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PASSOS PARA UMA CONSULTA FARMACÊUTICA EFICIENTE E SEGURA O International Pharmaceutical Federation (FIP) elaborou um documento para padronizar as Boas Práticas de Farmácia. A anamnese, feita por Médicos ou por Farmacêuticos segue o mesmo princípio inicial, que é conhecer a HISTÓRIA CLÍNICA DO PACIENTE. E começa sempre com os seguintes passos: 1. Identificação do paciente: nome, idade, data de nascimento, filiação, estado civil, raça, sexo, religião, profissão, naturalidade, procedência, endereço e telefone; 2. Queixa principal: descrição sucinta da razão da consulta; 3. História da doença atual: relato do adoecimento, início, principais sinais e sintomas, tempo de duração, forma de evolução, consequências, tratamentos realizados, internações e outras informações relevantes; 4. História familiar: doenças pregressas na família, estado de saúde dos pais, se falecidos, a idade e a causa, principal ocupação dos pais, quantos filhos na prole e forma de relacionamento familiar. Nas avaliações psiquiátricas é fundamental registrar a existência de doença mental na família; 5. História pessoal: informações sobre gestação, doenças intercorrentes da mãe durante a gestação, doenças fetais, parto, condições de nascimento, evolução psicomotora com informações sobre idade em que falou e andou; doenças intercorrentes na infância, ciclo vacinal, aprendizado na escola, sociabilidade em casa, na escola e na comunidade; trabalho, adoecimento no trabalho, relações interpessoais na família, no trabalho e na comunidade; puberdade, vida sexual e reprodutiva, menopausa e andropausa; se professa alguma religião e qual; doenças preexistentes relacionadas ou não ao atual adoecimento; situação atual de vida; 6. História médica pregressa: focar em doenças ou medicamentos que podem causar os sintomas; 7. Revisão por sistemas: outros órgãos que podem ser afetados e que sinalizem casos de maior gravidade e complexidade; 8. Quais os medicamentos que o paciente está fazendo uso no momento: · Data em que iniciou a utilização · Para medicamentos, recomenda-se documentar por princípios ativos, em vez de especialidades farmacêuticas. Em sessões clínicas, podem-se · utilizar as especialidades dentro da documentação interna. · Posologia (por ex. se o paciente toma um comprimido pela manhã e um a noite, deve-se registrar da seguinte forma 1-0-1). Após a análise dos dados, o farmacêutico pode chegar a uma das conclusões: 9. O paciente necessita de atendimento médico; · Isso acontece se o paciente pertencer a um grupo de risco (gestantes, lactantes, recém-nascidos, crianças, idosos); · Se o problema relatado não poder ser tratado pelo farmacêutico com a utilização de medicamento isento de prescrição (MIP); · Se estiver ocorrendo reação adversa a outro medicamento que o paciente utiliza; · Se os sintomas estiverem associados à outra doença. 10. O paciente não necessita de atendimento médico. · O farmacêutico deve fazer uso de medidas não farmacológicas ou tratamento com MIPs.
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