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Enfermagem Clínica

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1 Enfermagem clinica 
Enfermagem Clínica
Sistema Nervoso 
O sistema nervoso (SN) controla todas as 
atividades físicas, conscientes e 
inconscientes, sendo formado por bilhões 
de células nervosas(neurônios) que 
captam informações vindas do interior e 
do exterior do corpo. 
O SN, com base em critérios anatômicos, 
se divide em: Sistema Nervoso 
Central(SNC) e Sistema Nervoso 
Periféricos(SNP) 
Sistema Nervoso Central(SNC) 
 
Encéfalo medula espinal 
Cérebro 
Cerebelo 
T.E mesencéfalo, ponte, bulbo 
Sistema Nervoso Periférico(SNP) 
 
SNP Somático SNP Autônomo 
 
 Simpático parassimpático 
Divisão do Sistema Nervoso Central 
 Encéfalo 
 Cérebro 
 Telencéfalo 
 Diencéfalo 
 Cerebelo 
 Tronco encefálico 
 Mesencéfalo 
 Ponte 
 Bulbo 
 Medula espinhal 
Cérebro telecéfalo 
 Diencéfalo 
 
Tronco encefálico mesencéfalo 
 Ponte 
 Bulbo 
 
Cerebelo cerebelo 
 
Divisão do Sistema Nervoso Periférico 
 Nervos 
 Cranianos- 12 pares 
 Espinhais- 31 pares 
 Gânglios 
 Terminações nervosas 
Tecido Nervoso 
O tecido nervoso é composto por dois tipos 
de célula: 
 Neurônios 
 Neuroglias ou glias 
 Corpo celular, pericário ou soma: 
representa o centro trófico da célula, 
capaz de receber estímulos 
 Axônio: essa projeção da célula, longa e 
semelhante a um cabo, transporta a 
mensagem eletroquímica(impulso 
nervoso ou potencial de ação) pela 
extensão da célula; dependendo do tipo 
do neurônio, os axônios podem ser 
 
2 Enfermagem clinica 
cobertos por uma fina camada de 
substância lipídica, conhecida como 
bainha de mielina, como um fio elétrico 
com isolamento. A mielina é feita de 
gordura e ajuda a acelerar a transmissão 
de um impulso nervoso através de um 
axônio longo. Os neurônios com mielina 
costumam ser encontrados nos nervos 
periféricos(neurônios sensoriais e 
motores), ao passo que os neurônios 
sem mielina são encontrados no cérebro 
e na medula espinal 
 Dendritos ou terminações nervosas: 
essas projeções pequenas e semelhantes 
a galhos realizam as conexões com 
outras células e permitem que o 
neurônio se comunique com outras 
células ou perceba o ambiente a seu 
redor. Os dendritos podem se localizar 
em uma ou nas duas terminações da 
célula 
 Nódulo de Ranvier: é o espaçamento 
isento de bainha de mielina no axônio. 
Tal espaçamento permite a chamada 
condução saltatória e consequentemente 
um impulso nervoso mais rápido 
Classificação dos neurônios segunda a 
função 
 Aferente: receba as informações da 
pele ou outros órgãos sensoriais e leva 
para o SNC 
 Eferente: traz informações do SNC 
para os músculos e glândulas 
 Interneurônios: recebem as 
informações dos neurônios aferentes e 
se comunicam entre si com os 
neurônios motores 
Classificação pela Estrutura 
 Unipolar: apresenta um único 
processo (axônio). São raros, 
exceto no embrião 
 Bipolar: apresentam dois 
processos(um axônio e um 
dendrito). Encontrado na retina e 
no epitélio olfatório 
 Multipolar: formado por axônio e 
vários dendritos (a maioria, 
encontrado no SNC) 
 Pseudounipolar: apresenta um 
único processo que se divide em 
dois. Uma parte vai para a periferia 
e a outra para o SNC 
 Glias 
As neuróglias são células não neuronais que 
fazem parte do sistema nervoso e tem um 
papel importante para o funcionamento 
deste. 
Elas são suportes para os neurônios e a sua 
ausência prejudica na transferência de 
impulso entre os eles. 
Embora menores em tamanho que os 
neurônios a sua proporção populacional é 
bem maior. Cada neurônio tem pelo menos 
10 glias auxiliando 
 Astrócitos 
 É assim chamado, pois tem a forma 
de estrela 
 Recaptura o glutamato no SNC 
 Micróglia 
 São as menores células do grupo de 
glias, mas são as responsáveis por 
reconhecer e fagocitar antígenos, 
defendendo o SNC contra invasão 
 Presentes em ambas substãncias do 
SNC 
 Oligondendróglias 
 São glias de grande importância 
para os neurônios, pois elas 
participam na produção da bainha 
de mielina no sistema nervoso 
central(SNC) 
 Em cultura os neurônios não 
sobrevivem por muito tempo sem as 
oligondendróglias 
 
 
 
3 Enfermagem clinica 
Células Ependimárias 
São glias que participam do preenchimento 
das cavidades do encéfalo e da medula e 
ficam em contato imediato com o liquor 
encontrado nessas cavidades 
 Células de Schwann 
Essas glias tem a mesma função das 
oligondendróglias, reconstituir a bainha de 
mielina, mas elas fazem isso no sistema 
nervoso periférico(SNP) 
Substância Branca e Substancia Cinzenta 
Essas duas substância se diferem 
basicamente pela presença ou ausência de 
mielina nas células nervosas. A substancia 
branca possui grande parte de suas fibras 
mielinizadas, o que dá o aspecto branco ao 
interior do cérebro e a parte externa da 
medula, enquanto a substancias cinzenta 
não possui mielina, se localizando na parte 
mais externa do córtex e interior da medula 
Há um terceiro tipo de substância que é a 
negra ou nigra, essa região localizada no 
mesencéfalo é responsável pela produção de 
dopamina e a sua cor características e 
devido a neuromelanina 
 Fibras Nervosas 
As fibras nervosas podem ser mielínicas ou 
amielínicas. A presença da mielina nas fibras 
nervosas influencia bastante na condução 
dos impulsos nervosos. Fibras com mielina 
permitem a condução saltatória graças aos 
nódulos de Ranvier e como consequência 
uma velocidade maior na passagem da 
condução 
 Mapa de Brodmann 
Chamamos de área de Brodmann as 
diferentes regiões do cérebro de acordo 
com o mapeamento desenvolvido pelo 
neurologista Korbian Brodmann no inicio dos 
1900. Brodmann dividiu o cérebro em 52 
áreas distintas, áreas cerebrais que 
garantem uma função que é própria dela. 
Funções Mentais e Nível de Consciência 
As funções mentais resumem o 
funcionamento emocional e cognitivo da 
pessoa; 
 Estado de lucidez ou de alerta da 
pessoa(vigília ao coma) 
 Resposta aos seus estímulos 
 Reação rápida ou lenta, sonolento ou 
não 
 Escala de coma de Glasgow(cliente 
livre de sedação) 
 Escala de Ramsay 
 Escala de RASS 
 Alerta/Vigília 
Individuo acordado, alerta, que responde 
adequadamente ao estimulo verbal, 
orientado no tempo e no espaço, auto(de si) 
e alopsíquicamente(do entorno) 
 Hiperalerta 
Estado no qual o paciente encontra-se 
ansioso, com hiperatividade autonômica e 
respostas aumentadas aos estímulos. Pode 
ocorrer em consequência ao uso de 
drogas(anfetaminas, cocaína), 
abstinência(benzodiazepínicos), ou no stress 
pós-traumático 
 Letargia/Hipersônia 
Estado de sono anormalmente prolongado 
 Obnubilação 
Sonolento, despertável com estímulos 
sonoros, perda do sentido de orientação no 
tempo e no espaço, estando normais as 
resposta ás perguntas e ordens banais 
 Torpor/Estupor 
Grau mais profundo da obnubilação, não 
responde as ordens banais 
 
4 Enfermagem clinica 
 Coma 
Individuo em sono profundo, inconsciente, 
com os olhos fechados, não emite som 
verbal, não interage consigo ou com o 
ambiente 
 Origem estrutural(AVC, TCE, tumores 
cerebrais, etc.) 
 Destruição anatômica de áreas 
do tronco encefálico ou de 
hemisférios cerebrais 
 Origem metabólica(coma diabético, 
coma hepático, coma urêmico) 
 Ruptura dos processos 
metabólicas 
Classificação do Coma 
Coma I: corresponde ao torpor 
Coma II: corresponde ao coma leve 
Coma III: corresponde ao coma profundo 
Coma IV: corresponde á morte cerebral 
 Escala de coma de Glasgow 
 Padronização da avaliação do nível 
de consciência (SNC) 
 É a mais conhecida 
 Pode ser usada no trauma e na 
clinica 
 Paciente não pode estar sob efeito 
de sedação 
 Atualização em 10 de abril de 2018 
 Pontuação passou de 03 a 15 para 
01 a 15 
 Abertura ocular 
 Espontânea – 4 
 Ao estímulo sonoro – 3 
 Ao estímulo de pressão – 2 
 Nenhuma – 1 
 Respostaverbal 
 Orientada – 5 
 Confusa – 4 
 Verbaliza palavras soltas – 3 
 Verbaliza sons – 2 
 Nenhuma – 1 
 Resposta motora 
 Obedece comandos – 6 
 Localiza estímulos – 5 
 Flexão normal -4 
 Flexão anormal – 3 
 Extensão anormal – 2 
 Nenhuma – 1 
 Trauma leve: 13-15 
 Trauma moderado: 9-12 
 Trauma grave: 3-8 
 Reatividade pupilar 
 Inexistente: -2 
 Unilateral: -1 
 Bilateral: 0 
 Abertura Ocular 
 Espontâneo = 4 
 Com estimulo verbal = 3 
 Com estimulo físico = 2 
 Sem resposta = 1 
 Resposta verbal 
 Orientado = 5 
 Confuso = 4 
 Palavras inapropriadas = 3 
 Sons inapropriados = 2 
 Sem resposta = 1 
 Resposta Motora 
 Obedece = 6 
 Localiza = 5 
 Flexão normal = 4 
 Resposta extensora = 2 
 Resposta flexora = 3 decorticação 
Características da Resposta em Flexão 
 Flexão anormal 
 Lenta 
 Estereotipada 
 Aproximação do braço 
 Relativamente ao tórax 
 Rotação do antebraço 
 Cerramento do polegar 
 Extensão do membro inferior 
 Flexão normal 
 Rápida 
 Variável 
 Afastamento do braço 
 
5 Enfermagem clinica 
 Relativamente ao corpo 
 Locais para estimulação física 
 Pressão na extremidade dos dedos 
 Pinçamento do trapézio 
 Incisura supraorbitária 
 Avaliação do diâmetro das pupilas 
 Isocíricas(normais): são simétricas e 
reagem á luz 
 Esta condição é normal, porem 
deve se reavaliar 
constantemente 
 Mióse: ambas estão contraídas, sem 
reação á luz 
 Lesão no sistema nervoso 
central ou abuso no uso de 
drogas(toxinas) 
 Anisocóricas: uma dilatada e outra 
contraída(assimétricas) 
 Acidente vascular cerebral- AVC 
 Traumatismo craniecefálico- TCE 
 Midríse: pupilas dilatadas 
 Ambiente com pouca luz, anóxia 
o hipóxia severa, incosciencia, 
estado de choque, parada 
cardíaca, hemorragia, TCE 
Classificação da Pontuação 
Coma/ TCE Score 
Grave < 8 
Moderado 9 - 12 
Leve >12 
 
Avaliação Motora 
 Paraplegia- paralisia dos membros 
inferiores 
 Tetraplegia- paralisia dos 4 membros 
 Hemiplegia- paralisia de um dos 
lados do corpo 
 Paraparesia- paralisia incompleta de 
nervo ou músculos dos membros 
inferiores ou superiores que não 
perderam inteiramente a 
sensibilidade e o movimento 
 Monoparesia- paralisia incompleta de 
nervo ou musculo dos membros que 
não perdeu inteiramente a 
sensibilidade e o movimento 
 Hemiparesia- paralisia incompleta de 
nervo ou musculo de um dos lados 
do corpo que não perdeu 
inteiramente a sensibilidade e o 
movimento 
 RASS 
 4- combativo- combativo, violento, 
risco para a equipe 
 3- muito agitado- conduta agressiva, 
puxa ou remove tubos ou cateteres, 
agressivo verbalmente 
 2- agitado- movimentos 
despropositados, frequentes, briga 
com o ventilador 
 1- inquieto- intranquilo, ansioso, sem 
movimentos vigorosos ou agressivos 
 0- alerta e calmo- alerta, calmo 
 -1 –sonolento- adormecido, 
facilmente despertável, mantem 
contato visual por mais de 10 
segundos 
 -2 – sedação leve- despertar 
precoce ao estimulo verbal, mantém 
contato visual por menos de 10 
segundos 
 -3 – sedação moderada- 
movimentos e abertura ocular ao 
estimulo verbal, mas sem contato 
visual 
 -4 – sedação intensa- sem resposta 
ao estimulo verbal, mas apresenta 
movimentos ou abertura ocular ao 
toque(estimulo físico) 
 -5 – não desperta- sem resposta a 
estimulo verbal ou físico 
 Escala de Ramsay 
 01- paciente ansioso, agitado, 
impaciente ou ambos 
 02- paciente cooperativo, orientado 
e tranquilo 
 
6 Enfermagem clinica 
 03- paciente que responde somente 
ao comando verbal 
 04- paciente que demonstra 
resposta ativa a um toque leve na 
glabela ou a um estimulo sonoro 
 05- paciente que demonstra 
resposta débil a um toque leve na 
glabela ou a um estimulo sonoro 
 06- paciente que não responde aos 
mesmos estímulos dos itens 
anteriores 
 Doença do Sistema Nervoso 
Compreendam um grande problema de 
saúde da sociedade moderna, em 
consequência do crescente numero de 
pessoas acometidas de forma direta ou 
indireta 
As principais são: 
 TCE (traumatismo crânio encefálico) 
 AVE (acidente vascular encefálico) 
 Alzheimer 
 Parkinson 
 Huntington 
 Esclerose múltipla 
 Epilepsia 
 Lesões nos pares de nervos 
cranianos e periféricos 
 TCE 
Lesões da cabeça envolvem traumatismo do 
couro cabeludo, do crânio e do encéfalo. O 
traumatismo cranioencefálico pode provocar 
condições que variam desde uma concussão 
leve ate o coma e a morte; a forma mais 
grave é conhecida como lesão cerebral 
traumática (LCT) 
Causas mais comuns: 
 Quedas 
 Acidentes com veículos motorizados 
 Colisão de objetos 
 Traumas decorrentes de assaltos 
 Agressões físicas 
 Atividades esportivas 
 
 Lesão Primária: refere-se á lesão inicial 
ao encéfalo, que resulta de um evento 
traumático. As lesões primárias 
incluem contusões, lacerações e 
ruptura de vasos sanguíneos em razão 
do impacto, aceleração-desaceleração 
ou penetração de objeto de objeto 
estranho. 
 Lesão Secundária: evolui durante as 
horas e dias seguintes após a lesão 
inicial e resulta do aporte inadequado 
de nutrientes e oxigênios ás células. As 
lesões secundárias incluem hemorragia 
intracraniana, edema cerebral, elevação 
da pressão intracraniana, lesão 
cerebral hipóxica e infecção. 
Alterações estruturais decorrentes de lesões 
cerebrais podem ser macro ou 
microscópicas, dependendo do mecanismo e 
das forças envolvidas. Pacientes com lesões 
menos graves podem não apresentar 
deficiência estrutural grave. As 
manifestações clinica variam bastante em 
termos de gravidade e consequências 
 Lesões Abertas: envolvem 
penetração de couro cabeludo e 
crânio (e, normalmente, de 
meninges e tecido cerebral 
subjacente). Elas normalmente são 
causadas por balas ou objetos 
pontudos, porem a fratura craniana 
com laceração no revestimento 
devido á força direta também é 
considerada lesão aberta 
 Lesões Fechadas: normalmente 
ocorrem quando a cabeça é batida 
contra um objeto ou sacudia 
violentamente, causando aceleração 
e desaceleração cerebrais rápidas. 
Aceleração ou desaceleração pode 
lesar o tecido no ponto de impacto 
(golpe), no polo oposto (contragolpe) 
ou difusamente; os lóbulos frontal e 
temporal são especialmente 
vulneráveis a esse tipo de lesão. 
Axônios, vasos sanguíneos ou ambos 
podem ser cortados ou rompidos, 
 
7 Enfermagem clinica 
resultando em lesão axonal difusa. 
Os vasos sanguíneos rompidos 
causam contusões, hemorragias 
intracerebrais ou subaracnóideos e 
hematomas epidural ou subdural 
 Tipos Mais Comuns de Trauma 
 Concussão 
 Contusões encefálicas 
 Lesão axonal difusa 
 Hematomas 
 Hematomas subdural 
 Hematomas epidurais 
 Hematomas intracerebrais 
 Fraturas cranianas 
 Concussão: alteração pós-traumática 
transiente e reversível no estado 
mental (ex: perda de consciência ou 
memória, confusão), durado de 
segundos a minutos e, por 
definições arbitrária, <6h. Não 
existem lesões cerebrais estruturais 
graves e resíduos neurológicos sérios 
na concussão, embora a 
incapacidade temporária possa 
decorrer de sintomas como náuseas, 
cefaleia, tontura e distúrbios de 
memória [síndrome pós- concussão], 
bem como dificuldade de 
concentração (síndrome pós-
concussão) que, em geral, 
desaparece em semanas. Entretanto, 
pensa-se que várias concussões 
podem causar encefalopatia 
traumática crônica, que resulta em 
disfunção cerebral grave. 
 Contusões Encefálicas: podem 
ocorrer com lesões abertas ou 
fechadas e podem prejudicar a 
grande amplitude de funções 
cerebrais, dependendo do tamanho 
e do local da contusão. Contusões 
maiores podem causar edema 
cerebral generalizando e aumentar a 
PIC. As contusões podem aumentar 
nas horas ou dias após a lesão inicial 
e causar deterioração neurológica; 
cirurgia pode ser necessária 
 Lesão Axonal Difusa: ocorre quando 
a desaceleração rotacional gera 
forças que resultam em rupturas 
generalizadas defibras axonais e da 
bainha de mielina. Algumas lesões 
LAD também podem resultar de 
lesão cerebral mínima. Não existem 
lesões cerebrais graves; porem, 
pequenas hemorragias petequiais na 
massa branca são normalmente 
observadas em TC e exame de 
histopatologia 
 A LAD é, ás vezes, definida 
clinicamente como perda de 
consciência, durado >6h na 
ausência de uma lesão focal 
especifica 
 O edema por lesão 
frequentemente aumenta a PIC, 
levando a várias manifestações 
 A LAD normalmente consiste em 
lesão subjacente na síndrome do 
bebê sacudido 
 Hematomas: podem ocorrer com 
lesões abertas ou fechadas e 
podem ser epidural, subdural ou 
intracerebral. Hemorragia 
subaracnoide(HSA) é comum no 
TCE, embora geralmente a 
aparência na TC não seja a mesma 
da HSA aneurismática. 
 Hematomas Subdural: consiste no 
acumulo de sangue entre dura-
máter e a aracnoide. Hematomas 
subdurais agudos são resultados da 
laceração das veias corticais ou 
avulsão das pontes das ceias entre 
córtex e seios durais. Um 
hematoma subdural crônico pode 
aparecer e produzir sintomas 
gradualmente ao longo de muitas 
semanas após o trauma. 
 Hematomas Epidurais: consistem na 
coleção de sangue entre crânio e 
dura-máter. São menos comuns que 
hematomas subdurais. Hematomas 
epidurais que são grandes ou que 
se expandem rapidamente são 
 
8 Enfermagem clinica 
normalmente causados por 
sangramento arterial, classicamente 
devido aos danos sangramento 
arterial, classicamente devido aos 
danos causados na artéria 
meníngea por fratura óssea 
temporal. Sem intervenção, 
pacientes com hematomas 
epidurais arteriais podem 
rapidamente deteriorar e morrer. 
Hematomas pequenos, epidurais 
venosos, são raramente letais 
 Hematomas Intracerebrais: 
consistem no acúmulo de sangue 
dentro do próprio cérebro. No 
cenário traumático, eles resultam 
da coalescência das contusões. 
Ainda não se definiu exatamente 
quando uma ou mais contusões se 
tornam um hematoma. PIC 
aumentada, herniação e 
insuficiência do tronco cerebral 
podem se desenvolver 
subsequentemente, especialmente 
com lesões no lobo temporal ou 
cerebrelo 
 Fraturas Cranianas: fraturas que 
envolvem riscos especiais incluem: 
 Fraturas com depressão óssea: 
apresentam a maior risco de 
laceração dural, lesando cérebro 
subjacente ou ambos 
 Fraturas ósseas temporais que 
atravessam a área da artéria 
meníngea: é provável que ocorra 
hematoma epidural 
 Fraturas que atravessam um dos 
seios durais principais: podem 
causar hemorragia significativa e 
hematoma epidural venoso ou 
subdural. Os seios venoso 
lesionados podem, mais tarde, 
causar trombose e infarto 
cerebral 
 Fraturas que envolvem o canal 
da carótida: podem causar 
dissecação da artéria carótida 
 Fraturas do osso occipital e base 
do crânio(ossos basiliares): esses 
ossos são espessos e fortes, e 
fraturas nessas áreas indicam 
impacto de alta intensidade e 
aumento significativo do risco de 
lesão intracraniana. Se estendem 
na parte petrosa do osso 
temporal lesionam a parte 
interna e medias das estruturas 
do ouvido e podem prejudicar as 
funções facial, acústicas e do 
nervo vestibular 
 Fraturas em crianças: as 
meninges podem torna-se 
bloqueadas em fratura craniana 
linear com desenvolvimento 
subsequente de cisto 
leptomeninge e com 
crescimento de fratura 
original(fratura de crescimento) 
 AVE 
Grupo de distúrbios que envolvem 
interrupções focal e súbita de fluxo 
sanguíneo encefálico, que causa déficits 
neurológicos. Podem ser isquêmicos ou 
hemorrágicos: 
 Isquêmicos (AVEi), são tipicamente 
resultantes de trombose ou embolia. 
São os mais frequentes 
 Hemorrágicos(AVEh), são resultantes 
de ruptura vascular(ex: hemorragia, 
subaracnoide, hemorragia 
intracentral) 
 Existe ainda a crise isquêmica 
transitória(AIT) 
 AVEi: consiste em déficits neurológicos 
súbitos que resultam de isquemia 
cerebral focal com infarto cerebral 
permanente. As causas comuns são 
oclusão aterotrombótica de pequenas 
artérias; embolia cerebral, oclusão das 
artérias cerebrais profundas, e estenose 
arterial proximal com hipotensão que 
diminui o fluxo sanguíneo cerebral nas 
correntes arteriais. A terapia 
 
9 Enfermagem clinica 
trombolítica pode ser bastante útil em 
certos pacientes 
 AVEh 
As complicações imediatas do AVE 
hemorrágico incluem hipóxia cerebral, 
diminuição do fluxo sanguíneo cerebral e 
aumento da área de lesão. As complicações 
subsequentes incluem novo sangramento ou 
expansão de hematoma; vasospasmo 
cerebral, resultando em isquemia cerebral, 
resultando em isquemia cerebral; 
hidrocefalia aguda(impede a reabsorção do 
liquido cerebrospinal[LCS]); e convulsões 
 AIT 
Nada mais é que um déficit neurológico 
transitório, que tipicamente dura menos de 
1h; manifeste-se como perda súbita da 
função motora, sensitiva ou visual. Pode ser 
um sinal de alerta de AVE iminente- 
aproximadamente 15% de todos os casos de 
AVE são precedidos por AIT. A falta de 
avaliação e de tratamento subsequente de 
um cliente que sofreu AIT prévios pode 
resultar em AVE e déficits irreversíveis 
 Alzheimer 
É um dos tipos mais comuns de demência, 
e trata-se de uma doença neurológica 
degenerativa progressiva e irreversível, que 
começa de modo insidioso e que se 
caracteriza por perdas graduais da função 
cognitiva e por distúrbios no comportamento 
e afeto. É importante assinalar que a DA 
não constitui parte normal do processo de 
envelhecimento 
 DA: é um distúrbio cerebral 
complexo, causado por uma 
combinação de diversos fatores que 
podem incluir genética, alterações 
de neurotransmissores, 
anormalidades vasculares, hormônios 
de estresse, alterações circadianas, 
traumatismo cranioencefálico e 
presença de transtornos convulsivos. 
 Parkinson 
A forma degenerativa ou idiopática de 
doença de Parkinson é a mais comum; 
existe também uma forma secundaria com 
causa conhecida ou suspeita. Na maioria dos 
casos, a etiologia da doença é desconhecida; 
no entanto, as pesquisas sugerem diversos 
fatores causais (ex: genética, aterosclerose, 
infecções virais e traumatismo 
cranioencefálico). A doença geralmente 
aparece pela primeira vez na quinta década 
de vida, e constitui a quarta doença 
neurodegenerativa mais comum. 
A doença de Parkinson está associada a 
níveis diminuídos de dopamina, em 
consequência da destruição das células 
neuronais pigmentadas na substancia nigra 
localizada na região dos núcleos da base do 
encéfalo. A perda das reservas de 
dopaminanessa área do encéfalo resulta em 
mais neurotransmissores excitatórios que 
inibitórios, levando a um desequilíbrio que 
afeta o movimento voluntario. A 
degeneração celular causa 
comprometimento dos tratos extrapiramidais 
que controlam as funções semiautomáticas 
e os movimentos coordenados; as células 
motoras do córtex motor e os tratos 
piramidais não são afetados. O estresse 
oxidativo e o acumulo de proteínas podem 
contribuir para a morte neuronal. 
 Huntington (DH) 
É uma doença hereditária progressiva e 
crônica do sistema nervoso, que resulta em 
movimentos coreiformes (espasmódicos) 
involuntária progressiva e demência. A 
disfunção neuronal e, por fim, a morte 
celular resulta de mutação genética em 
certas áreas do cérebro. É resultado de uma 
mutação no gene huntingitn (HTT) (no 
cromossoma 4), causando repetição anormal 
da sequencia CAG do DNA, que codifica o 
aminoácido glutamina. O produto do gene, 
uma proteína grande, denominada 
huntingtina, apresenta um alongamento 
 
10 Enfermagem clinica 
expandido de resíduos de poliglutamina, que 
se acumulam dentro dos neurônios e levam 
á doença por um mecanismo desconhecido. 
Quanto mais repetições CAG, mais 
precocemente a doença se inicia e mais 
grave é sua expressão (fenótipo). O numero 
de repetições pode aumentar em gerações 
sucessivas e, ao longo do tempo, levar a 
fenótipos cada vez mais graves na árvore 
familiar (chamado antecipação). 
 Os sinais e sintomas da DH se 
desenvolvem insidiosapor volta dos 
35 a 40 anos 
Demência ou anormalidades psiquiátricas 
(ex: depressão, apatia, irritabilidade, 
anedonia, comportamento antissocial, doença 
bipolar completa ou transtorno 
esquizofreniforme) desenvolvem-se anterior 
ou simultaneamente ao distúrbio do 
movimento. Além disso, movimentos 
anormais tendem a aparecer, incluindo 
marcha bizarra semelhante a marionetes, 
caretas, incapacidade de mover 
deliberadamente o olho rápido o suficiente 
e sem piscar ou estender a cabeça e 
incapacidade de manter um ato motor. 
 Esclerose Múltipla 
Caracteriza-se por áreas de desmielinização 
localizadas disseminadas no cérebro e na 
medula espinhal. Os sintomas comuns são: 
anormalidades visuais e oculomotoras, 
parestesias, fraqueza, espasticidade, 
disfunção urinária e sintomas cognitivos 
leves. Tipicamente, os déficits neurológicos 
são múltiplos, com remissões e 
exacerbações levando gradualmente á 
incapacidade. 
 Parestesias em uma ou mais 
extremidades no tronco, ou em um 
lado da face; 
 Fraqueza ou atitude desajeitada em 
uma perna ou mão; 
 Distúrbios visuais (ex: perda parcial 
da visão e dor em um olho em 
decorrência de neurite óptica 
retrobulbar, diplopia decorrente de 
oftalmoplegia internuclear, 
escotomas) 
 Epilepsia 
Consiste em distúrbio (disritmia) das células 
nervosas em uma parte do cérebro, 
causando descargas elétricas anormais, 
recorrentes e descontroladas. A crise 
epilética característica consiste na 
manifestação dessa descarga neuronal 
excessiva. A epilepsia variam desde episódios 
simples de olhar fixo até movimentos 
convulsivos prolongados, com perda da 
consciência 
 Lesões nos Pares de Nervos Cranianos e 
Espinhais 
 12 pares de nervos cranianos 
 31 pares de nervos raquidianos ou 
espinhais 
 Nervos Cranianos 
I. Nervo olfato- nervo sensitivo e, como 
sugere seu nome, transmite 
impulsos relacionados ao olfato 
II. Nervo óptico- também sensitivo. 
Suas fibras estão relacionadas com 
os impulsos visuais 
III. Nervo óculo motor- nervo motor que 
se relaciona como o próprio nome 
indica, ao movimento dos olhos. É 
importante salientar que esse nervo 
relaciona-se com quatro dos seis 
músculos externos que movem essa 
importante estrutura 
IV. Nervo troclear- esse nervo é o 
menor dos nervos cranianos. Ele 
inerva os músculos obliquo superior 
do olho 
V. Nervo trigêmeo- é um nervo misto: 
fibras motoras estão relacionadas 
com os músculos da mastigação; e 
as sensitivas enviam mensagens dos 
olhos, glândulas lacrimais, pálpebras, 
dentes, gengivas, lábios, palato, pele 
da face e couro cabeludo 
 
11 Enfermagem clinica 
VI. Nervo abducente- nervos 
predominantemente do tipo motor 
que são responsáveis por 
informações relacionadas com os 
movimentos dos olhos, bem como o 
ajustamento do foco e de luz. 
Algumas fibras sensitivas atuam em 
informações relativas ás condições 
musculares do individuo 
VII. Nervo fácil- nervo misto. Fibras 
motoras fornecem impulsos 
relacionados com a expressão fácil e 
liberação de lagrimas e salivas. 
Fibras sensitivas são responsáveis 
por aspectos relacionados com a 
gustação 
VIII. Nervo vestibulococlear- esse nervo 
sensitivo está relacionado com o 
equilíbrio corporal e audição 
IX. Nervo glossofaríngeo- do tipo misto. 
As fibras sensitivas são responsáveis 
pelos impulsos originários da faringe, 
tonsilas, língua e carótidas; e as 
motoras, por levar impulsos ás 
glândulas salivares e músculos 
faríngeos. 
X. Nervo vago- nervo misto que está 
relacionado com os batimentos 
cardíacos, funcionamento dos 
pulmões e sistema digestório, fala e 
deglutição. 
XI. Nervo acessório- nervo motor que 
envia mensagens aos ombros, 
pescoço, faringe, laringe e palato 
mole. 
XII. Nervo hipoglosso- nervo motor 
responsável pelos movimentos dos 
músculos da língua, faringe e laringe. 
São aqueles que fazem conexão com 
medula espinhal e são responsáveis pela 
intervenção do tronco, dos membros 
superiores e partes da cabeça. São ao todo 
31 pares, 33 se contados os dois pares de 
nervos coccígeos vestigiais, que 
correspondem aos 31 segmentos medulares 
existentes. 
 8 pares de Nervos Cervicais 
 12 pares de Nervos Torácicos 
 5 pares de Nervos Lombares 
 5 pares de Nervos Sacrais 
 1 par de Nervo Coccígeo 
 Doença do Plexo 
 Plexo cervical: proporciona as ligações 
nervosas com cabeça, pescoço e 
ombros; 
 Plexo braquial: proporciona as ligações 
com o tórax, os ombros, os braços, os 
antebraços e as mãos; 
 Plexo lombar: proporciona as ligações 
com as costas, o abdômen, as virilha, 
as coxas, os joelhos e as panturrilhas; 
 Plexo sacral: proporciona as ligações 
com a região pélvica, as nádegas, os 
genitais, as coxas, as panturrilhas e os 
pés. 
Podem ser danificadas por lesão, tumores, 
bolsas de sangue (hematomas) ou reações 
autoimunes, causando alterações de acordo 
com o plexo atingido. 
 Sistema Cardiovascular 
 Coração 
 Vasos sanguíneos 
 Artérias 
 Veias 
 Arteríolas 
 Capilares 
 Sangue. 
 Sistema Fechado 
 Coração 
 Base e ápice 
 Localizado no centro do tórax, com 
o ápice para a esquerda 
mediastino (entre pulmões) 
 Revestimento: pericárdio fibroso, 
pericárdio seroso, cavidade 
pericárdica, pericárdio visceral; 
 Miocárdio – musculatura 
 Endocárdio – “contato com o 
sangue” 
 
 
12 Enfermagem clinica 
 Condução Elétrica 
 Eletricidade 
 Sistema nervoso 
 Ritmo 
 Nodo SA ou sinusal 
 Nodo AV 
 Feixes de HIS 
 Fibras de purkinje 
 Pequena Circulação 
Coração – pulmões – coração 
 Grande Circulação 
Coração – corpo – coração 
 Eletrocardiograma 
 12 derivações (geralmente) 
 Registro da atividade elétrica do 
coração 
 Onda P 
 Complexo QRS 
 Onda T 
 Onda P: despolarização (contração) atrial 
 Complexo QRS: despolarização 
(contração) ventricular 
 Onda T: repolarização 
(relaxamento/recuperação) ventricular 
 Eletrodos Periféricos 
 MMSS 
 BD ou RA (geralmente 
vermelho) 
 BE ou LA (geralmente amarelo) 
 MMII 
 PD ou RL (geralmente preto) – 
Terra 
 PE ou LL (geralmente verde) 
 Eletrodos Precordiais 
 V1 – borda esternal do 4° espaço 
intercostal D 
 V2 – borda esternal do 4° espaço 
intercostal E 
 V3 – entre V2 e V4 
 V4 – 5° espaço intercostal E, na 
linha hemiclavicular; 
 V5 – 5° espaço intercostal E, na 
linha axilar anterior; 
 V6 – 5° espaço intercostal E, na 
linha axilar média. 
 Realização do Procedimento 
 Deve ser realizado em decúbito 
dorsal 
 Preserve a privacidade do cliente 
 Identifique-se 
 Explique o procedimento 
 Retire adornos e tudo o que for 
condutor de eletricidade (sempre 
que possível) 
 Posicione os eletrodos, utilizando 
álcool ou gel para condução elétrica 
 Ligue o aparelho e inicie o registro 
 Retire os eletrodos 
 Faça a limpeza do tórax 
 Lave as mãos 
 Agradeça ao cliente pela cooperação 
e permita que ele recoloque os 
adornos e/ou vista-se (quando 
possível e necessário) 
 Identifique o exame com os dados 
do cliente, data e hora da realização 
e identificação do profissional 
 Organize o ambiente e entregue-o 
ao profissional solicitante 
 Posicionamento dos Eletrodos 
RA – 2° espaço intercostal D, na linha 
hemiclavicular 
LA – 2° espaço intercostal E, na linha 
hemiclavicular 
V – na derivação desejada (geralmente 
posicionado na linha intermamilar) 
RL – 5° espaço intercostal D, na linha 
hemiclavicular 
LL – 5° espaço intercostal E, na linha 
hemiclavicular 
 
 
 
13 Enfermagem clinica 
 Ritmos de Parada Cardiorrespiratória 
 Chocáveis 
 Fibrilação ventricular 
 Taquicardia ventricular (sem 
pulso) 
 Não chocáveis 
 Atividade elétrica (sem pulso) 
 Assistolia 
Desfibrilação Cardioversão 
Aplicação de corrente 
elétrica não sincronizada 
ao miocárdio, de modo 
que o choque despolariza 
em conjunto todas as 
fibras do músculos 
cardíaco 
Aplicaçãode corrente 
elétrica sincronizada, 
com descarga no 
período refratário, ou 
seja, na onda R 
 
 Doença Cardiovascular 
Segundo a OMS (organização Mundial da 
Saúde), as doenças cardiovasculares são as 
principais causas mundiais de morte. No 
brasil, 300 mil pessoas morrem anualmente, 
ou seja, um óbito a cada dois minutos é 
causado por esse tipo de enfermidade 
 Principais Patologias do Sistema 
Cardiovascular 
 Aterosclerose 
 Arteriosclerose 
 Angina 
 Infarto agudo do miocárdio 
 Acidente vascular encefálico 
 Insuficiência cardíaca 
 Prolapso de valva mitral 
 Comunicação intraventricular 
 Trombose 
 Embolia 
 Arritmias 
 Hipertensão 
 Choque 
 Aterosclerose x Arteriosclerose 
Átero – ateroma – gordura 
 Arteriosclerose – endurecimento da 
parede das artérias 
 Aterosclerose: acomete principalmente 
a túnica íntima das artérias de grande 
e médico calibres; estreitamento 
(estenose) do lúmen. 
 Angjna: “ior no pejto” – dor ou 
sensação de pressão em região 
anterior do tórax 
 Fluxo sanguíneo coronariano ; costuma 
preceder o IAM 
Síndrome Coronariana Aguda (SCA) e 
Infarto Agudo de Miocárdio (IAM) 
 SCA – início abrupto de isquemia 
miocárdica; pode resultar em morte 
das células miocárdicas; 
 Nutrição cardíaca prejudicada 
 O2 e glicose 
 Infarto = morte celular 
 Miocárdio = musculatura 
cardíaca; 
 Acidente Vascular Encefálico 
“Infarto Cerebral” 
Isquêmico ou Hemorrágico 
 Irrigação sanguínea – sistema fechado 
 Choque 
 Hipoperfusão tecidual/ O2; 
 Graus I, II, III, IV 
 Órgãos nobres são os primeiros 
afetados pela isquemia 
Produção – transporte – consumo 
“banco central” – “quantjiaie/estraia” – 
“consumjior” 
 No geral... 
 Hipotensão acentuada; 
 Pele com palidez, sudorese, 
podendo apresentar cianose de 
extremidades; 
 Pulso rápido e fino; 
 
14 Enfermagem clinica 
 Sede excessiva; 
 Alterações emocionais, podendo 
apresentar agitação, confusão 
mental ou queda do estado geral, 
evoluindo um coma; 
 Respiração rápida e superficial; 
 Diminuição do volume urinário 
Sinais 
vitais 
Hipovolêmico Neurogênico Séptico Cardiogê 
nico 
Temperatura 
da pele 
Fria, pegajosa Quente, seca Fria 
pegaj 
osa 
Fria 
pegajosa 
Coloração 
da pele 
Pálida, 
cianótica 
Rosada Pálida Pálida, 
cianótica 
Pressão 
arterial 
Diminuída Diminuída Dimin 
uída 
Diminuída 
Nível de 
consciência 
Alterado Lúcido Alter 
ado 
Alterado 
Enchimento 
capilar 
Retardado Normal Retar 
dado 
retardado 
 
 Sistema Respiratório 
 Sistema responsável pela troca 
gasosa, fonação e vocalização. 
 Vias aéreas (superior e inferior) 
 Faringe 
 Laringe 
 Traqueia 
 Brônquios 
 Bronquíolos 
 Alvéolos 
 Faringe 
Conecta o nariz e a boca á laringe e ao 
esôfago. Funciona como ponto de encontro 
entre o aparelho digestório e o respiratório 
A comunicação entre faringe é protegida 
pela epiglote, que funciona como uma 
válvula que fecha a entrada do esôfago 
durante a inspiração e conduz o ar para a 
traqueia. 
Na deglutição, a epiglote fecha a laringe, 
impedindo que os alimentos cheguem à 
traqueia e permitindo que desçam para o 
esôfago. 
 Laringe 
Um órgão constituído por cartilagens, 
músculos e membranas que conecta a 
faringe á traqueia. Exerce função 
respiratória e fonatória (o som é produzido 
nesse órgão). 
 Traqueia 
Sua função é filtrar, umedecer e aquecer o 
ar para conduzi-lo aos pulmões. Mede de 10 
cm a 15 cm de comprimento e tem cerca 
de 1,5 cm de diâmetro (nos adultos) 
 Traqueostomia (TQT) 
A TQT refere-se a um procedimento de 
acesso ás vias aéreo com a colocação de 
prótese ventilatória (cânula) ou 
simplesmente uma cirurgia de abertura da 
traqueia que exterioriza a luz traqueal. 
 Frequentemente realizada após 14 a 
21 dias de intubação traqueal 
 Momentos de emergência para 
acesso respiratório de vias aéreas 
difíceis 
 Alterações congênitas (cistos, 
estenoses, etc) 
 Infecções 
 Disfunções laríngeas 
 Queimaduras 
 Traumas 
 Obstrução por corpo estranho 
(OVACE) 
 Outros 
 Brônquios 
São estruturas tubulares flexíveis e 
elásticas, que ligam a traqueia aos pulmões 
e cuja principal função é encaminhar o ar a 
esses órgãos. 
Os brônquios primários penetram os 
pulmões pelo hilo pulmonar, e dentro de 
cada pulmão, começam a se dividir em 
 
15 Enfermagem clinica 
tubos cada vez menores até darem origem 
aos bronquíolos. Continuam a se ramificar 
até formarem minúsculos túbulos 
denominados ductos alveolares. 
A ramificação dos ductos alveolares forma 
os alvéolos, cuja função é realizar a troca 
gasosa (hematose pulmonar) de oxigênio e 
dióxido de carbônico por meio da membrana 
alvéolo pulmonar. 
Os alvéolos, quando surgem em grupos 
formam os sacos alveolares, estruturas 
microscópicas que lembram um cacho de 
uva. 
Essas estruturas (brônquios, bronquíolos e 
alvéolos) formam a árvore brônquica. 
 Pulmões 
 Pulmão direito – é ligeiramente 
maior. Tem 3 lobos 
 Pulmão esquerdo – é ligeiramente 
menor. Tem 2 lobos 
 Diafragma – músculo que separa a 
caixa torácica da cavidade 
abdominal 
 Pleura – membrana que envolve os 
pulmões 
 Parietal 
 Visceral 
 Doenças do Sistema Respiratório 
 DPOC 
Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) 
consiste na limitação do fluxo de ar 
provocada por resposta inflamatória a 
toxinas inalatórias 
 Bronquite obstrutiva crônica: 
inflamação das membranas que 
revestem brônquicos e bronquíolos, 
gerando aumento do muco e 
dificuldade em eliminá-lo. 
 Enfisema pulmonar: dilatação 
permanente dos alvéolos com perda 
da elasticidade pulmonar 
 Asma e DPOC 
 Asma – caracteriza-se por 
obstrução intermitente e reversível 
das vias respiratórias 
 DPOC – caracterizada pela 
limitação progressiva ao fluxo aéreo, 
irreversível em sua maioria e 
associada a respostas inflamatórias 
anormais dos pulmões. 
 Faringite 
 Inflamação da faringe 
(popularmente chamaia ie “ior 
ie garganta”) 
 Pode ser causada por vírus ou 
bactérias 
 Pneumonia (PNM) 
 Inflamação do parênquima pulmonar 
causada por microrganismos e 
agentes químicos 
 Viral 
 Fúngica 
 Bacteriana 
 Atenção com PNM aspirativa!!! 
 Derrame pleural 
 Caracterizado pelo acúmulo 
excessivo de liquido no espaço 
entre a pleura visceral e a pleura 
parietal 
 Pneumotórax 
 Caracterizado pelo acúmulo 
excessivo de ar no espaço entre a 
pleura visceral e a pleura parietal 
 Oxigenoterapia 
É a administração de oxigênio medicinal 
através de via inalatória, com finalidade 
terapêutica de prevenir ou melhorar a 
hipóxia tecidual, mantendo no ar inspirado 
uma concentração de gás capaz de oxigenar 
adequadamente o sangue, órgãos e tecidos. 
 
16 Enfermagem clinica 
O oxigênio é uma necessidade básica para 
todos os seres humanos 
O ar que respiramos contém 21% de 
oxigênio. Essa quantidade é suficiente para 
pessoas com pulmões saudáveis e para 
muitas com doenças pulmonares 
Algumas pessoas com doenças pulmonares 
são incapazes de obter oxigênio suficiente 
através de uma respiração normal e 
precisam de oxigênio extra para manter as 
funções vitais normais 
 Indicações 
 Respiração ruidosa 
 Dificuldade ou impossibilidade de 
respirar estando deitado 
 Saturação baixa 
 Taquipneia e/ou taquicardia 
 Batimentos de asa de nariz (é mais 
raro no cliente adulto) 
 Uso de musculatura acessória para 
respirar 
 Cansaço e/ou agitação 
 Sinais de desorientação, que antes 
não apresentava. 
 Cianose (sinais tardio de hipóxia) 
 Oxigenoterapia Não Invasiva 
Sistemas de administração de oxigênio 
classificados como sistemas de baixo fluxo 
ou de alto fluxo 
 Baixo fluxo – participação parcial 
do cliente, ou seja, o doente 
inspira ar ambiente juntamente 
com o ofertado. 
Os sistemas de alto fluxo fornecem a 
quantidade total do ar inspiradoUm percentual especifica de O2 é 
administrado independente da respiração do 
paciente 
São indicados para pacientes que exigem 
quantidades constantes de O2. 
 Contraindicada em casos de do nível de 
consciência 
São eles: máscara de Venturi, máscara 
aerossol, tubos em T e tendas faciais 
 Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas 
CPAP é mais conhecido por oferecer um 
fluxo de ar constante em períodos noturnos, 
para evitar que o paciente para de respirar 
enquanto dorme. 
Pressão Positiva em Vias Aéreas a Dois 
Níveis 
BIPAP é uma máquina de ventilação não 
invasiva que na qual oferece dois níveis de 
pressão. 
 Inspiração (IPAP) 
 Expiração (EPAP) – esta sempre 
mais baixa para facilitar ao máximo 
a expiração, ou seja, o esforço para 
relaxar é menor nos dispositivos 
biníveis. 
 Oxigenoterapia Invasiva 
 Intubação 
 Traqueostomia/ cricotomia 
Ela é feita para proporcionar uma via aérea 
desobstruída, quando o paciente tem 
dificuldades respiratórias que não podem 
ser tratadas por meios mais simples. 
 Principais Indicações 
 Parada cardiorrespiratória 
 Baixo nível de consciência (Glasgow 
≤8) 
 Insuficiência respiratória grave 
 Presença de secreções abundantes 
da árvore pulmonar profunda 
Intubar – colocar um tubo dentro de algo 
ou alguém; 
Entubar – colocar algo ou alguém dentro de 
um tubo 
 
17 Enfermagem clinica 
O procedimento de retirada do tubo é 
chamado de extubação 
 Cricotomia 
É uma incisão de emergência através da 
pele e da membrana cricotireóidea para 
garantir para garantir a via aérea do 
paciente durante certas situações de 
emergências. 
Pode ser realizada durante sufocamentos ou 
quando o paciente não pode respirar por 
conta própria, como traumas faciais. 
 Traqueostomia 
Abertura cirúrgica abaixo da cartilagem 
cricóidea para inserção de uma cânula que 
permitirá a passagem do ar para traqueia, 
possibilitando a ventilação; 
Pode ser permanente ou provisória 
Finalidade preventiva, curativa ou paliativa. 
 Indicações 
 Obstrução aguda das vias aéreas 
superiores 
 Neoplasias malignas 
 Intubação prolongada/ paralisia das 
cordas vocais 
 Traumatismo crânio – maxilo – 
facial 
 Doenças degenerativas da traqueia 
 Patologias neurológicas 
 Apneia do sono 
 Dificuldades de limpeza 
traqueobrônquica 
 Ventilação Mecânica 
Manutenção da ventilação e/ou oxigenação 
dos pacientes, de maneira artificial, até que 
estas estejam capacitadas a reassumi-las 
É basicamente feita através do uso de 
pressão positivas nas VVAA, que insuflam os 
pulmões e forçam os alvéolos a se 
expandirem durante a inspiração. 
A expiração ocorre de forma passiva 
 Ciclo Ventilatório 
 Inspiração seguida de expiração 
 Continuo durante toda a vida, de 
forma involuntária. 
 A quantidade de ciclos é contada 
por minuto e também pode ser 
chamada de frequência 
respiratória (FR) 
 Termos Técnicos do Sistema Respiratório 
 Eupneia – respiração normal 
 Apneia – ausência de respiração 
 Bradipneia – respiração abaixo do 
normal 
 Taquipneia – respiração acelerada 
acima do normal 
 Dispneia – dificuldade de respirar 
 Anoxia – ausência de oxigênio nos 
tecidos 
 Hipóxia – pouco oxigênio dos 
tecidos 
 Cianose – coloração azulada por 
falta de oxigênio 
 Epistaxe – sangramento nasal 
 Hemoptise – escarro pulmonar com 
sangue 
 Toracotomia – abertura da cavidade 
torácica 
 Piotórax ou empiema pleural –pus 
na cavidade pleural 
 Derrame pleural – pus acumulo de 
fluidos na cavidade pleural 
 Broncoscopia – visualização da 
árvore brônquica 
 Toracoscopia – exame visual da 
superfície dos pulmões 
 Pleurite ou pleurisia – inflamação 
da pleura 
 Pneumectomia – retirada de um 
pulmão 
 Lobectomia – retirada de um lobo 
pulmonar 
 
 
18 Enfermagem clinica 
 
 
19 Enfermagem clinica

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