................................................................................8
5.2 Objetivos específicos.................................................................................................9
6. METODOLOGIA DE PESQUISA................................................................................9
REFERÊNCIA...............................................................................................................10
APÊNDICES..................................................................................................................11
ANEXOS........................................................................................................................11
1. INTRODUÇÃO 
 Para o desenvolvimento deste projeto, é fundamental ressaltar que a instituição familiar é o que se denomina um grupo de pessoas constituído por indivíduos ligados ao mesmo laço sanguíneo, pessoas unidas legalmente em forma de matrimônio, pessoas que compartilham diariamente suas conquistas, suas ideias, seus defeitos, uma base de sobrevivência em sociedade, fazendo-se indispensável na formação de um indivíduo, pois será através daí que a pessoa dará seus primeiros passos como cidadão em meio a uma sociedade onde os valores morais e éticos são fundamentais para a sobrevivência do ser humano.
 Contemporaneamente, a instituição familiar passou por significativas mudanças, dentro deste contexto, o presente trabalho tem por objetivo contribuir para a definição dos novos modelos de constituição familiar, bem como ao entendimento, inúmeras dificuldades impostas pela sociedade no que se refere aos casais homoafetivos de concretizarem sua família com a adoção, um direito fundamental de qualquer ser humano, tendo como principal base os princípios constitucionais.
 É nitidamente visível o pensamento conservador, onde só é aceito o comportamento o qual o conservadorismo decreta, o contrário sofre com a exclusão e o preconceito, mesmo que vivamos num país laico e democrático, a homofobia é real e infelizmente esse sentimento cruel causam inúmeros transtornos na vida do homossexual.
 Em 05 de maio de 2011, os homossexuais foram contemplados com o reconhecimento da legalização da união estável com pessoas do mesmo sexo, essa foi uma grande conquista para os pares homoafetivos.
 A adoção é um ato de amor, que possibilita crianças e adolescentes a constituir uma família, denota-se a importância do profissional do Serviço Social no acompanhamento e desenvolvimento de projetos e programas inserindo a adoção.
 Abordaremos as dificuldades encontradas pelos pares homoafetivos em relação a adoção, denotando a busca de garantias e igualdade de condições conforme a Constituição Federal, para que o preconceito seja quebrado e todos possam ser contemplados em adotar uma criança em situação de acolhimento, proporcionando todos os cuidados essenciais e o vínculo com a nova família.
2. DIFERENTES OPINIÕES SOBRE A FAMÍLIA
 “A família não é uma instituição natural”, e o “modelo nuclear de família, que nos parece tão natural, só se consolidou por volta do século XVIII, segundo nos informa os estudos históricos”, conforme ressalta Bruchini (ANO, 2000, p.51). Poster (1979), comungando da mesma perspectiva, salienta que a história da família é descontínua, que se constitui em padrões distintos, cada qual com sua própria história.
 Pesquisas historiográficas e sociológicas apontam a família como uma unidade doméstica, constituída de pai, mãe e filhos.
 De acordo com o pensamento de Áries (1981), as famílias sofreram mudanças consideráveis com a entrada da tecnologia na vida das pessoas e a “escolarização” das crianças. Da segunda metade do século XX em diante, transformações mais radicais aconteceriam, como a integração da mulher para o mercado de trabalho e a educação dos filhos. O controle de natalidade, enfraquecimento de vínculos de parentesco, vem mudando drasticamente as famílias contemporâneas. Alves (2009) indaga que, inúmeras organizações familiares alternativas vem surgindo, dentre elas, casamentos sucessivos com parceiros distintos, e filhos de diferentes uniões, pares homoafetivos adotando filhos legalmente ou não, duplas de mães solteiras compartilhando a criação de seus filhos, pessoas criando seus filhos como produção independente.
 O pluralismo de uma família, deve ser respeitado. Sua identidade social, desenvolvida e mantida, dentro de suas diversidades.
 A imagem do chefe de família foi atingida, porém o autoritarismo ainda existe, devido as conquistas femininas, a mulher que existia somente para os afazeres domésticos e educação dos filhos, precisou “arregaçar as mangas”, e enfrentar o mercado de trabalho, trazendo desagregação para a estrutura familiar imposta, desenvolveram-se novas referências familiares, e diversidades conjugais.
 Nos tempos atuais é necessário compreender a família como um grupo social dinâmico e flexível, concebendo a modernidade. Principalmente se considerarmos a lacuna existente sobre as pesquisas que tratam das dinâmicas familiares em uniões conjugais homossexuais. 
3. FAMÍLIA, UM DIREITO DE TODOS 
 A sociedade vem passando por transformações, tais quais vem refletindo nas famílias, diversificando o vínculo entre os casais e entre pais e filhos, essa fragmentação causa instabilidade, individualização e informalização na relação familiar.
 Os papéis estão mudando... outra mudança observada, é referente a relação de gênero estabelecida entre maridos e esposas, independência financeira e profissional, mesclando os afazeres de ambos na sociedade.
 A vigente Constituição Federal dispõe no 4° parágrafo em seu artigo 226: “Entende-se também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes”. A Constituição Federal de 1998 cuida em capítulo destacado (Capítulo VII do Título VIII), da família, da criança, do adolescente e do idoso, conservando ainda a gratuidade do casamento civil e os efeitos civis do casamento religioso. No entanto, trouxe inovações marcantes tal como o estabelecimento da igualdade do homem e da mulher no exercício dos direitos e deveres referentes à sociedade conjugal e aos filhos, concebidos ou não da relação de casamento ou por adoção. Com isso, são resguardados os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, nos seus artigos 26 e 41:
Art.26. os filhos havidos fora do casamento poderão serreconhecidos pelos pais, conjunta ou separadamente, no próprio termo de nascimento por testamento, mediante escritura ou outro documento público, qualquer que seja a origem da filiação.
Art.41. a adoção atribui a condição de filho ao adotado com os mesmos direitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes salvo os impedimentos matrimoniais
 Segundo a resolução n° 145/04 do Programa Nacional de Assistência Social (PNAS), a família é uma instituição central, no âmbito das ações da política de assistência social (BRASIL,art.203,1988), por se constituir em um complexo de relações privilegiadas e insubstituíveis de proteção e socialização primárias dos cidadãos, provedora de cuidados aos seus membros, mas igualmente a ser cuidada e protegida pelo Poder Público. A intervenção deste em suas relações somente é aceitável pela Constituição quando constatada a sua desagregação social, total ou parcial; mas, mesmo assim com a finalidade prioritária de recompor sua funcionalidade, mesmo que por meio de família substituta 
 Conforme o Código Civil: 
Art.1.722. Extingue-se, igualmente, o bem de família com a morte de ambos os cônjuges e a maioridade dos filhos, desde que não sujeitos a curatela.
Art.1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.
 No caso da Lei Orgânica da Assistência Social lei n° 8.742/93, no parágrafo 1° do artigo 20, modificada pela lei n°12.435/2011, traz uma definição mais ampla do que vem a ser família:
Para os efeitos do disposto no caput, a família é composta pelo requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais e, na ausência de um deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto (LOAS)
4. ADOÇÃO, VÍNCULO E CONSTITUIÇÃO DA FAMÍLIA
 Entende-se que a “questão social” é o objeto de intervenção (trabalho) do Assistente Social. Segundo Boschetti (2004), a Constituição Federal de 1988 fortaleceu a atuação do Serviço Social brasileiro em relação à defesa de direitos dos cidadãos, sendo solicitado em diversas áreas como: CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), Conselhos Tutelares, INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), Escolas, Empresas, ONG (Organização Não Governamental), PSF (Programa Saúde da Família), CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), Hospitais, entre outros.
 Ainda existem preconceitos e discriminações, sobre quem não segue o padrão de família primitiva.
“A palavra “homossexual’ vem do grego homo ou homeo, elemento de composição que exprime a idéia de semelhança, igual, análogo ou seja: homólogo, ou semelhante ao sexo que a pessoa figura ou aspira ter”. (OLIVEIRA, 1997, p. 310).
 O Assistente Social, necessita de sua criatividade, empatia, dinamismo, ética profissional, para realizar intervenções adequadas, para a compreensão da visão do Serviço Social em relação à família homoafetiva, tal qual abordado neste Projeto. Para a compreensão sobre este distinto tema, conforme extraído do site segue a explicação: 
O termo orientação sexual é relativamente conhecido, e se refere a como nos sentimos em relação à afetividade e sexualidade. Por não se tratar exclusivamente de sexo, o termo mais apropriado seja, orientação afetivo-sexual, ou romântica-sexual. Falamos de orientação, e não de opção, porque não é algo que possamos mudar de acordo com nosso desejo. Existem quatro tipos de orientações afetivo-sexual: os bissexuais, se sentem atraídos pelos dois gêneros; os heterossexuais, se atraem pelo gênero oposto; os homossexuais, se atraem pelo mesmo gênero. Os assexuados representam um caso singular, uma vez que podem apresentar uma orientação romântica, porém não sexuada direcionada a algum dos gêneros (ou a ambos), ou não apresentarem orientações românticas e nem sexual. A identidade de gênero por sua vez, costuma ser menos compreendida. Ao passo que a “orientação sexual” se refere a outros, a quem nos relacionamos, a “identidade de gênero” faz referência a como nos reconhecemos dentro dos padrões de gênero estabelecidos socialmente. (www.plc122).
 Está disposto na Constituição Federal de 1988 que: somos “todos iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza” (CF-art.5°, “caput”), que “homens e mulheres são iguais em direitos” (CF-art.5°,I), e que “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas” (CF-art.5,X), sendo assim, o art. 2° do PL n°6.583/13 vai contra a Constituição por ignorar o reconhecimento como entidade familiar à união homoafetiva.
 Sendo assim, a adoção é regida por uma ação jurídica, onde uma pessoa assume total responsabilidade por outra, sem nenhuma ligação sanguínea, e sim movida por afeto. Nesta ação a pessoa adotada passa a ser filho, tendo os direitos e deveres como um filho biológico. 
 Dentro da adoção o Serviço Social prepara as famílias e as crianças disponíveis nas instituições, conectando vínculo e acompanhando o acolhimento entre eles.
5. AS DIFICULDADES ENCONTRADAS POR PARES HOMOAFETIVOS NA AÇÃO DE ADOÇÃO
 Inúmeros são os motivos que podem levar uma pessoa ao desejo da adoção, entre os mais comuns são: problemas com fertilidade, perda de um filho biológico, pessoas solteiras que buscam companhias dentro da maternidade afetiva, pares homoafetivos que após a legalização do casamento civil planteiam a adoção para que seja concretizada a sua família. 
 Seguiremos então, dando ênfase as dificuldades encontradas por pares homoafetivos na ação da adoção, e dentro de tal ação vemos a necessidade de uma abordagem menos ofensiva em relação a esses pares, um novo arranjo conjugal que poderia facilitar a constituição da família, porem a discriminação ainda acontece dentro deste procedimento, problematizando e negligenciando alguns valores humanos, como o amor ali compartilhado.
 Quando enfatizamos sobre a garantia dos direitos dos pares homoafetivos, estamos falando das necessidades de medidas legislativas e setoriais imediatas com o acesso às análises em relação aos direitos dos adotantes e os adotados, precipitando e direcionando as preocupações somente para a opção sexual do par, quando a real intervenção deveria ser quanto às condições psicológicas, físicas e até financeiras para que possam atender as necessidades básicas da criança ou adolescente, o vínculo, afinidade, envolvimento com carinho e afeto entre adotante/adotado, afeto e amor.
 Não se pode permitir que o preconceito venha permear a desqualificação desses pares, deve-se considerar a capacidade desses pares em acolher o adotado com maestria, dando amor a quem sofre por abandono. Cabe aos homossexuais, não abandonarem seus anseios e nem se curvarem a essas ideologias de discriminações, que infelizmente perduram no nosso dia a dia, dentro de um pensamento conservador e preconceituoso. 
5.1 OBJETIVO GERAL
 Diante de todo o processo de pesquisa para o desenvolvimento deste projeto, ainda podemos constatar o indeferimento de processos de adoção por pares homoafetivos, pois o Ministério Público argumenta que a criança poderá sofrer privações por estarem sendo criados por pessoas do mesmo sexo, sem a figura de pai e mãe presentes no desenvolvimento, pois em controversa existem outros casos em que ocorre o deferimento, e dois homens ou duas mulheres adotam a criança em período de crescimento psicossocial, reconhecendo os direitos do par homoafetivo. Dentro do nosso País, é reconhecido a prática da união estável para duas pessoas do mesmo sexo.
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Dentro do objetivo deste artigo, cabe ressaltar a importância de fazer os direitos humanos serem vigorados de acordo com o cidadão e independente da sua orientação sexual.Para que possamos ter a esperança de que crianças e adolescentes em situação de abrigo, possam constituir família, vínculos de afeto e receber amor após o abandono ou a falta de seus genitores, seja por qual motivo for.
 Infelizmente a questão da adoção fica tramitando por anos, e é de extrema importância que esse preconceito seja quebrado e que haja um questionamento viável no procedimento da adoção agilizando o necessário, e não colocando empecilhos e dificultando a intervenção.
6. METODOLOGIA DE PESQUISA
 Atrelado a intervenção do Assistente Social nas políticas públicas e de assistência social procuramos como funciona o trabalho de intervenção do assistente social no âmbito da adoção por pares homoafetivos. O Serviço Social atua na intervenção, estudo e acolhimento do adotante e do adotado, inserindo o vínculo entre as partes, dentro de uma construção jurisprudencial bastante avançada, para que seja possível reconhecer as diversas construções de família.
 O importante é ressaltar o bem estar da criança, pois esta não pediu para nascer, e não pode apenas ser depositada em abrigos, a pessoa interessada na adoção passará por diversas formas de avaliações, para a verificação das condições exigidas para a constituição desta nova família. o amor é primordial a intervenção da adoção, e independente se um casal é heterossexual ou homossexual, o respeito a criança deve ser o principal fator.
REFERÊNCIAS
ALVES, Roosenberg Rodrigues. Família patriarcal e nuclear: conceito, características e transformações. In SEMINÁRIO DE PESQUISA DA PÓS GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA, 3ª Edição, 2009. P.1-14. Disponível em https://pos.historia.ufg.br/up/113/o/IISPHist09_RoosenbergAlves.pdf. Acesso em 03 nov. 2020.
ARIES, Phillipe. História Social da Criança e da Família. 2 ed. Rio de Janeiro: Ltc, 1981.196p.
BOSCHETTI, Ivanete. Seguridade Social e Projeto ético-político do Serviço Social: Que direito para qual cidadania? In: Revista Serviço Social & Sociedade. 79. Ed. São Paulo: Cortez Editora, 2004. p. 108-132.
BRASIL. Constituição Federal 1988. Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil03/Constituição/Constituição.htm. Acesso em 09 nov. 2020.
https://jus.com.br/artigos/59370/adocao-por-pares-homoafetivos-no-brasil
OLIVEIRA, Aloídes Souza. Família: um desafio para os assistentes sociais. 2012. Disponível em: www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura7artigo_id=11575&revista_caderno =14. Acesso em 07 nov. 2020.
APÊNDICES
Inúmeros pares homoafetivos aguardam por sua vez na fila da adoção, infelizmente muitas mulheres homoafetivas recorrem por inseminações caseira, correndo sérios riscos à saúde.
É importante dar ênfase, quanto ao tratamento da questão da criança/adolescente adotada, sofrer preconceitos ou discriminações por serem filhos de homossexuais, trabalhando sobre o assunto dentro de um acompanhamento psicossocial, para que a padronização e o conservadorismo impostos não venham sobrepor ao amor e ao afeto, quebrando barreiras e disseminando a discriminação.
É necessária também, a conscientização da população quanto ao respeito e empatia para com o próximo, independentemente de suas opções e escolhas.
ANEXOS
De acordo com o artigo de Joyce França de Almeida, a omissão do ordenamento jurídico brasileiro quando à adoção por casais homoafetivos afeta o direito de inúmeras crianças e adolescentes, que aguardam ansiosamente em abrigos pelo momento de serem acolhidos por uma família, com amor, um lar, educação, lazer, entre tantos outros benefícios previstos na nossa legislação que são de prioridade absoluta da nossa sociedade, simultaneamente lesiona o direito de muitos casais do mesmo sexo de formar uma família, para muitos um sonho que não pôde se tornar realidade ao longos dos muitos anos de luta pelos direitos homoafetivos.
A adoção de crianças e adolescentes hoje no Brasil trata-se de um processo longo e cansativo, seja pela adequação dos casais aos requisitos, seja pela preferência de cada casal por uma criança com características específicas. Diante de um procedimento específico para a adoção e da omissão legislativa não deveria haver essa impossibilidade para a adoção por um casal homoafetivo, ambos necessitariam preencher os mesmos requisitos para que pudessem adotar, pois qualquer distinção baseada, unicamente, em orientação ou condição sexual se revestiria de uma afronta ao princípio da igualdade previsto na Constituição Federal de 1988 que preconiza que todos são iguais perante a lei, sem qualquer distinção.
A homossexualidade do casal que pretende adotar uma criança ou adolescente, jamais deverá ser utilizada como fundamento para dar preferência à adoção a um casal que seja constituído por um homem e uma mulher, configurando puro preconceito entendimento em sentido diverso.
Não resta dúvida de que os laços afetivos existem independentes de laços de sangue, pois é no convívio familiar que nasce a conexão afetiva entre pais e filhos sejam esses adotados ou biológicos.

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