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ARIVIDADE 2 (1)

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Atividade 02 – Referente AULA 04 (Deverá ser postado no portfólio da Aula 04)
Com base no conteúdo da aula 04, escolha uma das Teologias da Ressurreição e interprete estas imagens abaixo. Demonstre teologicamente como que sua compreensão da ressurreição pode dar respostas a esta realidade gritante de violência contra a mulher e de miséria.
Critérios de avaliação:
- Coerência e Coesão das ideias
- Citações diretas e indiretas no desenvolvimento do texto conforme as normas da ABNT 
- Uso da norma padrão da língua portuguesa
- O texto deverá ter entre uma e duas páginas 
A ressurreição é uma experiência de fé, ela traz o significado da cruz, não só uma história, Jesus pregava o amor, justiça e solidariedade. Jesus é a boa notícia de esperança e fé. 
O pecado subjuga e distorce a vida humana. É um afastamento de Deus, que leva a ações pecaminosas de controle, abuso e violência contra outras pessoas. Tais atos são geralmente justificados pelo pressuposto segundo o qual alguns foram feitos para dominar sobre os outros. Por exemplo, Gênesis 3.16b: “ você terá desejo de estar com o seu marido, e ele a dominará”, é freqüentemente utilizado para justificar o controle do homem sobre a mulher. Mas essa passagem descreve o resultado do pecado entrando no mundo e é uma descrição de uma humanidade caída, e não uma prescrição das intenções de Deus. E uma queda no pecado da qual Jesus Cristo já nos salvou através da cruz. A persistência no pecado é devido à nossa relutância em aceitar a justificação pela graça de Deus mediante a fé, recebida por meio de Cristo. O ato de reconciliação de Deus não apenas nos liberta como pessoas do jugo do pecado, como também nos ajuda a ser um em Cristo (Gálatas 3.28). 
A ressurreição nos traz a mensagem de esperança e fé , já a violência e miséria nos faz refletir muito sobre conseqüências de pecado, mas o olhar que devemos ter é o de fé e esperança, muitas pessoas estão aprisionados em uma vida de violência, uma vida de miséria, aprisionados na marginalidade. A mensagem da cruz traz esperança, traz libertação. Quando Jesus fala de cruz, ele fala em entregar sua vida por amor aos marginalizados, aos oprimidos. 
É Deus quem ressuscita Jesus em nossas vidas desde dentro, desde a escuta do grito, desde a dor da solidão, sofrendo o sofrimento do outro, o amor se abre para abraçar e curar o sofrimento de todo o mundo. É próprio de Deus o sofrimento de compaixão que se manifesta no Dom do amor fazendo justiça: Ressuscitando ao Crucificado e comunicando-nos seu Espírito. Abriu-se a possibilidade da justiça para os injustiçados, os crucificados. BEAUMONT 2012.
Crer em Jesus e especialmente em sua ressurreição, sempre foi fundamental para o cristianismo. As primeiras pregações incluíam sua ressurreição como fato histórico (p. ex. Atos 2.23-24). E Paulo disse que, se ela não tivesse realmente acontecido, então o cristianismo não tinha sentido e o pecado continuava sem perdão (1 Coríntios 15.14-17).
Esta crença não é apenas “fé cega”, afirmam os cristãos, mas está baseada tanto na evidencia histórica dos Evangelhos como na experiência pessoal do Jesus Ressurreto. 
Quando Jesus foi crucificado, ele estava oferecendo a si mesmo como sacrifício (Romanos 3.15:5.6-7) e como resgate (Romanos 3.24; Efésios 1.7-8) pelos outros a fim de obter para eles o veredicto de “não culpados” (Romanos 3.21-26; 5.1-2; 8.1-2) e de reconciliá-los com Deus e com os outros (Romanos 5.9-11; Efésios 2.14-22).
A crença na ressurreição de cristo é fundamental para ter a certeza de perdão e de esperança para o futuro (p.ex., 1 Coríntios 15.12-58). A ressurreição foi o selo de aprovação de Deus sobre o sacrifício de Jesus, sem o qual a mensagem cristã não existe (1 Coríntios 15.17).
O Cristianismo prega a liberdade – liberdade para deixar de seguir regras na esperança de que isso nos justificará diante de Deus ou nos fará ganhar o seu favor de Deus por meio da obediência a regras ou da prática de rituais significa abandonar a liberdade que Jesus conquistou para nós na cruz e retornar para a escravidão, ressaltou Paulo (Gálatas 5.1). A verdadeira liberdade significa ser guiado pelo Espírito Santo em vez de ser movido pela obrigação ou pela pressão imposta por outros: é fazer o que é certo porque podemos, e não porque devemos.

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