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Resumo Filme - História da Eletricidade

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UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA – USS
ENGENHARIA ELÉTRICA
Disciplina: Análise de Circuitos de Corrente Alternada
Professor: Msc. Sr. José Antônio Bento
Aluno: Pedro Luciano Gondim da Silva
Matrícula: 122.121.018
Vassouras, Junho de 2016.
Objetivo da Atividade:
	Esta atividade tem por objetivo realizar uma análise sintética do filme “A HISTÓRIA DA ELETRICIDADE”, no qual o aluno deve apresentar ao professor um breve resumo sobre filme.
A História da Eletricidade
Há cerca de 300 anos a eletricidade era vista como um poder mágico, capaz de matar, reviver os mortos e modificar as leis da natureza. Atualmente ela é a alma do mundo moderno, alimentando nossas vidas, é essencial em todos os aspectos do avanço tecnológico. A série de documentários mostra como os gênios rebeldes usaram a eletricidade para iluminar as cidades e promover a comunicação para criar a indústria moderna na revolução digital. Narra os desdobramentos na busca por esta força misteriosa desde os primórdios aos dias atuais. 
Tomaremos como marco inicial desta história o século XVIII, logo no ano de 1705 com a bomba de ar, quando foi anexada a uma esfera giratória de vidro retirava-se o ar de dentro da esfera. Então girava-se essa esfera com uma manivela, com isso produzia-se eletricidade. Ao encostar a mão na esfera aparecia a luz refletindo na própria mão. Naquela época fenômenos como esse era atribuído à ação de Deus, com isso poucas pessoas acreditavam que fosse possível. Isso desencadeou outras teorias ainda mais evoluídas.
Antes a eletricidade não passava de uma curiosidade, os gregos da antiguidade esfregavam a mão em “Ambas” que eles denominavam elétron, e assim provocava choques leves. 
À esfera giratória foi adotada de inicio por ilusionistas e mágicos, e os interessados na eletricidade se denominavam eletricistas. Como a Europa se mostrava ainda mais interessada pela eletricidade, os eletricistas mais curiosos se perguntavam como podiam melhorar suas apresentações, mais para isso teriam que dominar melhor toda aquela força pouco conhecida. Alguns eletricistas se perguntavam se o fogo elétrico servia para algo além do entretenimento. 
Na década de 1720 Steven Grey, através de vários estudos e experiências chegou a uma constatação que o mundo era dividido em duas substâncias, as condutoras e as isolantes. As isolantes retinham a carga elétrica impedindo-a de se movimentar, como a seda, o cabelo e o vidro. Já as condutoras permitiam a passagem de corrente elétrica, como os metais. Essas distinções são importantes até os dias de hoje, um exemplo são as torres de transmissões, elas funcionam assim: Os cabos são condutores, e os objetos de vidro e a cerâmica servem para isolar os cabos e estruturar as torres, impedindo que a eletricidade passe dos cabos para as torres e vaze das torres para a terra. 
Na antiga Europa continental foram iniciados os estudos de como armazenar a eletricidade. 
Benjamim Franklin, em meio a muitos estudos experimento, observou o que ninguém havia observado. Que a eletricidade funcionava como crédito que ele chamou de positiva, e como debito que ele chamou de negativa. Segundo Franklin a eletricidade seria uma carga elétrica positiva sempre buscando anular uma carga elétrica negativa. Os capacitores são exemplo disso eles são muito encontrados em placas eletrônicas, servem para distinguir oscilações elétricas, como objetivos de proteger componentes mais sensíveis. 
Em 1759 a eletricidade foi testada nos músculos de um paralitico, fazendo com que se movimenta. Foi uma grande descoberta cientistas daquela época acreditavam que o corpo humano funcionava através da eletricidade também. Essa eletricidade seria um fluido que sairia dos cérebros correria, pelos nervos e chegasse até os músculos onde então se transformaria em movimentos.
Na década de 1790 com a descoberta da pilha começou uma nova era na eletricidade. Em 1808 foi construída a maior pilha do mundo, ela tinha o tamanho de uma sala e tinha mais de 800 pilhas voltaicas grudadas. Ela foi ligada a dois filamentos de carbono, quando uniram as duas pontas o fluxo constante de eletricidade da pilha passando pelos filamentos causou uma faísca constante de brilho intenso, com isso foi descoberta a luz. Isso simbolizou o fim de uma era e o inicio da era atual “A era da eletricidade”.
Na Chamada era da invenção no inicio do século XIX em 29 de fevereiro de 1812 Michael Faraday um dos que mais se aprofundou no estudo sobre a eletricidade chegou ao instituto real da Grã-Bretanha. Anos depois Faraday criou um dispositivo que na verdade era um circuito com uma pilha, dois fios uma haste de cobre e um pouco de mercúrio. Quando a corrente da pilha passa pelo circuito ela gera um campo circular em torno do fio, interagindo com um imã que Faraday colocou no meio do mercúrio, junto eles fazem o fio mover-se. Esse dispositivo foi o primeiro a converter a corrente elétrica em um movimento continuo foi também o primeiro motor elétrico.
O grande avanço acontece em 1831 quando Faraday pegou um imã e movimentou para dentro e para fora de uma bobina de fio, com isso ele detectou uma corrente elétrica muito pequena na bobina, conforme entrava se movia para o outro lado. Depois de alguns dias ele tentou outra experiência, ele movimentou uma chapa de cobre pelo campo magnético enquanto a chapa rodava pelo campo bilhões de elétrons se deslocavam para a extremidade isso gerava um fluxo continuo de corrente elétrica diferente de uma pilha essa corrente fluía enquanto a chapa de cobre girava, assim ele criou energia elétrica através de energia mecânica. Mais ainda não se sabia como realmente utilizar a energia elétrica. 
O telégrafo foi o primeiro dispositivo que tirou a eletricidade do primeiro laboratório e a entregou nas mãos de pessoas comuns. O telégrafo funciona através de eletroímãs. No inicio havia um problema muito serio com cabos, as mensagens eram praticamente impossível de ser decifráveis. O telégrafo transportava pulsos, ou ondas de correntes pelo cabo, não era um fluxo contínuo, ao percorrer grandes distâncias os pulsos ficavam distorcidos, dificultando distinguir um ponto curto e um traço longo. 
Após começarem a compreender que a corrente elétrica nem sempre fluía feito água em cano, ela também criava ondas eletromagnéticas invisíveis, com isso foram feitas melhorias nos materiais usados nos cabos dos telégrafos, essa descoberta solucionou os problemas iniciais do telégrafo. Assim o mundo foi se tornando menor, o que antes era necessário meses para as informações serem transmitidas, se transformou em um mundo em que as informações chegavam em minutos. 
Mas foram os avanços na forma de como se usa as correntes elétricas contínuas que tiverem impacto ainda maior. Pois os inventores inventavam um novo meio de reproduzir eletricidade, produzir algo que o mundo inteiro gostaria de ter: a luz elétrica.
Até o século XIX só havia um meio de produzir luz, o fogo, mais em lugares abertos a claridade das chamas eram mais fracas, portanto as ruas passaram a ser iluminadas por algo mais potente, o arco elétrico. 
O brilho intenso branco era forte demais para lugares fechados, para isso a luz elétrica precisava ser dividida em varias lâmpadas, menos potente e mais suave.
No inicio da década de 1880, um dos inventores mais famoso do mundo surgia. Que se chamava Thomas Edison, ele tinha um sonho de levar a luz elétrica a todas as casas no mundo. Edison e sua equipe desenvolveram um tipo de lâmpada elétrica que era a lâmpada incandescente. Na realidade o projeto da lâmpada de Thomas Edison não era novidade nem exclusividade, pois inventores franceses, russos, belgas e britânicos, aperfeiçoavam lâmpadas semelhantes a mais de quarenta anos. 
O inglês Joseph Swan também estava desenvolvendo sua própria versão de lâmpada incandescente, tanto a lâmpada de Swan quando a de Edison funcionava através da passagem da corrente elétrica por um filamento. O filamento funcionava como se fosse uma resistência dificultando a passagem da corrente, portanto é necessário mais energiapara fazê-la passar, essa energia é depositada no filamento. Em forma de calor conforme se aquece sua resistência sobe aumentando a temperatura até brilhar incandescente. 
Os projetos de Thomas Edison Joseph Swan eram muito parecidos, por isso decidiram fazer uma parceria e fazer lâmpada juntos. Thomas Edison também inventou todo um sistema elétrico, com bocais cabos e medidores.
Após anos Thomas Edison iniciou um novo projeto que era criar uma usina elétrica em uma grande cidade, a cidade escolhida foi New York. Mas ele era muito esperto e queria construir essa usina mais perto de bairros ricos, que assim ele teria um grande lucro e ganharia muito dinheiro. Para isso a energia teria que ser segura, por isso ele decidiu enterrar os cabos de distribuição, foi um grande avanço, mais havia um grande problema o sistema nunca seria econômico a ponto de iluminar todo o país que possuíam a concentração de clientes necessária para viabilizar a construção dessas usinas, teria que haver usinas elétricas espalhadas, nunca a uma distância maior que um quilometro e meio uma das outras, já que essa era a máxima distância que essas usinas conseguiam distribuir energia, seria muito caro fornecer energia para comunidades pequenas. 
Mais Nikola Tesla teria soluções para esses problemas, ele acreditara saber como realizar isso com um tipo diferente de corrente elétrica. Especialistas em eletricidade sabiam que quanto menor a corrente enviada por um cabo, menor seria sua perda, e assim o cabo poderia ser maior. Tesla pensou em um método de transmissão de eletricidade de que as correntes eram reduzidas sem a queda na quantidade de energia elétrica na outra extremidade, que essa foi denominada corrente alternada. 
A corrente alternada, é uma corrente elétrica que alterna o movimento em uma direção, assim como na direção oposta rapidamente, diferente da corrente contínua, que se move apenas para uma direção. A Corrente continua eram utilizada nas usinas de Thomas Edison. 
Nikola Tesla sabia que aumentando a tensão de uma corrente transmitida de um ponto A ao ponto B era mais eficiente ter uma tensão maior. O aumento da tensão significava que a corrente nos cabos poderia ser reduzida e assim as perdas seriam menores, porém as tensões muito altas não poderiam chegar diretamente nas casas por isso é necessário a utilização de um transformador para alternar as transmissões de alta tensão para uma tensão mais baixa que consumimos em nossas casas. 
Mais ainda não existia um motor que operasse em corrente alternada. Naquela época Nikola Tesla começou a estudar um jeito de construir esse tipo de motor. Então Tesla pensava em um sistema complexo, que envolvia o gerador, os cabos para o motor e o próprio motor. Ele elaborou um sistema elétrico através dessa transmissão polifásica, isso fez com que as usinas elétricas barulhentas e geradoras de muita corrente alternada pudesse estar localizada longe de áreas urbanas, e pela primeira vez poder distribuir energia por quilômetros de distancia e atender grandes cidades. 
Tesla tinha feito uma excelente descoberta, porém ele tinha que provar que sua solução era melhor que método da corrente continua defendido por Edison. Mas com a “Guerra das Correntes” que colocava em questão qual corrente era mais eficiente e mais segura, estava chegando ao fim, pois Nikola Tesla estava próximo de realizar algo nunca visto antes, algo tão valioso, que quem presenciou jamais esqueceu. 
Em 22 de maio de 1881, em um encontro de grandes engenheiros eletricistas, Tesla demonstrou um método, em uma exibição mágica de incrível ousadia, sem cota de malha e mascara de segurança, fez com que dezenas de milhares de volts atravessassem seu corpo, produzidas por uma bobina que foi denominada “Bobina de Tesla”, que atravessava seu corpo e chegava até a extremidade de uma lâmpada que ele mesmo segurava. A Corrente Alternada de Tesla tinha uma frequência tão baixa que atravessava seu corpo sem causar danos graves e nem dor alguma. Aquela demonstração revelou que se usava corretamente a corrente alternada em tensões. 
Extremamente altas, podia ser segura, “A Guerra das Correntes” chegava ao fim. Em 1896 uma nova usina elétrica foi feita nas cataratas do Niagara, usando geradores de correntes alternadas para produzir a corrente polifásica de tesla, finalmente grandes quantidades de energia poderiam ser transmitidas para grandes cidades. Atualmente quase toda eletricidade gerada no mundo é produzida através do sistema de tesla.
Em meados do século XIX, surgia uma teoria nova, que dizia, que ao redor de toda carga elétrica existe um campo de força, essa teoria foi inicialmente proposta por Michael Faraday, mas foi um brilhante jovem escocês chamado James Clerk Maxwell, quem comprovou isso, não com experiências, mas com cálculos.
Maxwell era um matemático muito bom, ele via a eletricidade e o magnetismo de um novo jeito. Ele expressou isso em equações matemáticas, isso mostrava que a eletricidade e o magnetismo eram coisas interligadas, e que acontecem em ondas.
As equações de Maxwell mostrava que a alteração das correntes elétricas resultava na emissão constante de grandes ondas de energia nas proximidades, que se propagariam até serem absolvidas.
A matemática de Maxwell era muito avançada e complexa, na época poucos entendiam. Apesar de ser apenas uma teoria, ela expirou um jovem alemão chamado Heinrich Hertz. Hertz se dedicou a um experimento que comprovasse à existência das ondas de Maxwell. Mas Hertz não era o único tentando criar as ondas de Maxwell, o jovem inglês professor de física chamado Oliver Lodge, estava fascinado pelo tema há anos, porém não tinha tempo para criar experimentos que comprovasse tal teoria.
No inicio de 1888 ao montar um aparelho de proteção contra raios Lodge notou algo diferente, ele percebeu que ao montar o equipamento e enviar uma corrente alternada em torno dos fios, ele via sessões brilhantes entre os fios, após um pequeno ajuste ele viu essas sessões formarem um padrão, o brilho azul e as faíscas elétricas aconteciam em sessões distintas, separadas uniformemente pelos fios, ele percebeu que era os picos e as depressões de uma onda, onda eletromagnética invisível, com isso Oliver Lodge provou que Maxwell estava certo.
Lodge se preparou para anuncia-la ao mundo através de um encontro científico anual, mas antes ele decidiu tirar férias. Mas na Alemanha Heinrich Hertz também testava as teorias de Maxwell. Finalmente Hertz encontrou o que procurava que era uma faísca minúscula, e ao colocar um receptor de anéis de fio em lugares diferentes na sala, ele conseguiu mapeia a forma das ondas produzidas pelo sistema, ele verificou cada cálculo de Maxwell e os testou de forma experimental.
Ao voltar de férias, cheio de expectativas, Oliver Lodge pensou que seria seu momento de glória, mas ele mal sabia que Heinrich Hertz havia publicado resultados impressionantes, ele tinha detectado as ondas de Maxwell no espaço. O sistema de ondas eletromagnéticas de Hertz ou ondas de rádio levaria a uma revolução, nas comunicações do século seguinte.
No verão de 1894 Oliver Lodge preparou uma palestra, com uma demonstração que levaria a ideia das ondas a um publico maior.
Lodge pesquisou as melhores ideias para detectar as ondas e pegou aparelhos emprestados com amigos, ele fez grandes avanços para detectar as ondas. Com um dispositivo que gerava corrente alternada, ele transmitia uma onda eletromagnética como Maxwell previu que era captada por um receptor acionando uma corrente elétrica muito fraca em duas antenas. Isso tudo Hertz já havia feito, Lodge já acrescentou a um tubo especial de ferro, a corrente fraca passava pelo pequeno tubo especial forçando a se aglutinar, com isso um segundo circuito elétrico era fechado, e uma campainha era disparada, e isso acontecia sem nenhuma ligação, parecia até mágica.
O sistema de Lodge mostrado assim deixou de parece um experimento científico, ele parecia muito com a máquina de telegrafo que tinha revolucionado à comunicação.
Oliver Lodge publicou suas anotações,dizendo com as ondas eletromagnética podiam ser enviadas e recebidas usando suas novas técnicas. Pelo mundo todo inventores, cientistas, e amadores leram sua publicação, e começaram a experimentar as ondas, um do mais famoso foi italiano Guglielmo Marconi. Marconi não era cientista, mas leu tudo que podia sobre o trabalho de outras pessoas, para conseguir montar seu próprio aparelho de telégrafo sem fio. Nascido em Bolonha bem perto da costa italiana ele percebeu logo o potencial da comunicação sem fio para uso marítimo, então aos 22 anos Marconi viajou para Londres para poder inicializar suas ideias.
A Grã-Bretanha era o centro de uma grande rede de telecomunicação e se estendia por quase todo mundo, que era usada para apoiar uma rede de grande de navios mercantes e também de guerra, na época era um grande campo de exploração, Marconi conseguiu enxergar isso facilmente. Por ser muito bom em se relacionar com pessoas, Marconi assim conseguia realizar seu trabalho, assim ele conseguiu chegar até o único lugar que poderia ajuda-lo, o correio britânico, que era muito poderoso. O correio já oferecia serviços postais e telegráficos. Marconi tinha trazido seu aparelho telegráfico da Itália, afirmando que podia enviar sinais sem fio a distância inéditas, o correio logo viu o potencial da tecnologia, e ofereceram os recursos financeiros e de engenharia do correio. Nos telhados do prédio do correio e no prédio ao lado, Marconi e os engenheiros do correios começaram a enviar e receber ondas eletromagnéticas, então eles aprimoraram o sistema e apresentaram a pessoas influentes do governo e da marinha, e ao mesmo tempo Marconi solicitou a patente britânica sobre todo o ramo da telegrafia sem fio e planejava abrir sua própria empresa.
Aquela patente foi revolucionaria, por que Marconi era um jovem que todos achavam que sabia pouco da ciência do equipamento, e estava prestes a fazer fortuna com seu trabalho, a partir daí Oliver Lodge e os outros cientistas decidiram patentear cada detalhe que fizessem a seus equipamentos.
Na palestra de Oxford em 1894 Oliver Lodge abriu uma caixa de pandora, como era um acadêmico, ele não conseguiu prever que as descobertas cientificas de que fazia parte, teriam tanto potencial comercial. A única patente que Oliver Lodge conseguiu registrar, foi o meio de ajustar o receptor para um sinal de rádio em particular, mas foi comprada dele pela empresa de Guglielmo Marconi.
Em 1909 Guglielmo Marconi recebeu o prêmio Nobel de física pela comunicação sem fio.
Hoje seria difícil imaginar um mundo sem transmissão, que as ondas de rádio não tenham nem sido sonhadas.
A natureza da eletricidade continuava sem explicação, afinal o que criava todas aquelas cargas e correntes. Mas continuava sendo estudado por cientistas através de experiências, que analisavam o fluxo da eletricidade em materiais diferentes.
No ano de 1850 o alemão Heinrich Geissler tirou a maior parte possível do ar de alguns tubos de vidro e inseriu pequenas quantidades de outros gases, em seguida induziu uma corrente elétrica o que resultou em cores incríveis e a corrente que passava pelo gás parecia tangível. Apesar de ser usado apenas por diversão por Geissler, pelo 50 anos seguintes muitos cientistas veriam os tubos de Geissler como uma chance para estudar o fluxo da eletricidade.
O tubo de raio catódico, usado por década em televisão, tem o mesmo principio dos tubos de Geissler. Quando passado uma corrente elétrica pelo tubo notava-se um brilho luminoso nas extremidades, um feixe de luz atravessava o tubo até chegar ao fundo do vidro, parecia que enfim podia-se ver a eletricidade.
Os feixes de luz são compostos por partículas com carga negativa, e por carregar eletricidade foram chamadas de elétrons.
Os elétrons só se moviam para uma direção, da placa de metal aquecida para a placa de carga positiva na outra ponta, esses tubos eram bem estáveis, eles foram chamados de válvulas.
Essas descobertas levaram a novas tecnologias. A tecnologia do inicio do século XX, girava em torno de válvulas, a indústria do rádio usa válvulas, as primeiras televisões usavam válvulas, os primeiros computadores, o mundo da eletrônica foi criado com válvulas.
Após descobrirem como manipular os elétrons, fluindo no vácuo, os cientistas agora queriam entender como eles fluiriam em outros materiais, mas teriam que entender de que eram feitos esses materiais. Compreendendo a estrutura dos átomos poderíamos explicar os grandes espetáculos de luz da natureza, assim como nos tubos de Geissler, os tipos de gás que a eletricidade atravessa define sua cor, o raio tem o tom azul por causa do nitrogênio na nossa atmosfera, mais alto ainda os gases são diferentes assim, como as cores dos fótons, criando as maravilhosas auroras.
Entender como os átomos se encaixam nos materiais, e como os elétrons se comportam foi fundamental para entender a natureza básica da eletricidade. Os metais conduzem mais eletricidade, por que os elétrons estão mais soltos nos átomos e mais livres para se mexer e criar eletricidade. Já os isolantes não conduzem eletricidade, por que os elétrons estão mais conectados, aos átomos e não tem liberdade para se mover os condutores e isolantes estavam explicados e o fluxo dos elétrons e da eletricidade através dos materiais foi compreendido, o mais difícil de entender era as estranhas propriedades dos semicondutores.
No mundo eletrônico atual os semicondutores são a base de tudo.
Na segunda guerra mundial a tecnologia dos radares usavam ondas eletromagnéticas para detectar a presença inimiga, e com o aumento da precisão era claro que as válvulas não eram suficientes, então recorreram a tecnologia antiga no lugar de válvulas foi usado cristais semicondutores de silício, para funcionar o silício precisava ser muito puro, com isso não demoram muito para que os físicos percebessem que, semicondutores podiam substituir válvulas em radares, talvez eles pudessem substituí-las em outros aparelhos também, como amplificadores. O amplificador serve para transformar uma corrente pequena em uma corrente bem maior, coma descoberta do amplificador, foi um grande avanço, por que ao amplificar um sinal você pode envia-lo a qualquer distância.
Logo após o termino da segunda guerra mundial, especialistas alemães Herbet Mataré e Heinrich Welker começaram a construir um aparelho semicondutor que se funciona como amplificador elétrico, dentro tinha um cristal e dois fios que se conectava nele, se passarmos uma pequena corrente em um dos fios isso induz uma corrente muito maior no outro, agindo como amplificador de sinal.
Na época esses pequenos dispositivos podiam substituir válvulas grandes e caras em redes de telefonias de longas distâncias rádio e outros equipamentos que precisassem de um sinal mais forte, mas esses transistores não eram muito bons, eles funcionavam, mas era delicados demais então a busca por amplificadores de sinais continuou.
Quando um germânio é derretido e em seu núcleo são inseridos alguns átomos com a impureza necessária para alterar suas propriedades condutoras, ao esfria ele endurece e vira um cristal cumprido, ele se torna um cristal germânio, quando esse cristal se desenvolve outras impurezas podem ser adicionadas e misturadas, isso cria um monocristal com camadas finas de impurezas diferentes que resultam em junções no cristal, um cristal desse com duas junções, aplicar uma corrente pequena na sessão média fina permite que uma corrente muito maior passe por toda estrutura, estes dispositivo mínimos e confiáveis podia ser usado em diferentes equipamentos elétricos. Os equipamentos de hoje não existiriam sem esses micro componentes, e o quanto menores mais confiáveis.
As novas empresas competiam para criar os dispositivos semicondutores mais modernos, produziam transistores tão pequenos que vários deles podiam ser incorporados a um circuito elétrico impresso em uma única placa de cristal semicondutora.
Chips minúsculos e confiáveis podiam ser usados em diferentes equipamentos eletrônicos, principalmente em computadores, assim começavauma nova era.
Hoje em dia os microchips estão em toda parte, transformam quase todos os aspectos da vida moderna, nossos computadores se tornaram tão poderosos que nos ajuda a entender o universo e toda sua complexidade.
Um único microchip pode conter quase quatro bilhões de transistores, é fascinante como a tecnologia evoluiu em 60 anos. Com os grandes avanços feitos em compreender e explorar a eletricidade tenha sobrado pouco para aprender, mas não é bem assim, um chip de computador tem que está sempre resfriado, se tirarmos a ventoinha em poucos segundos o chip superaquece e queima os elétrons de um chip não se movem livremente, eles batem nos átomos de silício, e a energia perdida pelos elétrons produzindo muito calor, às vezes isso é útil, inventores criaram aquecedores elétricos, e sempre que havia brilho incandescente nascia uma lâmpada, mas resistências em aparelhos eletrônicos e linhas de força, desperdiçam muita energia e isso é um problema muito grande, acreditasse que a resistência desperdiça até 20 % de toda eletricidade gerada é um dos maiores problemas dos tempos modernos.
O que entendemos como temperatura é na verdade o quanto átomos vibram em materiais, se os átomos vibram então é mais provável que os elétrons circulando batam neles, então quanto mais quente o material, mais quente será a resistência elétrica, e quanto mais frio, menor será a resistência. 
Se supercondutores a temperatura ambiente forem encontrados a eletricidade terá uma nova chance de revolucionar o mundo.
Nossa dependência de energia elétrica só esta aumentando e quando entendermos completamente o funcionamento dos supercondutores um novo mundo eletrônico surgirá, ele nos levará a um dos períodos mais marcantes de invenções e descobertas humanas um novo conjunto de técnicas, ferramentas e tecnologias vão novamente mudar o mundo.

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