seminario genitor masculino - reprodução

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Patologias do Pênis e Prepúcio 
Bruno Zitti 
Laila Larissa de Mello
Laura Gomes
Leonardo Argenton
Maria Eduarda Chaim
Natália duarte
Stéfano Guimarães 
Introdução
As enfermidades associadas ao sistema genital masculino são responsáveis pela queda da eficiência reprodutiva, causando perdas econômicas;
Dentre as afecções que mais acometem o sistema genital masculino estão as prepucianas e penianas;
Animais de produção possuem destaque maior;
Importante saber reconhecer a enfermidade, o tratamento e a prevenção de cada uma;
Existem as alterações congênitas e as adquiridas.
REVISÃO ANATÔMICA
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1. Alterações congênitas
1.1. Desvio do Pênis:
INTRODUÇÃO: 
-Sua maior ocorrência é em bovinos, mas também pode ocorrer em outras espécies, de 3 a 6 anos de idade;
-A afecção tem etiologia relacionada a injúrias ao ligamento apical e o músculo retrator, cuja função é manter o pênis ereto;
-É classificada em graus variados e, em casos mais graves, dificulta ou até mesmo impede a cópula.
Tratamento
O tratamento é cirúrgico, porém, existe varias técnicas como: emprego de suturas com fios orgânicos absorvíveis, com o objetivo de fixar o ligamento apical sob a túnica albugínea;
Outra opção interessante é o implante de ligamento nucal alógeno, que houve bastante eficácia quando testado.
http://doi.editoracubo.com.br/10.4322/rbcv.2016.004
Imagem 5:
Implante de ligamento nucal alógeno.
Imagem 5:
A) Persistência do Frênulo: 
É a presença de tecido conjuntivo que une a rafe ventral do pênis ao prepúcio ou ao próprio pênis;
-Limita o grau de exposição do pênis para fora do prepúcio e pode forçar o pênis ereto em uma posição curva;
-A rafe do pênis e prepúcio é remanescente ao frênulo, uma membrana fina, ventral ao pênis, que normalmente se rompe na puberdade, e a não ruptura dessa membrana leva à persistência;
-Tratamento cirúrgico.
https://docplayer.com.br/2943980-Exame-andrologico-em-caes.html
Imagem 6:
Persistência do frênulo em um cão.
Imagem 6:
B) Desvio em Espiral:
   -Nessa enfermidade ocorre mais o desenvolvimento do corpo cavernoso do pênis que a túnica albugínea de sustentação;
   -Então, quando ocorre a ereção, o órgão sofre um desvio em espiral da glande.
C) Desvio Ventral:
-Normalmente os ligamentos apicais sustentam o órgão quando ereto;
-Nessa enfermidade esses ligamentos ficam incapazes de sustentar o mesmo;
-Com isso ocorre o desvio do mesmo no sentido ventral.
1.2 Fimose
INTRODUÇÃO
- Definição: Estenose do óstio prepucial;
- Congênito e adquirido;
- Condição congênita acomete principalmente cães, gatos, garanhões e touros;
- Pode ocorrer complicações.
Imagem 7:
Fimose em canino American Staffordshire 
Imagem 8:
Fimose em canino SRD
Imagem 7:
Imagem 8:
2. Anomalias Adquiridas
2.1. Aderências de Pênis:
 É uma causa comum da incapacidade ou dificuldade de expor o pênis no momento da cópula;
Ocorre em todos animais domésticos, porém é mais comum em bovinos no qual o prepúcio é penduloso e em cães.
 Em bovinos: balanopostite em animais de prepúcio longo devido a maior possibilidade de traumas nessa região;
Cães: tumor venéreo transmissível (TVT), processos inflamatórios onde ocorre deposição de fibrina e traumas;
Demais espécies: traumatismo, abcessos, infecções, hematomas e tumores.
Etiologia:
                                                Achados Clinícos
Dificuldade de exposição total ou parcial do pênis;
Aumento do volume local (tumores, hematomas e abcesso);
No caso de infecções podemos observar corrimento prepucial purulento ou sanguinolento;
Estenose do óstio prepucial (adquirida).
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Incapacidade de copular;
Perda gradual do libido;
Dor à palpação local;
Sintomas
Verificar o histórico do animal como inicio do processo, se houve algum traumatismo, infecção;
Exame clinico na região;
Nos cães faz a tentativa de exposição do pênis manualmente e apresentando o animal para uma fêmea que esteja no cio;
Os bovinos são sedados para examinar a região.
                                  Tratamento:
No caso de tumores, abcessos e hematomas o tratamento é cirúrgico, porém no pós-operatório o animal deve ser bem cuidado para que não ocorra mais aderência;
Após a intervenção, deve ser feito massagens diárias e exposição manual do pênis, e administração de ATB base oleosa para que não seja formado outros focos de aderência;
 nas infecções também devemos massagear e expor o órgão e administrar um ATB a base oleosa e caso necessário fazer antibioticoterapia sistêmica.
Controle: devemos tratar os fatores predisponentes o quanto antes para que não haja aderência ou uma aderência mais leve.
                                  2.2. Balanopostite
- Inflamação  ou infecção da cavidade 
prepucial e pênis;
Ocorre quando há um desequilíbrio no escossistema que causa a proliferação deum determinado microorganismo existente na microbiota natural da cavidade prepucial;
Corrimento prepucial purulento, 
Tratamento conservador ou cirúrgico. Depende do grau de comprometimento. 
Prevenção: castração!
Fonte: http://atlas.fmv.utl.pt/genitalmasc/paginas_pt/genmasc_022.htm
Imagem 9
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                         2.3. Hematoma peniano bovino
- As maiores ocorrência em bovinos são as da região de prepúcio seguidas pelas penianas (hematoma peniano);
- Consiste na descontinuação da musculatura peniana;
- Essa afecção tem diversas causas, como:
montas prematuras e desordenadas;
fêmeas com altura incompatível com a do macho;
idade do reprodutor;
coices do próprio animal.
Tratamento Conservativo X Tratamento Cirúrgico
Prognóstico
Imagem 11:
Acropostite-fimose em touros
A acropostite-fimose é um processo inflamatório da extremidade do prepúcio, diagnosticada com frequência em touros;
Touros de raças zebuínas são mais acometidos por possuírem prepúcio penduloso e orifício prepucial mais largo, em relação aos touros de raças europeias (NASCIMENTO e SANTOS, 2011);
  - Acomete a extremidade prepucial dos bovinos e na maioria dos casos cursa com os seguintes sinais clínicos: prolapso da mucosa prepucial, edema, hemorragia, miíases, necrose e estenose do óstio prepucial (RABELO et al., 2008).
Diagnóstico Acropostite-fimose
Pode ser feito por meio do exame clínico específico, com inspeção e palpação da extremidade prepucial, a fim de identificar-se áreas de fibrose, necrose, úlceras e presença de miíases. Atualmente, novas técnicas de exame complementar, como a ultrassonografia, tem auxiliado os médicos veterinários no diagnóstico e no prognóstico em relação à abordagem cirúrgica ou não;
IMPORTANTE! 
O proprietário deve atentar-se ao período de descanso sexual do touro.
Ocorre dificuldade de exposição do pênis tanto para a micção e cópula, ocasionado prejuízos relacionados a diminuição da fertilidade;
Os fatores predisponentes para essa ocorrência incluem características anatômicas de algumas raças, como o prepúcio excessivamente penduloso; pastagens mal manejadas com presença de plantas espinhosas e lenhosas, que podem ocasionar lesões no prepúcio durante o pastejo; traumas por pisaduras; picadas de insetos e ectoparasitas; e outros traumas mecânicos;
 Outro fator de grande importância é o prolapso crônico da mucosa prepucial, situação que aumenta os riscos de trauma e desenvolvimento dessa doença.
Imagem 12:
Imagem 13:
Protocolo Terapêutico Acropostite-Fimose
O protocolo terapêutico para o tratamento desta afecção depende do grau de comprometimento da mucosa prepucial e do valor zootécnico do touro;
Logo, pequenas lesões podem ser tratadas clinicamente por meio de antibioticoterapia e curativos locais. Entretanto, lesões crônicas com presença de fibrose, estenose do óstio prepucial e necrose, devem ser tratadas cirurgicamente;
Pós-operatório: antibioticoterapia + anti-inflamatórios não esteroidais;É recomendado a realização de duchas diárias sobre o local da ferida, a fim de amenizar o edema e realização de  curativos tópicos diários com aplicação de pomadas cicatrizantes;
É uma lesão reincidente,requer atenção aos cuidados com o prepúcio.
                      Divertículo prepucial 
 Divertículo anterior
 Divertículo posterior 
 Sinais: 
 Muito comum em touros da raça  Gir, Nelore e Hindustrial, 
 Anterior- formação de fundo de saco 
 Posterior –  bezerros, desenvolve fibrose na região umbilical, causando dificuldade em expor o pênis na hora da copula 
 Sintomas – dor na hora de expor o pênis, desvio do pênis para região ventral, dificuldade em copular. 
                         Tratamento
Recomenda-se tratamento cirúrgico nas duas situações;
Fator descarte é extremamente comum por ser uma patologia reincindente;
A abordagem cirúrgica realizada é chamada de protoplastia,com o objetivo de corrigir o direcionamento do pênis.
Obrigado !
Referências:
http://www.cic.fio.edu.br/anaisCIC/anais2019/pdf/13.14.pdf
file:///C:/Users/Lenovo/Downloads/1388-Texto%20do%20artigo-5437-1-10-20160706%20(2).pdf
http://doi.editoracubo.com.br/10.4322/rbcv.2016.004
https://www.passeidireto.com/arquivo/44616739/patologias-do-sistema-genital-masculino/4