Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Conceitos Básicos Farmacologia: é a ciência que estuda as drogas e suas ações (absorção, mecanismo de ação, excreção e efeitos adverso) nos organismos. Droga: é uma substância química capaz de produzir alterações fisiológicas ou patológicas nos organismos vivo, resultando em efeito benéfico ou maléfico. Quando os efeitos forem benéficos, dominaremos de medicamentos e por outro lado, quando os efeitos forem maléficos. Dominaremos de tóxico. Portanto: Medicamentos ou Fármacos: é a qualquer droga ou associação de drogas que atuam no organismos vivo para beneficiá- lo. São utilizados com a finalidade de prevenção, diagnóstico, alívio ou tratamento da doença Tóxico: é qualquer droga que atua no organismos produzindo efeitos maléficos e que podem levar á dependência Remédio: é o conceito que se dá para tudo o que for feito com a intenção de combater a dor e a doença, sem ter comprovação científica e nem margem de segurança. Placebo: é a administração de um medicamento visando o bem- estar psicológico do paciente, uma vez que este acredita que somente esta droga irá solucionar o seu problema Dose: é a quantidade de medicamento administrado, pode ser única ou em intervalos regulares estabelecidos por horários. Classifica-se em: Dose mínima: é a menor qualidade de um medicamento administrado capaz de produzir algum efeito Dose máxima: é a maior quantidade de um medicamento que pode ser administrada no organismo, produzindo efeito terapêutico, sem ultrapassar a margem de segurança Dose terapêutica ou de manutenção: é a dose capaz de produzir efeito esperado, atingindo um nível sanguíneo desejável, sem causar toxicidade Dose letal: é uma dose administrativa capaz de causar óbito Dose de ataque: é uma dose administrada para surtir efeito imediato, geralmente em quantidade maior do que se administraria diariamente Margem de segurança: as drogas podem agir como medicamentos ou como tóxico, dependendo de fatores como a quantidade(dose) administrada, as vias de administração, as condições do paciente, etc. A margem de segurança é o limite existente entre a dose terapêutica e a dose tóxica da droga Curiosidade Por exemplo, os digitálicos possuem uma estreita margem de segurança porque o paciente mesmo fazendo uso de dose terapêutica pode, com relativa facilidade, apresentar sinais de intoxicação digitálica, isto é, sinais de toxicidade de droga. Estes medicamentos são utilizados na insuficiência Cardíaca Congestiva(ICC), aumentando a força de contração do coração. Exemplos: digoxina e digitoxina Reação adversa: é uma resposta previsível ou não do organismos frente a droga que pode ser uma reação branda ou grave Nomenclatura A nomenclatura refere-se ao nome do medicamentos. Nome genérico: é o nome dado ás “substâncjas atjvas que fazem o meijcamento funcjonar”; é o únjco “iocumento ie jientjiaie” que permite aos profissionais de saúde saber o que realmente existe dentro de um medicamento Nome comercial: é um nome comercial(fantasia) dado para o princípio ativo de uma droga. Um mesmo medicamento pode ser encontrado no comércio com várias denominações colocadas pelos seus laboratórios fabricantes. Origem dos medicamentos Natural: os princípios ativos são extraídos da natureza. Podem ser: Animal: extraído de glândulas dos animais, por exemplo a insulina(pâncreas do boi e do porco) Vegetal: extraído de folhas, raízes, etc, por exemplo a digoxina Mineral: extraído de minérios nas suas formas mais simples ou compostas, por exemplo, iodo e sulfato ferroso Sintética: medicamentos extraídos da natureza, porém, preparados através de processos químicos(artificialmente), laboratoriais, como a sulfas Semi-sintética: medicamentos, de origem natural, alterados laboratorialmente a fim de modificar a ação inicialmente exercida Ação dos medicamentos Ação local: a ação do medicamentos se dá no local de administração(pele ou mucosa). A ação local pode ser: Antisséptica(inibe o desenvolvimento de microrganismo) Adstringente(utilizado quando se deseja a contração tecidual) Paliativa(utilizado para aliviar a dor local) ou emoliente(utilizado com a finalidade de lubrificar e amolecer o tecido). Exemplos: cremes e pomadas, supositórios de efeito laxativo, colíris Ação sistêmica: o medicamento depois de administrar é absorvido e transportado através da corrente sanguínea até o tecido ou órgão, sobre o qual se quer o efeito. Exemplos: aplicação de vasodilatador coronariano sublingual, administração de diurético via oral Divisão da Farmacologia Farmacologia pode ser subdividida em vários ramos, sendo que essa classificação é feita com base na evolução das técnicas e métodos farmacológicos. Farmacocinética Farmacodinâmica Farmacogenética Farmacogenômica Farmacoepidemiologia Farmacocinética: atende aos estudos sobre: Vias de administração, absorção distribuição, metabolismo e excreção de uma droga. Os caminhos percorridos por um medicamento no corpo Farmacodinâmica: é o campo da farmacologia que estuda e analisa os efeitos fisiológicos dos fármacos nos organismos, bem como os mecanismos de ação e relação entre a concentração do fármaco, os efeitos desejáveis ou colaterais. Farmacogenética: é a ciência que estuda a variabilidade genética dos indivíduos com relação a medicamentos específicos. Determinados indivíduos podem reagir diferentemente ao mesmo tipo de medicamento, dependendo de sua etnia ou outras variações genéticas Farmacogenômica: é o ramo da farmacologia, com base em genômica, responsável pelo estudo da resposta de pacientes em relação a medicamentos e tratamentos de doenças, devido a variação genética entre diferentes indivíduos e suas respostas a ação das drogas. Interação entre os genes e o medicamento Farmacoepidemiologia: é o estudo dos usos e efeitos de medicamentos em populações bem definidas. Para realizar este estudo, a farmacoepidemiologia empresta tanto a farmacologia quanto a epidemiologia. Assim, a farmacoepidemiologia é a ponte entre a farmacologia e a epidemiologia Formas Farmacêutica e Vias de Administração Os medicamentos podem ser sólidos, líquidos ou gasosos, além disso, podem ser solúveis em água(hidrossolúveis) ou em óleos e gorduras(lipossolúveis) Sólidas Comprimidos Cápsulas Drágeas Pós Granulados São geralmente as preparações mais estáveis Semi-sólidas Pomadas Cremes Géis Pastas Utilizados para medicamentos de uso tópico Líquidas Soluções Gotas Xaropes Suspensões Elixires Facilitam a administração, mascaram sabores e são mais indicados para crianças e idosos por permitirem o ajuste de dose Gasosa Aerossóis(spray) Vias de Administração As formas farmacêutica foram desenvolvidas para facilitar a administração de medicamentos a pacientes de faixas etárias diferentes ou em condições espaciais, e para permitir seu melhor aproveitamento. Para uma criança, por exemplo, é melhor engolir gotas em um pouco de água do que um comprimido. A forma farmacêutica se relaciona á via de administração que vais ser utilizada, isto é, a porta de entrada do medicamento no corpo da pessoa, que pode ser, por via oral, retal, intravenosa, tópica, vaginal, nasal, entre outras. Cada via de administração é indicada para uma situação específica, e apresenta vantagens e desvantagens. Via de administração Formas farmacêuticas Via oral (boca) Comprimido, cápsula, pastilhas, drágeas, pós para reconstituição, gotas, xarope, solução oral, suspensão Via sublingual (debaixo da língua) Comprimidos sublinguais Via parental (injetável) Soluções e suspensões injetáveis Via cutânea (pele) Soluções tópicas, pomadas, cremes, loção, gel, adesivos Via nasal (nariz)Spray, gotas nasais Via oftálmica (olhos) Colírios e pomadas oftálmica Via auricular (ouvidos) Gotas auriculares ou otológicas e pomadas auriculares Via pulmonar (respiração/aspiração) Aerossol (bombinha) Via vaginal (vagina) Comprimidos vaginais, cremes, pomadas, óvulos Via retal (ânus) Supositórios e enemas Vias de Administração de Medicamentos Via Significa Oral Boca Medicamento é administrado pela boca- Mais utilizado, seguro, fácil e econômico sublingual Debaixo da língua Parenteral Intradérmica Subcutânea Intramuscular Intravenosa O termo parental provém do grego “para”(ao laio) e “enterros”(tubo ijgestjvo- intestinal), significando a administração de medicamentos sem utilizar o trato gastrointestinal Respiratória, inalatória ou pulmonar Medicamento é aspirado pelas fossas nasais ou pela boca até os brônquios Medicamentos aplicado na pele e mucosas Ocular Medicamento aplicado sobre os olhos Otológica Medicamento aplicado no Tópica canal auditivo externo Retal Medicamento aplicado no ânus Vaginal Medicamento aplicado na vagina Intra- nasal Medicamento aplicado nas fossas nasais Processo Metabólicos Medicamentos > absorção > distribuição > metabolismo > excreção Absorção: a absorção do farmáco é um processo no qual ocorre a passagem do fármaco da sua via de administração para a corrente sanguínea. Via de administração é a via pela qual o medicamento entra em contato com o nosso organismo. O medicamento pode ser administrado por meio de várias vias de administração, dentre as quais podemos destacar: Sistema digestório (oral, sublingual e retal) Superfícies epiteliais (pele, vagina e mucosa nasal) Pulmonar (inalatório) Parenterais ou injetáveis (subcutânea, intramuscular e intravenoso) A via oral é a via mais utilizadas. Fármacos administrados por via oral sofrem absorção predominantemente no intestino delgado Diversos fatores interferem na absorção intestinal são eles: Motilidade gastrointestinal Fluxo sanguíneo Tamanho da partícula Fatores físico-químico de um determinado medicamento Distribuição Após a absorção dos fármacos ele serem distribuídos para os tecidos-alvo através da corrente sanguínea. Após distribuídos exercem seus efeitos farmacológicos, os fármacos precisam ser biotransformados no organismos, principalmente no fígado para se tornarem mais hidrossolúveis Excreção As principais vias de excreção de fármacos são a renal e a biliar. Na renal existem de estapas de responsáveis pela eliminação dos fármacos: Filtração glomerular Secreção tubular ativa Reabsorção tubular passiva A excreção biliar as células hepáticas transportam várias substâncias, inclusive os fármacos e metabólicos do plasma para a bile, os fármacos são concentrados na bile e lançados no intestino, liberando o fármaco na forma livre ativa que pode ser reabsorvido e voltar a atuar no organismo para mais uma vez biotransformados e lançado no intestino formando um ciclo denominado de ciclo êntero-hepático Fármacos Antineoplásicos Os medicamentos antineoplásicos são substancias mais conhecidas como meijcamentos “qujmjoterápjcos” Os quimioterápicos são fármacos que promovem ação farmacológica seletiva sobre organismos ou células, invasores e/ou patogênicas O tratamento quimioterápico visa o equilíbrio entre destruir as células cancerígenas(para curar ou controlar a doença) e poupar as células normais(para diminuir os efeitos colaterais) A neoplasia são doenças na quais ocorre um distúrbio de crescimento celular, caracterizado por intensa e excessiva proliferação celular e comprometimento da morte celular programada. Podem ser classificadas por: Benigno: tem células que crescem lentamente e semelhante ás do tecido normal. Na maioria dos casos pode ser totalmente removido(e o paciente curado) por meio da cirurgia.(proliferação descontrolada, desdiferenciação e perda de função) Maligno: as células multiplicam-se rapidamente e têm a capacidade de “jnvaijr” estruturas próxjmas ao local de origem. A cura neste tipo de tumor depende do diagnósticos precoce e do tratamento adotado.(proliferação descontrolada, desdiferenciação, perda de função, invasão e metástase. Classificação dos Antineoplásicos Os antineoplásicos usados na clínica atualmente são classificados de acordo com seus mecanismos de ação farmacológicos: Aquilantes: os agentes alquilantes impedem a célula de ser reproduzir danificando seu DNA. Esses medicamentos agem em todas as fases do ciclo celular e são usados para tratar muitos tipos de câncer, incluindo o câncer de pulmão, câncer de mama e câncer de ovário, bem como a leucemia linfoma, doença de Hodgkin, mieloma múltiplo e sarcoma. Exemplos de agentes alquilantes incluem: Altretamina Busulfan Carboplatina Carmustine Clorambucil Cisplatina Ciclosfosfamida Dacarbazina Lomustina Melfalano Oxaliplatina Temozolomida Tiotepa Antimetabólicos: os antimetabólitos interferem no DNA e do RNA substituindo os blocos de construções normais de RNA e DNA. Esses agentes provocam danos as células durante a fase em que os cromossomos da célula são copiados. Eles são comumente usados para tratar leucemias, câncer de mama, câncer de ovários e cânceres do trato intestinal, bem como outros tipos de câncer Exemplos de antimetabólitos incluem: 5-fluorourancil (5-FU) 6-mercaptopurina Capecitabina Citarabina Fluoxuridine Fludarabina Gemcitabina Hidroxiureia Metotrexato Pemetrexede Antibióticos Antitumorais: esses medicamentos não são como antibióticos usados para tratar infecções. Eles alteram o DNA dentro das células cancerígenas para evitar que elas cresçam e se multipliquem As antraciclinas são antibióticos antitumorais que ineterferem nas enzimas envolvidas na cópia do DNA durante o ciclo celular. Elas são amplamente usadas para diversos tipos de câncer Exemplos de antraciclinas incluem: Daunorrubicina Doxorrubicina Epirrubicina Idarubicina Uma das principais preocupações ao administrar esses medicamentos é que eles podem provocar danos permanentes ao coração se administrados em altas doses. Por essa razão, são definidos limites de dose para esses medicamentos. Os antibióticos antitumorais que não são antraciclinas incluem: Actinomicina-D Bleomicina Mitomicina-C Mitoxantrona Inibidores da Topoisomerase Esses medicamentos interferem nas enzimas denominadas topoisomerases, que separam os filamentos de DNA para que possam ser copiados. Os inibidores de topoisomerase são usados para tratar determinadas leucemias, bem como câncer de pulmão, câncer de ovários, tumores gastrointestinais e outros. Os inibidores da topoisomerase são agrupados de acordo com o tipo de enzima que afetam. Os inibidores da topoisomerase I incluem: Topotecano Irinotecano Os inibidores da topoisomerase II incluem: Etoposido Teniposido Mitoxantrona Os inibidores da topoisomerase II podem aumentar o risco de um segundo câncer- leucemia mieloide aguda(LMA)- de 2 a 3 anos após a administração do medicamento Inibidor Mitóticos Os inibidores mitóticos são compostos derivados de produtos naturais, como plantas. Eles agem impedindo as células de se dividirem para formar novas células, mas podem danificar as células em todas as fases do ciclo, ao impedirem que as enzimas produzam as proteínas necessárias para a reprodução celular Exemplos de inibidores mitóticos incluem: Docetaxel Estramustina Ixabepilona Paclitaxel Vinblastina Vincritina Vinorelbine Eles são usados para tratar tipos diferentes de câncer, incluindo o câncer de mama, câncer de pulmão, mieloma múltiplo, linfomas e leucemias. Esses medicamentos podem provocarproblemas neurológicos, por isso a quantidade do medicamento a ser administrada deve ser limitada. Corticosteroides Os corticosteroides(ou simplesmente esteroides) são hormônios úteis no tratamento de muitos tipos de câncer, bem como de outras doenças. Quando são usados como parte do tratamento do câncer são considerados medicamentos quimioterápicos. Exemplos de corticosteroides incluem: Prednisona Metilprednisolona Dexametasona Os esteroides também são comumente usados para prevenir as náuseas e vômitos provocados pela quimioterapia. Eles também são usados antes da quimioterapia para prevenir reações alérgicas. Outros Tipos de Medicamentos para Tratar o Câncer Outros medicamentos e terapias biológicas também são usados no tratamento do câncer. Eles geralmente tem menos efeitos colaterais do que a quimioterapia convencional. Muitos são usados junto com a quimioterapia: Terapia Alvo: as terapias alvo atacam as células cancerígenas mais especificamente do que os medicamentos quimioterápicos convencionais. Essas terapias podem ser usadas como parte do tratamento principal ou após o tratamento para manter a doença sob controle ou evitar a recidiva. Agentes de diferenciação: esses medicamentos atuam nas células cancerígenas para torná-las maduras em células normais. Esses medicamentos incluem: Retinoides, a tretinoina e o bexaroteno, bem como o trióxido de arsênio Hormonioterapia: esses medicamentos são usados para retardar o crescimento do câncer de mamam, próstata e endométrio, que normalmente crescem em resposta a hormônios naturais no corpo. Eles impedem que as células cancerígenas usem a hormônios naturais no corpo. Eles impedem que as células cancerígenas usem o hormônio necessário para crescer ou impedem que o corpo produza hormônio. Imunoterapia: alguns tratamentos são administrados em pacientes para ajudar o sistema imunológico a reconhecer e atacar as células cancerígenas Antibióticos A resistência bactéria vem se tornando um dos grandes problemas nas farmacoterapias, uma vez que as bactérias desenvolvem resistências aos antibióticos que em boa parte se deve á utilização irracional do antibiótico Definições importantes: Antibiótico: antimicrobiano de origem microbiana Antimicrobiano: qualquer substancias com atividade suficientemente antimicrobiana que pode ser usado no tratamento de infecção Bactericida: um antimicrobiano que é letal para bactérias Bacteriostático: um antimicrobiano que inibe o crescimento mas não mata bactérias Mecanismos de Ação de Drogas Antibacterianas 1. Inibição da síntese da parede celular 2. Inibição da síntese protéica 3. Inibição da síntese de ácidos nucléicos 4. Destruição da membrana plasmática 5. Inibição da síntese de metabólicas essenciais Antibacterianos Os fármacos antibacterianos são classificados geralmente de acordo com seu mecanismo de ação ou sua estrutura química Antibióticos inibidores da síntese da parede celular: a parede celular é um envoltório de proteção que reveste a membrana celular bacteriana. Os antibióticos que agem sobre a síntese da parede celular atuam produzindo um parede com defeitos estruturais atuando sobre o processo de replicação celular Penicilinas Cefalospirinas- como exemplo cefalexina, cefalotina, cetrixona e cefepina Carbapens- como exemplo imipenem, neropenem e ertapenem Monobactâmicos- como exemplo aztreonam Glicopeptídeos- como exemplo vancomicina e teicoplamina Antibióticos que atuam sobre a membrana celular bacteriana: a membrana possui a função de formar a parede celular, obstáculo á entraia i„água, contém ljpíijos e proteínas carreadores de substancias necessárias á célula, além de possuir enzimas importantes ao metabolismo celular. Qualquer interrupção destas funções da membrana causará danos á célula. Esses antibióticos intervêm no processo de respiração celular, inibindo a fosforilação oxidativa e causam desorganização da membrana celular. Exemplo: polimixinas(colistina e polimixna B) Antimicobacterianos São fármacos ultilizados na farmacoterapia para doenças causadas por micobacterias Tuberculose Hanseníase Fármacos que atuam: Isoniazida Ifampicina Pirazinamida Antivirais Um antiviral é uma classe de medicamentos usado especificamente para tratar infecções virais. Como os antibióticos para as bactérias, antivirais específicos são usados para vírus específicos HIV Vírus da herpes Hepatite B e C Influenza A e B Os fármacos mais conhecidos são: Amantadina: é usado no tratamento da doença de Parkinson e especialmente em profilaxia viral por sua capacidade seletiva de inibir certas viroses, como a influenza e a gripe aviária Oseltamivir: medicamento antiviral usado na prevenção e tratamento de gripe por influenzavirus A e B Rimantadina: é um fármaco antiviral de administração oral usado no tratamento de infecções de gripe pelo influenzavirus A Zanamivir: é um fármaco utilizado pela medicina como antiviral seletivo para o vírus da influenza Valaciclovir(convertido em ciclovir): entre outros: tratamento de herpes viral Zidovudina, Didanosina, Tenefovir, Lamivudina, entre outros: medicamentos que fazem parte do coquetel do HIV Antifúngico e Antimicócito Um antifúngico ou antimicócito é uma medicação fungicida ou fungistático farmacêutica utilizada para tratar e prevenir: Micoses Pé de atleta Dermatofitoses Candidíase Infecções sistémicas como meningite por Cryptococcus Classe dos Antifúngicos Anfotericina B Nistatina Imidazois- miconazol, ceteconazol- clotrimazol Trizóis- fluconazol e itranazol Fármacos que Atuam no Sistema Nervoso Central Esquizofrenia O que é? Os principais sinais e sintomas da esquizofrenia são divididos em dois grupos: os positivos e os negativos Sintomas Positivos Alucinações Delírios Pensamentos desordenados(modos de pensar incomuns ou disfuncionais) Distúrbios do movimento(movimentos do corpo agitado) Sintomas Negativos Redução do afeto(expressão reduzida de emoções através da expressão facial ou tom de voz) Reduzir os sentimentos de prazer na vida cotidiana Dificuldade em iniciar e manter atividades Redução de fala Os antiesquisofrênicos se dividem em duas classes: típicos ou de primeira geração e atípicos de segunda geração Típicos ou de primeira geração Haloperidol Flupentiol Clorpromazina Atípicos de segunda geração Risperidona Ziprasidona Olanzapina Quetiapina Clozapina 1) Analgésicos, antipiréticos e anti- inflamatórios Analgésicos: são drogas utilizadas para aliviar ou abolir a dor, geralmente de origem sintética Antipiréticos: são medicamentos que agem no SNC, reduzindo a hipertemia, além de possuir atividade analgésica Anti-inflamatório: são drogas que reduzem quadros inflamatórios, podem ser analgésicas ou não. Classificação As principais drogas analgésicas são: a) Opióides ou hipnoanalgésicos ou narcóticos: derivados do ópio causam analgesia e sonolência e podem levar a dependência química, por este motivo são controlados e devem ser guardados em armários com chaves. Atuam em dores profundas, sendo que seus efeitos devem-se principalmente á morfina. Exemplos: morfina(dimorf), codeína+paracetamol(tylex), meperidina(dolatina, demerol) b) Não Opióides: possuem vários princípios ativos e não causam dependência. São eles: Derivados do acido salicílico: diminuem a hipertemia e aliviam dores de baixa e media intensidade. Os efeitos colaterais relacionam-se á ação gastrintestinal(náuseas e epigastralgia). Exemplos: ácido acetilsalicílico(AAS, aspirina, endosprin) Derivados do para-aminofenol: o representante desta categoria é o paracetomol.Tem boa ação inti-inlfamatória. Os efeitos colaterais são pouco significativos em doses terapêuticas, mas não se descartam reações cutâneas alérgicas Derivados da pirazolona: o representante é a dipirona cuja ação predominante é analgésica e antipirética. Uso intravenoso pode provocar hipotensão arterial em alguns pacientes. Exemplo: dipirona(novalgina) Derivados dos ácidos arilalcanóis: caracterizam-se pela sua ação analgésicas, antipiréticas e anti- inflamatória e o efeito colateral mais frequente é a epigastralgia. Exemplo: diclofenaco(voltaren, biofenac, cataflan) Cuidados de Enfermagem administrar o ácido salicílico nos horários das refeições para minimizar irritação gástrica na administração dos opióides estar atento a: sonolência, náuseas/vômitos, alterações de humor(variando de torpor a intensa euforia) sinais de depressão respiratória miose, pois pode indicar toxicidade do medicamento hipotensão ortostática, pois a morfina e análogos causam vasodilatação periférica manifestações crônicas: dependência física e psicológica 2) Ansiolíticos ou Tranquilizantes São drogas que auxiliam na redução da ansiedade, além de terem efeitos sedativos, miorrelaxantes e anticonvulsivantes. Representados pelo grupo de drogas chamadas de benzodiazepínicos. São utilizados na indução anestésica, porem, são capazes de causar depressão respiratória. Principais drogas ansiolíticas/ tranquilizantes: Bromazepan(lexotan, somalium) via oral Clonazepan(rivotril) via oral Clordiazepóxido(psicosedin) via oral, injetável Diazepan(diempax, valium) via oral, injetável Flunitrazepan(rohypinol) via oral Lorazepan(lorax) via oral Midazolan(dormonid) via oral, injetável Cuidados de Enfermagem/2 Observar a utilização em paciente com miastenia grave, devido a ação miorrelaxante Atentar para sinais de dependência química Por causa da depressão do sistema nervoso central, não é recomendável exerce atividades que exigem concentração como dirigir veículos, operar máquinas, etc O diazepan injetável é incompatível com as soluções aquosas ocorrendo precipitações Monitorar os sinais vitais e comunicar alterações respiratórias 3) Hipnóticos São medicamentos indutores do sono ou sedação quando utilizado em doses menores, por outro lado doses altas causam inconsciência e insensibilidade(anestesia geral). Principais medicamentos hipnóticos Os principais hipnóticos ácidos barbitúricos: Fenobarbital(gardenal) Tiopental ou tiobarbitúricos(tionembutal) Cuidados de Enfermagem/3 Monitorar os sinais vitais Medicamentos anestésicos são administrados pelo anestesista. Os tiobarbitúricos na administração endovenosa podem provocar tosse e laringoespasmo 4) Antidepressivos São medicamentos utilizados para tratar doenças depressivas, diminuindo o risco de suicídio. Os efeitos colaterais são secura na boca, tremor, insônia ou sonolência, inquietação, tontura, manifestações cardíacas, convulsões. Principais Medicamentos Antidepressivos Amitriptilina(tryptanol, limbitrol) Imipramina(tofranil) Fluoxetina(prozac) Clomipranina(anafranil) Cuidados de Enfermagem/4 Orientar quanto ao controle médico periódico para avaliação do tratamento Orientar sobre a não ingestão de álcool pela interferência na ação do antidepressivo Estimular ingesta hídrica, para evitar obstipação e fornecer alimentos laxativos como fibras, mamão, ameixa, etc Evitar atividades que exijam concentração em caso de sonolência 5) Anticonvulsivantes São drogas indicadas para a prevenção e tratamento imediato de crises convulsivas. Principais medicamentos: Carbamazepina(tegretol) Clornazepan(rivotril) Diazepan(diempax, vallium) Difenilhidantína(hidantal) Fenobarbital(gardenal) Cuidados de Enfermagem/5 Administrar o medicamento de acordo com a prescrição médica. Administrar próximo as refeições Orientar a não interrupção da medicação sem acompanhamento médico Observar efeitos tóxicos como: confusão mental, sonolência, irritabilidade, agressividade, distúrbios de marcha, andar vacilante, vertigem, incoordenação motora, astenia, letargia, distúrbios visuais, erupções cutâneas, anorexia, náuseas A difenilhidantoína é incompatível cm SG, NPP, bicarbonato de sódio. É compatível cm SFO,9%. É contra- indicada por via intramuscular, devido a lesão tecidual. A aplicação endovenosa deve ser feita lentamente devido a sensação de queimação no vaso e flebite O diazepam deve ser administrado bem lentamente, pois causa hipotensão arterial, depressão respiratória, depressão do sistema nervoso central, não deve ser diluído devido precipitações. Fármacos que Atuam no Sistema Cardiocirculatório e Renal 1) Antiarrítmicos São drogas que agem nas arritmias cardíacas(taquicardia supreventricular, extrasistole, etc) Principais medicamentos: Quinidina(quinidine, quinicardine) Amiodarona(ancoron, miodaron) Cuidados de Enfermagem/6 Monitorar os sinais vitais frequentemente(antes e após a administração do medicmanetos) e registrar os parâmetros Observar e comunicar imediatamente reações adversas e sinais de intoxicação Manter o material de emergência em local de fácil acesso 2) Hemostáticos ou Coagulante São drogas que promovem a hemostasia Principais hemostáticos de ação local: Trombina(trombin tópico) Cola de fribina(tissucol) Esponja de gelatina(gelfoan) Principais hemostáticos de ação sistêmica: Globulina anti-hemofilica A(fator VIII) Estrógenos(premarin, styptanon) Ácido tranexânico(transamin) 3) Anticoagulantes São drogas que inibem fatores relacionados a coagulação sanguínea. São utilizados em distúrbios tromboembólicos Os anticoagulantes tópicos(trombofob, lasonil, hirudoid) estão indicados para hematomas, tromboflebites, etc. Principais medicamentos: Heparina(heparina, liquemine) Varfarina sódica(marevan) Estreptoquinase(streptase, streptoquinase) Cuidados de Enfermagem/7 Administrar o medicamento seguindo a prescrição do dia Observar sinais de hemorragias internas e externas Evitar, se possível, medicações parentais. Havendo necessidade utilizar cateteres finos para evitar traumatismo e sangramento Não massagear o local de aplicação de medicação parental A heparina é administrada pelas vias subcutânea ou endovenosa e deve ser infundida em bomba infusora 4) Cardiotônicos (digitálicos) Cardiotônicos são medicamentos que aumentam contração cardíaca e reduzem a frequência, são denominados de digitálicos por serem originários de plantas do gênero digitalis. São indicados principalmente para insuficiências cardíaca congestiva(ICC) Vale ressaltar que a margem de segurança entre a dose terapêutica e o aparecimento dos sinais de toxicidade é bem reduzida. Os principais sinais e sintomas de intoxicação digitálica incluem: Manifestações neurológicas: alteração na percepção das cores, cefaleia, tontura Manifestações gastrintestinais: anorexia, náuseas e vômitos Manifestações cardiovasculares: mais frequente o surgimento de extrassístoles Principais medicamentos: Digoxina(digoxina) Digitoxina(digitoxina, digitalina) Lenatosídeo C(deslanosideo, cedilanide) Cuidados de Enfermagem/8 Verificar a FC antes da administração dos digitálicos, pois são drogas que induzem e bradicardia Comunicar a supervisão se a frequência cardíaca estiver igual ou abaixo de 60 batimentos por minutos(antes de administrar o medicamento) Comunicar qualquer sinal ou sintomas de intoxicação digitálica Administrar digitálicos, de preferência, no período da manhã, devido a irritabilidade e insônia, além da diurese que aumenta com o uso do medicamento Administrar digitálicos endovenosos lentamente, monitorando eletrocardiograficamente o paciente Manter o paciente em repouso no leito em casos de intoxicação digitálica 5) Vasodilatadores Anti-Hipertensivos São medicamentos utilizados na regulação e controle de hipertensão arterial, ou seja quando a pressão diastólica estiver igual ou superior a 90mmHg. Dentre uma diversidade de drogas, as mais utilizadas são: Metildopa(aldomet) Prazosim(minipress) Hidralazina(apresolina) Nifedipina(adalat) Atenolol(atenol) Captropril(copeten) Cuidados de Enfermagem/9 Controle frequente da pressão arterial Comunicar sinais e sintomas como: sonolência, hipotensão postural, zumbido, fraqueza, tonturas, náuseas, cefaleia, pois podem significar reação adversa Orientar os pacientes para levantar da cama ou da cadeira com cuidado devido á hipotensão postural 6) Vasodilatadores São drogas que promovem vasodilatação melhorando o fluxo sanguíneo. Podem atuar nas coronárias, vasos cerebrais e periféricos Vasodilatadores Coronianos Também denominados de antianginosos, promovem o relaxamento das artérias coronárias por ação direta, melhorando assim a dor(angina) causada pela isquemia miocárdica. O efeito colateral mais frequente é a cefaleia, que ocorre devido á vasodilatação cerebral. Os principais medicamentos são: Trinitrato de glicerina ou nitroglicerina(nitradise, nitroderm) Propatilnitrato(sustrate) Vasodilatadores cerebrais e periféricos: Bametano(vasculat) Butilsimpatol(fludilat) Cinarizina(stugeron) Pentoxifilina(trental) Naftidrofuril(iridux) Cuidados de Enfermagem/10 Verificar periodicamente a pressão arterial e ad FC Comunicar alterações na perfusão periférica Comunicar alterações no nível de consciência Comunicar efeitos relacionados á toxicidade ou sensibilidade á droga 7) Diuréticos São drogas que aumentam o fluxo urinário. São importantes para reduzir edemas. Também utilizados em casos de hipertensão arterial, isoladamente ou associados a medicamentos anti-hipertensivos Principais diuréticos: Furosemida(lasix) Amilorida+hidroclorotiazida(modureti c) Clortalidona(higroton) Hidrocloratiazida(clorana) Cuidados de Enfermagem/11 Controlar diariamente o peso para avaliar se o medicamento está apresentando o efeito desejado Controlar a pressão arterial rigorosamente, pois, diuréticos como hidroclorotiazida podem causar hipotensão postural Controlar ingesta hídrica Administrar os diuréticos no período da manhã, para não interferir no sono do paciente Comunicar efeitos colaterais como: náuseas, vômitos e diarreia Comunicar sinais de hipotassemia, ou seja, pulso filiforme, hipotensão arterial, alteração do ritmo cardíaco, câimbra, fraqueza, respiração superficial, hipotonia muscular, sonolência. Observar a dosagem de sódio sérico pois os sinais de hiponatremia são: vômitos, dores musculares, hipotensão, apatia, astenia Fármacos que Atuam no Sistema Endócrino e Digestório 1) Insulina A insulina é um hormônios que transporta a glicose para as células e age regulando os níveis de glicose no sangue No caso de diabetes mellitus insulino- dependente, o pâncreas esta incapacitado de produzir a insulina, por este motivo o nível de glicose sanguíneo eleva-se Os tipos de insulina são classificados de acordo com a origem(humana, bovina ou suína), grau de pureza(puras ou mistas) e com o tempo de ação classifica-se em Rápida: denominados regular ou simples. Como o nome diz, a sua absorção ocorre num prazo de 30min e por este motivo esta indicada nos casos de hiperglicemia. As vias de administração são a subcutânea, a intramuscular e endovenosa(direta ou infusão venosa adicionada ao soro) Intermediário: denominado NPH ou lenta. Caracteriza-se pelo retardo na sua absorção, liberação lenta e prolongamento na sua ação. Via de aplicação subcutânea Diabetes tipo 1 É também conhecido como diabetes insulinodependente, diabetes infanto-juvenil e diabetes imunomediado. Neste tipo de diabetes a produção de insulina do pâncreas é insuficiente pois suas células sofrem o que chamamos de destruição autoimune. Os portadores de diabetes tipo 1 necessitam injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores normais. Há risco de vida se as doses de insulina não são diariamente. O diabetes tipo 1 embora ocorra em qualquer idade é mais comum em crianças, adolescentes ou adultos jovens. Diabetes tipo 2 É também chamado de diabetes não insulinodependente ou diabetes do adulto e corresponde a 90% dos casos de diabetes. Ocorra geralmente em pessoas obesas com mais de 40 anos de idade embora na atualidade se vê com maior frequência em jovens, em virtude de maus hábitos alimentares, sedentarismo e stress da vida urbana. Neste tipo de diabetes encontra-se a presença de insulina porem sua ação é dificultada pela obesidade, o que é conhecido como resistência insulínica, uma das causas de HIPERGLICEMIA. Por ser pouco sintomático o diabetes na maioria das vezes permanece por muitos anos sem diagnóstico e sem tratamento o que favorece a ocorrência de suas complicações no coração e no cérebro. Diabetes Gestacional A presença de glicose elevada no sangue durante a gravidez é denominada de Diabetes Gestacional. Geralmente a glicose no sangue se normaliza após o parto. No entanto as mulheres que apresentam diabetes gestacional, possuem maior risco de desenvolverem diabetes tipos 2 tardiamente, o mesmo ocorrendo com os filhos. Os termo Diabetes tipo 3 é um termo proposto que indica a resistência á insulina no cérebro causada pela doença de Alzheimer Insulina Tempo de ação --------------- Inicio Pico Duração Regular ½-1 h 2-4 h 6-7 h NPH/lenta 1-3 h 8-12 h 20-24 h 80%NPH/20% regular ½- 1 h 2-12 h 20-24 h 70%NPH/30% regular ½-1 h 2-12 h 20-24 h 2) Hipoglicemiantes Orais São drogas utilizadas para o controle e regulação da glicemia quando o pâncreas esta parcialmente funcionante, ou seja, ainda secreta alguma quantidade de insulina, porem, não o suficiente para reduzir a glicemia. Principais Medicamentos: Clorpropamida(diabinese) Glibenclamida(daonil) Glipizida(minidiab) Cuidados de enfermagem/12 a. Com as insulinas Conservar o frasco em temperatura de 2° a 8°C, porem nunca no congelador Ler atentamente a prescrição médica Observar a validade e aspecto(a insulina NPH é leitosa) antes de aspirar o medicamento Homogeneizar suavemente a solução e aspirar a quantidade em unidades prescrita Saber o nível de glicose sanguínea/urinária Comunicar os sinais de hipoglicemia: sudorese, tremor, palidez, cefaleia, sonolência, confusão mental, fraqueza, taquicardia, palpitação Orientar e treinar o paciente quanto á técnica da auto- aplicação b. Com os hipoglicemiantes orais Orientar o paciente quanto aos horários da medicação(jejum, antes do almoço e jantar) Esclarecer duvidas sobre os sinais de hipoglicemia, já descritos acima Deixar na carteira em ligar visível a informação de que é portador de DM, para qualquer acidente que possa ocorrer em vias públicas Orientar quanto a realização de dextros frequentes e dieta com restrição de açucares Orientar para procurar um medico em qualquer alteração importante Hormônio da Tireoide e Drogas Antitireoidianas O que é a glândula tireoide? Está localizada no pescoço, logo abaixo de sua laringe(cordas vocais). Ela produz dois hormônios, triodotironina(T3) e tiroxina(T4). O T3 e o T4 são levados através do sangue para todos as partes do corpo, onde eles que regulam o metabolismo, que é a maneira como o seu corpo usa a armazena energia. A função da tireoide é controlada pela hipófise, uma pequena glândula localizada na base do cérebro. A hipófise produz o hormônio estimulante da tireoide(TSH), que induz a tireoide a produzir T3 e T4. O que é o hipertireoidismo?É uma condição na qual a glândula tireoide é hiperativa e produz excesso de hormônios tireoidianos. Se não tratado, o hipertireoidismo pode levar a outros problemas de saúde. Alguns dos mais graves envolvem o coração(batimentos cardíacos acelerados e irregulares, insuficiência cardíaca congestiva) e os ossos (osteoporose). Pessoas com hipertireoidismo leve e os idosos podem não ter qualquer sintoma Sinais e sintomas de hipertireoidismo Sensação de calor Aumento de transpiração Fraqueza muscular Mãos trêmulas Batimentos cardíacos acelerados Cansaço/ fadiga Perda de peso Diarreia ou evacuações frequentes Irritabilidade e ansiedade Problemas de olhos, tais como irritação ou desconforto Irregularidade menstrual Infertilidade O que causa o hipertireoidismo? A doença de Graves é a causa mais comum de hipertireoidismo. Ela ocorre quando o sistema imunológico ataca a glândula tireoide, provocando seu aumento estimulando a produzir excesso de hormônios. É uma doença crônica(que se mantem a longo prazo) e normalmente ocorre em famílias com história de doenças de tireoide. Algumas pessoas com doença de Graves também desenvolvem inchaço atrás dos olhos, o que provoca protrusão dos fora do globo ocular. Como é Diagnosticado? O seu medico fará um exame físico detalhado e solicitará exames de sangue para medir seus níveis hormonais. Você tem hipertireoidismo quando os níveis de T4 e T3 estão mais elevados que o normal e o nível de TSH estão menores que a referência. Para determinar o tipo de hipertireoidismo que você tem, o seu medico pode solicitar um exame de captação de iodo radioativo para medir quanto iodo para produzir T3 e T4. Seu medico também pode solicitar uma imagem de sua tireoide para ver a forma, tamanho e se existem nódulos. Como é tratado? Iodo Radioativo: esse tratamento cura problema a tireoide, mas geralmente leva á sua destruição permanente. Você provavelmente precisará tomar comprimidos de hormônio tireoideanos para o resto de sua vida para o resto de sua vida para manter níveis hormonais normais Cirurgia: a remoção cirúrgica da tireoide(tireoidectomia) é uma solução permanente, mas não normalmente a preferida, por causa do risco de danos ás glândulas para. Tireoides(que controlam os níveis de cálcio no organismos) e aos nervos da laringe(cordas vocais). O medico pode recomendar a cirurgia, quando os medicamentos antirireoidianos ou terapia como iodo radioativo não são apropriados.. Drogas Utilizadas em Hipotireoidismo Levotiroxina ou T4(euthirox,tretoid, puran T4) Triiodotironina ou T3(cynomel, levoid, tyro-plus) Drogas Utilizadas em Hipertireoidismo Antitireoidianos Propiltiuracil(propiltiuracil) Metimazol(tapazol) Cuidados de Enfermagem/13 Orientar o paciente a não parar de tomar o medicamento sem orientação médica Orientar para comunicar ao médico, sinais taquicardia, cefaleia, insônia, diarreia, e emagrecimento muito rápido ou letargia, sonolência, bradicardia ou constipação intestinal TODAS ESTAS TERAPIAS TÊM RISCOS. O SEU MÉDICO VERÁ A MELHOR OPÇÃO DE TRATAMENTO PARA VOCÊ 4. Corticosteróides Os corticosteroides são hormônios produzidos pelas glândulas supra-renais. Exercem atividades como anti-inflamatórias, e metabolismo químico em geral. A administração de corticosteroides pode levar a retenção líquida causando edema, modificar os sinais inflamatórios, podendo assim, ocultar manifestações infecciosas e inibição de estados alérgicos. Principais corticosteroides Betametasona(celestone, betnesol, betnelan) Beclometasona spray(beclosol) Dexametasona(decadron, decadronal, dexametasona) Hidrocortisona(cortisol, flebocrtid, solu-cortef) Prednisona(meticorten) Cuidados de enfermagem/ 14 Orientar o uso de corticosteroides somente com prescrição médica Conhecer as vias de administração efeitos esperados e colaterais de droga Controlar o peso diariamente Controlar a pressão arterial, devido a terapêutica pode causar hipertensão Comunicar sinais e sintomas como: cefaleia, hipertensão arterial, edema, oligúria ou aúria, sede excessiva, alterações de consciência, astenia, hipotonia muscular, respiração superficial, pulso fraco, hipotensão, sonolência, desorientação hiperglicemia Observar o aparecimento de alterações como hirsutismo(na mulher aparece muita vezes sob forma ie fjna “penugem” na face e tronco), acne, “cara ie lua cheja”. Esses quadros são reversíveis como a suspensão do medicamento Observar a evolução das feridas, pois os corticosteroides interferem no processo de cicatrização Fármacos que Atuam no Aparelho Digestório 1. Antiácidos e protetores gástricos São medicamentos utilizados para diminuir o excesso de acidez gástrica Principais antiácidos: Hidróxido de alumínio(aldrox) Hidróxido de magnésio(leite de magnésia) Hidróxido de alumínio associado a hidróxido de magnésio( droxaine, kolantyl, maalox) Cimetidina(tagamet, ulcimet) Ranitidina(antak,zylium) Omeprazol(losec, victrix) Pantoprazol(pantozol) Os fármacos utilizados para diminuir a acidez aumentando o pH do estômagos são chamados de antiácidos, estes além de diminuir a azia(queimação causada pelo excesso de ácido. Estes agem interagindo com o acido estomacal elevando o pH de (em média) 2,0 para valores entre 3,5 e o 5,0. A ação é praticamente instantânea podendo chegar até um minuto, e dependendo do nível de acidez e a patologia apresentada seus efeitos podem chegar a durar até 1 hora. 2. Antieméticos Antieméticos são medicamentos utilizados em casos de náuseas e vômitos. Principais medicamentos: Dimenidrinato(dramin, dramin B6 quando associado a vitamina B6) Metoclopramida(plasil, eucil) Ondasetrona(zofran) Ganisetrona(kitryl) 3. Laxativos São medicamentos indicados para constipação intestinal Principais medicamentos: Óleo mineral+ fenolftaleína(agarol) Diacetoxidifenil piridil metano(dulcolax) 4. Antidiarreicos Também denominados constipantes, são drogas que inibem ou controlam a diarreia, não se pode esquecer que a diarreia é considerada como uma defesa orgânica na tentativa de eliminação de toxinas, sua utilização deve ser limitada. Principais medicamentos: Difenoxilato(lomotil) Elixir paregórico(elixir paregórico) Loperamida(imosec) Carbonato de cálcio Cuidados de enfermagem/ 15 a) Em relação a antiácidos Observar a interação destas drogas com antibióticos principalmente Observar sinais de constipação ou diarreia A administração por via endovenosa deve ser diluída em 50 ou 100 ml de soro glicosada a 5% ou soro fisiológico b) Em relação a antieméticos: Observar sinais de inquietação, sonolência e sedação Orientar o cliente para evitar atividades que requerem atenção devido a sonolência ou sedação A administração por via endovenosa deve ser diluída ou se direta, lentamente em 1 a 2 minutos c) Em relação a laxativos e antidiarreicos: Observar a frequência e aspecto das eliminações intestinais Sistema Respiratório Fossas nasais Boca Faringe Laringe Traquéia Brônquios Bronquíolos Alvéolos Pulmões Descogestionates Atuam como vasoconstrição(reduzir e edema e o muco) nas mucosas nasais e assim escoamento das secreção nasais, as quais, causadas por patologias do sistema respiratório, quando ocorrem, causam uma vasodilatação nasal e hiper secreção de mucosa Exemplos: Nafazolina Cloreto de benzalcônio Oximetazolina Cloreto de sódio(soro fisiológico) Naldecon Descon Dimetapp Mucolíticos ou Expectorantes Atuam facilitando a expectoração de muco(secreções respiratórias), por alterações físicos-químicas_. Quebra/lise de ligações das cadeias peptídicas das proteínas que constituem o muco, assim sendo liberado com mais facilidade o muco, por sermenos viscoso e facilitando a eliminação. Auxiliam o sistema mucociliar Exemplos de fármacos expectorantes: Acetilcisteina Clor. De ambroxol Carbocisteína Fluimucil Antitussígenos ou Sedativos da Tosse Antitussígenos opióides Atuam no centro da tosse, no sistema nervoso central. Exemplos: codeína Ação: alivio da tosse Efeitos adversos: descoordenação motora, anestesia parcial Uso: na tosse não produtiva Antitussígenos não-opióides Atuam nos brônquios, diminuindo a tosse Exemplos: clobutinol, dropropizina Ação: alivio da tosse Uso: na tosse não produtiva Broncodilatadores Atuam promovendo dilatação dos brônquios, através do relaxamento da musculatura brônquica, assim com dilatação das vias aéreas, ocorre melhora nas funções respiratórias Usos: crises asmáticas, bronquite, enfisema pulmonar e DPOC Administração: oral, inalatórios e EV em casos de emergência Tipo de broncodilatador Nome Genérico Via de Administração Duração do Efeito Broncodilata dor Anticolinérgico de curta duração Brometo de ipratrópio inalatória 4 a 6 horas Anticolinérgico de longa duração Brometo de titrópio inalatória 24 horas Beta- agonista de curta duração Fenoterol, salbutamol ou terbutalina Inalatória ou oral 4 a 6 horas Beta-agonista de longa duração Formoterol ou salmeterol Inalatória 12 horas Xantinas de curta duração Aminofilina ou teofilina Oral ou venosa 6 a 8 horas Xantinas de longa duração bamifilina Oral 12 a 24 horas Cuidados Durante o tratamento com Atrovent podem ocorrer efeitos indesejáveis como tonturas, dificuldade para adaptar a vista para ver de perto/longe, dilatação da pupila e visão embaçada. Portanto, recomenda-se cautela ao dirigir automóveis ou operar máquinas Assim como acontece com outros medicamentos inalatórios, BEROTEC pode causar broncoespasmo paradoxal que causa contração das vias respiratórias, levando á falta de ar repentina, e pode ser fatal Efeitos Colaterais Coceira Urticária Visão turva Indigestão Aumento da frequência cardíaca Cuidados de Enfermagem/ 16 a) Em relação ao uso de descongestionantes tópicos e broncodilatadores: Administrar medicamentos inalatórios com o cliente em posição de flower ou sentado Realizar instilação nasal, tendo-se o cuidado de não encostar o conta-gotas na mucosa nasal, e com a cabeça em posição inferior ao restante do corpo, se possível b) Em relação ao uso de descongestionantes nasais sistêmicos, antitussígenos e expectorantes Observar sinais de sonolência e sensação de vertigem. Orientar que devem ser evitadas atividades que requeiram atenção Orientar o cliente para obedecer aos intervalos de horários de medicação prescritos pelo médico para evitar super dosagem, principalmente a codeína, que pode provocar depressão respiratória. A codeína e similares não são indicados para criança menores Observar sinais de irritação gástrica(o iodeto de potássio, além do sabor desagradável, pode provocar anorexia, dor epigástrica e dispepsia) c) Em relação a bronco dilatadores: Controlar as infusões endovenosas para que sejam infundidas dentro do horário prescrito Observar sinais de toxicidade como náuseas, vômitos, diarreia, cefaleia, hipotensão, arritmias, convulsão Explicar ao cliente os efeitos indesejáveis dos medicamentos como: tremor de mãos, taquicardia, palpitação, inquietação. Administração de Medicamentos Responsáveis Para administrar medicamentos é necessário formação e capacitação especifica; e é importante lembrar que nem todos os profissionais da área da saúde estão habilitados para fazê-lo. Farmacêutico Enfermeiro Técnico de enfermagem Auxiliar de enfermagem Médico Dentistas Técnica oftalmologia Outros O artigo 18 do código de Ética do profissional de enfermagem destaca que o profissional deve: “Responsabjljzar-se por falta cometida em suas atividades profissionais, independente de ter sido praticada individualmente ou em equjpe”. O artigo 30 do código de Ética do profissional de enfermagem proíbe ao profissional de enfermagem: “Aimjnjstrar meijcamentos sem conhecer a ação da droga e sem certifica-se das possjbjljiaies ios rjscos” Como Tornar a Administração de Medicamentos uma Forma Segura Aumento do tempo de internação Procedimentos não previstos Possíveis danos irreversíveis das funções orgânicas A dor e o sofrimento dos pacientes e suas famílias quando há uma consequência grave destes eventos É Comum no Cotidiano da Enfermagem Falhas de leitura da embalagem Identificação do paciente Parâmetros vitais antes da administração do medicamento Velocidade de infusão Diluição do medicamento Incompatibilidade entre drogas E ainda Os erros mais frequentes estão relacionados á dose errada, hora/frequência errada, omissão e medicamento errado Uma proporção significativa dos erros esta relacionada á habilidade e conhecimento deficientes, falta de experiência profissional e a violação de regras São Considerados Falhas/Erros na Fase de Administração de Medicamentos Estudos Metodologias variadas Necessário profissionais treinados de nível superior Administração não autorizada de medicação Atraso na administração Ausência de registro Diluição errada Dose errada Duração do tratamento Erro de preparo Forma farmacêutica errada Frequência errada Alergias Prazo expirado/deteriorado Medicamento errado Omissão Paciente errado Técnica de administração errada Velocidade de infusão errada Via de administração errada 5 certos Paciente certo Prescrição médica com identificação do paciente Pulseira x medicamentos x prescrição Dentro do quarto, e verificar: Nome do paciente Identificação institucional Medicamento Via Dose Frequência Via certa Dose certa Medicação certa Um dos riscos da prescrição médica é a letra ilegível, para minimizar o risco de ocorrência de erros relacionados com a leitura errada do medicamento/dose/via/frequência, recomenda-se a PRESCRIÇÃO ELETRÔNICA Hora certa Propor barreiras para que o medicamento seja administrado no horário correto, é a ação mais difícil, de acordo com a literatura. Recomendação: Aprazamento da prescrição medica: estabelecimentos dos horários administração do medicamento, prevendo a distribuição dos horários para minimizar a sobreposição e consequente atrasos Checagem eletrônico do medicamento: com programa eletrônico que possibilite o gerenciamento das informações(ex: em uma tela informa quais as medicações que estão atrasadas) Administrar no horário previsto Frequência prescrita Frequência prescrita Atrasos superiores há 30 minutos comprometem a biodisponibilade do fármaco no organismo e consequentemente podem prejudicar a resposta ao tratamento Prever também o tempo que será utilizado no preparo da medicação respeitando as características dos medicamentos como por exemplo, medicamentos mantidos refrigerados que devem alcançar a temperatura ambiente Perda da estabilidade devido preparo muito antecipado entre outros Considerar as próprias características do serviço no que tange a dispensação do medicamentos Outras recomendações Orientação ao paciente O profissional que administrará o medicamento deve conhece-lo o suficiente para oferecer informações precisas ao paciente ou familiar; as informações mais relevantes estão geralmente relacionadas ao objetivo terapêutico, tempo de tratamento e reações adversas Registro Inclui a checagem da medicação administrada na prescrição médica; Deve conter rubrica legível(banco de rubricas); Todas as situações relacionadasá administração de medicamentos devem ser anotaias em prontuárjo(por exemplo, “se necessárjo”, reações adversas, não administração dos medicamentos, local de administração dos medicamento, atrasos ou antecipação da dose, a resposta obtida entre outros SE NÃO ESTÁ REGISTRADO, NÃO FOI FEITO! NUNCA ADMINISTRAR MEDICAMENTOS QUANDO HOUVER DÚVIDA! O que são medicamentos de alta vigilância? “Meijcamentos ie alta vjgjlâncja são medicamentos que possuem um risco maior de causar dano significante ao paciente, quando utilizados erroneamente. Não significa que existe maior ou menor probabilidade do erro acontecer, mas se este acontecer a consequência ao paciente é claramente majs grave.” Principais classes medicamentosas? Eletrólitos de alta concentração -cloreto de potássio 19,1% -cloreto de sódio 20% -fosfato de potássio 2mEq/ml -sulfato de magnésio 50% Insulina Heparina Anticoagulantes via oral Sedativos Anestésicos/ bloqueadores neuromusculares Quais São as Estratégias para Minimizar Erro com Medicamentos de Alta Vigilância? Padronização: padronizar o menor número possível de variação de concentração Armazenamento: se medicamentos sound-alike e/ ou look-alike armazenar em locais distantes. Ex: as insulinas. Armazenamentos: não devem estar disponíveis nas unidades, ou em local com acesso controlado (ex: gaveta com chave) Prescrição: utilizar protocolos que dirigem a prescrição do medicamento Quais São as Estratégias para Minimizar Erro com Medicamentos de Alta Vigilância? Distribuição: os medicamentos devem ser dispensados manipulados pela farmácia, com identificação diferenciada. Segurança na Administração de Medicamentos Ações macro: instituição, profissional e paciente. Cultura de segurança Identificar ponto críticos no sistema Favorecer a comunicação educação Fator humano Tecnologia Definição de processos Ambiente/condições de trabalho Fórmula 1 gota= 3 microgotas 1ml= 20 gotas 60 microgotas Tempo 1 hora= 60 minutos 1 minuto= 60 segundos Volume Total= (VT) 1000 ml= 1 litro 2000ml= 2 litros Cálculo de Gotejamento Cálculo em volume de tempo Volume total VT Tempo x 3 ou T. 3 Cálculo de macrogotas por hora. Quando se trata do equipo de macrogotas, devemos dividir o volume pelo triplo de tempo. Fórmula da Macrogotas Volume Tempo(h) x 3 constante não muda Fórmula da Microgotas Volume Tempo tempo sempre esta em hora Volume total x 20 1ml=20gotas=macro Tempo (minuto) Volume Total x 60 micro Tempo (minuto) O que é interação medicamentosa? Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária(ANVISA), a interação medicamentos é definida como uma resposta farmacológica ou clínica á administração de uma combinação de medicamentos, diferente dos efeitos de dois agentes administrados individualmente Existem interações medicamentosas do tipo medicamento-medicamento, medicamento-alimento, medicamento-bebida alcoólica e medicamento-exames laboratoriais. As interações medicamentosas podem ocorrer entre medicamentos sintéticos, fitoterápicos, chás e ervas medicinais Quais São os Efeitos das Interações Medicamentosas? As interações medicamentosas podem ter efeitos benéficos ou prejudiciais á saúde do paciente. Quando os efeitos são benéficos, geralmente, são desejados pelo medico para auxiliar no tratamento farmacológico. Entretanto, quando prejudiciais, podem colocar a saúde do paciente em risco. Interações Medicamentosas Prejudicais Na maioria das vezes, as interações medicamentosas são prejudiciais ao paciente. Esse tipo de interação geralmente é provocado por um erro de prescrição ou por automedicação Os principais efeitos dessas interações são intoxicações medicamentosas, anulação do efeito terapêutico, não tratamento da doença ou de seus sintomas e exacerbação de reações adversas. Esses efeitos têm impacto variado na saúde do paciente, podendo ser leve, moderado e grave e até mesmo exigir hospitalização Interações Medicamentosas Benéficas Esse tipo de interação medicamentosa é intencionalmente provocado pelo prescrito devido ás ações benéficas trazidas ao tratamento do paciente. Os principais efeitos provocados pela interação medicamentosa benéfica são a otimização do efeito terapêutico do medicamento ou a anulação de suas reações adversas. Interações Farmacológicas Comuns entre Usuários de Medicamentos Existem algumas interações medicamentosas que são comuns entre usuários de medicamentos. Conheça a seguir alguns exemplos de cada tipo de interação medicamentosa Interação Medicamentosa do Tipo Medicamento-Medicamento Um exemplo comum de interação entre dois medicamentos diferentes é a aquela ocorrida entre antiácidos e anti- inflamatórios. Os medicamentos antiácidos podem diminuir a absorção dos anti- inflamatórios, reduzindo o seu efeito terapêutico. Quando for iniciar um tratamento com anti-inflamatórios, informe ao medico todos os medicamentos que utiliza, inclusive os antiácidos. Interação Medicamentosa do Tipo Medicamento-Alimento O leite e os alimentos lácteos podem reduzir a absorção da tetraciclina e, consequentemente, diminuir o seu efeito terapêutico. Faça a ingestão desses alimentos uma hora depois ou duas horas antes da administração da tetraciclina Interação Medicamentosa do Tipo Medicamento-Bebida Alcoólica. As bebidas alcoólicas podem aumentar a toxicidade hepática do paracetamol, provocando problemas no fígado do paciente. Não faça uso de bebidas alcoólicas enquanto estiver em tratamento com paracetamol Interação Medicamentosa do Tipo Medicamento-Exame Laboratorial Durante o tratamento com amoxicilina, o exame de urina pode encontra-se alterado, indicando uma falsa presença de glicose na urina. Sempre que for fazer algum tipo de exame laboratorial, informe os medicamentos que estiver utilizando. Consideração Importante Antes de iniciar a utilização de um medicamento, busque orientações com o médico ou farmacêutico. Informe ao seu medico todos os medicamentos que utiliza, sejam eles sintéticos, fitoterápicos ou chás, por mais simples que possam parecer Utilizar medicamentos com responsabilidade e orientação previne a ocorrência de interações medicamentosas e de outros problemas relacionados ao uso medicamentos e protege a sua saúde Interação Medicamentosa Analgésicos Antidepressivo agitação, febre e taquipnéia Ansiolítico taquicardia e taquipnéia Relaxante muscular bradicardia Aspirina+Anticoagulante possíveis hemorragias Antifugicotico+antiemético tontura, ataxia, amnesia Antihistaminico+antitusígeno pode causar overdose Interação Medicamentosa Medicament o 1 Medicamento 2 O que acontece? Antibiótico Antiácido Reduz efeito do antibiótico Rifampicina Anticoncepcionai s Reduz efeito do anticoncepciona l Corticóide Anticoncepcionai s Dor de estomago e aumento do risco de sangramento Medicament o para emagrecer Antidepressivos Aumento da pressão arterial e taquicardia Inibidores de apetite Ansiolítico Irritabilidade, confusão mental e taquicardia
Compartilhar