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Atividade 3 Projeto de Poço

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Atividade 3 Projeto de Poço
Nome: Marcelo Levien Corrêa Gomes
Número de Matricula: 16100189 
a)
Tensão de sobrecarga é a pressão a uma certa profundidade exercida pelo peso total das camadas sobrepostas, a pressão de sobrecarga a uma dada profundidade é função das densidades das camadas sobrejacentes (incluindo rocha e fluidos).
A pressão de poros, também conhecida como pressão de formação, é a pressão que estão submetidos os fluidos contidos nos poros de uma determinada formação.
A pressão de colapso é a pressão que leva à ruptura da rocha por cisalhamento, sob tensões de compressão.
A pressão de fratura é a pressão que leva à falha da rocha por tração. Da mesma forma que ocorre o colapso da formação, a fratura pode ocorrer tanto em função da utilização de um baixo peso de fluido de perfuração, como também em função da utilização de um alto peso de fluido de perfuração. 
A janela operacional é um item indispensável em um projeto de poço, é o principal parâmetro a ser usado na estabilidade de um poço durante a sua perfuração.
b) Para o estudo de geopressões é determinar as curvas de sobrecarga, fratura, pressão de poros e colapso. 
c) O método da tensão mínima assume que a perda de fluido irá ocorrer quando a pressão interna do poço se igualar a tensão horizontal mínima. Esta linha de raciocínio é aplicada quando na modelagem do problema assume-se a existência de uma fratura na parede do poço, fazendo com que os efeitos de concentração de tensão (“Tensão tangencial”) atuando nas imediações do poço possam ser ignorados.
As metodologias usadas para o método de concentração de tensões (figura 4.3) se baseiam na solução de Kirsch para uma placa com um furo no centro. Kirsch apresentou esta solução em 1898, sendo sua primeira aplicação usada para o fraturamento hidráulico por Hubbert & Willis (1957).
O método da mecânica de fratura possibilita determinar as condições em que a fratura irá começar e como terminará. Estes métodos são bastante
usados em fraturamento hidráulico em poços de petróleo. No entanto, o uso deste tipo de análise para previsão de pressão de fratura de uma região onde se dispõe de pouquíssimos dados se torna inviável, pois se requer informações geralmente não disponíveis tais como: comprimento da fratura pré-existente, distribuição das pressões ao longo das fissuras entre outros. Por isso, estes modelos não serão abordados.
Os métodos diretos são assim chamados porque não são baseados em algum tipo de teoria. Estes métodos fazem uma correlação direta de dados existentes em alguma região de pressão de fratura com algum outro parâmetro como profundidade ou pressão de poros.
d) Cada projeto de poços geométricos em poços direcionais tem as suas vantagens e desvantagens. O Maintain Angle pode simplificar o perfil de poço; reduz custos de perfuração direcional; aumenta a vida útil do tubing de produção e dos revestimentos; O drop angle minimiza a sensibilidade do objetivo em relação à incerteza na profundidade ou inclinação das camadas; melhora a qualidade de alguns perfis de wireline; simplifica a avaliação do reservatório; melhora a efetividade de uma posterior estimulação por faturamento. Já horizontal well aumenta o comprimento da completação do poço e, portanto, a produtividade; pode ser usado para produzir diferentes compartimentos de um reservatório compartimentados por planos de falhas verticais; requere uma previsão mais precisa dos objetivos, com mínima tolerância ao erro; pode ser usado em reservatórios com pequena altura da coluna de hidrocarbonetos, o net pay; dificulta a avaliação e a perfilagem; dificulta o posicionamento correto do poço no reservatório. Enfim o Poço J possui as características de poço horizontal listadas anteriormente; Pode ser tamponado até certa profundidade medida a fim de minimizar o cone de gás à medida que o reservatório é depletado e a capa de gás se expande. 
e) 
Gráfico de Janela Operacional utilizando os dados de LIMA, 2017.
Referência
CARNEIRO, Gabriela Medeiros; Aplicação do Leak-Off Test em um poço direcional terrestre através do Software SafeVision da SafeKick. Pelotas, 2017. 
DA SILVA, Daniel Soares; Estudo de Geopressões e Assentamentos de Sapatas de Revestimento. Natal, 2015.
FERREIRA, Clóvis Dantas; Novo Método para Estimativa do Gradiente de Fratura para Poços de Petróleo. Natal, 2010. 
LIMA, Danielle Corrêa Mirapalhete. Controle de Poço: Aplicação do Teste de Pressão Negativa no Software Safevision Standalone. Pelotas, 2017

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