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Gestação múltipla Tatiane Lira – MED UFPE · · Etimologia: · Geminus, em Latim, quer dizer “dobrado, duplicado, igual”, do verbo Geminare, “dobrar, repetir”. · Incidência: · 3,2% dos nascidos vivos nos EUA. · GG: 26 p/ 1000 nascimentos / GT: 6 p/ 1000 nascimentos. · Nos últimos anos, tem aumentado em 1,33x na última década, sendo a fertilização o principal fator causal. ○ Gêmeos: 1/89 (1,1%). ○ Trigêmes: 1/89² (0,013%). ○ Quadrigêmios ou + (N): ▪ Fórmula: 1/89n-1, sendo n = nº de fetos (fórmula geral, não especifica monozigótico ou dizigótico). · Mesmo com a fertilização assistida, o número de trigêmeos ou + no nascimento não aumentou muito, principalmente por causa da política de restrição da transferência e reduções de 3 p/ 2. · Gestações múltiplas estão associadas ao aumento da morbiletalidade perinatal, como resultado de maior nº de RNs prematuros e de baixo peso. · Também ao aumento da morbidade materna, pelo maior risco de pré-eclâmpsia, eclâmpsia e hemorragias puerperais. · Definição: · Presença simultânea de 2 ou + conceptos no útero materno ou fora dele. · Etiologia: · Zigosidade: refere-se à origem dos gêmeos (nº de óvulos fecundados na concepção). ○ Dizigóticos (75%): 2 óvulos fertilizados separadamente. ○ Monozigóticos (25%): 1 óvulo fertilizado que se divide. · Classificação: · N° de placentas: corionicidade ○ Dicoriônicas: 2 placentas (ou +, ex: tricoriônicas), podem estar fusionadas (dando impressão de 1 só massa placentária). ○ Monocoriônicas: placenta única. · N° de âmnios: amnionicidade ○ Diamnióticas: 2 âmnios (ou mais, ex: triamnióticas). ○ Monoamnióticas: único âmnio. OBS.: toda dicoriônica é diamniótica (cada cavidade tem seu âmnio separado) e toda monoamniótica é monocoriônica!!!! Isso porque o âmnio é + interno ao cório. DIZIGÓTICA ou bivitelinos, fraternos, biovulares · 75% das gestações múltiplas. · Influência populacional: alguns fatores interferem na frequência de gestações múltiplas de uma população · Raça. · História familiar (hereditariedade). · Idade materna. · Paridade. · Sempre dicoriônica e diamniótica. · Geneticamente discordantes: não apresentam mesma carga genética e não são idênticos. MONOZIGÓTICA ou univitelinos, idênticos, verdadeiros, uniovulares · 25% dos casos. · Incidência constante na população. · Têm mesmo material genótipo: sexo, grupo sanguíneo, fatores séricos, características físicas e tendências patológicas são obrigatoriamente iguais. · Mas podem ser geneticamente discordantes (contudo, não é o trivial) devido às: · Diferenças ambientais. · Mutações somáticas pós-zigóticas. · Aberrações cromossômicas pós-divisão. · Parece ser um evento ao acaso (pode, de certa forma, ser considerado um evento teratogênico) por falha na de divisão e desenvolvimento embrionário. · Tem maior risco de malformações e complicações em gestação e parto. · Quanto + precocemente a placenta se dividir, + “separado” está e quanto + tardio se divide, o prognóstico da gestação gemelar é pior: · Blastômero: 3d → dicoriônica diamniótica. · Blastocisto: 4-8d (cório já está formado) → monocoriônica diamniótica. · Disco embrionário: 8-12d → monocoriônica monoamniótica. · > 13d → separação incompleta do disco embrionário → gemelaridade imperfeita (“gêmeos siameses” = monoc/monoa). · Fatores de risco: · Drogas indutoras de ovulação (gonadotrofinas, citrato de clomifeno). · Emprego de técnicas de reprodução assistida (FIV, ICSI, inseminação artificial). · História familiar da mulher (p/ dizigóticas). · Idade materna (incidência aumenta c/ aumento da idade materna). · Raça (maior em mulheres pretas). · Paridade (aumento da paridade aumenta a frequência). · Fatores nutricionais (mulheres altas e c/ sobrepeso). · Diagnóstico de gemelaridade: · Anamnese: ○ Pesquisar história familiar ou pessoal de gestação múltipla. ○ Pesquisar uso recente de indutores da ovulação. ○ Sensação de útero maior que o esperado p/ IG. · Exame físico: ○ Aumento exagerado de circunferência abdominal e fundo uterino. ○ Individualização de partes de 2 fetos. ○ Palpação de cabeça fetal pequena p/ tamanho do útero. ○ Ausculta dos batimentos cardíacos de 2 ou + fetos. · Exames complementares: ○ Dosagem quantitativa de beta-HCG: suspeita quando > 50.000mUI/mL. ○ USG TV: visualização de 2 ou + sacos gestacionais entre 4-5s (embriões entre 5-6s e atividades cardioembrionárias entre 6-7s). ○ Radiografia simples do abdome materno: > 18s, em desuso. ○ RMN: alto custo mas pode identificar anomalias estruturais. · Diagnóstico de zigotia: · USG TV de 1º tri não é confiável p/ determinação. · Às vezes não é possível determinar antes do parto. · Diagnóstico de corionicidade e amnionicidade: · USG: ○ Define o n° de embriões: ▪ Consegue dizer em 5,5 a 6s (vesículas). ○ Define corionicidade e de amnionicidade. ▪ É muito importante saber essa corionicidade e amnionicidade porque algumas patologias são + frequentes. ▪ Corionicidade: ☆ Morbidade perinatal está associada à ela. ☆ Consegue dizer em 5 a 5,5s pelos sacos gestacionais. Monocoriônica / Dicoriônica ☆ Gestações 11-14ªs: 》É possível visualizar a dicoriônica pelo sinal do lambda ou do twin peak: !! Presença de tecido coriônico em forma de cunha, visualizando a inserção do septo intergemelar (> 1,5mm) na placenta. !! Desaparece em aprox. 7% das dicoriônicas no 2° tri. 》E a monocoriônica pelo sinal do T: !! Inserção do septo (< 1,5mm) na placenta. 》Depois de 14 semanas, é difícil de ver. ☆ Gestações 20-35ªs: 》Há o desaparecimento do sinal do lambda, portanto, só se consegue definir a corionicidade c/ sensibilidade e especificidade menores por meio de outros marcadores. Desaparecimento do lambda 》Espessura da membrana: !! Dicoriônica: 2,4mm. !! Monocoriônica: 1,4mm !! É uma suspeita, não é certeza, pode-se sugerir que é dicoriônica ou monocoriônica. 》Sexo fetal: !! Se for diferente, tem como saber c/ certeza que é dicoriônica. 》Nº de placentas: !! Quando se vê claramente 2 placentas, pode-se dizer que é dicoriônica. !! Numa massa placentária única vista no USG, não tem como dizer, porque pode ser tanto dicoriônica (2 que se juntaram, formando uma massa só) quanto monocoriônica (placenta única). ▪ Amnionicidade: ☆ N° e posição das vesículas vitelínicas: 》Na diamniótica, há 2 vesículas vitelínicas. 》Na monoamniótica, não há membrana divisória, cavidade única. ☆ Âmnio entre os embriões (visualização a partir da 8ªs). Diamniótica: 8ªs e 11ªs Monoamniótica: 8ªs e 11ª · Complicações: OBS: transfusão feto-fetal pode acontecer em dicoriônicas, mas é mais raro. CRESCIMENTO FETAL DISCORDANTE · O crescimento gemelar é semelhante ao dos fetos únicos até cerca da 32ªs (reserva placentária). · Pode ocorrer tanto nas monocoriônicas (20%) quanto nas dicoriônicas (10%). · As alterações variam de acordo com a corionicidade. · Taxa de diferença de peso: · Peso do feto maior - peso do feto menor / peso do feto maior (valores são adquiridos pelo USG). · Isso dá um percentual de diferença de um em relação ao outro. · O ideal é fazer essa taxa de forma seriada pela biometria, não fazer só uma vez. · Em caso de crescimento fetal discordante, o ideal é fazer USG a cada 15d. · Um feto é menor do que o outro porque a placenta não está mandando nutrientes adequadamente p/ um dos fetos. · O feto menor pode estar dentro da curva de crescimento normal (e apenas c/ percentil menor, já que só é considerado RCIU quando percentil < 10) e mesmo assim haver crescimento fetal discordante. · Nas gestações dicoriônicas, considerar possibilidade de: · Alteração genética. · Constituição genética individual. · Nas gestações monocoriônicas, considerar possibilidade de: · Constituição genética. · Causa idiopática: como história familiar de baixo peso/estatura, um feto pode ser menor por ser + parecido c/ os pais e o outro pode ter crescido +, mas não por causa patológica. · Síndrome Transfusor-Transfundido (STT). · Restrição de crescimento seletiva (RSC). · Classificação: o que define a gravidade é a taxa de diferença de peso · Leve: < 15% (normal). · Moderada: 15% - 25%. · Grave:> 25%. SÍNDROME TRANSFUSOR-TRANSFUNDIDO (STT) · Ou síndrome da transfusão feto-fetal (STFF), síndrome de transfusão gêmelo-gemelar (STGG). · + comum nas monocoriônicas, mas pode ocorrer em dicoriônicas também. · Aprox. 90% das gestações monocoriônicas apresentam anastomoses vasculares entre as circulações fetais, porém c/ pouca influência sobre o desenvolvimento dos conceptos (as anastomoses são normais). · Nesses casos ocorre transferência de sangue de 1 dos fetos p/ outro por anastomoses vasculares existentes na placenta (desequilíbrio em favor de 1 deles). · A causa seria o desenvolvimento embrionário do trofoblasto dos embriões em desbalanço: · Se o trofoblasto de ambos tem velocidade de crescimento igual, espera-se o mesmo n° de anastomoses AV em ambas as direções. · Se 1 embrião e massa trofoblástica se desenvolverem + rápido, pode haver o desbalanço na direção das anastomoses AV, + de 1 feto p/ o outro. · Presença de 1 ou + comunicações AV combinadas c/ escassez de comunicação AA (quem compensa o desequilíbrio hemodinâmico resultante do shunt AV). · As anastomoses artério-arteriais e veno-venosas são “boas”, é normal ter. Faz um contrabalanço da gestação, pode ocorrer. · As anastomoses arteriovenosas são as “ruins”, um bebê será doador e o outro, receptor · As anastomoses AA e VV são superficiais, enquanto as anastomoses AV são profundas. · Nesses casos, há menos anastomoses, mas + anastomoses do tipo profunda, havendo menos anastomoses superficiais p/ compensar o fluxo de volta. Anastomoses entre os vasos placentários. Veno-arterial (acima), artério-arterial (meio) e artério-venosa (abaixo). · Classificação de gravidade: gradação de Quintero I. Polidramnia no feto receptor e oligodramnia no feto doador. II. Bexiga colabada do feto doador. III. Alteração no Doppler em pelo menos 1 dos fetos. IV. Feto hidrópico. V. Proposto depois da classificação original, óbito de 1 ou ambos os fetos. · Estadiamento de quintero, embora muito usado, tem pobre correlação c/ o prognóstico em casos tratados paliativamente. · A evolução do quadro é que tem maior valor prognóstico. · Feto receptor: · Hipervolêmico. · Pletórico (bem avermelhado devido ao excesso de sangue). · ↑ TFG → poliúria → polidrâmnio. · Bexiga cheia. · Hidropsia. · Sobrecarga de volume → Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) → pode levar à óbito. · Feto doador: · Hipovolêmico. · Anêmico. · ↓ TFG → oligúria/anúria → oligodrâmnio. · Bexiga pequena/vazia. · ↑ renina. · CIUR. · Diagnóstico: pela diferença de líquido amniótico existente nas 2 cavidades. · Conduta: · Depende da classificação, que depende do peso do feto e do Doppler. · Conduta expectante: ○ Acompanhamento ultrassonográfico com dopplervelocimetria. ○ Mas óbito de ambos é grande nessa conduta. ○ STFF I: ▪ Cura ou estabilização em 70%. ▪ Pode evoluir p/ situações + graves em 30% dos casos. ○ STFF II a IV: ▪ Óbito (80-90%) de 1 ou 2 fetos. ▪ Se não chegarem à óbito, poderão ter algum dano neurológico (50-100%). · Ablação c/ laser dos vasos placentários: ○ 1ª escolha, 16-26s. ○ Uso de fetoscópio p/ visualização e oclui as anastomoses AV p/ interromper a troca de sangue intergemelar. ○ Não existe em todos os centros. ○ Após o laser: ▪ Óbito de 1 gemelar em 25% dos casos (doador). ▪ Dano neurológico do feto é bastante reduzido devido à coagulação das anastomoses. ▪ Parece que a ablação não seletiva tem + perdas do que a seletiva nas anastomoses AV, principalmente do doador, por desvitalizar a placenta. ▪ Sobrevida de pelo menos 1 feto (70%). ▪ Só em 30% casos tratados ambos os fetos sobrevivem, o que pode ser causado por: ☆ Defeito técnico (anastomoses não cauterizadas: comprovado por estudos anatomopatológicos pós-natais que pelo menos uma anastomose AV por procedimento é perdida). ☆ Recanalização. ☆ Insuficiência placentária no doador que não é revertida pelo laser. ☆ Apenas ½ dos cotilédones compartilhados na monocoriônica tem anastomoses profundas AV, cujos vasos se exteriorizam juntos na superfície da placenta, portanto, aprox. metade das anastomoses AV são profundas e não vistas no endoscópio. ☆ Aumento na resistência no doador: pela própria anastomose AV + aumento renina-angiotensina-aldosterona. · Amniodrenagem seriada: ○ Drenar o bebê c/ polidrâmnio, retirando líquido amniótico dele. ○ Isso reduz a pressão intra-abdominal e melhora circulação e quadro do bb menor (retirar a cada 15d). ○ Não é a melhor opção, mas o prognóstico é melhor. ○ Média se parto é 28s. · Septostomia: ○ Amniodrenagem + furos na membrana amniótica do bb menor, ajudando a passagem de líquido do maior pro menor. ○ + acidentes de cordão e bandas. ○ Maior taxa de complicações porque a membrana amniótica pode se soltar, rasgar e pode se enroscar a alguma parte fetal, podendo gerar isquemia de porção distal e pode precisar fazer amputação. ○ Só fazer amniodrenagem e septostomia quando não tem a 1ª opção (ablação c/ laser). ○ É + frequente de ocorrer na monocoriônica diamniótica, mas também pode ocorrer na monocoriônica monoamniótica, só que nesta, não há opção de fazer septostomia. OBS.: P/ estágios I e II: amnioreducao e septostomia pode estabilizar o quadro em 20-30% casos. RESTRIÇÃO DO CRESCIMENTO FETAL INTRAUTERINO SELETIVA (RCIU SELETIVA) · Ocorre em 15-30% das monocoriônicas · Definida como peso estimado de 1 dos fetos abaixo do percentil 10 p/ IG (o outro feto é completamente normal, apenas um bb que está c/ RCIU) ou discrepância entre os pesos fetais estimados. · Há alterações no Doppler que se devem a anastomoses, que ocorrem de forma semelhante à STT, mas não é uma “síndrome completa”. · Classificação: de acordo c/ fluxo da a. umbilical identificada no Doppler no bb menor I. Diferença de peso, LA s/ diferença. II. Diferença de peso, LA s/ diferença, mas Doppler umbilical alterado (diástole zero ou diástole reversa). III. Diferença de peso, LA s/ diferença, Doppler umbilical cíclico (ondas p/ cima e p/ baixo, não consegue dizer nem se é diástole zero ou se é diástole reversa). OBS.: diástole zero é o momento onde o Doppler não registra nada, já diástole reversa é quando, após a sístole, ocorre uma onda abaixo da linha. · Conduta: · Conduta expectante: ○ No estágio III, o óbito é de 95%. · Ablação c/ laser: ○ Tenta-se identificar todos os vasos, tentando separar uma placenta da outra. ○ Bons resultados. ○ Após o laser, é esperado óbito do feto c/ crescimento restrito. ○ Há proteção neurológica p/ feto normal c/ sobrevida de 70%. GEMELARIDADE IMPERFEITA · Quando divisão ocorre após 12d OU fusão dos discos embrionários. · Ligação pelo tórax e abdome são os + comuns. · Gêmeos diamnióticos próximos à membrana podem causar confusão e aparentar serem imperfeitos. · Numerosas possibilidades. · Prognóstico variável. · Tipos: · Toracópagos tórax. · Onfalópagos: abdome. · Isquiópagos: ísquio. · Pigópagos: sacro. · Sincéfalo: face. · Craniópagos: crânio. · Dicéfalos: tronco único, 2 polos cefálicos. · Dipígio: 2 pelves e 4 pernas. · Diagnóstico: · USG: observação da continuidade do contorno da pele dos fetos e presença de cordão umbilical único c/ + de 3 vasos. · Condutas: · Em cada tipo de gemelaridade imperfeita, há conduta diferente (cirurgia pós-natal ou não), há questão ética envolvida. · Ex: craniópagos, há possibilidade dos 2 saírem vivos, pode tentar fazer a cirurgia. Toracópagos, 2 corações. · Complicações nas gestações gemelares em geral: · Excesso de sintomas de gravidez (principalmente no início, + desmaio, hipotensão). · Anemia (pela maior demanda). · Hiperêmese gravídica. · Pielonefrite (útero maior, comprimindo o ureter, causando estase urinária, que leva à maior frequência de infecções e, consequentemente, infecções altas do TGU). · Pré-eclâmpsia. · Diabetes gestacional. · Polidramnia (agrava fenômenos compressivos, aumenta desconforto materno e frequência de prematuridade). · Abortamento. · Amniorrexe prematura. · TPP. · CIUR. · Placenta prévia (em virtude de uma maior área placentária). · DPPNI (devido maior volume placentário e chance de descompressão súbita). · Anomaliascongênitas. · Hipotonia uterina pós-parto, c/ + chance de hemorragia, devido à maior distensão uterina por tempo prolongado, fazendo c/ que o útero não consiga contrair de forma adequada · Insuficiência placentária. · Distocias intraparto. · Condutas: · Pré-natal é de alto risco. · É importante saber se é dicoriônica ou monocoriônica desde o começo da gravidez. · Aumenta a necessidade de calorias, vitaminas, proteínas e minerais. · Ingestão de ferro e ácido fólico deve ser aumentada a partir de 12s. · Aconselhamento genético: ver necessidade de rastreio de aneuploidias. · Prevenção e/ou tto de TPP. ○ C/ cuidado pois tocolíticos betamiméticos aumentam risco de edema agudo de pulmão. ○ Tocolíticos são medidas coadjuvantes, não são capazes de impedir, só “ganham tempo”. · 3 ou + fetos: corticoterapia c/ 28s. · Avaliação da vitalidade dos conceptos, acompanhamento seriado do crescimento pela USG, e USG anteparto. · Quando não se sabe (se passou a época de conseguir ver na USG), precisa tratar como monocoriônica. · Dicoriônicas diamnióticas: ○ Avaliação em cada trimestre. ○ Avaliação do comprimento do colo. ○ Avaliação mensal do peso. ○ Pode fazer corticoterapia precoce se houver risco de TP prematuro. · Monocoriônica: ○ Avaliação a cada 2s até 37ªs. ○ Corticoterapia precoce. · Via de parto: · Fatores que influenciam: nº de fetos, viabilidade, situação, apresentação, estimativa de peso, corionicidade, volume de líquido amniótico, integridade das bolsas, condições do colo e paridade. · Ambos cefálicos: obstétrica. · 1° feto cefálico: obstétrica, caso diagnóstico da apresentação do 2° seja durante o parto. · 1° feto não cefálico: cesariana. · Gestação c/ 3 ou + fetos: cesariana.
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