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ANATOMIA TOPOGRÁFICA DO TÓRAX

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ANATOMIA TOPOGRÁFICA DO TÓRAX
BBPM III – André
Introdução
Parede - encontramos nas cavidades. 
Situado entre o pescoço e o abdome. Peito não é sinônimo de tórax - função nos membros.
Cavidade torácica possui forma de um cone truncado: superior é estrito e se alarga.
Assoalho é formado pelo m. diafragma.
CONTEÚDO PRINCIPAL: respiratório e circulatório.
Cavidade é dividida em 3 espaços ou cavidades.
Esqueleto da parede torácica e junturas do tórax
Ossos que compõem a parede torácica e sua articulação:
1. ESTERNO
2. COSTELAS
3. VÉRTEBRAS TORÁCICAS
Esqueleto do tórax
 
· 12 VÉRTEBRAS
· DISCOS INTERVERTEBRAIS
· ESTERNO
· COSTELAS (12 PARES - 7 VERDADEIRAS (1-7), 3 FALSAS (8-10; cartilagens se usam de outras cartilagens para se prenderem no esterno) e 2 FLUTUTANTES (11-12; relação apenas com as vértebras)
· CARTILAGENS COSTAIS
Até +- 6 meses de idade, as costelas são mais flexíveis e vão se enrijecendo. A partir dos 40/50, há muita rigidez, o que pode gerar problemas respiratórios (principalmente, se a pessoa for sedentária) e risco de fraturas (ex.: massagem cardíaca).
Junturas/articulações do tórax
POSTERIORES:
· ARTICULAÇÕES COSTOVERTEBRAIS→ entre costela e corpos vertebrais;
· ARTICULAÇÕES COSTOTRANSVERSÁRIAS → entre costela e processo transverso → cria um limite anteroposterior para o movimento da costela.
 
ANTERIORES:
· ART. ESTERNOCOSTAIS → entre costela e esterno;
· ART. ESTERNOCLAVICULAR → sinovial; importante para o movimento dos membros;
· ART. COSTELAS E CARTILAGENS COSTAIS → osteocondrais;
· ART. INTERCONDRAL → entre cartilagens costais;
obs.: partes do esterno → MANUBRIOESTERNAL (ângulo do esterno) e XIFOESTERNAL.
FUNÇÃO → auxiliar o movimento do tórax → "movimento de alça de balde"; movimentos das costelas acompanham os movimentos da pleura do pulmão (inspiração e expiração); músculos intercostais movimentam as costelas e movimentam as estruturas dentro da cavidade torácica (ex.: pulmão - relaxamento = entrada de ar, contração = saída de ar).
Movimentos devem ser coordenados, se um falhar a respiração é prejudicada.
obs.: sulco costal → borda inferior das costelas; formando pelas art. intercondrais e pelo ângulo infraesternal.
Músculos e nervos da parede torácica
obs.: na linha mediana do esterno, há pouco tecido adiposo (pele bem rente aos ossos e músculos) e baixa capacidade de cicatrização.
Músculos
· MM. PEITORAL MENOR E MAIOR
· M. SERRÁTIL ANTERIOR → expansão da cavidade torácica
· M. ESCALENOS
PAREDE DO TÓRAX:
FUNÇÃO → movimentação das costelas - elevam ou abaixam as costelas.
INERVAÇÃO → n. intercostal
IRRIGAÇÃO → aa. intercostais anterior e posterior
1. CAMADA EXTERNA
· M. INTERCOSTAL EXTERNO → sentido posterior para anterior e de cima para baixo; mais distal ao esterno; não tem entre 1 e 2 costelas.
2. CAMADA MÉDIA
· M. INTERCOTAL INTERNO → abaixo do m. intercostal externo; sentido posterior para anterior e de baixo para cima; "mais próximo do esterno"; não tem entre 1 e 2 costelas.
3. CAMADA INTERNA
· MM. INTERCOSTAL ÍNTIMO → abaixo do m. intercostal interno; em cima da fáscia endotorácia e pleura pulmonar; entre intercostal interno e íntimo, há feixes nervosos (n. intercostal - cobre esse nervo);
· M. TRANVERSO DO TÓRAX → vista anterior interna; abaixo da 2 costela;
· MM. SUBCOSTAIS → vista posterior interna; vai de uma costela a outra.
 
Nervos da parede torácica
12 pares de nervos espinais. Saindo dos forames intervertebrais em direção aos arcos costais, os n. espinais dividem-se em ramos ventral (acompanha a costela) e dorsal (inerva região dorsal).
VENTRAL → mm., articulação e pele torácica.
· T1-T11 = NN. INTERCOSTAIS → inerva mm. torácicos
· NN. INTERCOSTAIS TÍPICOS = T3-T6
· NN. INTERCOSTAIS ATÍPICOS = T1, T2, T7-T11
· T12 = NN. SUBCOSTAIS → parede anterolateral do abdome
TRAJETO:
 1. Começa entre pleura parietal (tecido que recobre a face interna da cavidade torácica) e membrana intercostal interna;
 2. Próximo ao ângulo, seguem os mm. intercostais interno e íntimo, nos sulcos das costelas;
 3. Por fim, dividem-se em RAMOS CUTÂNEOS LATERAIS E ANTERIORES (também inerva mm.) E MUSCULARES.
 Junto aos nervos, acompanham veia e artéria intercostais posteriores ("VAN" - veia, artéria e nervos intercostais; segue o sulco costal da costela superior). Logo, no sulco inferior de toda costela, há VAN.
No sulco superior de toda costela, também há vasos e nervos colaterais (menores).
NERVOS INTERCOSTAIS ATÍPICOS:
Seguem nas faces internas das costelas.
· T1 → N. TORACOAPENDICULAR - plexo braquial (n. mediano, n. ulnar e n. radial);
· T2 → N. INTERCOSTOBRAQUIAL - n. cutâneo medial do braço;
· T7-T11 → NN. TORACOABDOMINAIS - inervação do abdome também.
Nervos que participam de plexos são PLURISEGMENTADOS e os que não participam e seguem um caminho linear (como os torácicos, em especial T3-T12) são UNISEGMENTADOS. 
Vascularização da parede torácica
Artérias
Artéria subclávia dá origem, em sua primeira porção, à ARTÉRIA TORÁCICA INTERNA T1-T10). Essa fica rente à porção posterior, próximo à linha média, das art. esternocostais. Principal a irrigar a porção anterior da parede torácica.
RAMOS DA A. TORÁCICA INTERNA:
· A. PERICARDIACOFRÊNICA → irriga m. diafragma e pericárdio;
· AA. INTERCOSTAIS ANTERIORES → 2 (ventral - borda superior e dorsal - borda inferior); irriga mm. intercostais;
· A. MUSCULOFRÊNICA → irriga m. diafragma;
· A. EPIGÁSTRICA SUPERIOR → fim da a. torácica interna.
A. axilar dá origem à A. TORÁTICA SUPERIOR (irriga 1 e 2 espaços intercostais - mm. intercostais) e A. TORÁCICA LATERAL (irriga m. serrátil anterior).
Para irrigação dos arcos intercostais, há uma confluência de vasos sanguíneos, com ramos da a. torácica interna e ramos da a. aorta torácica. 
Aa. intercostais posteriores (ramos da a. aorta) se anastomosam com aa. intercostais anteriores (ramos da a. torácica interna). Se houver lesão de vasos, não se perde a irrigação torácica. 
A a. subcostal (irriga parede anterolateral do abdome) também é ramo da a. aorta torácica 
obs.: aa. intercostais anteriores saem em pares, enquanto que as aa. intercostais posteriores saem como tronco único, o qual se divide posteriormente.
Veias
Drenagem sanguínea da parede torácica.
· VV. TORÁCICAS INTERNAS → 1 ou 2; envolva da a. torácica interna (satélites)
VEIAS SUPERFICIAIS:
· V. TORÁCICA LATERAL → drena a parede anterolateral, mm. posteriores, mm. intercostais; até a v. axilar;
· V. EPIGÁSTRICA SUPERFICIAL;
· TRONCO TORACO-EPIGÁSTRICO → desemboca na v. axilar.
obs.: por conta das diferentes direções que a drenagem sanguínea pode seguir, há diversos meios de disseminação de tumores (ex.: profundo, superficial etc).
obs.: acite (infecção na cavidade abdominal), proveniente de algum problema hepática, pode prejudicar a drenagem sanguínea do sistema digestório, o que trava o sistema porta-hepático (líquidos se acumulam, veias dilatam - região umbilical - e pressionam a região → aspecto de cabeça de medusa).
VEIAS PROFUNDAS:
· VV. INTERCOSTAIS ANTERIORES → desembocam na v. torácica interna;
· VV. INTERCOSTAIS POSTERIORES → drenam para o sistema ázigos (vv. ázigos e hemiázigos) (desembocam na v. cava superior, principalmente, e na v. braquiocefálica esquerda).
Drenagem linfática
Linfa passa por cadeia de gânglios linfáticos mais superficiais, até os mais profundos. No lado direito, desembocam no ducto linfático direito, junto a v. e a. braquiocefálicas direitas. No lado esquerdo, o grande ducto torácico desemboca no ângulo venoso (junção da v. jugular interna e a. subclávia esquerda).
obs.: DRENAGEM DE LÍQUIDO DENTRO DO TÓRAX → mais de 350ml, há necessidade de drenagem externa.

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