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A MODELAGEM MATEMÁTICA NO ENSINO DA MATEMÁTICA: 
UMA APLICAÇÃO NO CULTIVO DA ALFACE 
 
Elizeu de Jesus da Conceição
1 
Francis Miller Barbosa Moreira
2 
 1Universidade do Estado da Bahia/Departamento de Educação-Campus X, elizeu.p@hotmail.com 
2
Universidade do Estado da Bahia/Departamento de Educação-Campus X, fmillermoreira@gmail.com 
 
Resumo 
 
Esta é uma pesquisa desenvolvida no curso de Licenciatura em Matemática na 
Universidade do Estado da Bahia – UNEB/Campus X, com o desígnio de realizar estudos e 
reflexões acerca das tendências em Educação Matemática, em especial da Modelagem 
Matemática. De modo geral, os processos de ensino e aprendizagem na perspectiva da 
Educação Matemática tornam-se significativos no momento em que o educando vê a 
aplicabilidade de determinado conteúdo no seu cotidiano, trazendo para o seu dia a dia o 
que lhe foi ensinado em ambiente escolar. Portanto, investir em metodologias que 
encurtam essa distância entre conteúdo e aplicação torna o processo mais significativo, 
tanto para o educando quanto para o educador. Como sugestão a essa prática, esse artigo 
aborda a Modelagem Matemática como metodologia para o ensino que tem como 
finalidade trazer para a aula de Matemática o estudo e análise de situações problema que 
sejam do cotidiano dos alunos, nesse caso em especial, o cultivo da alface realizado por 
estudantes do curso Técnico em Agropecuária do Instituto Federal Baiano, Campus de 
Teixeira de Freitas. Numa perspectiva sócio critica, a Modelagem Matemática assume um 
posto de construção da consciência social dos alunos. Para nosso estudo realizamos uma 
pesquisa com o intuito de identificar o substrato
1
 que melhor desenvolve a alface na região 
de Teixeira de Freitas-BA. Os resultados apontam que o melhor desenvolvimento da alface 
alcançado ocorreu no uso do substrato esterco de galinha e ainda, e que, principalmente, os 
conceitos matemáticos foram naturalmente assimilados pelos estudantes à medida que o 
processo avançou. 
 
Palavras-chave: Matemática. Ensino. Aprendizagem. Modelagem Matemática. Alface 
 
MODELAGEM MATEMÁTICA: DEBATENDO CONCEITOS 
 
A Matemática, durante muito tempo, e ainda hoje, passa por muitos 
questionamentos na sua essência, como: para que serve? Onde se dá a sua aplicação? Qual 
o significado de estudar Matemática? Enfim, muitos são os questionamentos que rondam a 
Matemática em toda sua história ou em boa parte dela. Sabemos que a Matemática está 
inserida nos mais diversos contextos da vida real, pois como dizem Biembengut e Hein 
(2009, p. 9), “a matemática, alicerce de quase todas as áreas do conhecimento é dotada de 
uma arquitetura que permite desenvolver os níveis cognitivos e criativos, tem sua 
utilização defendida nos mais diversos graus de escolaridade”. 
O ensino da Matemática sempre teve uma atenção diferenciada ocupando grande 
espaço nas atividades desenvolvidas pelo homem na sociedade. Dessa forma, a Matemática 
historicamente foi apontada como uns dos alicerces do currículo escolar sendo foco de 
 
1
 Substrato: é todo material utilizado como meio de germinação e cultivo de plantas. É a combinação de dois 
ou mais componentes orgânicos, minerais e sintéticos, que reunidos fornecem as propriedades químicas e 
físicas adequadas para o cultivo das plantas. 
preocupações para educadores, educando e pais quanto ao seu papel na sociedade. Daí 
surge a necessidade de se pensar no ensino desta ciência de forma que desperte nos 
educandos o interesse pelos conteúdos e os instiguem a descobrir novos caminhos durante 
o aprendizado da Matemática de forma contextualizada. 
 Nesse intuito, nasce a ideia de levar a Modelagem como recurso para intermediar 
este processo, pois esta contribui no processo de criação de modelos por hipóteses e com 
processo simples, ajuda a chegar a múltiplas respostas com suas respectivas justificativas, 
como relata Biembengut (2008). 
A busca por modelos matemáticos que explicam determinados fenômenos é uma 
prática muito utilizada nas engenharias e demais cursos que aplicam os conhecimentos 
matemáticos para solucionar problemas reais atribuídos aos campos de estudo de cada 
área. Desse modo, essa prática foi adaptada para a Educação Matemática como campo de 
pesquisa teórico-metodológico conhecido de Modelagem Matemática. Entre os que 
defendem, neste contexto, temos vários educadores que conceituam a Modelagem de 
diversas formas, porém dentro da mesma perspectiva; veremos o conceito de alguns 
educadores. 
Para D’Ambrósio (1986) “Modelagem é um processo muito rico de encarar 
situações e culmina com a solução efetiva do problema real e não com a simples resolução 
formal de um problema artificial”. Bassanezi (2002) afirma que: “A modelagem 
matemática consiste essencialmente na arte de transformar problemas da realidade e 
resolve-los, interpretando suas soluções na linguagem do mundo real”. 
Por fim, Biembengut (2009) diz que Modelagem Matemática: “Pode ser 
considerado um processo artístico, visto que, para se elaborar uma modelo, além de 
conhecimento de matemática, o modelador precisa ter uma dose significativa de intuição e 
criatividade para interpretar o contexto, saber discernir que conteúdo matemático melhor se 
adapta e também ter senso lúdico para jogar com as variáveis envolvidas”. (p. 11). 
Temos ainda a visão de Barbosa (2001), que coloca a Modelagem Matemática 
como “[...] um ambiente de aprendizagem no qual os alunos são convidados a indagar e/ou 
investigar, por meio da matemática, situações oriundas de outras áreas da realidade” (p. 
07). Barbosa é bem específico quanto à expressão “realidade”. Para ele a Matemática não 
está dissociada do mundo real como que pertencendo, segundo Platão, a um mundo ideal, 
perfeito, cristalizado e inatingível. Retomando a D’Ambrósio, afirma que “matemática é 
tão real quanto qualquer outro domínio da realidade, já que, sendo ideias, interfere nas 
ações e práticas sociais” (BARBOSA, 2001, p. 07). 
Ainda de acordo com este autor, a Modelagem Matemática pode ser entendida 
como a: 
 [...] oportunidade para os alunos indagarem situações por meio da 
Matemática sem procedimentos fixados previamente e com 
possibilidades diversas de encaminhamento. Os conceitos e ideias 
matemáticas exploradas dependem do encaminhamento que só se sabe à 
medida que os alunos desenvolvem a atividade. (BARBOSA, 2001, p. 05). 
Percebe-se então, que neste contexto, a situação problema é trazida do cotidiano 
para estudo e discussão no intuito de formalizar um modelo. 
Conceituamos Modelagem Matemática como uma fonte rica para o ensino e 
aprendizagem da Matemática em sala de aula, de forma que ela traz em sua essência o 
interesse em motivar alunos à produção do conhecimento matemático e corrobora para a 
formação de um sujeito crítico reflexivo quanto ao papel da Matemática na sociedade. Por 
se tratar de um processo consolidado no campo da Educação Matemática, a Modelagem é 
vista como uma metodologia, uma ferramenta que pode contribuir para a prática docente 
estreitando os laços entre professor e aluno, promovendo um ambiente de investigação 
matemática dinâmica e prazerosa. 
 A partir dessas ponderações, este trabalho busca reflexões acerca dos processos de 
ensino e aprendizagem da Matemática apontando como possibilidade metodológica a 
Modelagem Matemática com a intenção de contribuir para esta construção dando 
significado aos conhecimentos matemáticos trabalhados pela escola. 
Como conceituado pelos autores citados anteriormente, que trazem a Modelagem 
como um processo rico, artístico e essencial que busca transformar problemas reais em 
fontes de conhecimentos, a Modelagem tem como objetivo oferecer uma maneira de 
aplicação da Matemática em situações do cotidiano, incorporando-as no currículo escolar 
como práticas investigativas para o Ensino da Matemática. 
Neste método, a escolha do temapode ser feita pelos alunos, e o professor assume o 
papel de mediador do conhecimento com vistas a auxiliar no processo de aprendizagem. E 
se tratando das etapas, como descreve Biembengut (2009), durante o processo, deve-se 
escolher primeiramente o tema central, recolher os dados gerais e depois selecionar as 
variáveis para formular hipótese e sistematizar o problema. Mais a diante mostraremos três 
etapas e suas subetapas que subdivide o problema para chegar num resultado favorável. 
Com este método é possível aos alunos serem convidados a instigar e buscar caminhos 
para encontrar uma resposta, tornando o aprendizado mais prazeroso e ainda podendo fazer 
assim a interdisciplinaridade. 
Outra maneira de abordagem da Modelagem Matemática é trazida por Barbosa e 
Santos (2007, p. 4) em seu artigo relatando que Barbosa (2001) trata a Modelagem como 
ambiente de aprendizagem no qual os alunos são convidados a indagarem e investigarem, 
por meio da Matemática, situações com referência na realidade. 
Em relação à perspectiva sócio-crítica, Barbosa (2006), canaliza este debate para a 
prática de Modelagem Matemática em sala de aula, entendendo esta como uma 
oportunidade para se reconhecer o poder formatador da Matemática e desafiar a 
legitimidade que os modelos matemáticos possuem na sociedade que retratam a realidade 
como ela é. Ainda, Borba e Skovsmose (1997) sugerem a noção de “ideologia da certeza” 
para traduzir este ponto de vista hegemônico que tem permitido o uso da Matemática como 
argumento forte nesses fatores. 
Nessa perspectiva o argumento de compreensão do papel da Matemática na 
sociedade é o fim, ou seja, é o propósito da organização do ambiente, enquanto os demais 
argumentos são estabelecidos como meios para obtê-lo. Estar envolvido na atividade 
(motivação), desenvolver uma ação sobre ela (aprendizagem), desenvolver habilidades de 
exploração e utilização da Matemática são condições para que os alunos possam refletir 
sobre os critérios utilizados na construção dos modelos matemáticos. 
Entretanto, não há possibilidade de reflexão sobre os métodos utilizados na 
construção desse modelo se os alunos não debatem o processo de matematização da 
situação problema. Estes dois últimos tipos de discussões, portanto, podem ser vistos como 
meios para viabilizar as discussões reflexivas. 
Araújo, (2009) traz a análise de reflexão teórica a respeito da Modelagem 
Matemática segundo a Educação Matemática Crítica (EMC) a qual tem como proposito 
central a perspectiva de relacionar objetivos pedagógicos de compreensão critica de mundo 
e se fundamenta em abordagem sócio-crítica da sociologia politica, enfatizando a 
importância de que os alunos trabalhem em grupos ao abordarem problemas não 
matemáticos da realidade, escolhidos por eles, apoiando-se em Skovsmose (1994). A partir 
disso, o autor sugere desenvolver um projeto de Modelagem de tal forma que promova a 
participação crítica dos estudantes/cidadãos na sociedade, discutindo questões políticas, 
econômicas, ambientais, nas quais a Matemática serve como suporte tecnológico. Por 
trabalhar com temas escolhidos pelos estudantes, de acordo com seus interesses, leva-se 
em conta a cultura desses estudantes o que nos remete a Etnomatemática que em termos 
gerais, o principal propósito da etnomatemática pode ser entendido como projeto de 
pesquisa que visa à valorização da Matemática produzida por diferentes grupos culturais. 
Araújo (2009), frisa que Rosa e Orey (2003), por sua vez, veem a Modelagem 
Matemática como uma forma de contextualizar a Matemática de determinados grupos 
culturais, na Matemática acadêmica, proporcionando, assim, o fortalecimento de pesquisa 
no campo da Etnomatemática. 
Há diferentes maneiras em que a Etnomatemática e a Modelagem Matemática são 
compreendidas e abordadas. Segundo Scandiuzzi (2002), apud Araújo (2009) elas são 
como água e óleo, e não se misturam; já para Rosa e Orey (2003), elas são como vinho e 
queijo, e se complementam deliciosamente. Assim, dependendo das perspectivas de 
Modelagem Matemática e de Etnomatemática, pode acontecer a aproximação ou o 
distanciamento entre essas metodologias. Reconhecer esta ciência como uma construção 
humana, determinada por condições históricas e geográficas, impregnada de valores e 
interesses, aponta uma harmonia dessa concepção de Modelagem com a Etnomatemática. 
Nesse sentido, vislumbra-se uma Educação Matemática em que o estudante não 
seja apenas instrumentado matematicamente, mas que também proporcione sua atuação 
crítica na sociedade por meio da utilização de conhecimentos matemáticos, corroborando 
para sua emancipação como cidadão. 
Compreende-se como possibilidade para os processos de ensino e aprendizagem a 
conexão entre a Modelagem Matemática e a Etnomatemática no que diz respeito à 
abordagem de diversos caminhos para chegar à solução de um problema estudado, 
respeitando o ponto de vista e a perspectiva do aluno e seus conhecimentos para chegar à 
matematização do problema abordado. Como afirma Biembengut (2009) “muitas vezes 
precisa recorrer a outro conteúdo diferente do encontrado inicialmente para melhor se 
adaptar ao modelo matemático estudado” (p. 14-15). 
Outros autores também defendem o uso da Modelagem Matemática, em especial no 
campo da educação. Tortola e Rezende (2011, p. 3) apontam que Almeida e Dias (2004) 
veem a “Modelagem Matemática como uma boa alternativa para despertar maior interesse 
e desenvolver um conhecimento mais crítico e reflexivo em relação aos conteúdos da 
Matemática”; já Burak (1992, p. 62) concebe a Modelagem Matemática como um método 
de ensino que se constitui em um “conjunto de procedimentos cujo objetivo é construir um 
paralelo para tentar explicar matematicamente, os fenômenos presentes no cotidiano do ser 
humano, ajudando-o a fazer predições e tomar decisões”; e ainda: 
 Como um sistema de aprendizagem, sendo uma forma de questionar os 
conteúdos, dinamizar sua compreensão e acreditar na possibilidade de 
um currículo mais dinâmico e crítico, de acordo com as necessidades da 
época e da sociedade, buscando a autonomia dos alunos, enquanto 
cidadãos. (CALDEIRA 2004, apud Tortola e Rezende 2011, p.3). 
 
Entretanto, dentre os vários autores que discutem sobre Modelagem Matemática no 
âmbito da Educação Matemática, assumimos as ideias apresentadas por Biembengut e 
Hein (2003) quando sugerem a Modelagem Matemática como uma estratégia que pode ser 
favorável ao ensino da Matemática e por Barbosa (2001) quando se refere à Modelagem 
Matemática como uma alternativa que “propicia um ambiente de aprendizagem em que os 
alunos são convidados a investigar, por meio da matemática, situações com referência na 
realidade” apud Tortola e Rezende (2011, p. 3). 
Ambas as referências trazem o uso da Modelagem Matemática no campo da 
Educação Matemática como uma ferramenta que pode incentivar os alunos a desenvolver 
interesse e gosto pelo estudo da Matemática e como consequência facilitar o seu estudo, 
bem como pode possibilitar uma compreensão mais minuciosa dos conteúdos por meio das 
discussões e reflexões realizadas em sala de aula. Tortola e Rezende (2011, p. 3); para 
Biembengut e Hein (2003, p. 16) “A Modelagem Matemática consiste na arte de 
transformar problemas da realidade em problemas Matemáticos e resolvê-los interpretando 
suas soluções na linguagem do mundo real”. Os mesmos autores consideram que 
“matemática e realidade são dois conjuntos disjuntos e a modelagem é um meio de fazê-los 
interagir”. 
A Modelagem é um processo que precisa de várias etapas para ser desenvolvida e 
então chegar a um modelo. De acordo com Biembengut e Hein (2003) o processo de 
Modelagem Matemática envolve uma série de procedimentos que podem ser agrupados em 
três etapas como citado anteriormente, que apresentamos a seguir. 
1ª Etapa – Interação. Refere-se ao contato inicial dos alunos com a situação-
problema, o estudoda situação e caso seja necessário, a busca de mais informações na 
intenção de promover a familiarização com o tema. 
2ª Etapa – Matematização. Momento em que se faz a identificação ou formulação 
do problema, o levantamento de hipóteses e que se busca uma solução para o problema 
proposto a partir da construção de um modelo, que segundo os autores Biembengut e Hein 
(2003, p. 14) pode ser “um conjunto de expressões aritméticas ou fórmulas, ou equações 
algébrica, ou gráfica, ou representação, ou programa computacional, que levem à solução 
ou permitam a dedução de uma solução”. 
3ª Etapa – Modelo Matemático. É nesta etapa em que verificamos e realizamos a 
validação do Modelo obtido na etapa anterior, a fim de verificar a sua confiabilidade de 
utilização na situação-problema e caso não seja viável, os alunos juntamente com o 
professor, devem retornar à segunda etapa, ajustando as hipóteses e variáveis, até 
chegarem a um modelo que melhor se adéque à situação-problema em estudo. 
Como podemos perceber, cada etapa não é independente das demais, necessitando 
ser rigorosamente cumprida em um determinado tempo para dar sequência na pesquisa. 
Pelo contrário, estas etapas estão interligadas, podendo ser retomadas sempre que se achar 
necessário. 
 Geraldo Ávila (1996) apud Souza e Kfouri (S/D, p. 270) aponta que “o ensino da 
Matemática é justificado pela riqueza dos diferentes processos de criatividade que ele 
exibe, proporcionando ao aluno oportunidades de exercitar e desenvolver suas faculdades 
intelectuais”, em outras palavras, a Matemática é de fundamental importância para o 
aprendizado dos alunos, pois desenvolve o raciocínio lógico e auxilia na vida. 
 A Matemática não pode ser considerada apenas como uma ferramenta 
extremamente importante para agir na natureza e para modificá-la. Seus resultados podem 
também servir de análise, interpretação de dados e processos, fazer intervenções e 
previsões. A Modelagem Matemática, acima de tudo, dá sentido aos conteúdos aplicados 
em sala de aula, como diz Biembengut (2009, p. 18) o uso desta metodologia pode “ir além 
das simples resoluções de questões matemáticas e leva-lo a adquirir uma melhor 
compreensão tanto da teoria quanto da natureza do problema a ser modelado”. 
 
FALANDO DA ALFACE 
 
A alface (Lactuca sativa L.) pertence à tribo Cicorae, e família Compositae, é a 
hortaliça folhosa mais produzida no Brasil, e apresenta afinidade pelo clima ameno. 
Evidências arqueológicas indicam que esta planta tem sido cultivada desde 4500 anos antes 
de Cristo (RYDER, 1999), nesta época já era cultivada pelos egípcios. 
Suinaga (2013) afirma que: 
A partir de sua domesticação, a alface foi disseminada pela região do 
Mediterrâneo, nas eras Grega e Romana e a partir desta região, para o 
resto do continente europeu. Atualmente existe uma grande variedade de 
cultivares de alface no mercado, que exploram diferenças nos formatos, 
tamanhos, texturas e cores das plantas. (SUINAGA, 2013, p. 9). 
Para coletar os dados que seriam necessários para a execução do modelo 
matemático, escolhemos uma alface do tipo crespa sem cabeça veronica, já que segundo 
(SALA; COSTA, 2005) a alface predominante no Brasil é desse tipo, liderando com 70% 
do mercado. O tipo americano detém 15%, a lisa 10%, enquanto outras 
(vermelha, mimosa, etc.) correspondem a 5% do mercado. 
O grupo de alface tipo crespa vem crescendo consideravelmente nos últimos anos, 
em virtude de apresentar melhores resistências a doenças e ao transporte, maior período 
pós-colheita e melhor paladar, vantagens no elo mercado consumidor da cadeia produtiva. 
O cultivo da alface crespa é preferido também pelos produtores, pois a hortaliça apresenta 
aspecto de manuseio e transporte facilitado devido à disposição de suas folhas, o que a 
torna preferível entre os grupos (RODRIGUES et al., 2007). Essa folhosa possui muitas 
características que favorecem sua produção atraindo o agricultor para seu cultivo, como a 
possibilidade de diversos cultivos durante o ano e larga adaptação às condições 
climáticas, porém a alface é muito exigente em mão-de-obra e água (MACIEL, 1968). 
 Além do modelo agrícola adotado e da espécie escolhida, outro ponto que também 
queremos destacar é a escolha em comparar o crescimento da alface em diversos substratos 
diferentes, de forma que, com este ponto, conseguiríamos levar nosso estudo realizado em 
sala de aula para o produtor rural. 
Para Maciel (2007), a eficiência do substrato está diretamente relacionada a uma 
boa formação das mudas destinadas à produção vegetal. Um bom substrato deve ter uma 
boa capacidade de aeração, drenagem, retenção de água e disponibilidade balanceada de 
nutrientes, a formação do sistema radicular e a parte aérea estão associadas com essas 
características, sendo que as duas primeiras características estão relacionadas com 
a microporosidade e superfície especifica do substrato. 
Além dessas características devemos observar que cada espécie apresenta afinidade 
com um substrato distinto, e é isso que buscamos descobrir, o melhor substrato para o 
cultivo de alface. 
Visto algumas aplicações da Modelagem Matemática bem como se dá a prática da 
agricultura no Brasil, além da importância de um modelo agroecológico e um pouco de 
conhecimento básico da cultura da alface, a partir desse ponto passamos a descrever o 
percurso metodológico do nosso estudo, o qual será objeto do nosso próximo tópico. 
 
METODOLOGIA 
 
No que diz respeito ao processo de coleta de dados, esta pesquisa se caracteriza 
como pesquisa naturalista ou de campo, ou seja, aquela pesquisa que se distingue por ter 
seus dados coletados diretamente no campo. Como define Fiorentini e Lorenzato (2007) a 
pesquisa de campo: 
É aquela modalidade de investigação na qual a coleta de dados é 
realizada diretamente no local em que o problema ou fenômeno 
acontece e pode dar-se por amostragem, entrevista, observação 
participante, pesquisa-ação, aplicação de questionário, testes, 
entre outros. (FIORENTINI e LORENZATO, 2007, p. 71). 
 
A pesquisa se deu por meio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação 
Científica (PIBID) no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano 
(IfBaiano), Campus de Teixeira de Freitas-Bahia, na turma do segundo ano Técnico em 
Agropecuária. A pesquisa foi realizada com dois grupos distintos, um grupo com quatro 
componentes e outro grupo com três componentes, todavia, para este estudo será citado 
apenas o grupo de três componentes no qual tivemos a cultura da alface como nossa fonte 
de pesquisa. 
No dia 06 de novembro de 2014, após todo manejo, em cada canteiro foram 
plantadas dezoito mudas de 30 dias, que vieram de sementes cedidas pelo viveiro de mudas 
do próprio IfBaiano. Estas mudas foram dispostas em duas linhas com três colunas, sendo 
que a parcela útil acompanhada durante a pesquisa compreendeu as seis primeiras plantas 
de cada canteiro. 
A coleta de dados se deu já a partir deste primeiro dia com o auxílio de uma régua 
de 30 cm, que permaneceu até o fim do experimento; foram medidos a altura, diâmetro e 
número de folhas das mudas. Este procedimento se repetiu a cada dois dias até a alface 
atingir o ponto de consumo, exceto a segunda medição, que precisou de quatro dias para 
que as mudas se adaptassem ao novo ambiente. No total, os dados foram coletados 
dezesseis vezes, com um intervalo de dois dias para cada nova coleta, até que a ultima 
coleta fosse realizada no dia 08 de dezembro de 2014, quando a alface já estava apta para o 
consumo. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Como descrito na metodologia, para termos um resultado satisfatório neste 
trabalho, fizemos uso dos dados coletados no período que corresponde de 6 (seis) de 
novembro a 8 (oito) de dezembro de 2014. Este é um período médio cuja alface está no 
ponto ideal para ser consumida ou comercializada. Com os dados em mãos, o objetivo 
agora eraconstruir um modelo que atendesse à nossa expectativa de mostrar qual dos 
substratos usados seria o mais ideal para o cultivo da alface na região de Teixeira de 
Freitas. Entre os canteiros estudados estavam o testemunho
2
, o que recebeu esterco 
galinha, outro que recebeu esterco de gado, e por fim, o canteiro adubado com composto 
(que se caracteriza em ser o material resultante da compostagem). 
Nesse momento, passamos para a construção do modelo matemático que melhor 
poderia descrever o problema em questão. Nesta situação, foi necessário que tentássemos 
encontrar o referido modelo por meio de vários conteúdos matemáticos, e com isso, 
assimilar o conhecimento teórico por meio da atividade prática. Para a elaboração do 
modelo, selecionamos inicialmente as variáveis a serem consideradas, no caso a 
circunferência das plantas, a altura, a quantidade de folhas por planta e o tempo de 
desenvolvimento. Embora tenhamos coletados três tipos de dados referentes às plantas, 
para nosso modelo utilizamos apenas o número de folhas, e o relacionamos com o tempo 
de crescimento da planta, o que não descarta a possibilidade de utilizar os demais dados 
para outro estudo. Após a matematização do problema, chegamos juntamente com os 
estudantes a uma formula descrita abaixo, que descreve bem o resultado da análise de 
 
2
 Testemunho é o canteiro que não recebe nenhum tipo de suplemento natural nem mineral, a fim de 
acompanhar o desenvolvimento da alface sem a interferência do ser humano. É composto somente pelo 
substrato ambiente. 
dados. Encontramos ainda outros resultados por meio de função, mas para este trabalho 
convém mostrar este resultado como parte da pesquisa. 
 
 
Com esta análise foi possível encontrar os aumentos diário e total de folhas de cada 
planta e de cada experimento. Porém, neste estudo serão utilizados apenas os dados do 
aumento total de folhas a fim de obter uma média do aumento geral de folhas para cada 
experimento no período estudado. Baseado neste fundamento, apresentamos a formula 
abaixo a qual representa a média geral de aumento de folhas para cada experimento e nos 
diz qual foi o melhor resultado. 
 
 
 
MGFE: Média Geral de Folhas por Experimento 
STFP: Soma Total de Folhas por Planta 
N: Números de Plantas 
 
Com esta formula foi possível obter os seguintes resultados para cada experimento: 
O Testemunho alcançou o MGFE = 3,97f; 
O Composto alcançou o MGFE = 3,08f; 
O de Gado alcançou o MGFE = 3,84f; 
O de Galinha alcançou o MGFE = 5,26f 
Para ilustrar esta observação, apresentamos a seguir o gráfico que traz o resultado 
final do Modelo Matemático elaborado (Gráfico 1). 
 
Gráfico 1: Resultado obtido a partir do modelo acima descrito 
 
Fonte: Próprio autor 
Inicialmente por observação, era esperado que o esterco de gado fosse o melhor 
substrato indicado, no entanto ao longo da pesquisa, vimos uma mudança de 
comportamento considerável no substrato de galinha o qual se destacou dos demais 
alcançando o melhor ganho de folha no período estudado. Com estes resultados, podemos 
indicar parcialmente o substrato de galinha para o cultivo da alface na região, deixando o 
espaço para novos estudos a fim de confirmar este ou então encontrar um novo resultado, 
uma vez que aconteceu a morte de uma planta no experimento de substrato de gado, toda 
via este fator não alteraria o resultado alcançado pelo experimento com substrato de 
galinha, ainda assim outros resultados poderão ser alcançados. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Partimos do princípio que a Modelagem Matemática, como discutida por 
D´Ambrósio, Biembengut, Bassanezi entre outros, é uma fonte rica para o ensino e 
aprendizagem da Matemática em sala de aula. A Modelagem, além de relacionar conteúdos 
matemáticos com problemas do cotidiano, traz em sua essência o interesse em motivar 
alunos à produção do conhecimento matemático, cria gosto pelos conteúdos abordados e 
corrobora para o desenvolvimento de um sujeito crítico reflexivo quanto ao papel da 
Matemática na sociedade. 
Trabalhar com Modelagem Matemática requer um dedicação especial, pois a 
mesma exige tempo para concluir as etapas por ela exigidas, e um minucioso cuidado para 
saber orientar os alunos e rever algumas dessas etapas para melhor matematizar o 
problema estudado caso não consiga chegar num modelo favorável no primeiro estudo. Por 
se tratar de um processo consolidado no campo da Educação Matemática, a Modelagem é 
vista como uma metodologia, uma ferramenta que pode contribuir para a prática docente 
estreitando os laços entre professor e aluno, promovendo um ambiente de investigação 
matemática dinâmica e prazerosa. 
No estudo de campo cada componente do grupo pode observar a Matemática por 
trás do cultivo da cultura da alface quando buscava um modelo para a otimização da 
produção, na tentativa de encontrar o melhor substrato para seu cultivo. O trabalho obteve 
um resultado positivo, pois, a partir de nossas análises, pudemos definir o melhor substrato 
para o desenvolvimento da alface, e, fundamentalmente, junto com os estudantes, termos a 
convicção de que utilizar a Modelagem Matemática por meio de aplicações reais no 
cotidiano dos alunos, é uma maneira viável de se construir conhecimentos matemáticos em 
sala de aula. 
 
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