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Síndrome do Desfiladeiro Torácico

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Érica Fernandes do Nascimento – RA: 24667-5
Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT)
· Definição:
É o nome dado a um conjunto de sintomas (distúrbios) causados pela compressão de estruturas neurovasculares na região do desfiladeiro torácico (plexo braquial, artéria subclávia e veia subclávia). Pode-se distinguir três formas de SDT: neurogênica, venosa e arterial.
· Etiologia:
A SDT acomete comumente adultos jovens entre 20 e 40 anos, sendo as mulheres as mais afetadas. A forma neurogênica é a mais comum representando mais de 90% dos casos e também a mais comum em mulheres, já a venosa representa de 3 a 5% dos casos e atinge mais os homens, e a forma arterial representa 1% dos casos e não apresenta prevalência quanto ao sexo.
· Etiopatologia:
A SDT ocorre pela compressão de estruturas neurovasculares (plexo braquial, artéria subclávia e veia subclávia) principalmente em três espaços: no triângulo intercosto-escalênico, costo-clavicular e retro-coraco-peitoral. São regiões muito estreitas e qualquer deformidade óssea ou muscular gera a compressão das estruturas neurovasculares. 
Pode ter uma pré-existência de anormalidades congênitas ósseas e musculares, mas essas eventualmente manifestam sintomatologia típica da SDT. A forma mais comum para o desenvolvimento da SDT é algum tipo de trauma ou a partir de movimentos de repetição durante um longo período de tempo. A pré existência de uma anormalidade óssea ou muscular congênita pode deflagar sintomas típicos da SDT se associada a traumas ou movimentos repetitivos. 
As principais estruturas envolvidas são, primeira costela, músculo escaleno e clavícula. Os achados anátomo-morfológicos são costelas cervicais, processos transversais de C7 proeminentes, tumores ou sequelas na região por trauma.
· Quadro Clínico:
Na forma neurogênica o paciente pode se queixar de dor, parestesia nos dedos e fraqueza na parte superior da extremidade. Ao exame físico é comum encontrar dor a palpação acima do plexo braquial, nos músculos trapézio e escaleno e na parede anterior do tórax.
Na forma venosa podemos encontrar edema da parte superior do membro podendo eventualmente ser precedido por dor intensa. Ao exame físico o paciente pode apresentar coloração cianótica da extremidade superior e veias dilatadas.
Na forma arterial o paciente pode se queixar dor não radicular persistente, adormecimento ou desconforto na extremidade afetada, tornando-se pior com exercício físico e melhora com o descanso. Ao exame físico é comum encontrar frialdade e palidez no membro afetado.
- Testes provocativos: Manobra de Adson, Manobra de Elvey, Teste de Ross e Teste de Wright.
- Exames complementares: Ressonância Magnética Nuclear, Tomografia computadorizada, Eletroneuromiografia e Ultrasson.
· Tratamento:
O tratamento da SDT tem dois objetivos: alívio dos sintomas e prevenir complicações. 
Na forma neurogênica é inicialmente tratada com fisioterapia, mudanças posturais e uso de anti-inflamatórios. 
Na forma venosa o tratamento baseia-se em anticoagulantes e sintomáticos. 
Na forma arterial vai depender da estrutura acometida e o tratamento mais resolutivo é o cirúrgico. Em casos menos graves a trombólise dirigida por cateter é indicada antes da cirurgia.
Na maioria dos casos o tratamento mais indicado é o conservador, com fisioterapia, exercícios, mudanças no estilo de vida e uso de medicamentos. O tratamento cirúrgico só é indicado em caso de falha no conservador ou dependendo da gravidade da síndrome.

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