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É o ramo da Medicina Veterinária cuja especialidade é estudar, cuidar e tratar a saúde do aparelho reprodutor feminino. Engloba também a saúde das glândulas mamarias e faz os principais diagnósticos das doenças que afetam as fêmeas. Costuma andar junto com a Obstetrícia Veterinária. Quando uma fêmea se torna púbere ou quando ela entra na puberdade ocorre ativação do eixo-hipotálamo-hipófise- gônadas. Essa ativação é responsável pela ocorrência do ciclo reprodutivo das fêmeas. Inicia a produção de alguns hormônios pelo hipotálamo, como o GnRH, que irá para a hipófise, fazendo a estimulação dela para que produza o LH e o FSH. Esses dois vão por meio da corrente sanguínea até os ovários, chegando lá irão estimular a parte de seleção e crescimento folicular, chegando até a ovulação dando início uma fecundação e uma possível gestação. Hormônio que é produzido pelo hipotálamo, é uma gonadotrofina que estimula a hipófise a produzir mais ou menos FSH. É produzido na hipófise, é o hormônio folículo estimulante, é responsável por chegar ao ovário e pegar os oocitos que estão parados e começar a seleção e crescimento deles. Produzido para a hipófise, está relacionado principalmente com o fato de quando um dos folículos cresceram e se tornaram primordial, ele irá precisar de uma onda de LH para poder romper a parede do ovário e então ovula, depois irá para a tuba uterina para dar início a parte reprodutiva. É produzido pelo folículo, quando o folículo começa a se desenvolver através do estímulo de LH, ele aumenta de tamanho e inicia a produção de estradiol. Esse aumento de estradiol, sinaliza de forma positiva o FSH e LH para dar continuidade ao desenvolvimento folicular. Depois que teve a ovulação, o folículo se tornou dominante, teve uma nova onda de LH para ele ovular. Então este folículo ovulatório fica no ovário, se transforma e começa a produzir progesterona, que é o hormônio responsável por manter a gestação. É produzida pelo folículo dominante do ovário, que irá para o hipotálamo também, é responsável por uma sinalização negativa e com isso a uma redução da produção de FSH para reduzir a seleção de mais folículos primordiais. No hipotálamo ele irá produzir GnRH, que irá cair na hipófise por meio de um sistema porta- hipotálamo-hipófise. Na hipófise esse hormônio, estimula a produção de outros hormônios. 1° seria o hormônio FHS que vai até o ovário e faz a seleção de vários folículos primordiais para eles começarem a se desenvolver. 2° é o hormônio luteinizante, o LH que é responsável por fazer com que esse folículo dominante consigo romper a parede do ovário para que ele possa ovular. Depois de ovular, a célula se reorganiza e forma o corpo lúteo. Esse corpo lúteo é responsável por produzir a progesterona que também irá estimular o GnRH. O hipotálamo produz o GnRH para a hipófise, então a hipófise irá produzir FSH e LH, que irão chegar ao ovário. Lá no ovário vai afetar a seleção folicular, até ao ponto em que um deles se torna dominante e este irá produzir inibina que vai estimular negativamente a hipófise para reduzir a produção de FHS. E ao mesmo tempo que o LH irá ter um pico para conseguir ovular e dar sequência a parte reprodutiva. É definida como o período transitório entre a infância e a idade adulta durante o qual a função reprodutiva é atingida. As principais mudanças características sexuais secundarias que aparecem neste momento são: • Maior desenvolvimento muscular/corporal (fêmea – estrogênio) • Desenvolvimento completo dos órgãos reprodutivos (inicia as ondas foliculares nos ovários). • Desenvolvimento das glândulas mamárias. No momento em que uma fêmea se torna púbere a um aumento dos níveis circulantes de FSH e LH, que antes deste período eles estão em níveis basais. Estes hormônios possuem picos de produção que antes da puberdade e de ter estímulos para iniciar a ativação deste ciclo, eles ficam em níveis mais equilibrados A partir do momento em que começa a ter o estímulo do hipotálamo pelos hormônios, ou também pela questão da nutrição, irá começar a ter um desenvolvimento maior do eixo- hipotálamo-hipófise e gônadas. Na fase pré-pubere tem pouca produção de hormônios pelas gônadas e esse estímulo não é suficiente para gerar uma ovulação. Conforme a fêmea vai se tornando adulta, começa aumentar os picos hormonais e conforme aumenta os picos, aumenta a sinalização para o hipotálamo que é para a fêmea entrar no ciclo reprodutivo. Com o aumento dos picos hormonais, o hipotálamo vai mandar mais GnRH para a hipófise que vai começar a mandar mais FSH e LH para o ovário até o momento que o FSH consiga estimular o crescimento folicular e um dos folículos se torne dominante para que possa ovular e dar início ao ciclo reprodutivo. Um dos mais importantes, ela é um neurotransmissor que leva a uma potente resposta de despolarização nos neurônios GnRH e conforme aumenta a produção dela, ela vai para o hipotálamo e estimula a produção e liberação do GnRH. Quando produzido em maior quantidade estimula a produção de FSH e LH. Ela sofre influência de hormônios gonadais (estrogênio-fêmeas, LH, FSH), alguns outros hormônios metabólicos que sinalizam que tem energia suficiente (gordura suficiente para manter uma gestação) e fatores exógenos como fotoperíodo. Esquema de como a Kisspeptina sinaliza para o hipotálamo: Em um lado ela está negativa, que é o feedback negativo para não estimular a reprodução. E em outro lado ela está com feedback positivo, se tiver uma maior ou menor produção dela, ela pode levar se pelo lado positivo, onde tem a presença de Estradiol e Progesterona, ela irá estimular a produção de um destes hormônios. Se tiver a produção menor de Progesterona, o Estradiol vai estimular de forma contraria também. Ela está muito relacionada ao fotoperíodo, principalmente em espécies que sofrem ação da luz solar (melatonina). É um hormônio, produzido principalmente à noite, pelo fato da ausência de luz. Então quanto menos luz, mais melatonina É produzida pelos adipócitos. Atua na sinalização do estado nutricional das fêmeas para sinalizar se esta fêmea tem gordura suficiente para iniciar uma gestação ou não. Ou no caso de uma fêmea recém parida, ela sinaliza para o cérebro que está fêmea está muito magra, por tanto sem condições de uma nova gestação. A leptina também atua no apetite, gasto energético, no metabolismo de gordura e glicose no fígado. É responsável por um sinal bioquímico que informa o cérebro que as reservas energéticas são ou não suficientes para sustentar o início da puberdade e a reprodução. É altamente influenciada ao que passa de mãe para filha e de pai para filha. Fêmeas que entram no ciclo reprodutivo mais cedo, a tendencia é de que as filhas delas sejam geneticamente mais precoces, ou seja, entram na fase de puberdade mais cedo. É comum ocorrer diferenças entre raças e origem. Estão relacionados principalmente com o estoque energético e o status metabólico do organismo desta fêmea, pois são considerados reguladores chave do início da puberdade e da fertilidade. Está estritamente ligada a leptina que é produzida no tecido adiposo e está diretamente relacionada a quantidade de gordura corporal. Pode sinalizar tanto positivamente quando a fêmea tem reservas suficientes, quanto negativamente quando tem muita gordura e a leptina acaba atrapalhando o ciclo reprodutivo. A presença ouaproximação de machos adultos reprodutores, coloca o reprodutor junto com as fêmeas jovens (pré-pubere) isto desencadeia um estímulo tanto visual, quanto olfativo e auditivo, gerando um estímulo positivo (liberando a maior quantidade de GnRH) e estimulando a puberdade. Relacionados principalmente ao desenvolvimento corporal (saúde e manutenção). Depois que a fêmea se tornar púbere, ela começa a ter os ciclos reprodutivos, começa a produção de Estrogênio pelo folículo dominante, aumenta a produção de LH. O Estradiol estimula mais o hipotálamo liberar mais GnRH para a hipófise, que irá ter um pico de LH antes da ovulação, a partir deste momento o folículo vai ovular. Após isso ele irá ativar a Progesterona, caso tenha uma gestação deste ovulo, o reconhecimento materno, produção de HCG.
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