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prova presencial cultura e sociedade

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Seu Progresso: 100 %
Prova Presencial
· Entrega 17 abr em 23:59
 
· Pontos 60
 
· Perguntas 10
 
· Disponível 12 abr em 0:00 - 17 abr em 23:59 6 dias
 
· Limite de tempo 60 Minutos
Instruções
A Prova Presencial tem peso 60 e é composta por:
· 8 (oito) questões objetivas (cada uma com o valor de 5 pontos);
· 2 (duas) questões dissertativas (cada uma com o valor de 10 pontos);
Você terá 60 (sessenta) minutos para finalizar esta atividade avaliativa. 
Histórico de tentativas
	
	Tentativa
	Tempo
	Pontuação
	MAIS RECENTE
	Tentativa 1
	22 minutos
	40 de 60 *
* Algumas perguntas ainda não avaliadas
 As respostas corretas estarão disponíveis em 17 abr em 0:00.
Pontuação deste teste: 40 de 60 *
Enviado 16 abr em 3:03
Esta tentativa levou 22 minutos.
 
Pergunta 1
5 / 5 pts
“A palavra "violência" parece ser um destes casos. Todos a conhecem ela é redigida ou pronunciada inúmeras vezes em incontáveis situações pelos mais diferentes atores sociais. O poder deste termo é evidente; ele parece expressar inequivocamente realidades sociais tão flagrantes quanto indesejáveis e dolorosas. Esta associação de "violência" a "inde¬selado.' e "doloroso" passa a ser vista corno a única acepção possível da palavra e ela a palavra, parece se fundir aos objetos que deveria representar. Esta fusão de palavra e coisa acaba por formar um agregado de difícil separação e no qual as distâncias entre a linguagem e seus objetos de referência são apagadas”
Acerca da conceituação de violência é possível afirmar que:
  
As ciências humanas sociais pautam-se em definições jurídicas do fenômeno para entendê-los.
 
  
Um dos únicos conceitos onde a polissemia não está presente nas ciências humanas/sociais.
 
  
Trata-se de um conceito unívoco, visto a unanimidade que encontramos em definir um ato violento.
 
  
Trata-se de um conceito de difícil definição, visto a necessidade de contextualização para compreendê-lo.
 
  
Definidos no senso comum, esses fenômenos são transferidos sem mediações para as análises e reflexões científicas.
 
 
Pergunta 2
5 / 5 pts
“Frequentemente, deparamo-nos com evidências de que o emprego da palavra não garante por si só o compartilhamento intersubjetivo de significados, podendo ocorrer a produção de significados não desejada por aqueles que buscam se comunicar. Por outro lado, buscar um significado unívoco, sem ambiguidades e sem polissemias, para termos que operam abstrações significativas nas Ciências Sociais nos parece improvável, senão impossível. Improvável porque o que confere sentido aos termos abstratos, as generalizações, é a teoria, e esta, nas Ciências Sociais, é inescapavelmente plural.”
Acerca da polissemia conceitual nas Ciências humanas e sociais, é possível afirmar que:
  
As Ciências humanas e sociais prescindem do uso de conceitos em suas análises, visto trabalharem com fenômenos de difícil precisão.
  
Os conceitos nas Ciências humanas e sociais são polissêmicos visto que seus objetos de análise (fenômenos sociais) não se apresentam da mesma forma que os fenômenos naturais (objetos das ciências naturais/ exatas).
  
Não há diferenças entre conceitos nas Ciências humanas e sociais, e nas Ciências naturais e exatas, visto estarem associados ao paradigma científico, que é universal.
  
Os conceitos nas Ciências humanas e sociais são definidos de forma a terem a mesma precisão que os conceitos das Ciências naturais ou exatas, por isso mesmo, várias vezes são apresentados em expressões matemáticas garantidoras de sua precisão.
  
Não há como afirmar que se tratam de conceitos científicos, visto poderem ser apresentados de forma diferente.
 
Pergunta 3
5 / 5 pts
“O Manifesto comunista inicia-se com a afirmativa de que as classes sociais sempre se enfrentaram e “mantiveram uma luta constante, velada umas vezes e noutras franca e aberta; luta que terminou sempre com a transformação revolucionária de toda a sociedade ou pelo colapso das classes em luta”. Portanto, a história das sociedades cuja estrutura produtiva baseia-se na apropriação privada dos meios de produção pode ser descrita como a história das lutas de classes. Essa expressão, antes de significar uma situação de confronto explícito - que de fato pode ocorrer em certas circunstâncias históricas - expressa a existência de contradições numa estrutura classista, o antagonismo de interesses que caracteriza necessariamente uma relação entre classes, devido ao caráter dialético da realidade.”
Em Marx, a sociedade se explica a partir da:
  
Da forma como as mesmas organizam sua política externa.
  
Na forma como as mesmas organizam suas burocracias administrativas.
  
Na forma como as mesmas organizam a sua produção.
  
Da forma dada à organização de suas relações de parentesco.
  
Da organização de suas crenças e suas religiões
 
Pergunta 4
5 / 5 pts
“De início, pode-se supor que o conceito de “distopia” poderia ser simplesmente definido por meio de sua simples contraposição ao conceito de “utopia”, o que não nos parece um procedimento adequado. Um método mais válido para esta definição parece-nos ser o que confronta eutopia e distopia. Ou seja, trata-se da oposição entre o “bom lugar” e o “lugar ruim”. Pois a distopia apresenta um componente de materialidade – trata-se, em sua maioria, de lugares situados no tempo (geralmente no futuro) e no espaço – que o termo utopia não pressupõe em igual medida; cujo oposto seria tão somente topia. Dito de forma resumida, podemos então dizer que a distopia caracteriza-se pela extrapolação negativa do status quo à época de sua funcionalização ficcional; já não nos parece ser cabível falar aqui em superação, como no conceito de utopia.”
Nas distopias sociais, a sociedade geralmente é apresentada como:
  
Sociedades justas e equilibradas, geralmente organizadas por mecanismos democráticos bastante consolidados.
  
Sociedades idealizadas, retratos paradisíacos de igualdade, fraternidade e liberdade.
  
Sociedades idealizadas pautada na ideia de igualdade, onde as desigualdades de raça, cor e gênero estão superadas.
  
Sociedades idealizadas onde problemas ligados à sustentabilidade social e ambiental foram superados.
  
Sociedades idealizadas onde elementos como ciência e tecnologia exacerbaram suas funções e os indivíduos, muitas vezes, está submetido às mesmas.
 
Pergunta 5
5 / 5 pts
“Muitas outras definições existem, algumas coincidentes, algumas divergentes. Por ser um fenômeno complexo e multicausal que atinge todas as pessoas e as afeta emocionalmente, a violência foge a qualquer conceituação precisa e cabal. “
As expressões da violência, para poderem ser compreendidas/ analisadas por meio da ciência, precisam ser:
  
Contextualizadas histórica, cultural e relacionalmente ao meio em que se expressam.
 
  
Desassociadas das relações sociais onde se expressam.
 
  
Entendidas em separado do meio em que se expressam
 
  
Compreendidas como universais, portanto independendo do território em que se expressam.
 
  
Desassociadas da cultura aonde se expressam.
 
 
Pergunta 6
5 / 5 pts
”Essa tensão permanente entre Estado, economia e sociedade aparece na esfera pública, que interconecta a vida privada, as experiências cotidianas, os apelos por justiça e distribuição das oportunidades, aos centros do poder do Estado e do poder econômico, e vice-versa. Dizendo de outra maneira, os processos comunicativos da esfera pública ligam os problemas do cotidiano dos homens comuns ao mundo sistêmico e aos centros de decisão política, e tornam visíveis aos cidadãos comuns as decisões do mundo sistêmico e das esferas funcionais, que vão alterar sua vida cotidiana.”
Quando falamos em participação democrática:
  
Trata-se de uma proposta liberal voltada à manutenção de um Estado mínimo, ou seja, todos participam para que o trabalho do Estado diminua.
  
A esfera pública é o espaço criado para manifestação/organização das demandas sociais.
  
Estamos falando apenas de votos e eleições.
  
É garantida a todos os cidadãospor meio de votos, desde que os mesmos cidadãos estejam inseridos no mercado.
  
Está restrita apenas a uma classe social, não sendo permitido o acesso de todos os cidadãos.
 
Pergunta 7
5 / 5 pts
Esses três movimentos e momentos na história do liberalismo e do capitalismo: o maltusianismo social, o darwinismo social e o neoliberalismo apresentam características essenciais comuns que precisam ser lembradas. Todos emergem em momentos de crise do capitalismo. Todos são movimentos tipicamente reacionários, isto é, de reação contra os reais ou supostos desvios de rota em relação aos ideais liberais. Todos se insurgem contra a interferência crescente do Estado, particularmente no campo social. Todos carregam o ranço ideológico típico de um profundo pessimismo. Todos têm um cunho fundamentalista, pregando por isso o retorno ao passado, imaginada pureza da fé liberal original. Todos buscam na naturalização do social a legitimação da exclusão social.
Sobre o liberalismo econômico é possível afirmar que:
  
Tem como prioridade a distribuição equânime de rendas.
  
Tem como ponto principal o fortalecimento do monopólio econômico do Estado em várias áreas produtivas.
  
Se pauta na ideia de que o Estado não deve interferir no Mercado.
  
O Estado é fortemente interventor já que é entendido sob o viés do poder total na mão do monarca.
  
Parte do princípio que o Estado deve atuar para diminuir as desigualdades sociais.
 
Pergunta 8
5 / 5 pts
“Contudo, essa ação criativa nem sempre é iniciativa de um juiz ativista. No cenário contemporâneo a ação criativa muitas vezes é fomentada também pela derrogação política, o que deflagra, por consequência, um apoderamento da função legislativa por parte do judiciário. Isto é, nota-se que o poder legislativo tem delegado decisões ao poder judiciário por razões como a elaboração de leis vagas e ambíguas, a falta de fôlego e a pouca perícia técnica para atuar a cada mudança de quadro (Cappelletti, 1993); ou por não querer se envolver em questões impopulares ou irrelevantes do ponto de vista eleitoral (Tate; Vallinder: 1995). Por todos esses motivos, o poder legislativo é levado a não responder às demandas imediatas com presteza e a formular leis tardiamente. Ainda, quando formuladas, logo se tornam obsoletas dado o cenário de rápidas mudanças. O legislativo, por vezes, conduz-se de forma lenta e ineficiente nesse cenário. Assim, o judiciário e o executivo muitas vezes levam vantagem frente aos métodos legislativos e, por essa razão, ganham espaço no terreno político. “
Acerca da judicialização das relações sociais é possível afirmar que:
  
Bastante utilizada na modernidade, foi abandonada na contemporaneidade e substituída pela luta política na garantia de direitos.
  
É uma prática comum desde os primeiros códigos de leis escritos.
  
Surge como um novo modelo de solução pacífica de conflitos sociais.
  
Foi superada pela conquista e manutenção dos direitos pela movimentação política e pela luta dos movimentos sociais.
  
Embora seja uma prática popularizada, tem como uma de suas consequências o esvaziamento da esfera política como mediadora de conflitos.
 
Pergunta 9
Não avaliado ainda / 10 pts
Na abordagem de Kracauer podemos encontrar alguns dos principais problemas e inquietações que os intelectuais alemães desenvolviam no início do século XX . A dura crítica à modernidade, que Georg Simmel e Max Weber desenvolveram em suas principais obras, aparecia como um decisivo problema nos ensaios de Georg Lukács, Karl Mannheim e do próprio Siegfried Kracauer. No centro da resenha de Siegfried Kracauer, sobre a importância das teses que Georg Lukács desenvolvia para compreender o estado atual do romance num "mundo abandonado por Deus", está presente a ideia de que a modernidade é marcada pela perda do sentido. Acompanhando o raciocínio de Lukács, Kracauer reafirma que a sociedade capitalista estabelece o divórcio entre a alma e as formas, o homem e o mundo, o interior e o exterior, a subjetividade e a objetividade das leis. Se a epopeia descreve um mundo que era concebido como "um Kosmos ordenado, que constitui um homogênese, na qual a substância divina impõe-se no todo, incorporando-se harmoniosamente nos homens e nas coisas" (Kracauer, 1992, p. 83), o "mundo do romance", ao contrário, é definido como sendo o "mal infinito, isto é, um caos, que não pode ser confinado e compreendido" (Kracauer, 1992, p. 84). Logo, no mundo moderno, expresso pelas sucessivas crises e rupturas, o homem é obrigado a encontrar e estabelecer por si mesmo o sentido das coisas, dos objetos e de suas ações. Orientar-se passa a ser uma necessidade imperativa para restaurar o sentido do mundo perdido após o declínio da religião como sistema organizador da vida das pessoas.”
(ZUIN, J. C. S. A crise da modernidade no início do século XX. In: Estudos de Sociologia v. 6, n. 11 (2001))
Pautando-se no excerto acima citado, nas reflexões feitas em aula e nas leituras indicadas, elabore um texto argumentativo onde você apresenta os principais elementos que constituem a crise da modernidade.
Sua Resposta:
Mas, a modernidade está em crise. E, suas bases estão ruindo. E, as ilusões de ordem e progresso desenfreado foram desmistificadas durante os eventos trágicos do xx, como guerras e o totalitarismo que impuseram holocausto e que colocaram em xeque as crenças preciosas que sustentaram a modernidade.
 
Pergunta 10
Não avaliado ainda / 10 pts
“Nesta perspectiva teórica, a sociedade civil, embora configure um campo composto por forças sociais heterogêneas, representando a multiplicidade e diversidade de segmentos sociais que compõem a sociedade, está preferencialmente relacionada à esfera da defesa da cidadania e suas respectivas formas de organização em torno de interesses públicos e valores, incluindo-se o de gratuidade/altruísmo, distinguindo-se assim dos dois primeiros setores acima que estão orientados, também preferencialmente, pelas racionalidades do poder, da regulação e da economia. É importante enfatizar, portanto, que a sociedade civil nunca será isenta de relações e conflitos de poder, de disputas por hegemonia e de representações sociais e políticas diversificadas e antagônicas.”
(Scherer-Warren, Ilse . DAS MOBILIZAÇÕES ÀS REDES DE MOVIMENTOS SOCIAIS In: Sociedade e Estado, Brasília, v. 21, n.1, p. 109-130, jan./abr. 2006)
Elabore um texto onde você apresenta, de forma resumida, o surgimento dos movimentos sociais nas sociedades contemporâneas.
Sua Resposta:
surgiram através de uma série de lutas por reconhecimento e direitos civis.  Por isso, eles tratam mais assuntos voltados a questões éticas e de valores humanos, muitos discutidos na sociedade e nas grandes mídias.

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