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CONTRACEPTIVOS HORMONAIS ORAIS (3)

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CONTRACEPTIVOS HORMONAIS ORAIS
	Uma menina ao nascer tem cerca de dois milhões de ovúlos imaturos nos seus ovários. Porém, quando ella entra na puberdade e acontece a primeira menstruação, esse número cai para cerca de quatrocentos mil. Em todo o ciclo, cerca de mil óvulos sofrem degeneração, independente de quando a menina entrou na menarca ou menopausa, ou se usa ou não medicamentos hormonais. Aqueles que não sofreme degeneraçãoe reabsorção vão participar do processo de ovulação. 
	No ciclo menstrual feminino existem três glândulas muito importantes envolvidas, o hipotálamo, que entre outras coisas é o responsável por produzir o hormônio GnRH, cuja a função é estimular a hipófise a produzir dois outros hormônios muito importantes, o FSH e o LH. Eles serão diretamente responsáveis pela maturação e liberação do óvulo, além de agir diretamente nos ovários,que por ação desses dois hormônios irão produzir o estrogênio e a progesterona, que são hormônios muito importantes para a mulher. Entre outras funções, esses hormônios são responsáveis pelo controle de produção de FSH e LH através do feedback negativo. Ou seja, quando as contrações de progesterona e estrogênios estão aumentadas, eles inibem a produção de FSH e LH pela hipófise. 
	Existem muitos tipos de contraceptivos hormonias que podem ser divididos em:
· Pilulas combinadas (monofásica, bifásica, trifásica, tetrafásica);
· Minipílulas;
· Pílulas de emergência;
· Injetáveis;;
· Adesivo transdérmico;
· Anel vagina;
· Implante subcutâneo;
· Endocceptivos(SIU).
As pílulas combinadas são medicamentos que possuem dois hormônios similares aos produzidos pelos ovários. O mecnismo de ação deles consiste em inibir a produção de FSH e LH pelo elevada concentração de estrogênio e progesterona na corrente sanguínea. Isso irá inibir a ovulação, tornar o muco cervival mais espesso, dificultando a passagemdos espermatozóides e diminuir o espessamento do endométrio. Eles podem ser classificados:
· Pela dose estrogênica em alta (0,050 mg / Etinilestradiol (EE) e média (0,035 mg / Etilinestradiol) dosagem;
· Pela origem do progestágeno derivados de progesterona, testosterona ou aldosterona;
· Pela geração da pílula (1ª Ex: Noretinodel entre outro com 50 mcg EE / 2ª Norgestrel entre outros com 30 a 35 mcg EE / 3ª Ex: Desogestrel entre outros com 15, 20 ou 30 mcg EE ou 4ª geração Ex: Drospirenona com 15, 20, 25 ou 30 mcg EE o u estradiol ou valerato de estradiol);
· Ou sua forma de utilização.
	As minipílulas são medicamentos que possuem somente um dos hormônios, a progesterona. Seu mecanismo de ação consiste em inibir a produção de LH pela elevada concentração de progesternona na corrente sanguínea. Isso irá impedir a liberação do óvulo, alterar o muco cervical e impedir o espessamento do endométrio. Ela deve ser tomada sem pausa e são preferencialmente indicadas para mulheres que se encontram em período de amamentação.
	A pílula de emergência é um método conntraceptivo de exceção, para os casos de relação não programada ou por falha de outro método como o rompimento da camisinha. O mecanismo de ação dela pode ser variável dependendo da fase de ciclo menstrual que a mulher se encontra. Assim, sua ação pode se dar pela inibição ou retardo da ovulação se ingerida antes da ovulação. Impede que o óvulo seja enviado para as trompas pela alteração do muco cervical se ingerida após a ovulação. Dificulta a mobilidade dos espermatozóides em direção ao óvulo impedindo a fecundação. Se já tiver ocorrido a fecundação, a pílula não agirá por não apresentar ação no endométrio. 
	Os injetáveis apresentam diferentes formulações contém estradiol, e um progestágeno sintético, diferentemente dos anticoncepcionais orais combinados, nos quais ambos os hormônios são sintéticos. A falha dos injetáveis combinados está entre 0,2% e 0,4%, enquanto que a flaha dos injetáveis apenas de progesterona é entre 0,1% e 0,6%. Os injetaveis geralmente são hormônios que são veiculados por líquidos hidrofóbicos, geralmente um óleo. Esse óleo faz o papel de uma liberação prolongada, o hormônio fica dissolvido nesse óleo e ele vai sendo absorvido aos poucos. 
REFERÊNCIAS:
FINOTTI, M. Manual de anticoncepção - São Paulo: Federação Brasileira das Aassociações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2015. Disponível em: https://central3.to.gov.br/arquivo/494569. Acesso em: 29 mar. 2021.
VIGO, F; LUBIANCA, J. N; CORLETA, H. E. Progestógenos: farmacologia e uso clínico. FEMINA, março, 2011, vol.39, n°3. Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/0100-7254/2011/v39n3/a2498.pdf. Acesso em: 29 mar. 2021.

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