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Anatomia Dental Interna

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Anatomia Interna 
G RU P OS D E N T Á RI OS 
CONCE ITOS 
 
 Cavidade Pulpar: espaço que abriga a polpa 
dentária. 
 Dividida em: câmara pulpar e canal(is) 
radicular(es). 
 Câmara Pulpar: cavidade única, volumosa, que 
aloja a polpa coronária. 
 Vários fatores (idade; dentina 
secundária/terciária; calcificações) 
podem promover a redução do volume 
da câmara pulpar e o bloqueio dos 
orifícios dos canais radiculares. 
 Canal Radicular: parte da cavidade pulpar 
localizada no porção radicular que se afunila em 
direção ao ápice. 
 Dividido em (porções/terços): cervical, 
médio e apical. 
 Canais Acessórios: ramificações que comunicam o 
canal radicular à superfície externa da raiz. 
 Em terço cervical/médio da raiz, 
horizontalmente ao canal principal é 
chamado de canal lateral. 
 São difíceis de acessar, limpar, 
descontaminar e obturar, por isso, o 
conteúdo infectado só pode ser 
neutralizado por meio de irrigação da 
solução antimicrobiana/medicação 
intracanal. 
 Istmos: àrea estreita que conecta dois ou mais 
canais radiculares. 
 Nessa região os métodos de desinfecção 
tem ação limitada. 
MORFOLOG IA DA CAV IDADE PULPAR 
I n c i s i vo Cen t r a l S upe r i o r 
 Raiz única com um canal reto e amplo. 
 Câmara pulpar estreita no sentido 
vestibulopalatino (risco de perfuração). 
 Canais acessórios comuns em terço apical. 
 Ombro palatino precisa ser removido. 
 Ápice radicular pode apresentar curvatura 
abrupta para a vestibular. 
I n c i s i vo L at e r a l S u per i o r 
 Menor que o incisivo central superior. 
 Raiz única com um canal amplo. 
 Situado em área de grande risco embriológico  
diferentes anomalias anatômicas (raízes múltiplas, 
fusão, geminação, sulcos radiculares, dens 
invaginatus, dens evaginatus, canais em C ou S, 
coroa cônica e porção apical delgada). 
 Raiz cônica e porção apical com curvatura que 
pode ser abrupta no sentido distopalatino 
(cuidado). 
 Ombro palatino precisa ser removido. 
 Ápice radicular próximo da tábua óssea 
vestibular, podendo estar próximo da cavidade 
nasal (cuidado). 
Can i n o Su per i o r 
 Maior dente permanente. 
 Apresenta raíz única com um canal. 
 Canal radicular normalmente reto, longo, 
exigindo o uso de instrumentos acime de 25mm. 
 Porção apical da raiz é cônica e fina, podendo se 
curvar abruptamente nos sentidos vestibular ou 
palatino. 
 Canais acessórios: superiores < inferiores. 
 Ombro palatino precisa ser removido. 
 Ápice da raiz muito próximo da cavidade nasal 
(cuidado). 
1 ° P ré -Mo l ar Su per i o r 
 Duas raízes (vestibular e palatina) e dois canais 
com forames independentes. 
 Quando fusionadas os canais podem 
continuar independentes ou se unir. 
 Concavidade radicular na porção mesial da raiz 
(risco de perfuração). 
 Secção transversal do canal palatino ligeiramente 
maior que o do vestibular. 
 Alta prevalência de sulcos radiculares no aspecto 
palatino (risco de perfuração). 
 Variações na configuração: raízes fusionadas com 
canais separados, com istmos ou saída foraminal 
única. 
 A porção apical da raiz fina e curva (risco de 
perfuração) e próxima ao seio maxilar (cuidado). 
 
 
2 ° P ré -Mo l ar Su per i o r 
 Similar ao 1° pré-molar superior. 
 Uma raiz com um único canal. 
 Na presença de dois canais, o palatino tem acesso 
direto ao ápice. 
 Presença de curvatura apical. 
 Canais acessórios podem estar presentes. 
 Porção apical próxima ao seio maxilar (cuidado). 
1 ° Mo l a r Su per i o r 
 O mais volumoso dos molares superiores, 
geralmente apresenta três raízes divergentes 
(mesiovestibular, distovestibular e palatino) com 
um total de três ou quatro canais. 
 Maior incidência de quatro canais 
 A raiz palatina apresenta maior volume e acesso 
mais fácil, porém na porção apical se curva no 
sentido vestibular. 
 A raiz distovestibular é cônica, reta e possui 
apenas um canal, porém pode apresentar dois 
que se unem na porção apical. O orifício se 
localiza mais próximo do palatino. 
 A raiz mesiovestibular apresenta dois canais que 
se conectam por meio de istmos, podendo se unir 
na porção apical ou terem saídas independentes. 
 Presença de concavidade no aspecto distal da raiz 
mesiovestibular (risco de perfuração). 
 A proximidade do ápice com o seio maxilar pode 
gerar infecções sinusais em decorrência de 
alterações patológicas. 
2 ° Mo l a r Su per i o r 
 Morfologia externa semelhante ao 1° molar 
superior. 
 Presença de três raízes (mesiovestibular, 
distovestibular e palatina) com três ou quatro 
canais. 
 Maior incidência de quatro canais 
 As raízes são mais curtas, menos 
divergentes e curvas, com maior 
tendência ao fusionamento parcial ou 
total, principalmente entre as raízes 
mesiovestibular e palatina. 
 Um canal em cada raiz, porém podem existir dois 
ou três canais na raiz mesiovestibular ou dois 
canais nas raízes distovestibular e palatina. 
Prevalência significativa de duas raízes palatinas 
independentes. 
 Em caso de raízes fusionadas: 
 O formato da câmara pulpar torna-se 
distorcido e alongado na direção 
vestibulolingual, podendo os orifícios se 
dispor quase que em linha reta (maior 
proximidade mesiovestibular e 
distovestibular). 
 Pode apresentar dois canais (vestibular e 
palatino) com dimensões semelhantes. 
I n c i s i vo s I n fe r i o re s 
 Menores dentes permanentes. 
 Raiz única: 
 Pode haver um canal único ou dois 
canais (vestibular e lingual) originando-
se da câmara pulpar e unindo-se no 
terço apical. A presença de dois canais é 
mais frequente no incisivo lateral. Pode 
apresentar diferentes configurações! 
 Curvatura na porção apical da raiz no sentido 
distolingual. 
 Secção transversal oval ou achatada com maior 
diâmetro no sentido vestibulolingual. 
 Se houverem dois canais  remoção do ombro 
lingual para acesso direto. 
 Ápice radicular próximo da tábua óssea lingual, 
dificultando procedimentos cirúrgicos. 
Can i n o I n f e r i o r 
 Raiz única com um canal porém, pode apresentar 
duas raízes (vestibular e lingual) e dois canais. 
 Menor que o canino superior. 
 Raiz com formato similar ao canino superior, 
contudo, muito mais achatada na direção 
mesiodistal e mais alongada na direção 
vestibulolingual, com curvatura apical no sentido 
vestibular ou lingual. 
 Canal radicular oval ou achatado na direção 
mesiodistal com maior diâmetro na direção 
vestibulolingual. 
 Secção transversal do canal é oval > arredondada, 
quanto mais próximo do ápice, com maior 
diâmetro na porção média da raiz. 
1 ° P ré -Mo l ar I n f e r i o r 
 Raiz única com um canal de secção transversal 
mais amplo na direção vestibulolingual. Pode 
apresentar diferentes configurações (múltiplos 
canais). 
 Canal palatino (quando presente) tende 
a divergir do canal principal em um 
ângulo agudo (atenção na forma de 
conveniência). 
 
 
 Secção transversal varia da forma oval > redonda, 
quanto mais perto do ápice. 
 Forame mentual pode estar distalmente ou entre 
este e o 2° pré-molar inferior (cuidado). 
2 ° P ré -Mo l ar I n f e r i o r 
 Raiz única, cônica, com um canal. 
 Secção transversal geralmente oval com maior 
diâmetro no sentido vestibulolingual. 
 Na porção apical é frequente a deposição 
secundária de cemento. 
1 ° Mo l a r I n f er i o r 
 O maior dos molares inferiores. 
 Duas raízes (mesial e distal). Pode haver três 
raízes com dois ou três canais na raiz mesial e um, 
dois ou três canais na raiz distal. 
 Maior incidência de quatro canais 
 Raiz mesial curva no sentido distal. 
 O canal mesiolingual é maior e mais reto que o 
mesiovestibular, mas pode apresentar curvatura 
no sentido mesial próximo ao ápice. Já o canal 
mesiovestibular apresenta curvaturas no sentido 
vestibulolingual. 
 Os dois canais mesiais podem convergirapicalmente com presença de istmos complexos. 
 Tábua óssea espessa em seu aspecto vestibular, o 
que pode dificultar uma cirurgia perirradicular. 
2 ° Mo l a r I n fe r i o r 
 Morfologia externa semelhante ao primeiro 
molar inferior. 
 Duas raízes (mesial e distal) com três ou quatro 
canais, porém as raízes são mais curtas, com os 
ápices próximos e canais mais curvos. 
 Maior incidência de quatro canais 
 Alta prevalência de anomalias: canais em 
C e radix entomolaris. 
 Maior tendência ao fusionamento 
radicular parcial ou total. 
 Os dois orifícios mesiais são próximos. 
 Porção apical próxima ao canal mandibular 
(cuidado), evitar trauma mecânico ou químico. 
ANOMALIAS ANATÔMICAS 
 Fusão: dois germes dentários se unem parcial ou 
totalmente formando um dente com dupla coroa, 
duas cavidades pulpares separadas e dois canais 
radiculares distintos. 
 Geminação: o germe dentário sofre uma divisão 
por invaginação, dando origem a um dente com 
coroa dupla, cavidade pulpar única e canal 
radicular único. 
 Canal em C: a forma da secção transversal da raiz 
e do canal radicular é similar à letra C. 
 Radix entomolaris: raiz supranumerária localizada 
na posição distolingual dos molares inferiores. 
 Radix paramolaris: raiz supranumerária localizada 
na posição mesiovestibular dos molares 
inferiores. 
 Taurodontismo: caracteriza-se pelo 
desenvolvimento avantajado da porção coronária 
da cavidade pulpar, na qual o assoalho da câmara 
pulpar está deslocado apicalmente. 
 Sulco radicular: depressão radicular que pode se 
iniciar na coroa, estendendo-se em direção apical 
e que predispõe problemas periodontais sérios. 
 Dens invaginatus (dens in dente): anomalia de 
desenvolvimento resultante de invaginação na 
superfície da coroa do dente antes da calcificação 
ocorrer. 
 Dens evaginatus (cúspide talão): proliferação 
anormal do epitélio de esmalte no interior do 
retículo estrelado do órgão de esmalte resultando 
em uma protuberância na face palatina dos 
dentes anteriores ou oclusal dos dentes 
posteriores. Em caso de desgaste ou fratura, a 
polpa pode ser exposta e se necrosar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMAGENS

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