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Apostila - Almoxarife e Estoquista

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Secretaria de
Desenvolvimento Econômico
Almoxarife e Estoquista
Curso de Almoxarife e Estoquista 1 
 
Sumário 
 
O que é almoxarifado?........................................................................................................................................................ 4 
Objetivo primordial do almoxarifado .......................................................................................................................... 4 
Eficiência do almoxarifado ............................................................................................................................................... 4 
As principais atribuições do almoxarifado ................................................................................................................ 4 
Perfil do almoxarife ............................................................................................................................................................. 6 
O espaço e o layout do almoxarifado ........................................................................................................................... 6 
O leiaute ................................................................................................................................................................................... 8 
Corredores de acesso às pilhas ou prateleiras ........................................................................................................ 9 
Espaço no Almoxarifado ................................................................................................................................................. 10 
Movimentação de cargas e transportes internos ................................................................................................. 11 
Manuseio de Materiais ..................................................................................................................................................... 12 
Empilhamento ..................................................................................................................................................................... 13 
O que é um pálete? ............................................................................................................................................................ 13 
Tipos de páletes .................................................................................................................................................................. 14 
O que é um contêiner? ..................................................................................................................................................... 14 
Equipamentos de proteção individual (EPIs) ........................................................................................................ 15 
Equipamentos de proteção coletiva (EPCs) ............................................................................................................ 16 
Sistema de armazenamento em prateleiras ........................................................................................................... 17 
Armazenagem em sua área externa ........................................................................................................................... 17 
Simplificação do trabalho ............................................................................................................................................... 18 
Equipamentos para manuseio de materiais ........................................................................................................... 18 
Estrutura funcional do Almoxarifado ........................................................................................................................ 19 
Controle ................................................................................................................................................................................. 19 
Recebimento ........................................................................................................................................................................ 19 
1ª FASE: Entrada de materiais ..................................................................................................................................... 20 
Na portaria da empresa ................................................................................................................................................ 20 
No Almoxarifado .............................................................................................................................................................. 20 
Exame de avarias ............................................................................................................................................................. 20 
Recusa do recebimento ................................................................................................................................................. 20 
Liberação do transportador ........................................................................................................................................ 21 
Descarga .............................................................................................................................................................................. 21 
2ª FASE: Conferência quantitativa .............................................................................................................................. 21 
3ª FASE: Conferência qualitativa ................................................................................................................................. 22 
4ª FASE: Regularização ................................................................................................................................................... 22 
Documentação envolvida na Regularização ......................................................................................................... 22 
Curso de Almoxarife e Estoquista 2 
Devolução ao fornecedor .............................................................................................................................................. 23 
Armazenagem ................................................................................................................................................................... 23 
Cuidados na armazenagem .......................................................................................................................................... 23 
Cuidados especiais .......................................................................................................................................................... 23 
Itens de estoque ............................................................................................................................................................... 24 
Corredores de acesso ....................................................................................................................................................... 24 
Portas de acesso ................................................................................................................................................................. 25 
Prateleiras e estruturas ................................................................................................................................................... 25 
Critérios de armazenagem ............................................................................................................................................. 25 
Métodos de armazenagem ............................................................................................................................................. 26 
Natureza dos produtos a transportar ........................................................................................................................26 
Classificação da distribuição ......................................................................................................................................... 27 
Documentos utilizados num almoxarifado ............................................................................................................. 27 
Ficha de controle de estoque ........................................................................................................................................ 28 
Ficha de assinatura credenciada ................................................................................................................................. 28 
Devolução de material ..................................................................................................................................................... 30 
Controle de materiais ....................................................................................................................................................... 34 
Política de Estoque ............................................................................................................................................................ 34 
Métodos de manejo de estoque .................................................................................................................................... 35 
Localização de materiais ................................................................................................................................................. 36 
Ponto de pedido de compra ........................................................................................................................................... 36 
O método ABC de materiais e estoques .................................................................................................................... 37 
Controle de Qualidade ..................................................................................................................................................... 38 
Uma política inteligente nos estoques ...................................................................................................................... 39 
Controle de estoque mínimo ......................................................................................................................................... 39 
Preparação e Planejamento para o inventário ...................................................................................................... 41 
Convocação ......................................................................................................................................................................... 41 
Arrumação física .............................................................................................................................................................. 42 
Registro do inventário ................................................................................................................................................... 42 
CUT-OFF .............................................................................................................................................................................. 42 
Reconciliações e ajustes .................................................................................................................................................. 43 
Segurança no Almoxarifado........................................................................................................................................... 43 
Uso de cores como fator de segurança nos almoxarifados ............................................................................... 44 
Prevenção de Incêndios .................................................................................................................................................. 46 
Proteção contra incêndio ................................................................................................................................................ 46 
Objetivos da Prevenção de Incêndios no Almoxarifado .................................................................................... 47 
Fogo e incêndio ................................................................................................................................................................... 47 
Curso de Almoxarife e Estoquista 3 
Definição do Fogo .............................................................................................................................................................. 48 
Classe do Fogo ..................................................................................................................................................................... 48 
Incêndio ................................................................................................................................................................................. 49 
Causas de Incêndios .......................................................................................................................................................... 49 
Saídas de Emergência ...................................................................................................................................................... 50 
Acesso às viaturas do Corpo de Bombeiros ............................................................................................................ 50 
Meios de aviso e alerta..................................................................................................................................................... 50 
Sinalização ............................................................................................................................................................................ 51 
Extintores de Incêndio ..................................................................................................................................................... 51 
Tipos de extintores ............................................................................................................................................................ 52 
Validade de “carga” dos extintores ............................................................................................................................. 53 
Referências Bibliográficas .............................................................................................................................................. 54 
 
Curso de Almoxarife e Estoquista 4 
O que é almoxarifado? 
 
É o local devidamente destinado e 
apropriado, em recinto coberto ou não, 
respeitadas as necessidades específicas, 
para armazenagem e proteção dos 
materiais de uma empresa. 
Tem a função de destinar espaços 
onde cada item permanecerá 
aguardando sua necessidade de uso, 
ficando sua localização, equipamentos e 
disposição interna condicionados à política geral de estoques da empresa. 
 
Objetivo primordial do almoxarifado 
É impedir divergências de inventário e perdas de qualquer natureza. O 
almoxarifado deve assegurar que o material adequado, na quantidade devida, 
estará no local certo quando necessário, de acordo com as normas adequadas, 
objetivando resguardar, além da preservação da qualidade, as exatas 
quantidades. 
Para cumprir sua finalidade, o almoxarifado deve possuir instalações 
adequadas, bem como recursos de movimentação e distribuição suficiente a 
um atendimento rápido e eficiente. 
 
Eficiência do almoxarifado 
A eficiência de um almoxarifado depende fundamentalmente: 
• Da redução das distâncias internas percorridas pela carga e do 
consequente aumento das viagens de ida e volta; 
• Do aumento do tamanho médio das unidades armazenadas; 
• Da melhor utilização de sua capacidade volumétrica. 
 
As principais atribuições do almoxarifado 
1. Receber para guarda e proteção os materiais adquiridospela 
empresa; 
2. Entregar os materiais mediante requisições autorizadas aos 
usuários da empresa; 
3. Manter atualizados os registros necessários. 
 
 
Curso de Almoxarife e Estoquista 5 
 
Terminologias utilizadas no almoxarifado e na administração de 
materiais 
1. Artigo ou item: designa qualquer material, matéria-prima ou produto 
acabado que faça parte do estoque; 
2. Unidade: identifica a medida, tipo de acondicionamento, característica de 
apresentação física (caixa, bloco, rolo, folha, litro, galão, resma, vidro, peça, 
quilograma, metro); 
3. Pontos de estocagem: locais onde os itens em estoque são armazenados 
e sujeitos ao controle da administração. 
4. Estoque: conjunto de mercadorias, materiais ou artigos existentes 
fisicamente no almoxarifado à espera de utilização futura e que permite suprir 
regularmente os usuários, sem causar interrupções às unidades funcionais 
da organização; 
5. Estoque ativo ou normal: é o estoque que sofre flutuações quanto a 
quantidade, volume, peso e custo em consequência de entradas e saídas; 
6. Estoque morto ou inativo: não sofre flutuações, é estático; 
7. Estoque empenhado ou reservado: quantidade de determinado item, 
com utilizações certas, comprometidas previamente e que por alguma razão 
permanece temporariamente em almoxarifado. Está disponível somente para 
uma aplicação ou unidade funcional específica; 
8. Estoque de recuperação: quantidade de itens constituída por sobras de 
retiradas de estoque, salvados (retirados de uso por causa de desmontagens) 
etc., sem condições de uso, mas passíveis de aproveitamento após 
recuperação, podendo vir a integrar o estoque normal ou estoque de materiais 
recuperados. Após a obtenção de suas condições normais; 
9. Estoque de excedentes, obsoletos ou inservíveis: é constituído pelas 
quantidades de itens em estoque, novos ou recuperados, obsoletos ou inúteis 
que devem ser eliminados. Funciona como um estoque morto; 
10. Estoque disponível: é a quantidade de um determinado item existente 
em estoque, livre para uso; 
11. Estoque teórico: é o resultado da soma do disponível com a quantidade 
pedida, aguardando fornecimento; 
12. Estoque mínimo: é a menor quantidade de um artigo ou item que deverá 
existir em estoque para prevenir qualquer eventualidade ou emergência (falta) 
Curso de Almoxarife e Estoquista 6 
provocada por consumo anormal ou atraso de entrega; 
13. Estoques médios, operacionais: é considerado como sendo a metade da 
quantidade necessária para um determinado período mais o Estoque de 
Segurança; 
14. Estoque máximo: é a quantidade necessária de um item para suprir a 
organização em um período estabelecido mais o Estoque de Segurança; 
15. Ponto de pedido, limite de chamada ou ponto de ressuprimento: é a 
quantidade de item de estoque que ao ser atingida requer a análise para 
ressuprimento do item; 
16. Ponto de chamada de emergência: é a quantidade que, quando 
atingida, requer medida especiais para que não ocorra ruptura no estoque. 
Normalmente é igual à metade do Estoque mínimo; 
17. Ruptura de estoque: ocorre quando o estoque de determinado item zera 
(E=0). A continuação das solicitações e o não atendimento a caracterizam. No 
almoxarifado trabalham o Almoxarife e seus auxiliares. Também podem atuar 
profissionais como Estoquista, Apontador e outros. 
 
Perfil do almoxarife 
 
• Ser honesto; 
• Qualificado; 
• Comprometido; 
• Leal; 
• Disciplinado; 
• Em quem se possa confiar. 
 
O espaço e o layout do almoxarifado 
Um dos pontos mais importantes em um almoxarifado é seu espaço, pois é ele 
que determina, na verdade, toda a estratégia de compra, de estocagem e de 
distribuição. 
O espaço de um Almoxarifado deve ser planejado e estabelecido para que se 
possa tirar o máximo proveito de sua área total. 
1. Frequência – é o número de vezes que um item é solicitado ou comprado 
em um determinado período; 
2. Quantidade a pedir – é a quantidade de um item que deverá ser comprada; 
3. Tempo de Tramitação Interna – é o tempo que um documento leva, desde 
o momento em que é emitido até o momento em que a compra é formalizada; 
Dr. luis eduardo rodrigues
Parei aqui 1° dia
Curso de Almoxarife e Estoquista 7 
4. Prazo de Entrega – tempo decorrido da data da formalização do contrato 
bilateral de compra até a data de recebimento da mercadoria; 
5. Tempo de Reposição, Ressuprimento – tempo decorrido desde a emissão 
do documento de compra (requisição) até o recebimento da mercadoria; 
6. Requisição ou Pedido de Compra – o documento interno que desencadeia 
o processo de compra; 
7. Coleta ou Cotação de Preços – documento emitido pela unidade de 
compras, solicitando ao fornecedor proposta de fornecimento. Essa coleta 
deverá conter as especificações que identifiquem individualmente cada item; 
8. Proposta de Fornecimento – Documento no qual o fornecedor explicita as 
condições em que se propõe a atender o pedido (preço, prazo de entrega, 
condições de pagamento etc.); 
9. Mapa Comparativo de Preços – documento que serve para confrontar 
condições de fornecimento e decidir sobre a mais viável; 
10. Contato, Ordem ou Autorização de Fornecimento – documento formal, 
firmado entre comprador e fornecedor, que juridicamente deve garantir a 
ambos (fornecimento x pagamento); 
11. Custo Fixo – é o custo que independente das quantidades estocadas ou 
compradas (mão-de-obra, despesas administrativas, de manutenção etc.); 
12. Custo Variável – existe em função das variações de quantidade e de 
despesas operacionais; 
Curso de Almoxarife e Estoquista 8 
13. Custo de Manutenção de Estoque, Posse ou Armazenagem – São os 
custos decorrentes da existência do item ou artigo no estoque. Varia em função 
do número de vezes ou da quantidade comprada; 
14. Custo de Obtenção de Estoques, Pedido ou Aquisição – é constituído 
pela somatória de todas as despesas efetivamente realizadas no processamento 
de uma compra. Varia em função do número de pedidos emitidos ou das 
quantidades compradas. 
15. Custo Total – é o resultado da soma do Custo Fixo com Custo de Posse e 
o Custo de Aquisição; 
16. Custo Ideal – é aquele obtido no ponto de encontro ou interseção das 
curvas dos Custos de Posse e de Aquisição. Representa o menor valor do Custo 
total. 
O espaço vertical deve ser utilizado ao máximo, fazendo-se uso de prateleiras 
ou através do empilhamento dos materiais. No entanto, alguns pontos básicos 
devem ser considerados: 
 
1. A resistência dos Materiais que sofrerão empilhamento. 
2. O equipamento disponível para a execução de um empilhamento seguro. 
3. A resistência dos pisos e do pavimento. 
Usar espaço vertical sem critério pode ocasionar muitos transtornos, deixando 
de ser uma solução para tornar-se um problema. 
 
O leiaute 
 
Almoxarifado é um local de grande 
circulação de pessoas e dos mais 
variados tipos de produtos. Assim, ao 
programar o leiaute de um almoxarifado 
não se deve esquecer: 
1. A carga e a descarga de materiais 
devem ser sempre feitas de forma segura 
e ágil, por isso é necessário que os veículos transportadores (empilhadeiras, 
guindastes, carregadores etc.) e os responsáveis pelo armazenamento estejam 
sempre disponíveis. 
2. As entradas e as saídas dos materiais não devem possuir bloqueios e 
devem ser suficientemente compatíveis com a dimensão dos produtos em 
circulação. 
3. A altura do almoxarifado deve ser compatível com o tipo de produto a ser 
Curso de Almoxarife e Estoquista 9 
estocado, assim como as portas de entrada e saída. 
4. Os pavimentos devem ser projetados de maneira a suportar 
empilhamentos e/ou o peso dos materiais estocados. 
5. A largura, o comprimento, a altura, o volume etc. dos materiais que são 
transportados em veículos são importantes fatores que deverão compor o 
planejamento do leiaute do Almoxarifado. 
6. Estruturar o trânsito interno dos veículos dentro do Almoxarifado, 
levando-se em conta suas dimensões, tamanho dos produtos e circulação 
interna. 
 
Corredores de acesso às pilhas ou prateleiras 
 
As passagens dos corredores 
devem ser retas e não devem conter 
obstruções causadas por 
empilhamento de matérias ou 
colunas, de forma a permitir a direta 
comunicação entre as portas e todos 
os setores do Almoxarifado, que 
devem estar devidamente 
identificados e divididos por critérios 
de conveniência (cores, números etc.). 
Outro aspecto importante é o da largura dos corredores que devem ser, 
no mínimo, de 3 metros para facilitar o tráfego pesado, como empilhadeiras de 
1.000 a 2.000 quilos. No caso das passagens transversais, as larguras devem 
ser de 2,80 a 3 metros, sendo que a altura das pilhas depende do tipo de 
material do almoxarifado. 
É importante salientar que os materiais devem ser armazenados de 
acordo com a sua frequência de saída. Por exemplo: Os materiais de saída 
frequente devem ter suas pilhas ou prateleiras próximas às portas de SAÍDA, 
enquanto os de rara saída devem ser armazenados próximos a ENTRADA. 
É evidente que a maioria dos Almoxarifados já se encontra construída e 
muitas vezes temos uma área já delimitada para organizarmos o material que 
chega e que será distribuído. No entanto, é possível se reorganizar, 
reestruturar as formas de armazenamento, observando as sugestões aqui 
apresentadas e levando-se em conta os seguintes pontos: 
• As quantidades de materiais que serão mantidas armazenadas; 
• Dimensões do Almoxarifado (área e volume); 
• Necessidades para o armazenamento (prateleiras, estantes e divisões); 
Curso de Almoxarife e Estoquista 10 
• Treinamento da mão de obra; 
• O tipo de trabalho a ser realizado para funcionamento do almoxarifado; 
• O máximo de operações realizadas num dia (entrada e saída de 
materiais); 
• Reformas nas estruturas físicas do almoxarifado (cobertura, material de 
segurança, infraestrutura); 
• Material específico de transporte (carrinhos, empilhadeiras etc.); 
• Aquisição do material de segurança. 
Com essas e outras sugestões você poderá perceber que, à medida que 
estiver desenvolvendo seu Almoxarifado, será possível criar um leiaute capaz 
de atender às suas necessidades. 
 
Espaço no Almoxarifado 
Um dos maiores problemas de quem cuida de um Almoxarifado é como 
melhor aproveitar seu espaço para manter a organização e os níveis de 
segurança. 
Uma correta distribuição do espaço dentro do Almoxarifado consiste em 
verificar e determinar: 
• As quantidades dos materiais A, B, C, D etc.; 
• O espaço (em metros quadrados), que os metais irão ocupar no 
Almoxarifado; 
• A metragem dos suportes, prateleiras, estrados, etc., do local onde 
os materiais serão armazenados; 
• A área de entrada e recebimento dos materiais; 
• A área de expedição dos materiais; 
• Os corredores internos; 
• A área ocupada pelos sistemas de manutenção interna; 
• A área necessária para os serviços de manutenção interna; 
• Áreas para possível expansão. 
 
Em relação ao espaço total disponível do almoxarifado, é possível se 
determinar o espaço necessário para cada grupo de materiais, através do 
cálculo da área ocupada para cada um dos itens acima. Por exemplo: se um 
Almoxarifado possuir 500 metros quadrados, os espaços deverão ser 
Curso de Almoxarife e Estoquista 11 
subdivididos de tal forma que dentro dessa área caibam pelo menos os itens 
acima relacionados. 
 
Movimentação de cargas e transportes internos 
 
Em alguns almoxarifados acontecem coisas como estas: 
• Os corredores e as ruas do Almoxarifado estão sempre abarrotados de 
material e pessoal caminhando desordenadamente na intenção de 
solucionar problemas; 
• Equipamentos quebrados e pessoal incapacitado de realizar suas 
atribuições; 
• Produtos que são 
constantemente deslocados de 
um lugar para o outro; 
• Grandes distâncias entre os 
pontos de estocagem e os de 
saída; 
• Desvio de função, ou seja, gente 
especializada executando outro 
serviço; 
• Os operadores de empilhadeiras e carrinhos despendem tempo além do 
necessário para realizar seu trabalho; 
• Cargas excessivamente pesadas sendo transportadas manualmente, o 
que gera gastos elevados de energia e problemas de pessoal; 
• Almoxarifado sem o estabelecimento de um sistema de movimentação 
(por exemplo, cruzamento excessivo de carrinhos e empilhadeiras 
numa mesma via). 
Para solucionar tais problemas, torna-se necessária uma reorganização 
dos fluxos e de todo sistema do movimento de cargas e transportes internos. 
Assim, antes de toda a equipe se movimentar, deve-se levar em consideração 
alguns pontos básicos: 
• O que deve ser removido; 
• Peso e volume do material; 
• Em que direção será removido; 
• A distância a ser percorrida; 
• Quantas vezes a operação será repetida. 
Sempre que possível, opte pelo transporte mecânico, já que o transporte 
manual exige esforço físico e diminui a produtividade. 
Dr. luis eduardo rodrigues
Parei aqui 2° dia
Curso de Almoxarife e Estoquista 12 
 
Manuseio de Materiais 
 
Uma das questões mais 
significativas dentro do Almoxarifado é o 
manuseio correto dos materiais que 
serão ou que estão estocados. Com isso 
evitam-se problemas de quebra ou dano 
de um produto pela forma incorreta de 
seu manuseio ou estocagem. 
É de fundamental importância 
que não só a mão de obra que lida diretamente com os materiais tenha 
treinamento mínimo, mas que também sejam seguidas algumas normas 
básicas capazes de garantir o bom estado do produto dentro do Almoxarifado. 
Eis algumas dicas que podem ajudar: 
• Os produtos deverão ser transportados sempre sobre um só veículo. 
As mudanças podem ocasionar quedas que danificarão o material; 
• Os produtos devem ser manuseados prevendo-se a próxima 
movimentação que aquele produto terá. Isso ajuda a evitar 
retrocesso ou voltas desnecessárias e o congestionamento dos 
corredores; 
• Sempre devem ser utilizados veículos adequados; 
• Os transportadores internos devem ser carregados até o limite 
máximo de segurança, evitando viagens desnecessárias que 
sobrecarregariam o trânsito interno; 
• A segurança no transporte é imprescindível. Os manipuladores 
devem estar aparelhados com capacetes, óculos, luvas etc. Os 
veículos devem sofrer manutenção preventiva e 
• As questões de recebimento e entrega devem ser sincronizadas, 
evitando contratempos para quem retira e para quem estoca. 
 
É evidente que serão necessários ajustes à realidade de cada 
Almoxarifado. No entanto, com essas dicas, quem administra o Almoxarifado 
terá capacidade de racionalizar o trabalho e agilizar o fluxo dos materiais a 
serem guardados e posteriormente distribuídos. 
 
 
 
Curso de Almoxarife e Estoquista 13 
Empilhamento 
 
Empilhar materiais não é colocar 
um sobre o outro de qualquer maneira. O 
empilhamento deve ser coerente para 
facilitar a distribuição. A disposição que se 
dá ao empilhamento possibilita maior 
segurança e contagem mais rápida dos 
materiais. Algumas regras básicas podem 
ser seguidas. 
Vamos a elas: 
• Respeite o limite máximo de altura do teto, que não deve ultrapassar 
um metro de distância, isso garante a ventilação e a facilidade nas 
retiradas; 
• Utilize o recurso de caixas de madeiras sobrepostas, quando for o caso; 
• Utilize paletes (estrado de madeira que trabalha harmoniosamente com 
a empilhadeira de garfo); 
• Verifique sempre a resistência das embalagens. Respeite as indicações 
do fabricante; 
• As pilhas devem estar sempre firmes, ou seja, a movimentação de 
unidades superiores não deve atuar sobre aquelas unidades que 
permanecerão empilhadas e 
• Programar as diferentes operações de movimento dos materiais como 
um todo, evitando, sempre que possível, a movimentação em separado, 
isto evita riscos e manipulações desnecessárias, além de exigir mais 
tempo para carga, descarga e controle, oriundos desse tipo de 
atividade.Experiências em grandes empresas demonstram que o uso de páletes 
(ou ‘pallets’) reduz em 50% o número de funcionários necessários à 
movimentação e ao empilhamento dos materiais. O tempo de carga e descarga 
reduz-se em cerca de um terço, com a vantagem de os produtos, já 
classificados como seguros e com inspeção atenuada, saírem do caminhão 
diretamente para o local de estocagem. 
 
O que é um pálete? 
Um ‘pálete’ (do inglês pallet) é 
um estrado de madeira, metal ou 
plástico, que é utilizado para 
movimentação de cargas. A função do 
Curso de Almoxarife e Estoquista 14 
‘pálete’ é a otimização do transporte de cargas, que é conseguido através da 
empilhadeira e a paleteria, obtendo com isso vantagens como: 
• Redução de custo homem/hora; 
• Menores custos de manutenção do inventário bem como melhor 
controle; 
• Rapidez na estocagem e movimentação das cargas. 
• Racionalização do espaço de armazenagem, com melhor 
aproveitamento vertical da área de estocagem; 
• Diminuição das operações de movimentação; 
• Redução de acidentes pessoais; 
• Diminuição de danos aos produtos; 
• Melhor aproveitamento dos equipamentos de movimentação e 
• Uniformização do local de estocagem. 
Entre as vantagens, temos: 
• Espaços perdidos dento da unidade de carga; 
• Investimentos na aquisição de páletes, acessórios para fixação da 
mercadoria à plataforma e equipamentos para a movimentação das 
unidades de carga; 
• O peso do pálete e o seu volume podem aumentar o valor do frete. 
 
Tipos de páletes 
• Pálete de face simples – com duas ou quatro entradas; 
• Pálete de face dupla – com duas ou quatro entradas, podem ser de 
madeira, metal ou plástico. 
 
O que é um contêiner? 
 
É um recipiente fechado ou 
semifechado para transporte e 
armazenagem de mercadorias. 
Normalmente é fabricado em aço, mas 
podemos encontrar contêineres em 
madeira ou plástico. 
 
Curso de Almoxarife e Estoquista 15 
Equipamentos de proteção individual (EPIs) 
 
EPI é qualquer dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo 
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis que ameacem a sua 
segurança e saúde no trabalho. 
Só pode ser posto à venda ou utilizado se possuir o CA – Certificado de 
Aprovação – expedido pelo Ministério do Trabalho e Emprego. 
São obrigações do empregador: 
• Adquirir e fornecer gratuitamente os EPIs adequados ao risco de 
cada atividade; 
• Exigir o uso dos EPI’s; 
• Orientar e treinar o trabalhador sobre uso adequado, guarda e 
conservação dos EPIs; 
• Substituir imediatamente quando danificados ou extraviados; 
• Higienização e manutenção periódicas; 
• Comunicar o MTE sobre irregularidades. 
 
Em contrapartida, são deveres do empregado: 
• Usar os EPIs somente com a finalidade para qual se destina; 
• Responsabilizar-se pela guarda e conservação do equipamento; 
• Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio 
para uso; 
• Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. 
Os principais EPIS utilizados no Almoxarifado são: 
Curso de Almoxarife e Estoquista 16 
Capacete de segurança – dispositivo básico de segurança em qualquer obra. 
O casco é feito de material plástico rígido, de alta resistência à penetração e 
impacto. É desenhado para rebater o material em queda para o lado, evitando 
lesões no pescoço do trabalhador. É utilizado com suspensão, que permite o 
ajuste mais exato à cabeça e amortece os impactos. Possui um dispositivo 
denominado jugular, que deverá sempre ser ajustado. 
Botina – as botas, na versão com biqueira de aço protege de materiais 
pesados que podem cair nos pés do usuário. 
Luvas – é o equipamento com maior diversidade de especificações. São nove 
tipos básicos de luvas existentes no mercado atualmente. No almoxarifado, as 
mais usuais são as raspas de couro. 
Óculos de proteção – são especificados de acordo com o tipo de risco, desde 
materiais sólidos perfurantes até poeiras em suspensão, passando por 
materiais químicos, radiação e serviços de solda ou corte a quente com 
maçarico. Nesse último caso, devem ser usadas lentes especiais. Para cada 
almoxarifado recomenda-se um determinado tipo de óculos de proteção, 
dependendo do material a ser manuseado. 
Respiradores – asseguram o funcionamento do aparelho respiratório contra 
gases, poeiras e vapores. Contra poeiras incômodas é usada a máscara 
descartável. Os respiradores podem ser semifaciais (abrangem nariz e boca) 
ou faciais (nariz, boca e olhos). A especificação dos filtros depende do tipo de 
substância ao qual o trabalhador do Almoxarifado está exposto. 
Protetores auriculares – protegem os ouvidos em ambientes onde o ruído 
está acima dos limites de tolerância, ou seja, 85 db para oito horas de 
exposição. 
Aventais – Protegem o tórax, o abdômen e parte dos membros inferiores do 
trabalhador. Os aventais podem ser de raspa de couro (para soldagem ou 
corte a quente) ou PVC (contra produtos químicos e derivados de petróleo). 
Sistema de armazenamento em prateleiras. 
 
Equipamentos de proteção coletiva (EPCs) 
 
Equipamento destinado à proteção coletiva, 
como risco de queda ou projeção de materiais. 
Devem ser construídos com materiais de qualidade 
e instalados nos locais necessários tão logo se 
detecte o risco. 
Num Almoxarifado, temos alguns tipos de 
EPCs, dependendo do tipo de material envolvido. 
Curso de Almoxarife e Estoquista 17 
Podemos citar os dois mais importantes, utilizados em todos os tipos de 
Almoxarifado. 
São eles: 
a) Os de combate a incêndio, que estudaremos com mais 
detalhadamente em outra etapa do curso; 
b) Os de sinalizações de segurança, tais como cones, bandeirolas, 
placas, sirenes, luzes etc. 
 
Sistema de armazenamento em prateleiras 
Muitas empresas no mundo todo usam o sistema de armazenamento 
em prateleiras. Essa é uma das formas mais organizadas de armazenar os 
materiais e estabelecer sobre eles, junto com as fichas de prateleiras, um 
controle de seu estoque. 
Hoje existe no mercado 
brasileiro uma grande variedade 
de “armários” de aço que, na 
verdade, funcionam como um 
conjunto de prateleiras 
arranjadas e servem para 
estocagem do material. Há até 
armários para Almoxarifado, 
devidamente adaptados às 
condições de cada usuário. As 
prateleiras deverão ser 
arranjadas de tal maneira que qualquer pessoa que esteja habituada à rotina 
do Almoxarifado possa, sempre que necessitar, encontrar os materiais 
solicitados o mais rapidamente possível. 
Uma das formas mais simples e funcionais para a distribuição dos 
materiais dentro do Almoxarifado é numerar as prateleiras no sentido horário 
a partir da entrada, de modo que a prateleira número 01 fique à esquerda de 
quem entre. Com esse critério, prossegue-se enumerando todas as prateleiras 
até que a última prateleira esteja à direita da entrada. 
 
Armazenagem em sua área externa 
Devido à sua natureza, muitos 
materiais podem ser armazenados em áreas 
externas, contíguas ao Almoxarifado, o que 
diminui os custos e, em paralelo, amplia o 
espaço interno para materiais que necessitam 
de proteção em área coberta. Exemplo: 
Dr. luis eduardo rodrigues
Parei aqui 
Curso de Almoxarife e Estoquista 18 
Materiais a granel, tambores e contêineres (fechados), peças fundidas, chapa 
de metal etc. 
 
Simplificação do trabalho 
Simplificar o trabalho é o sonho de quem administra. Mais ainda, é 
claro, de quem administra um Almoxarifado. Simplificar o trabalho não é 
torná-lo primitivo, é torná-lo racional, preciso e rápido com o mínimo 
dispêndio de energia. 
A princípio isso pode parecer uma tarefa extremamente árdua e 
complicada, mas não é tão absolutamente complexa a ponto de exigir uma 
reengenharia administrativa. 
Há alguns caminhos que podem ser seguidos para auxiliar quem 
pretende simplificar o trabalho dentro do Almoxarifado. Basta examinar 
alguns aspectos relacionados com as atividadesinternas. São eles: 
• O esboço e a disposição do trabalho; 
• Os diversos tipos de materiais, suas dimensões e a forma mais 
coerente de transporte e armazenamento; 
• Possibilidade de usar transporte mecânico, reduzindo, ao mínimo 
necessário, os transportes manuais; 
• Determinar os trabalhos mais pesados ou desagradáveis e 
• Problemas com segurança. 
Finalizando, antes de se implantarem os métodos simplificados de 
trabalho, há a necessidade de um estudo minucioso, que deverá ser 
acompanhado de um sistema de planejamento, para que o método tenha 
sucesso e possa realmente trazer vantagens para quem opta por ele. 
 
Equipamentos para manuseio de materiais 
O manuseio de diversos tipos de materiais de um almoxarifado pode ser 
efetuado: 
• Manualmente - Trata-se do manuseio mais simples e comum, efetuado 
diretamente pelo esforço físico dos funcionários; 
• Por meio de carrinhos manuais – tratas–se de manuseio efetuado também 
por meio de esforço físico, mais utilizado para impulsionar carrinhos; 
• Por meio de empilhadeiras – Trata-se de um dos equipamentos mais 
versáteis para o manuseio de materiais. Não possui limitação de direção, 
movimentando-se horizontal e verticalmente, podendo ser de motores 
elétricos, a gás, a diesel ou a gasolina; 
Curso de Almoxarife e Estoquista 19 
• Por meio de paleteiras – Trata-se de um tipo de empilhadeira manual, que 
pode ser mecânica, hidráulica ou elétrica, estando, por conseguinte, limitada 
a manuseios horizontais; 
• Por meios de pontes rolantes – Trata-se de equipamento constituído de 
estrutura metálica, sustentada por duas vigas ao longo das quais a ponte 
rolante se movimenta. Entre as duas vigas, sustentado pela estrutura, corre 
um carrinho com um gancho. 
 
Estrutura funcional do Almoxarifado 
 
Controle 
O controle do estoque depende de um sistema 
eficiente, o qual deve fornecer, a qualquer momento, 
as quantidades que se encontram à disposição e onde 
estão localizadas as compras em processo de 
recebimento, as devoluções ao fornecedor e as 
compras recebidas e aceitas. 
 
Recebimento 
As atividades do recebimento 
abrangem desde a recepção do 
material na entrega pelo fornecedor 
até a entrada nos estoques e 
compreendem os materiais com 
política de ressuprimento e os de 
aplicação imediata, sofrendo critérios de conferência quantitativa e 
qualitativa. 
O reconhecimento compreende quatro fases: 
1ª FASE: Entrada de materiais; 
2ª FASE: Conferência quantitativa; 
3ª FASE: Conferência qualitativa; 
4ª FASE: Regularização. 
 
Estrutura funcional 
• Controle 
• Recebimento 
• Armazenagem 
• Distribuição 
Curso de Almoxarife e Estoquista 20 
1ª FASE: Entrada de materiais 
Tem como objetivo efetuar a recepção dos veículos transportadores, 
proceder à triagem da documentação do recebimento (notas fiscais), 
encaminhá-los para descarga e efetuar o cadastramento dos dados 
pertinentes ao sistema. 
 
Na portaria da empresa 
A entrada de materiais sofre critérios de conferência primária de 
documentação (notas fiscais, garantias, manuais etc.) que objetiva identificar, 
constatar e providenciar, conforme cada caso: 
• Se a compra, objeto da nota fiscal em análise está autorizada pela 
empresa; 
• Se a compra autorizada tem programação prevista, estando no prazo 
de entrega contratual. 
• Se o número do documento de compra conste na nota fiscal. 
Após a consulta ao departamento de compras, deve-se recusar o 
recebimento para os casos referentes às compras não autorizadas ou em 
desacordo com a programação de entrega, transcrevendo os motivos no verso 
da nota fiscal. 
 
No Almoxarifado 
No Almoxarifado a conferência está voltada para volumes, 
confrontando-se a nota fiscal do fornecedor com os respectivos registros e 
controles de compra, posicionamento do veículo no local exato da descarga, 
providências de equipamentos e material de descarga necessários. 
 
Exame de avarias 
O exame das avarias é necessário para o apontamento de 
responsabilidades. A existência de avarias é constatada por meio de análise 
de disposição de carga, observando se as embalagens ou proteções estão 
intactas e invioláveis ou se contêm sinais evidentes de quebra, umidade, 
amassamento etc. 
 
Recusa do recebimento 
As divergências encontradas devem ser apontadas para conhecimento 
do transportador e também no canhoto da nota fiscal. Essas providências 
servirão para o processamento de ressarcimento de danos, se for o caso e, 
dependendo de, se no exame preliminar, resultar a constatação de 
irregularidades insanáveis em relação às condições contratuais, deve-se 
recusar o recebimento, anotando-se, também nesses casos, no verso da 1ª via 
Curso de Almoxarife e Estoquista 21 
da nota fiscal, as circunstâncias que motivaram a recusa bem como nos 
documentos transportados. 
 
Liberação do transportador 
O transportador será liberado 
mediante os procedimentos anteriormente 
vistos e que contemplam a recusa do 
recebimento, com também para os 
materiais referentes às notas fiscais 
devidamente chegadas, assinando-se o 
canhoto da nota fiscal e o conhecimento do 
transporte. 
Os materiais referentes às notas 
fiscais aprovadas durante essa etapa terão 
sua descarga autorizada. 
 
Descarga 
Para a descarga pode ser necessária a utilização de equipamentos, 
dentre os quais se destacam paleteiras, talhas, empilhadeiras e pontes 
rolantes, além do próprio esforço físico humano, sendo necessário envolver o 
fator segurança, não só com relação ao material em si como também e, 
principalmente, ao pessoal envolvido na descarga. 
 
2ª FASE: Conferência quantitativa 
É a atividade que verifica se a quantidade declarada pelo fornecedor na 
nota fiscal corresponde à efetivamente recebida. É a típica “contagem”, 
devendo-se optar por um modelo de acusação, no qual o conferente aponta a 
quantidade recebida, desconhecendo a quantidade faturada pelo fornecedor, 
também conhecido por princípio de contagem de cega. A confrontação do 
recebido versus o faturado é efetuada posteriormente, por meio do 
regularizador, que analisa as possíveis distorções detectadas e providencia a 
recontagem, a fim de dirimir as dúvidas constatadas. 
Dependendo da natureza dos materiais envolvidos, estes podem ser 
contados utilizando-se um dos seguintes métodos: 
1. Manual: Em casos de pequenas quantidades; 
2. Por meio de cálculos: Para os casos que envolvam embalagens 
padronizadas com grandes quantidades; 
3. Por meio de balanças contadoras pesadoras: Para casos que 
envolvam grande quantidade de peças, como parafusos, porcas, 
arruelas etc.; 
Curso de Almoxarife e Estoquista 22 
4. Pesagem: Para materiais de maior peso e volume, a pesagem pode 
ser feita com veículo transportador sobre balanças rodoviárias ou 
ferroviárias, casos em que o peso líquido será obtido por meio da 
diferença entre o peso bruto e tara do veículo. A tara do veículo é 
seu peso vazio, sem mercadoria. 
5. Medição: Em geral, as medições são efetuadas a partir do 
comprimento e do volume. 
 
3ª FASE: Conferência qualitativa 
É atividade também conhecida como inspeção técnica. É da mais alta 
importância no contexto de recebimento de materiais, uma vez que visa 
garantir a adequação do material ao fim a que se destina. 
A conferência qualitativa visa garantir o recebimento adequado do 
material contratado por meio do exame das características dimensionais, 
específicas e das restrições de especificação. 
 
4ª FASE: Regularização 
Caracteriza-se pelo controle do processo de recebimento, pela 
confirmação da conferência qualitativa e quantitativa, por meio de laudo de 
inspeção técnica e da confrontação das quantidades versus faturadas, 
respectivamente, para decisão de aceitar ou recusar e, finalmente, pelo 
encerramento do processo. 
 
Documentação envolvida na Regularização 
 
• Nota fiscal; 
• Conhecimento de transporte; 
• Documentoda contagem efetuada; 
• Parecer da inspeção, contido no relatório técnico; 
• Especificação da compra; 
• Catálogo técnico e 
• Desenhos. 
 
O processamento dará origem a uma das seguintes situações: 
• Liberação de pagamento ao fornecedor, em se tratando de material 
recebido sem ressalvas; 
Curso de Almoxarife e Estoquista 23 
• Liberação parcial de pagamento ao fornecedor; 
• Devolução de material ao fornecedor; 
• Reclamação de falta ao fornecedor ou 
• Entrada de material no estoque. 
 
Devolução ao fornecedor 
Quando se constata irregularidade insanável, providencia-se a 
devolução, ao fornecedor, das mercadorias com defeito e/ou em excesso, 
acompanhadas de nota fiscal de devolução, emitida pela empresa 
compradora. Deve-se atentar para o prazo decadencial das devoluções, que é 
de 10 dias, a contar do recebimento. Expirado esse prazo e não devolvida a 
mercadoria, o fornecedor poderá executar a duplicata caso não seja paga na 
data do seu vencimento. 
A devolução pode ocorrer também quando é detectada alguma falha por 
deficiência da matéria-prima, como o não cumprimento à especificação 
metalúrgica. O fornecedor será acionado para, em primeiro plano, repor o 
material em questão e, em seguida, se for o caso, ressarcir os prejuízos 
causados. 
 
Armazenagem 
O objeto primordial da armazenagem é utilizar o espaço nas três 
dimensões (comprimento, largura e altura), da maneira mais eficiente 
possível. As instalações do Almoxarifado devem proporcionar a movimentação 
rápida e fácil de suprimentos desde o recebimento até a expedição. 
 
Cuidados na armazenagem 
Os principais cuidados na armazenagem de material/mercadoria são: 
• Determinação do local, em recinto coberto ou não; 
• Definição adequada do leiaute; 
• Definição de uma política de preservação, com embalagens 
plenamente convenientes aos materiais; 
• Ordem, arrumação e limpeza de forma constante; 
• Segurança patrimonial, contra furtos, incêndios etc. 
 
Cuidados especiais 
Devem ser tomados no tocante à disposição dos materiais no 
Curso de Almoxarife e Estoquista 24 
Almoxarifado, o qual pode conter produtos perecíveis, inflamáveis, tóxicos e 
outros, que, somados à variedade total, definirão os meios de armazenagem. 
Ao se otimizar a armazenagem, obtém-se: 
• Máxima utilização do espaço; 
• Efetiva utilização dos recursos disponíveis (mão-de-obra e 
equipamentos); 
• Pronto acesso a todos os itens (seletividade); 
• Boa organização; 
• Satisfação das necessidades dos clientes. 
 
A armazenagem compreende em seis fases: 
1. Verificação das condições pelas quais o material foi recebido, no 
tocante à proteção e embalagem; 
2. Identificação dos materiais; 
3. Guarda na localização adequada; 
4. Guarda na localização física de guarda ao controle; 
5. Verificação das condições pelas quais o material foi recebido, no 
tocante à proteção e embalagem e 
6. Separação para distribuição. 
 
Itens de estoque 
As mercadorias de maior saída do Almoxarifado devem ser armazenadas 
nas imediações da saída ou expedição, a fim de facilitar o manuseio. O mesmo 
deve ser feito com os itens de grande peso e volume. 
 
Corredores de acesso 
Os corredores de acesso dentro do 
Almoxarifado deverão facilitar o acesso às 
mercadorias em estoque: 
A largura dos corredores é 
determinada pelo equipamento de 
manuseio e movimentação dos materiais. 
A localização dos corredores é 
Curso de Almoxarife e Estoquista 25 
determinada em função das portas de acesso e da arrumação das mercadorias. 
Entre as mercadorias e as paredes do edifício devem existir passagens 
mínimas de 60 cm, para acesso às instalações de combate a incêndio. 
 
Portas de acesso 
Devem permitir a passagem dos equipamentos de manuseio e 
movimentação de materiais. Tanto sua altura como sua largura devem ser 
devidamente dimensionadas. 
 
Prateleiras e estruturas 
Quando houver prateleiras e 
estruturas no Almoxarifado, a altura 
máxima deverá considerar o peso dos 
materiais. O topo das pilhas de mercadorias 
deve se distanciar, no mínimo, de um metro 
das luminárias do teto ou dos sprinklers 
(equipamento fixo de combate a incêndio). 
As mercadorias leves devem 
permanecer na parte superior das estruturas e as mais pesadas devem ser 
armazenadas nas barras inferiores da estrutura. 
O piso deve ser suficientemente resistente para suportar o peso das 
mercadorias estocadas e o trânsito dos equipamentos de movimentação. 
 
Critérios de armazenagem 
Para o estoque de mercadorias adotamos alguns critérios. As 
mercadorias podem ser classificadas quanto a: 
• Fragilidade; 
• Combustividade; 
• Volatização; 
• Oxidação; 
• Explosividade; 
• Intoxicação; 
• Radiação; 
• Corrosão; 
• Inflamabilidade; 
Curso de Almoxarife e Estoquista 26 
• Volume; 
• Peso; 
• Forma. 
 
 
Métodos de armazenagem 
• Armazenagem por agrupamento – esse critério facilita as tarefas de 
arrumação e busca, mas nem sempre permite o melhor 
aproveitamento do espaço. 
• Armazenamento por tamanho (acomodação) – esse critério permite 
bom aproveitamento de espaço; 
• Armazenagem por frequência – implicam armazenar tão próximo 
quanto possível da saída os materiais que tenham maior frequência 
de movimento; 
• Armazenagem especial – por meio desse critério, destacam-se: 
- Ambiente climatizado: Destinam-se a materiais cujas 
propriedades físicas exigem tratamento espacial; 
- Inflamáveis: Os produtos devem ser armazenados em ambientes 
próprios e isolados, projetados sobre rígidas normas de 
segurança; 
- Perecíveis: Os produtos perecíveis devem ser armazenados 
segundo sua temperatura indicada pelo fornecedor. 
A distribuição é a atividade por meio da qual a empresa efetua as 
entregas de seus produtos, estando, por consequência, intimamente ligada à 
movimentação e ao transporte. 
 
Natureza dos produtos a transportar 
• Carga geral – A carga geral deve ser consolidada para materiais com 
peso individual de até 4 toneladas; 
• Carga a granel, líquida e sólida; 
• Carga semiespecializada – Trata-se de materiais com dimensões e 
peso que exigem licença, porém no gabarito que permite tráfego em 
qualquer estrada; 
• Carga especial – Trata-se de uma variável de definição anterior, com 
ressalva de que seu tráfego exige estudo de rota, para avaliar a 
largura das obras e a capacidade das pontes e viadutos; 
Curso de Almoxarife e Estoquista 27 
• Carga perigosa – Os produtos classificados como perigosos 
englobam mais de 3.000 itens, estando codificados em 9 classes, de 
acordo com a norma internacional. 
 
Classificação da distribuição 
Distribuição interna – Trata-se da distribuição de matérias-primas, 
componentes ou sobressalentes para manutenção, do Almoxarifado ao 
requisitante, para continuidade das atividades da empresa; 
Distribuição externa – Trata-se da entrega dos produtos da empresa a seus 
clientes, tarefa que envolve o fluxo dos produtos/serviços para o consumidor 
final, motivo pela qual se adota a denominação de distribuição física. 
 
Documentos utilizados num almoxarifado 
 
• Ficha de Controle de Estoque (para empresas ainda não 
informatizadas) – Destinada a controlar manualmente o estoque, por 
meio de apontamentos de quantidades correspondentes às entradas e 
saídas, como também propiciar o Input para reposição, quando o 
nível atingir o ponto de repor suprimentos; 
• Ficha de Localização (também para empresas ainda não 
informatizadas) – Utilizada para indicar as localizações onde o 
material está guardado, sendo ordenadas por ordem de código, em 
arquivos próprios; 
• Ficha de Assinatura Credenciada – Documento utilizado para 
identificar os funcionários autorizados a movimentar o estoque, 
constando, além da assinatura do credenciado, sua qualificação na 
empresa; 
• Requisição de Material – Documento utilizado para retirada de 
material do Almoxarifado; 
• Comunicação de Irregularidades –Documento utilizado para 
esclarecer ao fornecedor os motivos da devolução quer no aspecto 
quantitativo, quer no qualitativo; 
• Relatório Técnico de Inspeção – Documento utilizado para definir, 
sob o aspecto qualitativo, o aceite ou a recusa do material comprado 
do fornecedor e 
• Devolução de Material – Documento utilizado para devolver ao 
estoque do Almoxarifado as quantidades de materiais, que porventura 
foram requisitadas além do necessário. 
 
Curso de Almoxarife e Estoquista 28 
Ficha de controle de estoque 
 
Confecções Veste Bem 
Estoque de Material 
Material Unidade Código 
 
Data Histórico Entrada Saída Saldo 
 
 
 
 
Ficha de assinatura credenciada 
 
 
Confecções Veste Bem 
Assinaturas credenciadas para requisição de materiais 
Funcionário Matrícula Departamento Assinatura 
 
 
 
 
 
 
 
Rotinas rigorosas para a retirada dos produtos preservam os 
materiais armazenados, protegendo-os contra furtos e desperdícios. 
A autoridade para retirada do estoque deve estar definida com clareza 
e somente pessoas autorizadas poderão exercer essa atribuição, mediante a 
apresentação de requisição. 
Requisição é uma solicitação para que seja entregue ao portador o 
Curso de Almoxarife e Estoquista 29 
material dela constante. Deve, como foi dito acima, ser clara, precisa e 
conter o nome e assinatura da pessoa autorizada a solicitar a entrega do 
material/produto. Veja a seguir um exemplo de requisição. 
 
Confecções Veste Bem 
Requisição interna de material nº 0220 Data 
 / / 
Quantidade Unidade Especificação Código do produto 
 
 
 
 Departamento 
Responsável pela 
Solicitação: 
Nome Matrícula 
Assinatura 
 Funcionário 
Responsável pela Retirada 
Despacho do almoxarifado 
Despachado por Observações Data 
 / / 
Curso de Almoxarife e Estoquista 30 
Devolução de material 
 
 
Confecções Veste Bem 
Devolução de materiais 
Data Material Unidade Código Motivo da 
Devolução 
Quantidade 
 
 
 
 
 
Um funcionário do setor de produção, Sr. Adolfo, necessita de retirar do 
Almoxarifado os seguintes materiais: 
 
• 3 bobinas de linha para costura preta; 
• 4 bobinas de linha para costura azul; 
• 1 tesoura de pesponte; 
• 3 agulhas médias para máquina Overloque e 
• 26 metros lineares de tecido brim azul marinho. 
 
Após solicitação ao encarregado do setor, Sr. Márcio, o funcionário Adolfo 
recebe o seguinte documento interno, preenchido pelo próprio encarregado: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso de Almoxarife e Estoquista 31 
CONFECÇÕES VESTE BEM 
REQUISIÇÃO INTERNA DE MATERIAL Nº 
10.256 
DATA 
05 / 01/2016 
QUANTIDADE UNIDADE ESPECIFICAÇÃO CÓDIGO DO PRODUTO 
03 bobina Linha corrente nº 
07 costura preta 
100259 
04 bobina Linha corrente nº 
07 costura azul 
100264 
01 peça Tesoura média 
p/pesponte 
100055 
03 peça Agulha média 
p/Oveloque 
100022 
26 m.I. Brim Santista azul 
marinho 
100354 
 
 DEPARTAMENTO Produção III 
RESPONSÁVEL 
PELA 
SOLICITAÇÃO 
NOME: Márcio 
MATRÍCULA: 0622 
ASSINATURA: Márcio 
Silva 
FUNC. RESP. 
PELA RETIRADA 
NOME: 
Adolfo 
MATR.: 2365 
 
 
DESPACHO DO ALMOXARIFADO 
DESPACHADO POR OBSERVAÇÕES DATA 
/ / 2018 
 
Curso de Almoxarife e Estoquista 32 
De posse da Requisição de Material, Adolfo vai até o Almoxarifado e 
entrega a Requisição para o Almoxarife, Roberto. Após analisar o documento, 
pega uma ficha. Essa é a já descrita Ficha de Assinaturas Credenciadas. Veja 
a ficha que Roberto pegou: 
 
CONFECÇÕES VESTE BEM 
ASSINATURAS CREDENCIADAS PARA REQUISIÇÃO DE MATERIAIS 
FUNCIONÁRIO MATRÍCULA DEPARTAMENTO ASSINATURA 
ADELMO FONSECA 0156 CONTABILIDADE Adelmo Fonseca 
INÁCIO PINTO SENA 0287 DPT. PESSOAL Inácio p. Sena 
MÁRCIO SILVA 0622 PRODUÇÃO III Márcio Silva 
MARIA BERNADETE 
RISO 
0701 SERV. GERAIS Maria b. Riso 
ICARO BELOUBE 1209 TESOURARIA Icaro Beloube 
 
Roberto comparou a assinatura do Sr. Márcio da requisição com a 
Ficha de Assinaturas Credenciadas e constatou que se trata realmente do Sr. 
Márcio. Também verificou o número da matrícula. 
Depois da confirmação, Roberto separou todos os materiais e os 
entregou a Adolfo. Em seguida, deu seu despacho no campo rodapé da 
Requisição. 
Curso de Almoxarife e Estoquista 33 
 
Com a entrega, Roberto anotou na Ficha de estoque de cada produto 
entregue a saída e a respectiva quantidade. Veja como ficou uma delas: 
 
 
Confecções Veste Bem 
ESTOQUE DE MATERIAL 
MATERIAL UNIDADE CÓDIGO 
Linha corrente nº 07 costura preta bobina 100259 
DATA HISTORICO ENTRADA SAÍDA SALDO 
12/09/2017 Saldo Atual ----- ----- 06 
15/09/2017 Requisição 09.123 ----- 03 03 
03/10/2017 N.F. 22.251 50 ----- 53 
22/11/2017 Requisição 09.566 ----- 06 47 
18/11/2017 Requisição 10.091 ----- 05 42 
05/01/2018 Requisição 10.256 ----- 03 39 
 
 
Roberto fez semelhante com todas as Fichas de Estoque do restante do 
material entregue. 
Curso de Almoxarife e Estoquista 34 
Controle de materiais 
 
O controle de materiais consiste em ordená-los segundo um plano 
sistemático capaz de classificar cada produto, ou cada grupo deles, de 
maneira que possam ser facilmente localizados. 
Dentre os vários tipos de codificação, demonstraremos os três mais 
usados: 
1. Numérica: feita apenas com números arábicos. Exemplo: grampo 
para grampeador – 26/6 – nº 6006 
2. Alfanumérica: combinação entre letras e números. Exemplo: 
grampo para grampeador – 26/6 – GG – 60 
3. Decimal: é o mais utilizado e se compõe de três grupos: 
Aglutinante: é aquele que corresponde ao agrupamento de materiais. 
Exemplo: material de escritório, produto de limpeza, produto de segurança 
etc. 
Individualizados: informa cada um dos materiais que constam do 
primeiro grupo. Exemplo: pano de chão, água sanitária, lã de aço etc. 
Descritivo: descreve os materiais pertencentes ao segundo grupo. 
Exemplo: pano de chão de 40X72 cm, água sanitária – bomba 5 litros, 
água sanitária – 1 litro. 
 
Política de Estoque 
As empresas geralmente estão envolvidas em um dilema: quando a 
empresa deverá estocar? O departamento de vendas deseja um estoque 
elevado para atender melhor o cliente e a área de produção prefere também 
trabalhar com uma maior margem de segurança de estoque. Em 
contrapartida, o departamento financeiro quer estoques reduzidos para 
diminuir o capital investido e melhorar seu fluxo de caixa. 
A melhor saída para isso é criar uma boa política de estoques, para que 
os interesses da empresa sejam atendidos e os clientes também fiquem 
satisfeitos. 
O planejamento é um dos principais instrumentos para o 
estabelecimento de uma política de estoque eficiente. Para isso, a empresa 
deverá acompanhar sistematicamente: 
a) Os itens em estoque, verificando lucratividade e posicionamento da 
empresa no mercado; 
b) O recebimento e a correta armazenagem das mercadorias; 
c) Inventários periódicos para avaliação das quantidades e do estado 
dos materiais estocados e 
Curso de Almoxarife e Estoquista 35 
d) O tempo de reposição de cada mercadoria. 
Dimensionar o estoque significa definir as quantidades corretas de cada 
mercadoria que deve estar no estoque em um determinado período de tempo, 
para que a empresa não sofra nenhum prejuízo. 
Para fazer esse dimensionamento do estoque, existem três instruções 
básicas: 
1) Os produtos devem ser estocados no menor tempo possível, fato que 
reduz custos de Manutenção e indica que o investimento feito pela 
empresa na compra destes produtos retornará rapidamente. 
2) O estoque precisa garantir os objetivos principais da empresa, sejam 
eles a produção de 1.000 peças, R$ 10.000,00 em vendas ou a 
entrega de mercadorias no máximo em 48 horas. 
3) O custo de manutenção dos estoques aumenta na proporção de sua 
dimensão. Isso quer dizer que quanto maior for a quantidade de 
mercadoria estocada, maior será o espaçofísico necessário para 
guardá-la, maior o número de funcionários necessários e maiores 
serão os gastos para controle. 
 
Sem um adequado planejamento e uma eficiente política de estoques, a 
empresa fica à mercê da sorte, podendo sofrer grandes prejuízos. 
Lembre-se: Estocar mercadorias por muito tempo é um fator de diminuição 
da lucratividade da empresa. 
 
Métodos de manejo de estoque 
 
Existem basicamente dois métodos de manejo do estoque e eles têm 
aplicações diferentes. 
 
1º método – PEPS = Primeiro a entrar, primeiro a sair. Ou seja, o material 
recebido em estoque é guardado de forma seriada. Por exemplo, suponha que 
um item tenha entrado no estoque em 3 ocasiões no mês (três entradas) e que 
a primeira tenha sido no dia 02, a segunda no dia 10 e a terceira no dia 18. 
Pelo método PEPS, ao ser solicitada por algum setor a mercadoria desse item, 
deverá ser entregue primeiramente aquela que entrou no dia 02, ou seja, a 
entrada “mais velha”. Assim, trabalhamos com mercadorias mais “recentes”. 
Esse método é utilizado quase em sua totalidade em empresas que tenham 
gêneros alimentícios em estoque. 
 
2º método – UEPS = Último a entrar, primeiro a sair. Por esse método, o 
custo do item é “empilhado” de modo que o último fica no “topo” da pilha e, 
portanto, é o primeiro a sair. É muito utilizado quando se trata de materiais 
não- perecíveis, como depósitos de materiais de construção em que a areia, 
Curso de Almoxarife e Estoquista 36 
por exemplo, que entra hoje, é despejada sobre a que já estava no local. Como 
a areia não “estraga”, esta (a última a entrar) será a primeira a sair. 
 
Localização de materiais 
Localizar materiais dentro do Almoxarifado pode parecer uma tarefa 
fácil, pode, contudo, tornar-se uma verdadeira “caça ao tesouro” se não 
houver, ao menos, um processo de sistematização, principalmente se esse 
Almoxarifado contiver uma grande variedade de itens. 
Há algumas formas de se organizar um Almoxarifado, uma delas já 
vimos anteriormente, quando dividimos as prateleiras em códigos numéricos. 
Outra forma é o arranjo por setores, quando os produtos não puderem ser 
colocados em prateleiras. 
Pode-se dividir cada setor do Almoxarifado em cores, por exemplo: setor 
azul: material de higiene; setor verde: material de escritório e assim por 
diante. Lembre-se de que a combinação de todas as variáveis possíveis para 
identificação irá facilitar a localização das prateleiras. 
Evite adotar critérios muito complexos ou inconvenientes, pois isso 
dificultará a memorização. 
 
Ponto de pedido de compra 
É importante que o administrador do Almoxarifado saiba qual o 
momento em que deve repor seu estoque. É muito desagradável não poder 
atender a uma requisição em razão da inexistência do material no 
Almoxarifado. Mais desagradável ainda é quando a ausência do produto é 
decorrente de uma falha de previsão. 
Para minimizar tal problema, uma vez que é muito difícil evitá-lo, 
principalmente em Almoxarifados de elevada rotatividade de materiais, deve- 
se conhecer o ponto de pedido de cada material e, periodicamente, realizar 
um controle capaz de determinar o ponto de pedido em função de seus 
estoques. 
Como há inúmeras variáveis que influem no estabelecimento do ponto 
de pedido de um determinado item, as mais representativas são: 
• A quantidade máxima do item que deverá ser mantido em estoque; 
• O tempo, em média, que esse material permanece estocado; 
• O tempo que esse material leva para ser consumido nas unidades 
requisitantes; 
• Condições de mercado (sazonalidade, escassez, greves etc.) 
Levando-se em conta essas variáveis, pode-se então estabelecer um 
Curso de Almoxarife e Estoquista 37 
ponto de pedido de compra de um determinado item em função do estoque 
mínimo e máximo. 
 
O método ABC de materiais e estoques 
Esse método consiste em separar os materiais, em três grupos: A, B, C, 
classificando-os de acordo com os seus valores, e dando mais importância aos 
materiais de maior valor monetário. 
Em todos os Almoxarifados existe um pequeno número de itens que 
possuem elevado teor financeiro e um grande número de outros de menor 
valor, assim como uma quantidade intermediária de itens que têm custos 
médios. Fazendo-se uma comparação entre os valores dos materiais 
adquiridos e sua correlação de necessidades, poderíamos dividir os itens 
numa escala de 100%, da seguinte maneira: 
 
 
MATERIAIS ITENS VALOR 
 FINANCEIRO 
A 5% 75% 
B 20% 20% 
C 75% 5% 
TOTAL 100% 100% 
 
Os diversos fatores que devem ser considerados para classificar os 
materiais dentro desse método são: 
• Tempo de fornecimento; 
• Volume do material; 
• Perecebilidade; 
• Condições de mercado; 
• Características particulares. 
 
Materiais A 
 
Por serem os mais caros e em menor número, em geral, devem 
permanecer em estoque por pouco tempo. 
 
Materiais B 
 
Curso de Almoxarife e Estoquista 38 
São os materiais de quantidades e valores intermediários e podem ficar 
estocados por um período de tempo médio (em torno de 60 dias). 
 
Materiais C 
 
São os materiais de pouco valor e de grandes quantidades; portanto 
podem ficar estocados por mais tempo. 
Os critérios acima servem como regra, mas cabe ao administrador 
perceber que cada material, de acordo com as características de seu 
Almoxarifado. Tem armazenamento próprio e poderá sair de um nível de 
classificação para outro. 
Por exemplo: materiais perecíveis, mesmo que custem pouco em razão 
de sua pouca durabilidade, deverão transpor o item C e rumar para o item A. 
Cabe, portanto, ao administrador do Almoxarifado, classificar os 
produtos de acordo com as próprias características de cada item, levando em 
conta sua própria experiência e as notas fiscais com os respectivos valores. 
 
 
Controle de Qualidade 
 
Embora pareça irrelevante, o Controle de Qualidade tem função 
primordial no controle de materiais e esse conceito ultrapassa seus limites 
vocabulares alcançando a ideia, aparentemente absurda, de assegurar que o 
dinheiro, investido em materiais, esteja sendo corretamente aplicado. 
O controle de qualidade, por meio de processos estatísticos, tem 
condições de informar ao setor responsável pelas especificações os resultados 
obtidos nos testes de desempenho de um dado produto, que até então eram 
desconhecidos, melhorando assim a sua qualidade. 
Não raro, ocorrem fatos descabidos como a entrega de produtos como o 
prazo de validade vencido, sem identificações legais de embalagem e rótulo e, 
por incrível que possa parecer, um produto completamente diferente daquele 
que foi ofertado. 
O controle de qualidade deve também exercer uma espécie de 
averiguação periódica nos estoques, de forma a assegurar a qualidade do 
material estocado. 
Com esse controle, novas formas de estocagem e armazenamento de 
vários produtos poderão ser sugeridas, assegurando maior durabilidade e 
diminuindo sensivelmente as perdas. 
Curso de Almoxarife e Estoquista 39 
 
Uma política inteligente nos estoques 
 
A ausência de padronização nos materiais adquiridos ocasiona um 
aumento considerável de itens com a mesma finalidade. Produtos, cujos fins e 
metodologia de ação estão ultrapassados, são adquiridos muitas vezes a 
preços absurdos, para satisfazer necessidades pouco significativas. Esse 
procedimento “incha” o Almoxarifado ocasionando um desgaste desnecessário 
de pessoal e de maquinário. 
Quando se fala de uma política inteligente de estoques, não estamos 
apontando apenas para as formas de estocagem, mas na maneira de compra 
que gera esse estoque. Estocar produtos ultrapassados implica um aumento 
de gastos e dispêndio de recursos que poderiam ser utilizados de outra forma. 
Comprar demais, comprar sem realizar uma avaliação criteriosa do consumo 
e sem levar em conta as normas mínimas de segurança, fazem do 
Almoxarifado um lugar cheio de produtos, mas vazio de utilidade.Uma política inteligente de estoque é aquela que respeita os limites 
físicos do Almoxarifado e do dinheiro da empresa atendendo a todas as 
necessidades, sem desperdício. 
 
Controle de estoque mínimo 
Quando se requisita um material ao Almoxarifado é porque há 
necessidade dele naquele momento. Não atender um pedido pode ocasionar a 
paralisação de um determinado setor ou trabalho. 
É muito desagradável quando, por ausência de um estoque mínimo de 
segurança, não se pode cumprir a função básica de qualquer Almoxarifado: 
Suprir. Para evitar que isso ocorra, basta que se tenha um ESTOQUE 
MÍNIMO de itens como garantia mínima de fornecimento. 
Estoque mínimo, ou estoque de segurança tem a função de assegurar 
que não ocorra falta de um determinado item, cobrindo eventuais atrasos 
derivados dos processos de compra. 
Pode-se determinar o estoque mínimo através de: 
• Projeção estimada de consumo; 
• Cálculos e módulos matemáticos; 
• Baseando-se nos consumos anteriores é possível se estabelecer uma 
projeção estimada de cada item, ou grupo de itens, por período. 
Lançando mão desses dados podem-se estimar os níveis de consumo 
e, a partir dessa estimativa, determinar o valor do estoque de 
Curso de Almoxarife e Estoquista 40 
segurança. 
 
Há uma considerável quantidade de maneiras e fórmulas para o cálculo 
do estoque mínimo. Ressaltaremos a mais simples, mas capaz de fornecer 
àquele que cuida do controle das quantidades, condições de calcular 
matematicamente seus estoques de segurança. 
 
Fórmula simples 
Emín = C x K 
Onde: Emín = estoque mínimo 
C = consumo médio mensal 
K = Fator de segurança arbitrário com o qual se deseja garantir contra um 
risco de ausência. 
 
O fator K é arbitrado, ele é proporcional ao grau de atendimento 
desejado para o item. Exemplo: Se quisermos que determinada peça tenha um 
grau de atendimento de 90% ou seja, queremos uma garantia que somente 
10% das vezes o estoque desta peça seja zero. Sabendo que o consumo médio 
mensal é de 60 unidades, o estoque mínimo será: 
Emín = 60 x 90% 
Emín = 54 unidades 
 
Inventário Físico 
Como garantia do bom funcionamento de um Almoxarifado, é 
necessário que, periodicamente, executem-se contagens físicas de seus itens 
de estoque, para verificar as discrepâncias entre o estoque físico e os 
registros. 
O inventário pode ser: 
a) Geral: 
 
Efetuado no final do exercício, abrange todos os itens de estoque de 
uma só vez. Por tratar-se de uma operação de duração prolongada e 
por incluir quantidade elevada de itens, impossibilita as 
reconciliações, análise das causas e divergências e consequentemente 
ajustes. 
 
b) Rotativo 
 
Tem como norma distribuir as contagens ao longo do ano, com maior 
frequência, porém concentrada a cada mês uma menor quantidade de 
itens, reduzindo o tempo da operação dando melhores condições de 
Curso de Almoxarife e Estoquista 41 
análise das causas de ajustes e visando melhor controle. Abrangerá, 
por meio de contagens programadas, todos os itens de várias 
categorias de estoque. Classificam-se em três grupos: 
Grupo 1 – neste grupo estão enquadrados os materiais de maior valor 
em estoque e os mais requisitados. Deverão ser inventariados três 
vezes ao ano. 
Grupo 2 – constituído por itens de importância intermediária quanto 
ao valor de estoque, à estratégia e ao manejo. Esses itens serão 
inventariados duas vezes ao ano. 
Grupo 3 – formado pelos demais itens. Caracterizado por itens de 
pequeno valor de estoque. Os materiais desse grupo serão 
inventariados uma vez por ano. 
 
 
Preparação e Planejamento para o inventário 
 
A realização de um bom inventário depende muito de seu 
planejamento e preparação. 
Deverão ser providenciados: 
a) Folhas de convocação e serviços, definindo os convocados, datas, 
horários e locais de trabalho. 
b) Fornecimento de meios de registros de qualidade e quantidade 
adequada para uma correta contagem. 
c) Reanálise da arrumação física. 
d) Método de treinamento e execução. 
e) Atualização e análise dos registros. 
f) Cut-off para documentação e movimentação demateriais a serem 
inventariados. 
 
Convocação 
Tem como função esclarecer e motivar as equipes que irão participar do 
inventário, garantindo o bom andamento do trabalho. Com aproximadamente 
três semanas de antecedência, a lista de convocação deve ser distribuída para 
cada funcionário participante. Essa lista deve conter ainda: as equipes de 1ª 
contagem (reconhecedores) e as equipes de 2ª contagem (revisores), ambas já 
organizadas. 
 
Curso de Almoxarife e Estoquista 42 
Arrumação física 
As áreas e os itens a serem inventariados deverão ser arrumados da 
melhor forma possível, agrupando os produtos iguais, identificando todos os 
materiais, deixando os corredores livres e desimpedidos para facilitar a 
movimentação, isolando os produtos que, se for o caso, não devam ser 
inventariados. Deverá também ser providenciado com antecedência todo o 
equipamento necessário para a tomada do inventário. 
 
Registro do inventário 
É importante que o inventário seja controlado e registrado. Umas das 
formas de fazê-lo é criando um sistema de registro capaz de assegurar e 
garantir a contagem correta. 
Uma das melhores maneiras de fazê-lo é através de um cartão com 
partes destacáveis para até três contagens. Os cartões poderão ser impressos 
em cores distintas para identificar os tipos de estoque a serem contados. Estes 
cartões deverão ser preenchidos antes de alcançarem os lotes. 
Os cartões devem conter, no mínimo, as seguintes inscrições: 
a) Código; 
b) Descrição; 
c) Local; 
d) Quantidade; 
e) Unidade; 
f) Visto e 
g) Conferido. 
 
CUT-OFF 
Poderá consistir de um mapa com todos os detalhes dos três últimos 
documentos emitidos antes da contagem (notas fiscais, empenho, requisições 
etc.). Caso esse procedimento não seja bem feito, corre-se o risco de o 
inventário não corresponder à realidade. 
Não deverá ocorrer movimentação de materiais na data da contagem. Os 
fornecedores deverão ser instruídos para não entregarem materiais nessa data. 
 
Atualização e registro de estoques 
Todas as entradas, saídas e saldos dos itens deverão estar 
obrigatoriamente atualizados até a data do inventário. O responsável pelo 
controle de estoque terá a incumbência de assegurar que todos os tipos de 
Curso de Almoxarife e Estoquista 43 
documentos utilizados para registrar o movimento foram considerados. 
 
Contagem de estoque 
Todo item do estoque, sujeito ao inventário, será contado 
necessariamente duas vezes. A primeira contagem será realizada pela 1ª 
equipe, a qual poderá efetuá-la imediatamente após ter fixado ao lote o cartão 
de inventário. 
Feitas as anotações de contagem na primeira parte do cartão, o executor 
da contagem o entregará ao responsável pela primeira contagem, a qual os 
entregará, por sua vez, ao responsável pela segunda contagem. 
A segunda equipe analogicamente registrará o resultado de sua 
contagem na segunda parte do cartão, entregando-o depois ao coordenador de 
inventário. 
Se a primeira contagem conferir com a segunda, o inventário para este 
item está correto; no caso de não conferir, faz-se necessária uma terceira 
contagem por outra equipe, diferente das que contaram anteriormente. 
A tala identificadora do lote permanecerá afixada ao material como prova 
de que foi contado. Ela poderá ser retirada somente após o término do 
inventário. 
 
Reconciliações e ajustes 
Os setores envolvidos nos controles de estoque deverão providenciar 
justificativas para as variações ocorridas entre o estoque contábil e o 
inventariado. O departamento de controle de estoque providenciará a 
valorização em um mapa, cuja função é exibir com clareza as diferenças a 
maior e a menor, como também a diferença global entre os dois estoques. 
Os percentuais de diferenças podem ser aceitos ou não. Como regra geral 
para os itens

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