FICHAMENTO - FERRAMENTAS ERGONOMICAS

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ERGONOMIA
 (FICHAMENTO - FERRAMENTAS ERGÔNOMICAS)
Docente: Nassany Vinhas
Discentes: Daniel Mascarenhas e Hélida Prado
Feira de Santana – Ba
2021
NIOSH – EQUAÇÃO CRIADA EM 1981 PELO NATIONAL INSTITUTE for OCUPATIONAL SAFETY and HEALTH PARA AVALIAR A MANIPULAÇÃO DE CARGAS NO TRABALHO.
O DESENVOLVIMENTO DESSA ESCALA É BASEADO EM TRÊS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO, BIOMECÂNICO, FIFIOLÓGICO E PSICOFÍSICO (WATERS et al., 1993).
PROPRIEDADE BIOMECÂNICA – AO LEVANTAR UMA CARGA, O SISTEMA MÚSCULOESQUELÉTICO É REQUISITADO COM FORÇAS DE COMPRESSÃO, TORÇÃO E CISALHAMENTO. O PRINCIPAL RISCO PARA ESSA ATIVIDADE É A COMPRESSÃO DO DISCO L5/S1 E O SEU VALOR DE COMPRESSÃO NÃO PODE ULTRAPASSAR 3.4 kN (23KG) REPRESANTANDO A CONSTANTE CARGA.
PROPRIEDADE FISIOLÓGICA – APONTA PRINCIPALMENTE A FADIGA QUE CONTRIBUI PARA O AUMENTEO DO RISCO DE DANOS AO SISTEMA MÚSCULOESQUELÉTICO, E DEFINE COMO LIMITE MÁXIMO O GASTO ENERGÉTICO DE 9.5 kcal/min, PARA EXERCÍCIOS REPETITIVOS.
BIOMECÂNICA/FISIOLÓGICA É REALIZADA PELA PROPRIEDADE PSICOFÍSICO – UTILIZA DADOS DE RESISTÊNCIA E DA CAPACIDADE DO TRABALHADOR EM LEVANTAR CARGAS EM DIFERENTES FREQUÊNCIAS E SESSÕES.
PREENSÃO – FORÇA PARA LEVANTAR OBJETOS PESADOS, DIÂMETRO MÁXIMO CABO (PUNHO): 5 CM – (25 KG)
PEGA OBLÍQUA – POLEGAR EM EXTENSÃO, DIMINUIÇÃO DA FORÇA SOMENTE 65% - (0,5 KG)
· DISTÂNCIA COM RELAÇÃO A COLUNA É O FATOR MAIS IMPORTANTE, POIS PUXA O TRABALHADOR PARA A FRENTE (EM FLEXÃO);
· AUMENTA A FORÇA EXERCIDA NA COLUNA.
ALTA REPETITIVIDADE
· OBJETOS LEVES – 5 MIN.
· PESO MODERADO – 1 MIN.
· PESADOS – 1/5 MIN.
FORÇAS ESTÁTICAS (SOLUÇÕES) - SEMPRE RECORRER A POSTURAS NEUTRAS, SUPORTE (APOIO) MECÂNICO, POSICIONAR AS FERRAMENTAS DA MELHOR FORMA E TER PEQUENAS PAUSAS E ALONGAMENTOS.
ROTAÇÃO DO TRONCO (FINTA/TORÇÃO) – RELACIONADO COM MOVIMENTOS REPETITIVOS E ESTRESSA OS MÚSCULOS DO DORSO. REALIZAR FINTAS PARA DIMINUIR ESSAS ATIVIDADES REPETITIVAS.
SUE RODGERS – CRIADO EM 1992, E TEM COMO BASE A ANÁLISE DE NÍVEIS DOS SEGMENTOS CORPORAIS, NÍVEL DE ESFORÇO, FREQUÊNCIA DOS ESFORÇOS E TEMPO DE DURAÇÃO (GUIMARÃES; DINIZ, 2004).
SEGMENTOS CORPORAIS ESTABELECIDOS PELO PROTOCOLO RODGERS – PESCOÇO, OMBRO, COLUNA, BRAÇOS, COTOVELOS, PUNHOS, MÃOS E DEDOS, PERNAS, JOELHOS E PÉS.
NÍVEL DE ESFORÇO – PODE SER CLASSIFICADO COMO:
1 – BAIXO OU LEVE: QUANDO 30% DOS MÚSCULOS TRABALHAM;
2 – MODERADO: QUANDO 30 A 70% DOS MÚSCULOS TRABALHAM;
3 – PESADO: QUANDO MAIS QUE 70% DOS MÚSCULOS TRABALHAM.
TEMPO DE ESFORÇO – PODE SER CLASSIFICADO PELO PERÍODO DE TEMPO EM QUE UM SEGMENTO DO CORPO PERMANECE ATIVO ANTES DE UMA PAUSA.
A CLASSIFICAÇÃO SE DÁ POR NÍVEIS – 1, 2 e 3;
NÍVEL1 – VARIAÇÃO DE 0 A 1 SEGUNDOS;
NÍVEL 2 – VARIAÇÃO DE 1 A 5 SEGUNDOS;
NÍVEL 3 – MAIOR QUE 5 SEGUNDOS.
APLICABILIDADE – O ANALISTA OBSERVA O AMBIENTE DE TRABALHO, FAZ UMA AVALIAÇÃO, CLASSIFICA O NÍVEL DE ESFORÇO EM LEVE, MODERADO OU PESADO, SOMA O TEMPO DOS ESFORÇOS EXECUTADOS DE 0 A 1 SEGUNDO; 1 A 5 SEGUNDOS; OU >5 SEGUNDOS. ESTABELECE O NÚMERO DE ESFORÇOS DURANTE O PERÍODO DE 1 MINUTO E CLASSIFICA-OS DE 0 A 1 ESFORÇO, DE1 A 5 ESFORÇOS OU >5 ESFORÇOS PARA CADA SEGMENTO DO CORPO.
APÓS A AVALIAÇÃO, O ANALISTA CLASSIFICA A PRIORIDADE DE ADAPTAÇÃO DO AMBIENTE DE ACORDO AO SEGMENTO DO CORPO MAIS PREJUDICADO. O NÍVEL, O TEMPO E OS NÚMEROS DE ESFORÇOS REALIZADOS POR CADA SEGMENTO INDICARÃO PELA QUANTIDADE DE NÚMEROS QUAL O PRIMEIRO FATOR COMPROMETIDO.
CORLETT – CRIADO EM 1976 POR CORLETT E BISHOP, O DIAGRAMA DE CORLLET E BISHOP TRATA-SE DE UM QUESTIONÁRIO BIPOLAR QUE TEM COMO OBJETIVO MOSTRAR DOIS CONCEITOS OPOSTOS. A PESSOA AVALIADA COLOCAVA UMA MARCA ENTRE DOIS PONTOS OPOSTOS QUE CORRESPONDIA AO SEU ESTADO DE DOR E DESCONFORTO CORPORAL NO MOMENTO DA AVALIAÇÃO (RENNER; BÜHLER, 2006).
POSTERIORMENTE EM 1980, CORLETT E MANENICA PUBLICARAM UMA FORMA ADAPTADA DO DIAGRAMA PARA O CORPO INTEIRO (FALCÃO, 2007).
O DIAGRAMA FOI DIVIDIDO EM TRÊS PARTES DO CORPO, DIREITA E ESQUERDA, E CADA PARTE DISPÕE DE 5 RESPOSTAS PARA INTENSIDADE DE DESCONFORTO E DOR:
NENHUM (1);
ALGUM (2);
MODERADO (3);
BASTANTE (4);
EXTREMO (5).
APLICABILIDADE – O ANALISTA SOLICITA QUE O COLABORADOR INDIQUE A REGIÃO E A INTENSIDADE DE DOR OU DESCONFORTO. O ANALISTA MARCA A REGIÃO E O NÚMERO DE 1 A 5 QUE INDICA A INTENSIDADE SENTIDA PELO COLABORADOR RELACIONADA A EXECUÇÃO DO TRABALHO. A PARTIR DO RESULTADO DA AVALIAÇÃO O ANALISTA TRAÇA METODOS PARA ADAPTAR O AMBIENTE DE TRABALHO.
STRAIN INDEX – FERRAMENTA CRIADA POR MOORE E GARG EM 1995 E TEM O OBJETIVO DE CLASSIFICAR FUNÇÕES, AMBIENTES DE TRABALHO E NÍVEL DO RISCO DE DESENVOLTIMENTO DORT NO AMBIENTE DE TRABALHO PARA UM GRUPO DE FUNCIONÁRIOS QUE TEM O PAPEL DE DESEMPENHAR UMA ATIVIDADE.
VARIAVÉIS DE AVALIAÇÃO E APLICABILIDADE
1 – INTENSIDADE DE ESFORÇO: IDENTIFICADA PELO COLABORADOR OU ESCALA CR 10 DE BORG;
2 – DURAÇÃO DO ESFORÇO POR CICLO DE TRABALHO: ANALISAR A ATV. DE TRABALHO DURANTE UM PERÍODO DE TEMPO (MPINIMO DE 3 CICLOS DE TRABALHO E USAR CRONOMETRO), ANOTAR NÚMERO DE ESFORÇOS, DIVIDIR DURAÇÃO DO PERÍODO PELO NÚMERO DE ESFORÇOS;
3 – NÚMERO DE ESFORÇOS POR MINUTO: CONTAGEM DE ESGORÇOS POR MIN;
4 – POSTURA DA MÃO/PUNHO: É AVALIADA PELA OBSERVAÇÃO DA POSIÇÃO DO MEMBRO RELATIVAMENTE A POSIÇÃO NEUTRA;
5 – VELOCIDADE DE TRABALHO: AVALIADA PELO RITMO DE EXECUÇÃO DA ATIVIDADE;
6 – DURAÇÃO DIÁRIA DA TAREFA: É O TOTAL DE UM PERÍODO DE TEMPO PELO QUAL A ATIVIDADE É DESEMPENHADA.
OWAS- DESENVOLVIDO EM 1977 PELOS PESQUISADORES FINLANDESES KARHU, KANSI E KUORINKA, QUE TRABALHAVAM EM UMA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA, O OVAKO WORKING POSTURE ANALYSING SYSTEM (OWAS). É UMA FERRAMENTA ERGONÔMICA PRÁTICA. O MÉTODO É BASEADO EM AMOSTRAS DE TRABALHO (EM INTERVALOS CONSTANTES OU VARIÁVEIS) QUE FORNECEM A FREQUÊNCIA E O TEMPO GASTO EM CADA POSTURA. AS POSTURAS SÃO CLASSIFICADAS E SEU DESCONFORTO AVALIADO DE MODO QUE MEDIDAS CORRETIVAS E OU PREVENTIVAS POSSAM SER MELHOR ESTRUTURADAS.
PROPRIEDADE BIOMECÂNICA- DE ACORDO COM MÁSCULO E VIDAL (2011), APESAR DE NÃO SER O OBJETIVO PRINCIPAL DO MÉTODO AS ATIVIDADES DE LEVANTAMENTO MANUAL DE CARGAS TAMBÉM SÃO ANALISADAS E CATEGORIZADAS DE ACORDO COM O SACRIFÍCIO IMPOSTO AO TRABALHADOR, PODENDO ASSUMIR TRÊS VALORES: 1 (PARA CARGA MENOR OU IGUAL A 10 KG), 2 (PARA CARGA MAIOR QUE 10 KG E MENOR OU IGUAL A 20 KG) E 3 (PARA CARGA MAIOR QUE 20 KG). ASSIM, APÓS A ETAPA DE CLASSIFICAÇÃO E OBSERVAÇÃO DAS POSTURAS E DETERMINAÇÃO DOS PESOS DAS CARGAS, ESSES VALORES INDICA O NÍVEL DE RISCO DA ATIVIDADE DE ACORDO COM A CARGA DETERMINADA.
PROPRIEDADE FISIÓLOGICA- DE ACORDO COM CARDOSO JUNIOR (2006), O MÉTODO OWAS SURGIU DA NECESSIDADE DE SE IDENTIFICAR E AVALIAR AS POSTURAS INADEQUADAS DURANTE A EXECUÇÃO DE UMA TAREFA, QUE PODEM EM CONJUNTO COM OUTROS FATORES, DETERMINAR O APARECIMENTO DE PROBLEMAS MÚSCULOS-ESQUELÉTICAS, GERANDO INCAPACIDADE PARA O TRABALHO, ABSENTEÍSMO E CUSTOS ADICIONAIS AO PROCESSO PRODUTIVO.
INTERVALO DE ANÁLISE CATEGORIAS-
CATEGORIA 1 – POSTURA NORMAL, NÃO É NECESSÁRIA A ADOÇÃO DE MEDIDAS CORRETIVAS;
CATEGORIA 2 – POSTURA REQUER ADOÇÃO DE MEDIDAS CORRETIVAS EM UM FUTURO PRÓXIMO;
CATEGORIA 3 – POSTURA REQUER A ADOÇÃO DE MEDIDAS CORRETIVAS ASSIM QUE POSSÍVEL;
CATEGORIA 4 – POSTURA QUE DEVE MERECER ATENÇÃO IMEDIATA.
APLICABILIDADE- A FERRAMENTA OWAS OFERECE UM MÉTODO SIMPLES PARA ANÁLISE DAS POSTURAS DE TRABALHO. OS RESULTADOS GERADOS SÃO BASEADOS NO POSICIONAMENTO DA COLUNA, BRAÇOS E PERNAS, ALÉM DISSO, O OWAS CONSIDERA AS CARGAS E FORÇAS UTILIZADAS. A PONTUAÇÃO ATRIBUÍDA À POSTURA AVALIADA QUE INDICA A URGÊNCIA NA
TOMADA DE MEDIDAS CORRETIVAS PARA REDUZIR A EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES A RISCOS. ”
RULA- O MÉTODO RULA (RAPID UPPER LIMB ASSESSMENT) QUE FOI CRIADO POR MCATAMNEY E NIGEL CORLETT (1993). É UM INSTRUMENTO QUE PERMITE AVALIAR A SOBRECARGA BIOMECÂNICA DOS MEMBROS SUPERIORES E DO PESCOÇO EM UMA ATIVIDADE OCUPACIONAL. PORTANTO, VERIFICANDO FIGURAS DE POSTURAS CORPORAIS HUMANAS E TABELAS DE AVALIAÇÃO, OBTÊM-SE ESCORES QUE INDICARÁ O NÍVEL DE INTERVENÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO DE ACORDO COM A TABELA 1 (HENNEBERG ET AL. 2015).
PONTUAÇÃO DE RISCO-
1 OU 2- POSTURA ACEITÁVEL.
3 OU 4-DEVE-SE REALIZAR UMA OBSERVAÇÃO. PODEM SER NECESSÁRIAS MUDANÇAS.
5 OU 6- DEVE SER REALIZADA UMA INVESTIGAÇÃO. DEVEM SER INTRODUZIDAS MUDANÇAS.
7- DEVEM SER INTRODUZIDAS MUDANÇAS IMEDIATAMENTE.
AVALIAÇÃO ERGONÔMICA- O ESCORE OBTIDO PARA DETERMINAR O RISCO ERGONÔMICO É OBTIDO ATRAVÉS DE UMA OBSERVAÇÃO DIRETA NO LOCAL DE TRABALHO PONTUANDO AS POSTURAS, REPETIÇÃO E FORÇA UTILIZADAS (MCATAMNEY; CORLETT, 1993).
AVALIAÇÃO CORPORAL FINAL- POR MCATAMNEY E CORLETT (1993
GRUPO A-
 BRAÇOS: PONTUA-SE DE ACORDO COM O MOVIMENTO DURANTE A EXECUÇÃO DA ATIVIDADE, OS ESCORES VARIAM DE 1 A 4 E DEVE-SE ADICIONAR 1 PONTO CASO O BRAÇO ESTEJA ABDUZIDO OU O OMBRO ELEVADO, PORÉM SE O BRAÇO ESTIVER APOIADO PODE-SE SUBTRAIR 1 PONTO.
 ANTEBRAÇOS: É SIMILAR AO BRAÇO, O ESCORE É DE 1 OU 2 PONTOS E DEVE-SE ADICIONAR 1 PONTO CASO O ANTEBRAÇO MOVA-SE LATERALMENTE.
 PUNHOS: ESCORE VARIA DE 1 A 3 DE ACORDO COM A ANGULAÇÃO, COM ATENÇÃO SE O PUNHO SE DESVIA DA LINHA NEUTRA, CASO ISSO OCORRA É ADICIONADO MAIS 1 PONTO.
GRUPO B-
 PESCOÇO: DE ACORDO COM A SUA POSTURA, SEUS ESCORES VARIAM DE 1 A 4, SENDO NECESSÁRIO ADICIONAR 1 PONTO QUANDO O PESCOÇO ESTÁ INCLINADO LATERALMENTE.
 TRONCO: ESCORES DE 1 A 4 E DA MESMA FORMA QUE O PESCOÇO, SE TIVER INCLINADO LATERALMENTE OU O INDIVÍDUO ESTIVER SENTADO, DEVE-SE ADICIONAR 1 PONTO.
PARA AS PERNAS E PÉS É NECESSÁRIO ADICIONAR 1 PONTO QUANDO OS MESMOS ESTÃO APOIADOS OU 2 PONTOS QUANDO NÃO ESTÃO.
APLICABILIDADE- O MÉTODO RULA PODE TER VÁRIAS APLICAÇÕES, (NEVILLE, HEDGE, BROOKHUIS, SALAS & HENDRICK 2004) NOMEADAMENTE: - AVALIAÇÃO INICIAL DE RÍSCO DE LMELT EM POSTOS DE TRABALHO; QUANDO O FATOR POSTURA ESTÁ MUITO PRESENTE, É FREQUENTEMENTE O MÉTODO SELECCIONADO; COMPARAÇÃO DE RISCO DE LMELT, ANTES E DEPOIS DE ADOTADAS MEDIDAS DE CORREÇÃO; COMO FERRAMENTA ESPECÍFICA EM INVESTIGAÇÕES ERGONÔMICAS; PODE TAMBÉM SER UTILIZADO EM ESTUDOS QUE AVALIAM A ADAPTABILIDADE, APTIDÃO E CAPACIDADE PRODUTIVA DE EQUIPAMENTOS E POSTOS DE TRABALHO; PODE TAMBÉM SER USADO COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA, EM VÁRIOS CONTEXTOS, COMO POR EXEMPLO, NA FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO DOS TRABALHADORES.
REBA- A SIGLA REBA (RAPID ENTIRE BODY ASSESSMENT), QUE EM PORTUGUÊS PODE SER TRADUZIDA COMO AVALIAÇÃO RÁPIDA DO CORPO INTEIRO FOI DESENVOLVIDO PARA A AVALIAÇÃO DE POSTURAS IMPREVISÍVEIS DE TRABALHO. BASEADO NO RULA, OWAS E NIOSH, FOI DESENVOLVIDO POR SUE HIGNETT E LYNN MCATMNEY (HIGNETT E MCATSMNEY, 2000). PAVANI E QUELHAS (2006) RESSALTAM QUE O MÉTODO INICIALMENTE FOI DESENVOLVIDO PARA SER APLICADO NAS ANÁLISES DE POSTURAS FORÇADAS, ADOTADAS PELO PESSOAL DA ÁREA MÉDICA E HOSPITALAR COMO AUXILIARES DE ENFERMAGEM, FISIOTERAPEUTAS E AFINS.
STANTON ET AL (2005) CONCEITUA QUE PARA A APLICAÇÃO DO MÉTODO SÃO COLETADOS DADOS SOBRE A POSTURA CORPORAL, FORÇAS UTILIZADAS, TIPO DE MOVIMENTO OU AÇÃO, REPETIÇÃO E TIPO DE PEGADA.
AVALIAÇÃO CORPORAL-
A – (PESCOÇO, TRONCO/COLUNA CERVICAL E PERNAS)
B – MEMBROS SUPERIORES (BRAÇOS, ANTEBRAÇOS E PULSOS)
NÍVEL DE RISCO-
1-RISCO BAIXÍSSIMO, NÃO NECESSITA DE MUDANÇA
2-3 RISCO BAIXO, PODE NECESSITAR DE MUDANÇAS
4-7 RISCO MÉDIO, HÁ A NECESSIDADE DE MUDANÇAS
8-10 RISCO ALTO, SÃO NECESSÁRIAS MUDANÇAS O QUANTO ANTES
11- RISCO ALTÍSSIMO, HÁ NECESSIDADE DE MUDANÇA IMEDIATA
APLICABILIDADE- É ESPECIALMENTE SENSÍVEIS AOS RISCOS MUSCULOESQUELÉTICO. DIVIDE O CORPO EM SEGMENTOS DE SER CODIFICADA INDIVIDUALMENTE, E AVALIA TANTO OS MEMBROS SUPERIORES E DO TRONCO, PESCOÇO E PERNAS. ANALISA O IMPACTO SOBRE A MOVIMENTAÇÃO DE CARGA POSTURAL REALIZADA COM AS MÃOS OU OUTRAS PARTES DO CORPO. CONSIDERANDO RELEVANTE DO TIPO DE CARGA MOVIMENTADA ADERÊNCIA, OBSERVANDO QUE ESTÁ NEM SEMPRE PODE SER FEITO À MÃO E, PORTANTO, PARA INDICAR A POSSIBILIDADE DE QUE OUTRAS PARTES DO CORPO SÃO USADOS. PERMITE A AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE MUSCULAR CAUSADA POR POSTURAS ESTÁTICAS, DINÂMICAS, OU DEVIDO A MUDANÇAS SÚBITAS OU INESPERADAS NA POSTURA. O RESULTADO DETERMINA O NÍVEL DE RISCO DE LESÃO, ESTABELECER O NÍVEL DAS MEDIDAS SOLICITADAS E A URGÊNCIA DA INTERVENÇÃO.
PESCOÇO- A PONTUAÇÃO DO PESCOÇO É OBTIDA A PARTIR DA FLEXÃO OU EXTENSÃO MEDIDA PELO ÂNGULO FORMADO ENTRE O EIXO DA CABEÇA E O EIXO DO TRONCO. INCLINAÇÃO DE 0 E 20 GRAUS, E SE HÁ FLEXÃO ACIMA DE 20 GRAUS OU EXTENSÃO. (MADANI E DABABNEH, 2015; DIEGO-MAS, 2015).
TRONCO- A PARTIR DA POSTURA DO TRONCO DEVE-SE DETERMINAR SE O TRABALHADOR EXECUTA A TAREFA COM O MESMO ERETO, FLEXIONADO OU SOB EXTENSÃO. A PONTUAÇÃO DO TRONCO DEPENDERÁ DO ÂNGULO DE INCLINAÇÃO EM RELAÇÃO À VERTICAL. (MADANI E DABABNEH, 2015; DIEGO-MAS, 2015).
BRAÇO- PARA DETERMINAR A PONTUAÇÃO ATRIBUÍDA AO BRAÇO, DEVE MEDIR-SE O SEU ÂNGULO DE FLEXÃO/EXTENSÃO EM RELAÇÃO AO TRONCO. (MADANI E DABABNEH, 2015; DIEGO-MAS, 2015). A PONTUAÇÃO OBTIDA REFLETE A FLEXÃO OU EXTENSÃO DOS BRAÇOS, TODAVIA, ESSA PONTUAÇÃO PODE SER ALTERADA EM FUNÇÃO DE DETERMINADOS FATORES, COMO, SE HOUVER ELEVAÇÃO DOS OMBROS, ABDUÇÃO OU ROTAÇÃO DOS BRAÇOS OU AINDA SE EXISTIR APOIO PARA REPOUSO DOS BRAÇOS DURANTE A EXECUÇÃO DA TAREFA. (HIGNETT E MCATAMNEY, 2000).
ANTEBRAÇO- A PONTUAÇÃO DOS ANTEBRAÇOS É OBTIDA A PARTIR DE SEU ÂNGULO DE FLEXÃO, MEDIDO EM RELAÇÃO AO EIXO DOS BRAÇOS. (MADANI E DABABNEH, 2015; DIEGO-MAS, 2015).
PUNHO- A PONTUAÇÃO OBTIDA PELO QUADRO 13 REPRESENTA A PONTUAÇÃO DE FLEXÃO OU EXTENSÃO DO PUNHO, NO ENTANTO, ESSA PONTUAÇÃO PODE SER AUMENTADA SE HOUVER FLEXÃO LATERAL OU TORÇÃO DO PUNHO. (HIGNETT E MCATAMNEY, 2000)
PERNAS- É AVALIADA MEDIANTE A DISTRIBUIÇÃO DE PESO ENTRE ELAS E SE EXISTIR ALGUM SUPORTE PARA AS MESMAS. MADANI E DABABNEH, 2015; DIEGO-MAS, 2015). A PONTUAÇÃO PODE SER AUMENTADA SE HOUVER FLEXÃO DE UM OU AMBOS OS JOELHOS ENTRE 30 E 60 GRAUS. SE HOUVER FLEXÃO DOS JOELHOS ACIMA DE 60 GRAUS, ADICIONA-SE DOIS PONTOS NA PONTUAÇÃO. (HIGNETT E MCATAMNEY, 2000).
REFERÊNCIAS
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OIT (ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO). DOENÇAS PROFISSIONAIS SÃO PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTES NO TRABALHO. 2013. DISPONÍVEL EMHTTP://WWW.OITBRASIL.ORG.BR/CONTENT/DOENCASPROFISSIONAIS-SAO-PRINCIPAIS-CAUSAS-DE-MORTES-NO-TRABALHO. ACESSO EM: 1 SET. 2016. 
PLANTARD, P.; SHUM, H. P. H.; LE PIERRES, A. S., MULTON. F. VALIDATION OF AN ERGONOMIC ASSESSMENT METHOD USING KINECT DATA IN REAL WORKPLACE CONDITIONS. APPLIED ERGONOMICS, V. 65, P. 562-569, 2017. 
RIBEIRO, A. R.; TAGAMORI, C. R.; ARRUDA, A. R. C.; BERTONCELLO, D. IMPLEMENTAÇÃO DE ROTAÇÃO DE TRABALHO EM UMA METALÚRGICA DE PRODUTOS ELETRÔNICOS. GEPROS. GESTÃO DA PRODUÇÃO, OPERAÇÕES E SISTEMAS, V.2. N. 4, P.65-76, 2007.
HENNEBERG, F ET AL. ANÁLISE ERGONÔMICA DA ATIVIDADE DE PINTURAEM UMA OBRA DE UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA DE ENSINO, 2015. IIDA, I; BUARQUE, L. ERGONOMIA: PROJETO E PRODUÇÃO. 3 ED. SÃO PAULO: BLUCHER, 2016.
HIGNETT, S., MCATAMNEY ,L., RAPID ENTIRE BODY ASSESSMENT (REBA), APPLIED ERGONOMICS, 2000: 31, 201- 205
BRASIL.MINISTÉRIO DO TRABALHO, NORMA REGULAMENTADORA Nº 17 – ERGONOMIA. APROVADA PELA PORTARIA 3.214 DE 08 DE JUNHO DE 1978.