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FACULDADE UNINASSAU (2) (2)

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FACULDADE UNINASSAU 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
DISCIPLINA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
1°TRABALHO AVALITIVO 
	ALUNO
	Adrielly da silva Santos
Eline lislay de goes
Islas Bruno Ribeiro Lima
Moisés Cardoso da Silva
	MATRÍCULA
	01369165
01380404
01388289
01297643
	DISCIPLINA
	Processo de conhecimento
	DATA DA PROVA
	07/04/2021  
	PROFESSOR
	Tiago Arns
	TIPO DE PROVA
	Atividade
	TURMA
	 Direito Noite
	CÓDIGO DA TURMA
	ARP0040101NNA 
	NOTA
	 
AO JUÍZO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE GIRAU DO PONCIANO.
AÇÃO DE COBRANÇA
DO NEGÓCIO JURÍDICO
O Julitte Freire firmou com o Carol Semká um negócio jurídico para fins financeiro.
O pagamento foi ajustado da seguinte forma conforme parcelado em 3 vezes previsto em contrato. .
O Juliette cumpriu com sua obrigação, conforme contrato que junta em anexo.
Todavia, os pagamentos deveriam ser realizados em prazo de 6 meses o que não foi cumprido por Carol Semká. Anteriormente à proposição da presente ação, Juliette buscou o adimplemento junto ao Réu, mas sem êxito, conforme notificação e mensagens que junta em anexo, motivando a presente ação.
DO DIREITO DO CREDOR
A legislação brasileira, em especial o Código Civil, prevê a possibilidade de o credor buscar a satisfação de seu crédito mediante a oposição de ação pertinente. 
No presente caso, tem-se em tela um ato ilícito pelo descumprimento de obrigação pactuada por parte de Carol Semká o que se enquadra no Código Civil nos seguintes termos:
Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.
No presente caso, tem-se a demonstração inequívoca da ilicitude do ato de Carol Semká ao deixar de pagar R$ 100.000,00, nos termos do Art. 186 do Código civil, sendo inexigível qualquer outra prova, conforme precedentes sobre o tema,
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Trata-se da necessária aplicação da lei, uma vez que demonstrado o compromisso firmado e a ocorrência do descumprimento, outra solução não resta se não o imediato pagamento do débito, conforme amplamente protegido pelo direito.
DO ENRIQUECIMENTO ILÍCITO
Não reconhecer o direito aqui pleiteado, configura grave privilégio ao ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA, uma vez que ficou perfeitamente demonstrado enriquecimento indevido do devedor em detrimento ao direito do credor , devendo ser ressarcido, nos termos do Código Civil:
Art. 884. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários.
Ampla doutrina reforça a importância da censura ao enriquecimento sem causa, para fins da efetiva preservação da boa fé nas relações jurídicas:
"O repúdio ao enriquecimento indevido estriba-se no princípio maior da equidade, que não permite o ganho de um, em detrimento de outro, sem uma causa que o justifique. (...) A tese, hoje, preferida pela doutrina brasileira é a da admissão do princípio genérico de repulsa ao enriquecimento sem causa indevido. Essa é a opinião de que participo." (RODRIGUES, Silvio. Direito civil: parte geral das obrigações. 24 ed. São Paulo: Saraiva, p. 159.)
Afinal, a total ausência de motivação pelo inadimplemento deve configurar o dever de pagar, sob pena de enriquecimento ilícito:
Assim, considerando-se a tentativa infrutífera de recebimento dos valores devidos, bem como os prejuízos que tal atraso no cumprimento das obrigações geraram ao credor , requer-se desde logo o pagamento integral no valor de R$ 100.000,00 , mais o valor de R$ 10.00,00 a título de perdas e danos, devidamente atualizados cumulados com juros de mora.
DAS PERDAS E DANOS
Conforme demonstrado pelos fatos narrados e prova testemunhal que será produzida no presente processo, o nexo causal entre o dano e a conduta da Ré fica perfeitamente caracterizado pelo , gerando o dever de indenizar, conforme preconiza o Código Civil artigo 186 e 187. 
Nesse mesmo sentido, é a redação do art. 402 do Código Civil que determina: "salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar". 
No presente caso, toda perda deve ser devidamente indenizada, especialmente por que a negligência do Réu causou necessidade financeira, assim especificado:
R$ 100.000,00 - R$ 110.000,00 
A reparação é plenamente devida, em face da responsabilidade civil inerente ao presente caso.
DA RESPONSABILIDADE CIVIL
Toda e qualquer reparação civil esta intimamente ligada à responsabilidade do causador do dano em face do nexo causal presente no caso concreto, o que ficou perfeitamente demonstrado nos fatos narrados. Sendo devido, portanto, a recuperação do patrimônio lesado por meio da indenização, conforme leciona a doutrina sobre o tema:
Trata-se do dever de reparação ao lesado, com o objetivo de viabilizar o retorno ao status quo ante à lesão, como pacificamente doutrinado:
"A rigor, a reparação do dano deveria consistir na reconstituição específica do bem jurídico lesado, ou seja, na recomposição in integrum, para que a vítima venha a encontrar-se numa situação tal como se o fato danoso não tivesse acontecido." (PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. Vol II - Contratos. 21ª ed. Editora Forense, 2017. Versão ebook, cap. 283)
Motivos pelos quais devem conduzir à indenização em danos materiais sofridos, bem como aos lucros cessantes.
DOS PEDIDOS
1. A concessão da Assistência Judiciária Gratuita, nos termos do art. 98 do Código de Processo Civil;
2. O deferimento do pedido liminar, para fins de determinar: 
a) O bloqueio BACEN JUD nas contas do Réu, no valor de R$ 110.000,00
b) Caso não encontre valores suficientes, seja determinada a inalienabilidade e intransferibilidade dos bens do requerido, que relaciona em anexo;
3. A citação do réu, na pessoa de seu representante legal, para, querendo responder a presente demanda;
4. A procedência do pedido, com a condenação do Carol Semká ao pagamento imediato das quantias devidas, no valor de R$ 110.000,00 _ , acrescidas de juros e correção monetária;
A produção de todas as provas admitidas em direito;
5. A condenação do réu ao pagamento de honorários advocatícios nos parâmetros previstos no art. 85, §2º do CPC
6. Manifesta o no termo do art 319, VII, do CPC o interesse de acordo, na realização de audiência conciliatória;
7. Requer, por fim, que as intimações ocorram EXCLUSIVAMENTE em nome do Advogado .
Dá-se à causa o valor de R$ R$ 110.000,00
Nestes termos, pede deferimento.
 07 de maio de 2021 .
Girau do Ponciano-Al 
ANEXOS
1. Documentos de identidade do Autor
2. Comprovante de residência
3. Procuração
4. Custas, se não houver pedido de Gratuidade de Justiça
5. Prova da origem do direito
6. Provas do inadimplemento
7. Prova da tentativa de cobrança
8. Demonstrativo dos valores
 
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 1 VARA DA COMARCA DE GIRAU DO PONCIANO-ALAGOAS
 
PROCESSO NÚMERO : 000000
 
Carol Semká, solteira, cantora, inscrito sob o CPF: 128-456-055-15, carolsemká@gmail.com, residente e domiciliado na rua São Judas tadeu, Bairro Brasília , Número 128, na Cidade de Arapiraca, Estado de Alagoas, CEP: 57300-220, por meio do Advogado , infra assinado , vem à presença de Vossa EXceLÊNCIA , apresentar sua
 
Contestação
Em face da ação de cobrança movida por Juliette Silva, dizendo e requerendo o que segue:
 
I-Breve síntese
 
 
Diferente do que foi narrado na inicial, o contestante afirma ter sido lesado quando foi realizado o contrato e é induzido e coagido a assinar sem poder ler ou passar por revisão jurídica, Artigo 344 do Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940.
 
 
 	II- DAS PRELIMINARES
 
DA CAPACIDADE DA PARTE
 
Conforme esclarece renomada doutrina sobre o tema:
 
Capacidades processual e postulatória como requisitos do ato de demanda. Coma se disse acima, para demandar, deve a parte ter capacidade processual, isto é aptidão para exercitardireitos em juízos, e, além disso capacidades postulatórias, que é aptidão para pleitear algo em juízo. (Medina José Miguel Garcia. Novo código processual civil comentado 2017, ART 47.)
 
No presente caso, há manifestação incapacidade do autor, uma vez que indica Agiotagem consiste no empréstimo de dinheiro a juros excessivos, superiores àqueles legalmente permitidos em Lei, cuja prática de cobrança é considerada CRIME CONTRA A ECONOMIA POPULAR, denominada USURA PECUNIÁRIA OU REAL. É o que se infere do art. 4º da Lei nº 1.521/51, in verbis: Art.
 
Portanto, por manifestar incapacidade processual, devem ser considerados ineficazes os atos produzidos até o momento. 
 
III- MÉRITO DA CONTESTAÇÃO
 
A Contestante impugnar todos os fatos articulados na inicial o que se contrapõem com termos desta contestação, esperando a IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO PROPOSTA , pelos seguintes motivos
 
EXCESSO NA COBRANÇA
JUROS ABUSIVOS Conforme narrado, estão sendo exigidos valores indevidos pela instituição financeira, uma vez que composto por juros sobre juros (anatocismo), o que fere os direitos básicos do consumidor. Ocorre que referidos JUROS COMPOSTOS, diários ou mensais, têm sua cobrança vedada pelo ordenamento jurídico pátrio, nos estritos termos do art. 4º, do decreto n.º 22.626, de 07/04/93, que assim dispõe:"
 
Art. 4º. É proibido contar juros dos juros; esta proibição não compreende a acumulação de juros vencidos aos saldos líquidos em conta corrente de ano a ano.
 
Este posicionamento é cristalino na redação da Súmula 121 do Supremo Tribunal Federal com a seguinte redação: “Súmula 121 do STF: É vedada a capitalização de juros, ainda que expressamente convencionada. “Entendimento firmado nos tribunais: Compreende-se, desta forma, que durante todo o período do contrato (e com os novos juros incidentes com a renegociação) foram cobrados juros sobre um saldo acumulado, imediatamente precedente, sobre o qual já foram incorporados juros de períodos anteriores.
 
O que é vedado pela norma vigente. Assim, denota-se a necessária adequação dos valores cobrados, em vista da nulidade da cláusula que prevê tal método de cobrança (tanto do contrato de cheque especial quanto do contrato de renegociação).
 
O Art. 52 do Código de Defesa do Consumidor é muito claro ao dispor:Art. 52. No fornecimento de produtos ou serviços que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre:I - preço do produto ou serviço em moeda corrente nacional;II - montante dos juros de mora e da taxa efetiva anual de juros;III - acréscimos legalmente previstos;IV - número e periodicidade das prestações;V - soma total a pagar, com e sem financiamento.§ 1° As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo não poderão ser superiores a dois por cento do valor da prestação.(Redação dada pela Lei nº 9.298, de 1º.8.1996)Em consequência do exposto, constata-se que várias cláusulas são abusivas, portanto nulas, conduzindo à procedência da presente demanda.

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