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DRENAGEM LINFATICA MANUAL

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DRENAGEM LINFÁTICA 
MANUAL
Profª Geslaine J.B Santos e 
Profª Elisangela V. Rodrigues
Colaboração: Profª Monica da 
Silva Machado
Apresentação DLM
A DLM é uma técnica de manobras específicas de movimentos
manuais que auxiliam o sistema linfático no processo de
drenagem.
• aumenta o fluxo da circulação linfática;
• retira excesso de líquido intersticial;
• remove as proteínas e resíduos metabólicos;
• favorece a troca de oxigênio e nutrientes no organismo.
As manobras da massagem são baseadas em movimentos
lentos e pressões leves realizadas sempre em direção aos
linfonódos.
O objetivo é drenar o excesso de 
fluido acumulado nos espaços 
intersticiais, de forma a manter o 
equilíbrio das pressões internas do 
organismo.
HISTÓRICO
• Desde os tempos antes de Cristo (a.C), Hipócrates
falava sobre o “sangue branco”;
• Aristóteles, Herófilos e Erasistrato citavam em seus
escritos certas estruturas que continham um “líquido
incolor”;
• Herófilos menciona ainda vasos que chegam em uma
“espécie de glândulas não definidas”, que hoje
chamamos de gânglios linfáticos.
No período de 1628, Dr. Gassend fez a descrição de veias
leitosas que ele observou.
Em 1651, o pesquisador francês, Jean Pecquet, descobriu
em um cadáver humano, a existência de um ducto central
(ducto torácico) e de uma cavidade, em seu início foi
denominada cisterna de Pecquet ou cisterna do quilo,
situado na região esquerda do abdome, na altura do
umbigo.
Drº Vodder e Astrid Vodder
• 1936: Primeiro relato escrito pelo Dr. Vodder (1896-
1986) de Copenhagen, foi o iniciador de uma técnica de
drenagem linfática manual na estética.
• Ampliaram, disciplinaram, sistematizaram e
introduziram com êxito a técnica de Drenagem Linfática
Manual (Tratamento das afecções crônicas das vias
respiratória superiores, gripes e sinusites);
O Drº Vodder disciplinou o método e, seu primeiro relato
escrito surgiu no ano de 1936, em uma exposição de
saúde em Paris, o Congresso de Estética Saúde e Beleza.
Hoje o MÉTODO VODDER é voltado para a área
terapêutica de redução e manutenção de edemas,
principalmente pós-cirúrgicos, onde pode ter grande
escala.
Posteriormente vários adeptos passaram a multiplica-la,
tais como Albert Leduc, Godoy & Godoy e o casal Föld.
Michael Földi
• Em 1960 Estudou as vias linfáticas da cabeça e suas
relações com o liquor cérebro-espinhal;
• Logo após criou o seu método conhecido como Terapia
Física Complexa (TFC), que consiste em DLM,
bandagens compressivas e meias de contenção.
• Devido a sua idade avançada (90 anos em 2010) não
ministra mais cursos, atividade que passou ao profº
Diddier Tomson.
Licenciado em Cinesioterapia e Readaptação;
Grande pesquisador da drenagem linfática,
simplificou e popularizou seu método entre
profissionais da Saúde;
DLM MÉTODO LEDUC= Foi desenvolvido para estética
e redução de edemas menores.
Em 1977 demonstrou uma ação acelerante da DLM
através de um filme, mediante radioscopia (aplicação
de contraste), ate 40% mais rápido.
Albert Leduc
José Maria Godoy e Maria de Fátima
As manobras no método Godoy
Desenvolveu a idéia da drenagem auto aplicável com o uso
de bastonetes de espuma densa ou silicone, com apenas uma
manobra: deslizamento sobre as vias linfáticas.
SISTEMA 
CIRCULATÓRIO
SISTEMA CIRCULATÓRIO
Tem a função de levar oxigênio e nutrientes aos
tecidos e deles trazer seus produtos, que serão
redistribuídos a outros órgãos e tecidos e os seus
resíduos, serão eliminados no sistema circulatório
linfático, que transportará para a circulação
sangüínea o excesso de líquido intersticial, bem
como substâncias de grande tamanho.
O S.L. é Anatomicamente próximo ao sistema circulatório
CONTROLE HÍDRICO 
DO ORGANISMO
OS LIQUIDOS
• Corpo humano é constituído de 56% de liquido que
subdividimos em:
• Liquido Intracelular,
• Liquido Extracelular,
• Composição: água, eletrólitos, glicose, proteínas e
lipídios.
• 2/3 do corpo humano é constituído por matéria
liquida;
• Cerca de 40 litros em um indivíduo médio (57% do
peso total).
• Deste total aproximadamente 25 litros estão no meio
intracelular, 12 litros no meio intersticial e no plasma
sangüíneo a quantidade é em torno de 3 litros.
LIQUIDO INTRACELULAR
• Encontra-se dentro da célula;
• Comunica-se através da membrana 
extracelular com o liquido intersticial;
• Recebe substancias para a manutenção da 
célula;
• Lança resíduos.
LIQUIDO EXTRACELULAR
• Encontra-se ocupando os espaços que circundam as
células;
• Conhecido como liquido intersticial;
• Transitam todas as substancias que entram e saem
das células;
• Composição: glicoproteinas, enzimas, carboidratos,
lipídios e água.
LIQUIDO INTERSTICIAL
• Principal função: NUTRIÇÃO CELULAR
• A mesma acontece por 2 vias: corrente sanguínea e
difusão
• Diferença de concentração dos liquidos, desencadeia o
deslocamento de substancia do meio intra e extra no
sentido de igualar as concentrações. (Equilibrio)
SISTEMA DE PRESSÕES
• Pressão média que o liquido exerce na parede do
capilar é de 18 mmHg
• A pressão do liquido intersticial é de em media -6
mmHg
• Então: 18 - (-6)= 24 mmHg (dentro do capilar) este é
maior que fora do mesmo.
• O liquido tende a se mover para fora do capilar.
PRESSÃO COLOIDOSMÓTICA
• Pressão exercida pelas proteínas do plasma e do
liquido intersticial por serem excessivamente grandes.
• As proteínas exercem pressão sobre a membrana, por
isso pressão coloidosmótica.
• Valor medio da pressão Coloid. do plasma é de 28
mmHg, e da pressão coloid. No liquido intersticial é de
4 mmHg.
RESUMINDO
• 28 – 4 = 24 mmHg
• Então: equilibrando as pressões, o liq plasmático tende
a mover o liquido para fora do vaso, mas opondo-se a
esta pressão há a coloidosmótica que mantém o
liquido dentro do capilar
• 18 - (-6) = 24
• 28 - 4 = 24
RESUMINDO:
Pressão Hidrostática: efeito de sistema 
pressões;
Pressão Osmótica: equilíbrio de 
concentrações;
Pressão 
Coloidosmótica:
efeito dos 
colóides/água.
SISTEMA LINFÁTICO
DEFINIÇÃO
• O sistema linfático é uma via acessória que tem
como objetivo drenar, filtrar e reconduzir o líquido
intersticial de volta a circulação sanguínea.
• Não existe uma circulação, apenas drenagem pois o
sentido é unidirecional.
• Importante componente do Sistema Imunológico;
• Tecido linfático: tecido conjuntivo especializado que
contém grande quantidade de linfócitos;
• Sistema linfático é paralelo ao sistema circulatório,
constituído por uma vasta rede de vasos semelhantes às
veias (vasos linfáticos), que se distribuem por todo o
corpo.
A formação do sistema linfático está ligado anatomicamente e
fisiologicamente ao sistema cardiovascular, ou seja, está entrelaçado em meio
aos vasos sanguíneos e arteriais, que em conjunto permitem as trocas
gasosas.
O sistema linfático não possui um órgão bombeador
central como o sistema cardiovascular que é o coração;
Ele transfere esta importante função para os
linfângions, que são válvulas movidas por contrações
involuntárias do sistema autônomo que envolvem cada
órgão ou tecido linfóide, permitindo que a linfa seja levada
em uma única direção.
Por isso, o fluxo da linfa é lento e depende da
movimentação do corpo.
A drenagem da linfa é UNIDIRECIONAL
Direção: dos tecidos coração
Líquido Tissular
Linfa Sistema
Cardiovascular
Divididos em:
• Vias linfáticas: Vasos, Capilares Linfáticos e 
Troncos;
• Linfa;
• Gânglios Linfáticos.
SISTEMA LINFÁTICO
• Funciona como um
purificador do liquido
intersticial, desempenhando
um papel preponderante no
sistema imunológico
FUNÇÕES DO SISTEMA LINFÁTICO
• Equilíbrio do meio interno – transporte de substâncias
e drenagem de líquidos;
• Defesa do organismo – presença de glóbulos brancos
assegura a defesa contra microrganismos e outros
corpos estranhos.
• Filtrar a linfa;
• Promover o retorno do liquido intersticial para a corrente
sanguínea;
• Recolocar proteínas no sistema sanguíneo;• Destruir microorganismos e partículas estranhas na linfa;
• Dar respostas imunes especificas, como a produção de anticorpo;
• Equilíbrio do volume de líquidos existentes no corpo, da
concentração proteica nos tecidos e da pressão do liquido
intersticial;
• Absorção de substancias não absorvíveis pelos capilares venosos.
Ex: Os vasos linfáticos intestinais são as vias de absorção de
lipídios.
LINFA
• É o liquido que se encontra nos vasos linfáticos;
• Fluído levemente esbranquiçado, constituído por
plasma e glóbulos brancos, que atravessam as
paredes dos capilares sanguíneos;
• A composição da linfa é praticamente a mesma do
sangue, sem a existência de glóbulos vermelhos, o que
faz a linfa ser de coloração transparente a amarelada.
• Contém glóbulos brancos dos quais 99% são linfócitos;
• A linfa são transportados por vasos linfáticos em
sentido unidirecional e é filtrada nos linfonodos.
• Após a filtragem, é lançado no sangue desembocando
nas grandes veias torácicas;
Era "Líquido Intersticial" que, por sua vez era "Líquido 
Intracelular" ou ainda "Sangue Arterial". 
Linfa 
intersticial: 
fluido que se 
encontra nos 
tecidos, 
entre as 
células.
Linfa 
circulante: 
fluido que 
circula no 
interior de 
vasos 
linfáticos.
VASOS LINFÁTICOS
• Apresentam paredes mais delgadas e uma quantidade
maior de válvulas quando comparado as veias;
CAPILARES LINFÁTICOS  VASOS LINFÁTICOS 
LINFONODOS
• Os vasos linfáticos na pele localizam-se no subcutâneo e
seguem as veias.
CAPILARES LINFÁTICOS
• Apresentam diâmetro maior do que os capilares
sanguineos;
• São vasos em fundo cego, sistema de mão única.
GÂNGLIOS LINFÁTICOS
EDEMA:
• É conceituado como um acúmulo do líquido
extracelular do organismo, este é um sinal comum
à uma variedade de moléstias.
• Pode-se encontrar edema generalizado ou
localizado em uma determinada área ou órgão .
Ex: LGD
EFEITOS FISIOLOGICOS:
• Aumento do volume de linfa;
• Aumento da velocidade de transporte;
• filtração e reabsorção dos capilares sangüíneos;
• Nutrição celular;
• Oxigenação dos tecidos e desintoxicação dos
tecidos intersticiais.
CONSTITUIÇAO DO 
SISTEMA LINFÁTICO
• Linfa
• Vias linfáticas:
- Capilares linfáticos
- Vasos linfáticos (pré-coletores e coletores)
- Troncos linfáticos (ducto torácico esquerdo e ducto linfático 
direito)
• Tecidos Linfóides:
- Gânglios linfáticos
- Baço
- Tonsilas (amídalas)
- Timo
• Liquido viscoso e transparente, levemente amarelado ou rosado que é
formada a partir do liquido intersticial.
• Quando o sangue passa pelos vasos capilares, uma fração liquida de
seus componentes escapa pelas paredes porosas, e vai para o
interstício. Após o líquido intersticial passar para dentro dos capilares
linfáticos recebe a denominação de linfa.
• Sua composição é semelhante à do sangue, não possui hemácias,
contem glóbulos brancos dos quais 99% são linfócitos. No sangue os
linfócitos representam cerca de 50% do total de glóbulos brancos.
• O corpo humano tem mais de 10 litros de linfa (aproximadamente
16% do peso corporal).
LINFA
• Quando o sistema circulatório e/ou linfático não cumpre
corretamente suas funções, o corpo fica sobrecarregado por
excesso de líquido que não consegue absorver.
• Na maioria dos casos, esse fenômeno se traduz por
sintomas como:
F.E.G (celulite);
Retenção de líquidos;
Sensação de peso nas pernas;
Edema.
Pessoas sedentárias ou com uma alimentação tóxica
linfa mais espessa 
 fluxo se torna mais lento
formação de edemas
F.E.G
baixa imunológica geral
• A linfa contém células de linfócitos (principalmente),
granulócitos, alguns eritrócitos, macrófagos e
eventualmente células cancerosas.
VIAS LINFÁTICAS
 Capilares linfáticos
 Vasos linfáticos (pré-coletores e coletores)
 Troncos linfáticos
• Cerca de 70% dos capilares, estão localizados logo
abaixo da pele, e o restante localizam-se ao redor dos
órgãos;
• Estes são as primeiras estruturas do sistema linfático,
onde liquido intersticial é absorvido por eles e a partir
daí passa a ser chamado de linfa;
• Apresentam diâmetro maior do que os capilares
sanguineos.
CAPILARES LINFÁTICOS
• São as estruturas que capturam e conduzem a linfa.
• Eles possuem válvulas semelhantes a um rosário
manutenção do fluxo unidirecional da linfa, impedindo
assim, o refluxo da mesma.
VASOS LINFÁTICOS
• Os vasos podem ser divididos quanto a sua função e
tamanho:
• pré- coletores: Vasos de menor calibre que intermediam
capilares e coletores e dão início à movimentação da linfa
levando-a aos coletores linfáticos.
• coletores: continuações dos pré-coletores, de maior calibre,
cuja função é conduzir a linfa no sentido centrípeto.
• São os vasos linfáticos de maior calibre
• Recebem a linfa de grupos de coletores e drenam
regiões amplas do organismo.
TRONCOS LINFÁTICOS 
• Tronco lombar sai do gânglio inguinal
• Tronco lombar + Tronco intestinal + Tronco intercostal
descendente➜ CISTERNA DO QUILO➜ alargamento
próximo à cicatriz umbilical, que precede o DUCTO
TORÁCICO
• Em seguida, o ducto torácico dirige-se para o
pescoço. Pouco antes de desembocar no
ângulo venoso esquerdo (junção da veia
subclávia esquerda com a veia jugular interna
esquerda) ele recebe a linfa do ducto esquerdo.
• O trajeto da linfa é finalizado na união dos
troncos em dois ductos, denominados ducto
linfático direito e o ducto torácico.
• o ducto torácico recebe a linfa da metade
esquerda da cabeça, pescoço e tórax, do
membro superior esquerdo e da metade
inferior do corpo
• O ducto linfático direito tem como função e
drenar a linfa do membro superior direito, do
hemitórax direito e da porção direita da
cabeça
LINFONODOS
• Também chamados de gânglios linfáticos ou nodos
linfáticos;
• estruturas ovais, situadas entre os vasos linfáticos
trazendo a linfa e seus componentes com a finalidade de
filtrar a linfa circulante;
• seu tamanho varia uns dos outros, entre o tamanho de
uma ervilha (menos de meio centímetro) ao de um feijão
branco (cerca de dois centímetros).  Diâmetro oscila de
1 a 20 mm ;
• São em cerca de 600 a 700 dispostos ao longo de todo o
sistema linfático.
 A linfa penetra nos linfonodos através de vasos
linfáticos aferentes, onde é lentamente filtrada por
estruturas denominadas seios. Após filtrada, a linfa
deixa os linfonodos através do vasos linfáticos
eferentes.
 A principal função dos linfonodos é filtrar a linfa,
passando por um processo de depuração, neutralizando
substâncias estranhas, como vírus, bactérias, restos
celulares, células malignas etc.
• Eles são capazes de absorver, metabolizar e destruir esses
elementos, criando uma barreira de proteção imunológica,
impedindo a disseminação desses agentes indesejáveis ao nosso
corpo. Como mediadores desse processo temos os linfócitos,
leucócitos e os macrófagos.
• Os microorganismos e partículas estranhas (bactérias) que são
retidos nos linfonodos através da filtragem da linfa, são
prontamente destruídos pelas células fagocíticas (os
macrófagos).
• Como reação a uma infecção, o linfonodo pode aumentar de
tamanho e tornar-se dolorosos, formando a íngua (linfonodo
enfartado).
• Podem ser percebidos por um exame de palpação.
Gânglios linfáticos enfartados
Principais Cadeias Gânglionares
• Ducto torácico
• Ângulo venoso
• Axilares
• Supra-claviculares
• Infra-claviculares
• Cubitais 
• Punho
• Inguinal: cadeia horizontal/proximal
• Inguinal: cadeia vertical/distal
• Fossa poplítea 
• Cervicais (Pescoço)
TECIDOS LINFÓIDES
• O Tecido linfóide se destina à produção de
linfócitos ;
• Desempenham a importante função de barreira a
disseminação das bactérias, vírus e células
cancerosas.
TECIDO LINFÓIDE
São constituídas de tecidos linfóides as seguintes
estruturas e órgãos do sistema linfático:
• Baço;
• Timo;
• Tonsilas;
• Linfonodos.
• É o maior órgão linfóide, localizado entre o fundo do estômago e o
diafragma. Seu tamanho aproximadoé de cerca de 12 cm;
• Órgão linfático, excluído da circulação linfática, interposto na
circulação sangüínea e cuja drenagem venosa passa,
obrigatoriamente, pelo fígado;
• Possui grande quantidade de macrófagos que, através da fagocitose,
destroem micróbios, restos de tecido, substâncias estranhas, células
do sangue em circulação já desgastadas como eritrócitos, leucócitos e
plaquetas.
Baço
 O baço também tem participação na resposta imune, reagindo a
agentes infecciosos. Inclusive, é considerado por alguns cientistas,
um grande nódulo linfático.
 Participando dos processos de hematopoiese (produção de células
sanguíneas, principalmente em crianças)
 hemocaterese (fagocitose de glóbulos vermelhos velhos, como
hemácias com mais de 120 dias)
 atua como um filtro para a corrente sangüínea
 O baço serve também, como um reservatório de sangue (embora
com capacidade limitada – 200 ml).
 É um órgão achatado, bilobado, situado no tórax, entre o
esterno e o pericárdio;
• Aumenta de tamanho durante a infância;
 Durante a vida adulta involui;
 Os vasos linfáticos saem do timo levando linfócitos
imunocompetentes para os órgão;
• Os linfócitos T são originados ou modificados no timo.
Timo
 Situadas ao redor da garganta, fazem parte do
sistema imunológico do trato gastro e respiratório;
 São massas pequenas de tecido linfóide incluídas
na mucosa de revestimento das cavidades bucal e
faríngea.
 As tonsilas palatinas (amígdalas) estão localizadas
na parede póstero-lateral da garganta, uma de cada
lado.
Tonsilas (amígdalas, faríngeas, linguais)
 As tonsilas faríngeas se localizam na parede posterior
da parte nasal da faringe. Ambas as tonsilas atuam
como uma defesa adicional contra invasão bacteriana;
 Quando aumentadas são denominadas adnóides;
• As tonsilas atuam como uma defesa adicional contra 
invasão bacteriana.
Aglomerados de nódulos
linfáticos revestidos
por tecido epitelial
Principal função: imune
Produção de plasmócitos
Imunoglobulina A (IgA)
EM RESUMO
SISTEMA 
LINFÁTICO
PERCURSO DA LINFA
Massagem Drenagem 
Linfática
• Edemas (faciais e corporais);
• Pré –Operatório/Pós-Operatórios faciais e corporais;
• Linfedema;
• Lipodistrofia ginóide (Celulite); 
• Varizes;
• Varicoses; 
• Hematoma/Equimose;
• Relaxamento;
INDICAÇÕES
• Cansaço e dor em MMII;
• Acne;
• Couperose;
• Rosácea;
• TPM;
• Menopausa;
• Obesidade;
• Gestação (após três meses);
• Sistema nervoso;
• Pós traumatismos;
• DLM Facial: Cefaléia (dor de cabeça) Renite, Sinusite, edemas 
em geral (traumático, pré e pós-operatório de cirurgias.
• Revitalização facial;
• Rejuvenescimento cutâneo;
• Prevenção da cicatriz hipertrófica e queloidiana;
• Circulação sanguínea de retorno comprometida;
• Queimaduras (após sua cicatrização);
• Desintoxicação orgânica e tecidual;
• Aumento geral da defesa imunológica.
• Neoplasias (suspeita ou e tratamento);
• Hipotensão não controlada;
• Hipertensão não controlada;
• Hipertiroidismo não controlado;
• Febre;
• Afecções cutâneas;
• Processos infecciosos;
CONTRA-INDICAÇÕES
• Inflamações e infecções agudas ;
• Processos viróticos;
• Tuberculose;
• Edemas de origem cardíaca ou renal;
• Gestação de alto risco;
• Trombose Venosa Profunda (TVP);
• Tromboflebite;
• Patologias pulmonares;
• Insuficiencias (Cardíaca, renal e hepatica).
PRÁTICA DA DRENAGEM LINFATICA 
MANUAL
• Suave; 
• jamais devem provocar qualquer forma de 
dor e desconforto.
PRESSÃO
• Devem ser realizadas com ritmo constante 
e lento.
VELOCIDADE
• A direção da manobra é sempre para o grupo
proximal de gânglios imediato;
• Direção centrípeta (em sentido ao coração);
• seguirá da região proximal do membro para a
distal.
DIREÇÃO
• PRESSÃO  LEVE
• VELOCIDADE  LENTA
• DIREÇÃO  CENTRÍPETA
• CONDUÇÃO  AOS LINFONODOS
• Movimentos muito rápidos;
• Pressão excessiva;
• Puxando a linfa novamente;
• Falta de amplitude nos movimentos de bombeamento;
• Falta de repetição dos movimentos;
• Não uso correto das mãos;
• Sessão muito curta.
ERROS GERAIS
• O correto é NÃO utilizar nenhuma forma de
lubrificação para a aplicação da drenagem linfática
manual, pois qualquer forma de lubrificante, óleos,
cremes e parafinas promovem o deslizamento das
mãos impedindo a tração do tecido (filamentos de
ancoragem) e dificultando maior abertura das células
endoteliais, que constituem os capilares linfáticos,
impedindo uma reabsorção do edema de maneira mais
rápida.
DLM COM OU SEM O USO DE 
LUBRIFICANTES?
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
• GUIRRO, R; FISIOTERAPIA DERMATO-FUNCIONAL:
FUNDAMENTOS, RECURSOS E PATOLOGIAS. 3ª ed.
rev. SP, 2004.
• LEDUC, A.
• Vodder;
• Hepertz

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