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– K Em nosso organismo (e dos animais) temos alguns hormônios que atuam no sistema renal e/ou tem origem lá. Durante esse material entenderemos como é o mecanismo de ação deles. Os principais sistemas que temos são: Esse sistema é ativado quando há: queda da pressão arterial (hipotensão) insuficiência cárdica restrição de sódio (e consequentemente uma queda da pressão arterial) contração dos compartimentos intravasculares (vasoconstrição) desidratação hemorragia (perca de líquido/plasma) diarreia (perca de líquido) aumento do tônus simpático (que estimula uma vasoconstrição) A queda de pressão arterial é sentida nos rins, diminuindo o fluxo sanguíneo renal e a taxa de filtração glomerular, e assim há menor volume de filtrado sendo produzido. Quem percebe a diminuição de filtrado e concentrações iônicas (principalmente sobre os níveis de cloreto de sódio) são as células da macula densa (no túbulo distal) do aparelho justaglomerular. Essas células da macula densa mandam uma informação para que se libere renina. As células que liberarão renina são as células justaglomerulares (que estão nas arteríolas aferente e eferente), liberando-a diretamente no sangue. A renina vai para o fígado, onde irá transformar o angiotensinogênio em angiotensina I A angiotensina I liberada pelo fígado se espalha pelo corpo, porém, essa é uma isoforma fraca dessa enzima. Então, a angiotensina I vai em direção aos pulmões e encontra a ECA (enzima conversora de angiotensina), transformando-a angiotensina II A angiotensina II é a isoforma mais eficaz das angiotensinas, que irá ajustar essa questão da pressão arterial fazendo uma vasoconstrição. Ou seja, esse mecanismo já foi capaz de elevar a pressão arterial. Porém, há uma segunda ação que potencializa ainda mais a elevação dessa pressão arterial. A angiotensina II também estimula a liberação de aldosterona, que faz a retenção de sódio, e do ADH, que faz retenção de água, puxando esses componentes dos ductos distais e coletores para dentro dos vasos sanguíneos. Quanto mais água há dentro do vaso, mais volume temos e consequentemente mais pressão, aumentando novamente a pressão arterial. Renina – sistema renina angiotensina aldosterona Vitamina D – atua na regulação de cálcio pelo organismo Eritropoetina – faz a eritropoese (formação de eritrócitos) na medula óssea Para saber mais sobre o sistema renina angiotensina aldosterona, acesse o mapa mental através do QR ao lado, ou clique no seguinte link. Outro modo de acessar esse resumo é entrando em meu perfil e procurando na aba “enviados” ➔ https://www.passeidireto.com/arquivo/84993039/sist ema-renina-angiotensina-aldosterona ➔ https://www.passeidireto.com/arquivo/84993039/sistema-renina-angiotensina-aldosterona https://www.passeidireto.com/arquivo/84993039/sistema-renina-angiotensina-aldosterona – A renina é uma enzima proteolítica que transforma angiotensinogênio hepático em angiotensina I no fígado A liberação de renina é cuidadosamente controlada pelo aparelho justaglomerular, e liberada pelas células justaglomerulares. Lembrando que a sua diminuição é sentida pelas células da macula densa, que repassam a informação para essas células justaglomerulares. A angiotensina I é fraca quando comparamos com a angiotensina II, tendo uma leve ação vasodilatadora. Sim, inicialmente ela faz vasodilatação, e só depois faz vasoconstrição. Por isso, precisamos que a angiotensina I encontre com a ECA (enzima conversora de angiotensina) para transformá-la em angiotensina II, a mais potente isoforma que faz vasoconstrição. A ECA é encontrada no endotélio vascular pulmonar. Contudo, também temos ECA à um nível sistêmico, porém, é só a nível pulmonar que essa conversão ocorre. As outras ECAS, de outros tecidos, convertem angiotensina 1 em III, que também é uma isoforma fraca Além de fazer a conversão em angiotensina 1 em II e aumentar a vasoconstrição, o fato dessa transformação liberar a angiotensina II faz com que se bloqueie a bradicinina, que é um vasodilatador: dois mecanismos para aumentar a pressão (bloquear um vasodilatador e aumentar um vasoconstritor). A angio II é um potente vasoconstritor, principalmente na arteríola eferente (que sai da cápsula de Bowman). A vasoconstrição faz com que o sangue que entra pela arteríola afrente tenha um pouco da sua filtração mais acentuada. A angiotensina II também apresenta ação central, facilitando a liberação do ADH e da aldosterona. Sua ação ocorre através da ligação com os receptores de angiotensina II, que estão nos principais órgãos envolvidos no controle de pressão e circulação Rins Coração Cérebro glândulas adrenais (por isso libera aldosterona) vasos sanguíneos Constantemente nos refere ao Sol e pele, porém, muitas vezes não entendemos a sua importância. É uma vitamina lipossolúvel (assim como as vitaminas A, E e K) Já que ela é lipossolúvel, temos uma facilidade de absorvê-la 1. Da dieta: com uma absorção fácil 2. De uma via endógena: produzida e/ou armazenada em sua pró-forma (7-dihidrocolesterol) na pele. A 7-dihidrocolesterol é ativada na presença do sol, desencadeando a seguinte cascata: 1. Independente se venho de sua via exógena (dieta) ou endógena (pele), ao ser ativada pelo Sol, vai em direção ao fígado. 2. Lá temos ela passando por outro processo de metabolização: sendo biotransformada em 25- hidroxivitamina D3, outra isoforma da vitamina D. 3. Essa ainda não é sua forma 100% ativa, precisando de uma auxílio dos rins para que isso ocorra. 4. Então, nos rins a 25-hidroxivitamina D3 é convertida em calcitriol. 5. O calcitriol atua de forma conjunta com o hormônio paratormônio (liberado pelas glândulas paratireoides), onde ambos assumem a mesma função: regular o metabolismo do cálcio. 6. Assim, esse dois irão trabalhar com o objetivo de aumentar a os níveis de cálcio na circulação através de duas vias: − Aumentando a absorção pelo trato gastrointestinal: excretando pouco nas fezes − Aumentando a reabsorção tubular, trazendo para dentro do capilar: excretando pouco na urina
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