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TCC EM LETRAS - A IMPORTÂNCIA DA PONTUAÇÃO PARA A ELABORAÇÃO DOS TEXTOS ESCRITOS

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A IMPORTÂNCIA DA PONTUAÇÃO PARA A ELABORAÇÃO 
DOS TEXTOS ESCRITOS 
 
Jorge Alberto Santos Monteiro1 
Prof. Luiz Carlos de Sá Campos2 
 
RESUMO 
 
Este artigo científico procura apresentar o uso essencial da pontuação sendo 
muito considerável para se construir diversos textos escritos, para a própria 
pessoa que ao fazer uma leitura compreenda o sentido literal, ou seja, buscar a 
entender o que está escrito no texto. Destacar em relevância que colocar os 
sinais adequadamente bem pontuáveis é muito importante, pois o texto torna-se 
coeso, claro e efetivamente com significado. Este trabalho é estruturado da 
seguinte forma: Introdução, O Contexto Histórico, A Importância e onde é 
empregado a pontuação, Considerações Finais e Referências Bibliográficas. 
 
Palavras – Chave: Leitura. Textos Escritos. Sentido Literal. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 A importância dos sinais é muito fundamental na elaboração de um texto 
escrito, aliás favorece muito no processo de ensino – aprendizagem do aluno, 
pois com o emprego correto desses sinais facilita muito na compreensão e no 
entendimento do texto buscando ao aluno o gosto da leitura e a saber dissertar 
suas redações. Isso pode ser identificado através dos pontos e das vírgulas, que 
servem como pontos de referências para sinalizar os locais que precisam de uma 
pausa na escrita. Outras pontuações, como as reticências e os travessões, são 
utilizadas como ferramentas para dar entonação, ou seja, ritmo e melodia na fala. 
 Com Nina Catach, entende-se por pontuação: 
 
 
1 Aluno concludente do curso de Letras – Língua Portuguesa da Universidade Estácio 
de Sá. 
2 Professor orientador do artigo da Universidade Estácio de Sá. 
“O reforço da escrita constituído de sinais sintáticos, 
destinados a organizar as relações e a proporção das 
partes do discurso e das pausas orais e escritas. Estes 
sinais também participam de todas as funções da sintaxe, 
gramaticais, entonacionais e semânticas” [NC. 1,7]. 
(Evanildo Bechara, Moderna Gramática Portuguesa, p. 
604) 
 
 A elaboração de uma redação escrita não depende só de vocábulos e 
orações. As unidades rítmicas e melódicas se organizam segundo os princípios 
gerais da dependência e independência sintática e semântica. Composto só de 
vocábulos e orações o enunciado estaria prejudicado na sua função 
comunicativa. O uso indicativo das pontuações procura garantir no texto escrito 
esta solidariedade sintática e semântica. Por isso, uma pontuação errônea 
produz efeitos desastrosos à comunicação quanto o desconhecimento dessa 
solidariedade na qual refere-se. 
 O presente artigo científico tem por objetivo em fazer um contexto histórico 
sobre os estágios da ortografia, a história de como aconteceu o surgimento dos 
sinais indicativos das pontuações, a sua importância e onde é empregado. A 
motivação para realizar este trabalho científico se deu pela a avaliação das 
produções textuais produzidos por autores de diversas obras e constatar a 
importância do uso indicativo dos sinais na hora de produzir uma redação ou 
obra. 
Quase diariamente, o uso incorreto desses sinais dificulta e também 
impossibilita na compreensão do leitor ao ler o texto, não explicitando o que está 
sendo explorado, trazendo equívocos e obscuridades na interpretação. Na 
linguagem normativa da língua portuguesa os sinais de pontuação podem ser 
comparados como um “trânsito”, pois existe uma sinalização no qual deve haver 
pausas e o que chamamos de atenção, dentro dessa comparação realçando o 
atual contexto que as pontuações favorecem e facilitam muito na construção de 
redações, textos literários percebemos o enorme valor e que isso deve-se ser 
valorizado principalmente nas obras dos autores poéticos ajudando muito no 
sentido em que eles estão pretendendo se expressar ao leitor (a pessoa quem 
ler). 
 Para a realização deste artigo científico utilizei pesquisa bibliográfica em 
manuais de gramática, sites relacionados e artigos científicos relacionados a 
elaboração dos textos escritos. 
 
 
 
2 ESTÁGIOS DA ORTOGRAFIA 
 
 A ortografia do idioma oficial português brasileiro passou por muitas 
transformações no decorrer do tempo, desde os seus primórdios. Entre as 
mudanças que ocorreram no idioma português, posso citar o fim do trema, 
modificação na acentuação de palavras envolvendo ditongos, tritongos e hiatos, 
as novas regras do uso do hífen e o aparecimento das letras “W, K e Y” no 
alfabeto. Quem implantou essa reforma ortográfica no Brasil foi o MEC 
(Ministério da Educação) ocorrido em janeiro de 2009, foi muito importante para 
realçar mais o idioma retirando usos de sinais que não tinham importância 
principalmente o trema como podemos citar as palavras “linguiça” que antes era 
“lingüiça”, “quintal” que antes era “qüintal” entre outras palavras. 
 O surgimento da escrita ocorreu na Antiga Mesopotâmia onde existia os 
rios Tigres e Eufrates, ao longo da história os egípcios escreviam em formas 
hieróglifos fazendo desenhos e símbolos da história de seus povos, na Roma 
Antiga o alfabeto romano era feito somente com letras maiúsculas em formas de 
pergaminhos, na Alta Idade Média a escrita passou por diversos métodos e 
estilos utilizando o alfabeto com letras maiúsculas e minúsculas. A escrita no 
decorrer da sua história passou a ser um método de reflexão, de expressão e 
transmissão de conhecimentos, pois instrumentaliza a nossa memória cultural, 
política, artística, religiosa e social de uma nação. Segundo Teyssier (2007 apud 
FELISBINO, 2013, p. 67): 
 
“Os primeiros textos escritos surgiram em meados do 
século XIII. Nesse período não havia sistematização da 
grafia dos vocábulos, o som e a letra apresentavam uma 
estreita relação”. (Percurso Histórico Ortográfico 
Português, FELISBINO, 2013, p. 67) 
 
 
 
 O objetivo do surgimento dessa nova ortografia era a unificação do 
português entre os países. Em 1931, realizou-se o primeiro acordo ortográfico 
luso-brasileiro, mas ele acabou não sendo aceito. Em 1945, a Convenção de 
Ortografia Luso-Brasileira foi usada em Portugal, a grafia portuguesa, mas não 
no Brasil. Em 1990, os países se juntaram para unificar a grafia portuguesa, 
segundo a proposta que foi apresentada pela Academia Brasileira de Letras, mas 
mesmo assim o acordo não entrou em vigor. Em 2006, os países São Tomé, 
Príncipe e Cabo Verde se uniram ao Brasil para aprovar o acordo ortográfico, 
mas Portugal não queria aprovar grandes mudanças; Só em maio de 2008 o 
Parlamento Português aprovou o acordo ortográfico unificando milhares de 
países que aderiam à língua portuguesa. 
 Por isso, a ortografia do português passou por estágios essenciais até 
chegar à unificação nos países que formam a CPLP (Comunidade dos Países 
de Língua Portuguesa), demonstrando assim, cada etapa principal no idioma que 
é falado nos países de idioma português. Uma implementação de enorme 
importância para a língua normativa português pois facilitou muito em escrever 
certas palavras sem usos necessários de sinais sem importância como já falado 
anteriormente o trema e o hífen, favorecendo muito na maneira de ensinar e 
proporcionar aos alunos que o ensino da língua portuguesa é ótimo para ajudar 
na escrita e em construções de textos. 
 
 
2.1 A HISTÓRIA DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO 
 
 Com a chegada da escrita, originou-se a invenção do livro, sobretudo da 
imprensa. A escrita tornou-se indispensável para os primórdios, mas tinha que 
ser padronizado e bem dividido os sinais de acordo com as exigências. Ao longo 
de sua história, a pontuação passou por um longo caminho, os primórdios 
quando escreviam não colocavam pontos e nem espaçamento entre as palavras, 
ao passar dos anos as regras de pontuação ficou cada vez mais reconhecida e 
atual. Segundo Bechara: 
 
“Datam da época relativamente recente na história da 
escrita, embora se possa afirmar uma continuidade de 
alguns sinais desde os gregos, latinos e alta Idade Média;constituem hoje peça fundamental da comunicação e se 
impõem como objeto de estudo e aprendizagem”. 
(BECHARA, 2009, p. 604) 
 
 A chegada da pontuação ocorreu no século XIV e XVII, devido ao 
aparecimento da imprensa que tinha o dever de evoluir e popularizar o uso 
essencial indicativo das pontuações. O objetivo da pontuação dentro do 
português é dar sentido aos textos escritos, frases, destacando palavras, seja de 
conhecimento científico ou cultural, separando orações e períodos para facilitar 
no entendimento da leitura. Constituem parte inclusiva da fonologia (ramo 
linguístico que estuda os fonemas), tendo função de dar sentido na hora em que 
o leitor for ler um texto, dando sensação de sonoridade, pausando grande parte 
do texto para facilitar o entendimento. 
 Na língua moderna, alguns poetas ou escritores fazem uso culturalmente 
da pontuação, ou seja, passada de geração em geração, utilizado tanto em forma 
de poesia quanto na forma de não poesia no qual posso citar como exemplo o 
texto “Sob o Céu Todo Estrelado” do português “Manuel Bandeira”: 
 
 
Sob o Céu Todo Estrelado 
 
Manuel Bandeira 
 
As estrelas, no céu muito límpido, brilhavam, divinamente distantes. 
Vinha da caniçada o aroma amolecente dos jasmins. 
 
E havia também num canteiro perto, rosas que cheiravam a jambo. 
Um vaga-lume abateu sobre as hortênsias e ali ficou luzindo misteriosamente. 
À parte as águas de um córrego contavam a eterna história sem começo nem 
fim. 
 
Havia uma paz em tudo isso... 
(Era de resto o que dizia lá dentro o meio adágio de Haydn) 
 
Tudo isso era tão tranquilo... tão simples... 
E deverias dizer que foi o teu momento mais feliz. 
 
(Antologia poética. Rio de Janeiro, José Olympio, 1978.) 
 
 O texto “Sob o Céu Todo Estrelado” faz parte da autoria de “Manuel 
Bandeira”, de 1978, observando o texto percebe-se que o poeta se usa muitos 
sinais para relatar as falas, no qual, de certo modo o leitor ao ler o texto pode-se 
considerar fácil, pois, existe o uso de pontuações e pelo modelo usado para 
escrever, que é extremamente essencial para a concentração do escritor ao 
entender o texto. 
 Assim sendo, fica evidente de que colocar o uso da pontuação é muito 
importante, pois dá ao texto um sentido, tornando-o coeso, claro e efetivamente 
com significado. 
 
 
 
2.1 A EMPREGABILIDADE DA PONTUAÇÃO 
 
Os sinais de pontuação são elementos essenciais para elaboração de 
frases e textos escritos, servem como um ponto referencial para se estabelecer 
coesão e coerência de um determinado texto. Segundo Bechara: 
 
“Entende-se por pontuação o reforço da escrita, 
constituído de sinais sintáticos, destinados a 
organizar as relações e a proporção das pausas 
orais e escritas. Estes sinais também participam de 
todas as funções de sintaxe, gramaticais, 
entonacionais e semânticas”. (BECHARA, 2009, p. 
604) 
 
 A pontuação é essencial, tanto na elaboração textual quanto ao relatar, 
ou seja, a fazer a escritura de uma obra, pois ajuda a empregar corretamente a 
norma culta gramatical como transmitir várias curiosidades e ideias, sentimento 
e aquilo que desprende as mentes das pessoas aos ouvintes de quem ler, 
fazendo com quem fez a obra se aproximar cada vez mais possível da leitura. 
 A pontuação é classificada em duas etapas: a primeira etapa são as 
pausas (responsáveis pela indicação das pausas. São: ponto (.), vírgula (,) e 
ponto e vírgula (;); a segunda etapa são sinais de melodia ou entonação 
destinados a mudar o ritmo ou altura de voz. São: dois pontos (:), interrogação, 
exclamação (!), reticências (...), aspas (“”), parênteses (()), colchetes ([]) e 
travessão (---)). 
 Para se produzir um texto, é importante que cada ser humano perceba e 
reconheça o uso da pontuação e descubra onde é empregado; Segundo Azeredo 
(2000, p. 320): As aspas possui importância em determinadas situações, como 
por exemplo, os textos e citações de autores. Pode-se ser empregado na maior 
parte de um texto escrito, seja para destacar um acontecimento fiel da realidade 
do autor ou para dar ênfase em algo importante da obra; funciona também para 
marcar ou melhor destacar um trecho ou palavra do texto; destacar nomes de 
artistas ou pintores, cientistas ou apelidos de pessoas; utilizamos as aspas 
geralmente no início e no fim do trecho de um texto; ao destacarmos na frase 
gírias, palavras ou expressões usamos as aspas simples; muito importante o uso 
desse sinal seja para destacar uma palavra ou transcrever arquivos muito 
importante na compreensão do texto. 
O Travessão possuindo grande importância no texto, como afirma 
Azeredo (2000, p. 320) tem a função de servir como uma maneira de diálogo 
entre o interlocutor e o leitor, favorecendo na harmonia da comunicação entre 
duas pessoas; favorece na maneira de como a pessoa fala não dependendo da 
sua variante linguística; facilita nos comentários ou conversas entre o narrador – 
personagem; muito importante o uso desse sinal indicando para a nossa língua 
um caminho mais curto entre o diálogo de duas pessoas e a maneira de falar. 
A vírgula também é essencial na elaboração de um texto escrito. É 
utilizado em diversos aspectos do texto como fala Azeredo (2000, p. 320) posso 
destacar na separação de um aposto explicativo e enumerativo; na separação 
da frase de um determinado vocativo, em redações seja de concurso ou 
vestibular é muito comum a utilização do uso da vírgula, seja para separar datas 
de um acontecimento ocorrido, lugares que a pessoa visitou durante as férias e 
o essencial em muitos textos as pessoas costumam adotar conjunções que é 
importante na elaboração do seu texto, principalmente as conjunções 
explicativas, adversativas, conclusivas, alternativas e aditivas; a classe 
gramatica variável – os advérbios separando os elementos classificativos; 
separa-se palavras repetidas como ou...ou/já...já/quer...quer/seja...seja; separa- 
se adjetivos que tem função de predicativo do sujeito e do objeto; indica na 
separação de orações adverbiais explicativas ou restritivas e, em orações 
subordinadas adverbiais; indicar mais esclarecimento aos complementos verbais 
e nominais dentro das frases; o uso desse sinal é muito importante seja em 
concursos ou vestibulares. 
As Reticências é muito importante tanto para interromper no texto a 
história quanto deixar subtendido na hora em que o narrador falar, provocando 
grandes hesitações e sentimento de surpresa e suspense no texto. É empregado 
segundo Azeredo (2000, p. 321) em partes que a citação não foi completada, ou 
melhor dizendo no sentido figurado “engolidas” nestes casos utiliza-se entre 
parênteses, muito comum em casos quando vem poemas poéticos de autores 
como Manuel Bandeira e Vinícius de Moraes; muito importante na hora que for 
parar uma conversa ou citação de autores. 
Os Dois Pontos são muito importantes tanto para marcar uma citação de 
autor na obra quanto para destacar um elemento muito importante na escrita do 
texto. É utilizado como afirma Azeredo (2000, p. 321) para marcar a citação 
dentro de um texto escrito, seja porque o autor que é o dono da citação esclarece 
comentários a respeito de um determinado assunto; usado na hora em que a 
frase apresenta o tipo de aposto enumerativo que deve ser separado; na hora 
em que a pessoa for fazer um comentário de uma referida poesia ou texto de 
autores clássicos; Grande importância nos casos de relatar os comentários 
pessoais dos autores. 
O Ponto de Exclamação é muito importante para a gramática normativa 
do português, segundo Azeredo (2000, p. 322) seja para exprimir uma 
declaração de sentimentos, como alegria, tristeza, medo, espanto, é muito 
comum as pessoas utilizarem ao publicarem em sites de internet suas obras 
literárias; grande parte de textos escritos não só literário utiliza-se para entender 
os pensamentos do narrador – personagem, na área da poesia é muito normal 
o autor expressar os seussentimentos em uma linguagem simples e rebuscada. 
 
 
Ponto e Vírgula como fala Azeredo (2000, p. 322) serve para separar 
orações coordenadas independentes, que não dependem de outras orações 
para acontecer e frases muito longas ajustando em forma que fique fácil de 
entender e compreender; separa frases que contém aposto enumerativo; separa 
diversos anúncios, folhetins, leis e decretos de acordo com a norma padrão da 
língua portuguesa. 
Parênteses segundo Azeredo (2000, p. 323) é muito importante para 
destacar ou melhor dizendo intercalar dentro de um texto escrito um comentário 
do que o autor achou da obra, um acontecimento vivido pela pessoa, respostas 
pessoais do que as pessoas acharam da poesia; faz a transcrição de siglas como 
a OMS/UFS; destaca datas de acontecimentos ocorridos e bibliografia de 
poetas, ótima importância que esse sinal de pontuação fornece, pois facilita 
muito na identificação de datas importantes que contenha fatos marcantes seja 
de algum artista que viveu há poucos anos ou uma celebração musical. 
O Ponto de Interrogação como afirma Azeredo (2000, p. 323) 
normalmente é utilizado quando for indicar uma pergunta no texto escrito, é muito 
comum vermos o seu uso em produções textuais como as crônicas, nesse 
gênero as pessoas conversam com as outras respeitando de maneira formal o 
diálogo padrão e uso ortográfico de palavras. Esse sinal é muito utilizado quando 
for indicar uma pergunta ao leitor, bastante utilizada no uso dos porquês assunto 
de gramática, muitos fatores contribuem para que esse sinal seja expresso de 
acordo com o sentido em que está sendo explicitado na frase. 
O Ponto segundo Azeredo (2000, p. 324) serve para dá um ponto final de 
um texto escrito ou frase; serve como forma de abreviar determinadas siglas; 
grande importância desse sinal em uma redação de concursos e vestibulares é 
muito frequente o uso desse sinal servindo para marcar um fim da história e o 
término de um período ou oração. 
 
 
 
 
 
2.2 A FORMAÇÃO DO SENTIDO LITERAL DA PONTUAÇÃO 
 
 O ser humano ao elaborar o seu texto deve-se atentar ao emprego correto 
do uso dos sinais de pontuação, mesmo sabendo o que vai escrever precisa 
estar atenuado as diversas regras que os sinais apresentam. Segundo afirma 
Azeredo: 
 
“O autor ao pontuar o seu texto torna-se claro a 
interpretação do leitor ao ler, chegando no sentido 
pretendido do autor na construção do seu texto”. 
(AZEREDO, 2000, p. 206) 
 
 O autor ao elaborar o seu texto corretamente ele analisa cada etapa de 
esquematização das palavras, não se esquecendo de utilizar adequadamente os 
sinais de pontuação, que são recursos gráficos próprios da linguagem escrita. 
Embora não consigam reproduzir toda a riqueza melódica da linguagem oral, 
eles estruturam os textos e procuram estabelecer as pausas e as entonações da 
fala. O autor ao usar o recurso pontuativo o texto fica mais claro e coeso de 
entender dando sentido literal na história ao leitor que interpreta. 
 Na gramática moderna da língua portuguesa o uso essencial da 
pontuação está entre os fatores mais importantes, ou seja, os que mais 
participam na hora da leitura de uma determinada escritora e na elaboração de 
uma redação escrita por determinado aluno. Nos dias atuais, grande parte dos 
estudantes não estão muito familiarizados com o hábito de ler e a escrever 
determinados textos, por motivo disso que até mesmo não sabem utilizar 
adequadamente os sinais de pontuação e descobrir a grande importância que 
eles trazem na elaboração de uma redação, seja em prova ou em vestibular. 
Analisando esses fatos deve haver metodologias didáticas adequadas 
promovendo ao aluno o conhecimento de como empregar os recursos 
pontuativos corretamente em textos escritos e pontuar de maneira intuitiva o seu 
texto de acordo com a ajuda da orientação do professor. 
 Recursos pontuativos são de verdadeiro fator essencial possibilitando ao 
estudante de maneira lógica a compreender do leitor a sua leitura e tornando 
coeso o texto. Muitas vezes ocorre a modificação de uma pontuação diferente 
dando ênfase a uma frase e incapacitar na comunicação entre 
destinador/destinatário. 
Como abordado em relação a pontuação, se tornam relevantes para o 
português, porque sem a utilização desses recursos seria praticamente 
impossível de se elaborar qualquer texto ou até mesmo uma redação, não dando 
sentido ao trecho quando o autor elabora, saindo da sua verdadeira construção 
real. Um texto precisa ser bem pontuado corretamente, dando relação de sentido 
em cada parágrafo do texto, apresentando aspectos sonoros, pois facilitando ao 
leitor ao ler o seu texto melhor compreensão no que está sendo explicado ou 
contada. 
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 O uso dos recursos pontuativos é muito importante para tornar o texto 
coeso e possibilitar ao leitor seu total compreensão. A função dos sinais é tornar 
as orações e os períodos mais fáceis de ler e de se compreender. Este artigo 
científico pretendeu-se destacar que a pontuação se constitui em um sentido 
textual e ao mesmo tempo literal. 
O conhecimento sobre os recursos pontuativos através das seguintes 
regras ortográficas gramaticais é um fator essencial, pois a maneira adequada 
da pessoa pontuar facilita compreensivelmente a interpretação do leitor ao ler 
um texto, pois variadas pontuações não ficam ligadas às regras gramaticais; ao 
escrever uma redação, a maneira de se pontuar está mais reunida ao propósito 
de promover no autor o sentido em que está explicitando o texto. 
A minha motivação ao escolher esse tema foi para buscar a compreender 
como os recursos pontuativos permanece tão importante nos dias atuais e 
quando eu for professor é minha obrigação saber como eu devo empregar a 
pontuação para construir meus textos escritos. Saber redigir textos é essencial 
sempre respeitando a gramática portuguesa e atenuando-se ao uso correto dos 
sinais. 
 
 
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ANEXO 1 
 
Sob o Céu Todo Estrelado 
 
Manuel Bandeira 
 
As estrelas, no céu muito límpido, brilhavam, divinamente distantes. 
Vinha da caniçada o aroma amolecente dos jasmins. 
 
E havia também num canteiro perto, rosas que cheiravam a jambo. 
Um vaga-lume abateu sobre as hortênsias e ali ficou luzindo misteriosamente. 
À parte as águas de um córrego contavam a eterna história sem começo nem 
fim. 
 
Havia uma paz em tudo isso... 
(Era de resto o que dizia lá dentro o meio adágio de Haydn) 
 
Tudo isso era tão tranquilo... tão simples... 
E deverias dizer que foi o teu momento mais feliz. 
 
(Antologia poética. Rio de Janeiro, José Olympio, 1978.) 
 
 PORTUGUÊS – GRAMÁTICA, LITERATURA E REDAÇÃO. O seu site da 
língua portuguesa, c2021. Página Inicial. Disponível em: 
<https://www.portugues.com.br>. Acesso em 11 de fev. de 2021. 
 
AZEREDO, José Carlos. Gramática Houaiss. Publifolha: São Paulo, 2000. 
 
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37ª. Ed. Rio de 
Janeiro: Lucerna, 2000. 
 
FELISBINO, Adriana. O Percurso Histórico Ortográfico Português. 
Disponível em http://www.faculdadeflamingo.com.br (Acesso em 11/02/2021) 
 
 
https://www.portugues.com.br/
http://www.faculdadeflamingo.com.br/

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