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agravo seção 2 constitucional

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL Regional Federal de Devastação/ES
Associação de proteção dos pescadores da cidade de Devastação, Pessoa Jurídica de Direito Público, inscrito no CNPJ sob o nº xxxxxxxx, exercendo atividade no Endereço xxxxxx, CEP xxxxxxx, vem por seu advogado, nos autos da Ação originária em trâmite na Cidade de Devastação, processo nºxxxxx Que move em face de Montanha do Rio Sujo, Pessoa Jurídica de Direito Privado, inscrito no CNPJ sob o nº xxxxxx e exercendo atividade na Cidade de devastação/ES e a União Federal, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, não se conformando com a Decisão de fls xxxxx E com fundamento nos artigos 1.015 e seguintes do Código de Processo Civil de 2015, interpor o 
Agravo de Instrumento 
I – Do Preparo
O Agravante acompanhado do comprovante necessário ao Requisito essencial para recolher o Prepara, anexa tal documento, cujo teor nos apresenta o valor de R$ xxxx, com total acordo as informações presentes na tabela deste tribunal. 
II- Da Tempestividade
O respectivo Agravo de Instrumento é tempestivo, haja visto que a decisão fora alocada em xx/xx/xx. Sendo assim, o limite de 15 dias para invocar o recurso encerra concomitantemente na data xx/xx/xx. 
III- Do nome e endereço completo do Advogado 
O Advogado presente neste processo é invocado para defender prerrogativas da agravante, e não se tem informação clara a respeito dos defensores a quem faz jus os agravados, visto que até agora não houve sequer conhecimento neste esteio, sendo assim informa-se a parte autora quanto seu Advogado: 
Advogado do Agravante: Gabriela, inscrita na OAB sob o nº xxxxx, com escritório estável no Endereço xxxxxx e CEP xxxxxx. 
IV- Da Juntada das peças obrigatórias e facultativas 
A agravante anexa cópia referente dos autos em sua integralidade para servirem oportunamente a eventuais diligências complementares nos termos do artigo 425, IV do Código de Processo Civil. Documentos autônomos e seguintes altamente necessários: 
	Cópia dos termos Agravados (Fls.)
	Cópia das diligências efetuadas até a presente Decisão agravada (fls.)
	Cópia da procuração levada a cabo pelo Advogado (fls.)
Razões em que, 
Pede deferimento. 
Devastação/Es
Gabriela 
OAB xxxxxx
Razões do recurso 
Egrégio Tribunal, 
Colenda câmara 
A respectiva decisão interlocutória decidida em primeiro grau de jurisdição deve ser reformada, haja vista que confrontara pretensões em desacordo com da agravada, todavia tal desacordo deixa margem para não resolução dos fatos ocorridos por omissões trazidas pelos agravados. 
Autos do processo nº: 
Xxxxxxxxxxxxxxxxxx
Comarca de Devastação - vara federal
Agravante: Associação de Proteção dos Pescadores de Devastação (APPD) 
Agravado: Empresa Montanha do Rio Sujo e União Federal
I- Do resumo dos fatos 
O caso trata-se veementemente de graves danos ocasionados pela Barragem colapsada sob titularidade da mineradora Montanha do Rio Sujo, atualmente como Ré na ação originária. Tal problema existente na barragem fez com que dejetos destruíssem grande parte dos bens materiais, mais precisamente das casas ali presentes e da enorme biodiversidade, encontrada na localidade bem próxima daquela Empresa. Ficou-se comprovado perecimento das variadas espécies marítimas ante pertencendo ao rio sob extensão dos territórios de Espírito Santo. Consequentemente a agravante ajuizou ação Civil pública em face da agravada pelas ocorrências evidentes, pois jamais teve quaisquer amparos, atitudes em resolver determinados danos. Isso trouxe outras inconsistências, quando o poder público tendo obrigação constitucional de defender Meio Ambiente, se absteu, mostrando uma omissão completamente inidônea. Continuamente com ingresso da ação na vara Federal de Devastação/ES, a Parte Autora pediu liminares para ser apreciada e aceita pelo Magistrado. Fora pedido suspensão de atividade danosa e determinadas quantias para sustentar a impossibilidade de exercer atividades por parte da associação. Desta feita a liminar foi julgada improvida, outrossim, o Magistrado alegou-se falta de prova, devendo haver negligencia, imprudência, imperícia para julgar procedente as devidas indenizações. Mostrando-se claro os fatos acima arguidos a agravante vêm por meio deste agravo de Instrumento atacar a decisão proferida de primeiro grau. 
II- A Antecipação da Pretensão Recursal 
Levando-se em conta os presentes fatos acostados no pedido dirigidos ao tribunal a quo, pede-se antecipação da tutela para defender, proteger interesses existentes do agravante em face da agravada. Tais noções faz-se interpretar casuisticamente visando tutelar integralmente o meio ambiente. A vida como direito fundamental previsto constitucionalmente, não se restringe principalmente a vida humana. A Flora e Fauna tem os mesmos patamares protecionistas. 
A parte recorrente não se conforma com os danos ocorridos contra animais marinhos tendo único berço aqueles rios já demonstrados na inicial. Esta pede soluções contra o polo passivo da referida ação,pois acredita haver notórias omissões neste aspecto. Enquanto continuar sem quaisquer correções deteriorar-se-á novas áreas naturais. 
O agravado tendo sob sua autoridade a mineradora em tal cidade no Espírito Santo, deixou-se de observar mandamentos legais, um deles são nossa carta Magna de 88 que nos termos do Capítulo VI – do Meio Ambiente, in verbis: 
‘’Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial á sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e á coletividade o dever de defendê-loe preservá-lo para as presentes e futuras gerações’’.(Grifo nosso)
[...] 
Tendo desobedecido instrumentos legais fica evidente conduta altamente reprovável jurídica e socialmente dizendo, haja vista, o mundo vívido jamais poderá ser utilizado como possível instrumento particular para alimentar vontades individualmente consideradas. Tanto a ação quanto a omissão deverão estar longe de percepções humanas com viés ilícito. 
A omissão trouxe outros desastres já relatados, porém é importantíssimo citá-los: danos nas estruturas externas dos bens imóveis dos moradores, isto posto pelos dejetos decorridos das barragens mineradoras. Findo tais circunstâncias ficou-se comprovado certamente inúmeras irresponsabilidades da união federal que sequer tomou atitudes para diminuir estas incongruências. 
Sendo assim, faz-se oportuno a concessão liminar da tutela antecipada para a parte contrária sanar os desastres ambientais ocorridos pelo respectivo derramamento dos dejetos e dos resultados advindos daquele material contra a natureza em questão, incluindo víveres marinhos e bens materias. Também obrigar-se-a a união federal agir concomitantemente. Por força do Art. 1.019, I, CPC/2015, deixemos, desde já efetuada questão antecipatória. 
Do Direito e Razões do Pedido de reforma 
Quando nos referimos a matéria Ambiental tutelada pelo direito brasileiro encontramos certas noções condizentes entre cada atitude humana visando alterar possíveis aspectos naturais, quer vegetações, quer animais, ou melhor dizendo: a biota como um todo. Comportamentos, por exemplo: corretos do ponto de vista adequado para os fins previstos em lei, e tantos outros que afetam circunstancialmente, por tal ação gerar antinomias legais completamente reprováveis frente aquilo esperado pelo mandamento jurídico. 
Os fins ambientais podem ser entendidos como aquilo que se quer chegar por envolver ações positivas,éticas,morais, visando defender o vasto número dos espécimes ocupantes das áreas ambientais. Determinadas atividades laborais acabam desviando deste fim ora dito, seja porque utilizam propriedades, instrumentos tóxicos para se chegar à fabricação de algo, quanto envolver restos provenientes desta fabricado. 
Neste caso far-se-á criteriosas análises para averiguar possíveis danos no tocante a destinação laboral (objetos). Estas análises serão feitas pelos princípios da prevenção e precaução. Ambos termos são considerados mais importante da seara Ambiental,porque nos informa quais comportamentos tomarmos antes da consumação danosa, isto é, desastres. 
A utilização dos respectivos princípios traduz-se pelo impacto ambiental. Segundo a Resolução Conama 001/86, art. 1º, significa: 
[...]qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente afetam: a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais. 
Quando houver riscos iminentes advindos de atividades nocivas cabe sobremaneira focar-se no princípio da prevenção, quiçá, através dele possamos elaborar estudos, prever determinados acontecimentos, e conscientizar pessoas. O estudo prévio ambiental (EIA) e o relatório de impacto ambiental (RIMA) dá-nos meios eficientes para sanar ou diminuir problemas focados nesta matéria. O EIA pode ser conceituado como: 
“Instrumento de política ambiental, formado por um conjunto de procedimentos, capaz de assegurar, desde o início do processo, que se faça um exame sistemático dos impactos ambientais de uma ação proposta (projeto, programa, plano ou política) e de suas alternativas, e que os resultados sejam apresentados de forma adequada ao público e aos responsáveis pela tomada de decisão, e por eles considerados. Além disso, os procedimentos devem garantir a adoção das medidas de proteção do meio ambiente de- terminadas, no caso de decisão sobre a implantação do projeto”. Milaré,Édis,2010, p.429).
Quanto a atividade laboral pertencente a gravada, esta possuía empreendimento extremamente nocivo, ou seja, mineradora, sendo que não se provou tal instrumento de política criminal acostado nos autos endereçados ao juízo a quo, essencial, neste caso, comprovando total irresponsabilidade. 
O RIMA também não fora especificado pela Empresa, sendo obrigatório, outrossim para funções (vide mineradora) desta estirpe. 
Julgados nos prova a importância:
AMBIENTAL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. QUEIMA DE PALHA DE CANA-DE-AÇÚCAR. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO PELO PARQUET DA SUPOSTA CONDUTA LESIVA AO MEIO AMBIENTE CAUSADA PELA SOCIEDADE EMPRESÁRIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 283 DO STF E INVIABILIDADE DE REEXAME FÁTICO-PROBATÓRIO EM RECURSO ESPECIAL. POSSIBILIDADE DE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA AUTORIZAR A QUEIMA DA PALHA DA CANA-DE-AÇÚCAR EM ATIVIDADES AGRÍCOLAS INDUSTRIAIS POR MEIO DE PERMISSÃO ESPECÍFICA, PRECEDIDA DE ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) E LICENCIAMENTO, COM A IMPLEMENTAÇÃO DE MEDIDAS QUE VIABILIZEM AMENIZAR OS DANOS E RECUPERAR O AMBIENTE. ACÓRDÃOS PARADIGMAS: AGINT NO RESP 1.702.905/SP, REL. MIN. MAURO CAMPBELL MARQUES, DJE 24.10.2018; RESP 1.285.463/SP, REL. MIN. HUMBERTO MARTINS, DJE 6.3.2012; E ERESP 418.565/SP, REL. MIN. TEORI ALBINO ZAVASCKI, DJE 13.10.2010. AGRAVO INTERNO DO PRESENTANTE MINISTERIAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. Aos recursos interpostos com fundamento no CPC/1973 (relativos a decisões publicadas até 17 de março de 2016) devem ser exigidos os requisitos de admissibilidade na forma nele prevista, com as interpretações dadas até então pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (Enunciado Administrativo 2). 2. Cuida-se de Ação Pública Civil ajuizada pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO contra PEDRA AGROINDUSTRIAL S.A., pretendendo, em suma, a condenação em obrigação de fazer e não fazer no que se refere à reparação de danos ambientais decorrentes da queima da palha da cana-de-açúcar na propriedade rural do ora agravado. 3. O Recurso Especial não combate o fundamento suficiente do aresto recorrido, qual seja, a ausência de comprovação pelo Parquet da suposta conduta lesiva ao meio ambiente causada pela Sociedade Empresária. Inafastável, assim, a incidência da Súmula 283 do STF, segundo a qual é inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange todos eles. 4. O entendimento diverso acerca da suposta conduta lesiva ao meio ambiente causada pela Sociedade Empresária implicaria o reexame do contexto fático-probatório dos autos, circunstância que redundaria na formação de novo juízo acerca dos fatos e provas, e não de valoração dos critérios jurídicos concernentes à utilização da prova e à formação da convicção, o que impede o seguimento do Recurso Especial. 5. Esta egrégia Corte Superior entende ser possível à Administração Pública autorizar a queima da palha da cana-de-açúcar em atividades agrícolas industriais por meio de permissão específica, precedida de estudo de impacto ambiental (EIA) e licenciamento, com a implementação de medidas que viabilizem amenizar os danos e recuperar o ambiente, em respeito ao art. 10 da Lei 6.938/1981. 6. Agravo Interno do Presentante Ministerial a que se nega provimento.
(STJ - AgInt no AREsp: 1071566 SP 2017/0056035-8, Relator: Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, Data de Julgamento: 23/04/2019, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 09/05/2019)
Portanto, deixando de observar determinadas diretrizes instrumentais desenvolvidas pelos órgãos ambientais, a mineradora deu causa ao resultado por não tomar medidas quanto eventuais desastres ocorridos, sendo, total omissão, violadora das normas do poder público, assim como Constitucionais. Segue-se abaixo: 
‘’Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; (Regulamento).(grifo nosso)
§ 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei'’.(grifo nosso)
Do Pedido 
	Requer-se o conhecimento do respectivo recurso e o deferimento da tutela antecipada, assim preconiza o art. 1.019, I do CPC/2015. 
	Requer-se o provimento do recurso para reformar a decisão ora perpetrada pelo juízo a quo. 
Razões em que, 
Pede deferimento. 
Local: Devastação, data xx/xx/xx
Advogado 
OAB xxxxxxxxx

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