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Sistema Renina Angiotensina Aldosterona Importante para regular pressão sanguínea e volume sanguíneo. Os sistemas que participam são: renal, circulatório, nervoso. Renina – substância produzia pelos rins que vai ajudar a iniciar esse sistema. Angiotensina – substância que é convertida para poder ativar os sistemas como a liberação de aldosterona, ativar o sistema simpático. Aldosterona – produzida pela glândula adrenal para ajudar na reabsorção de líquidos e íons para urinar menos ou mais. O sistema funciona da seguinte forma: se a pressão baixa, ele vai ativar o mecanismo simpático para aumentar a pressão e volume sanguíneo. Ele é ativado pelo fígado produzindo angiotensinogênio, pelos rins produzindo renina, uma substância vai sendo convertida em outra até chegar ao final que é o aumento da pressão e do volume sanguíneo. Quando está muito alto, o coração está batendo forte, os receptores do coração vão indicar e vai diminuir. Para ter muito volume, o corpo precisa liberar pouco volume, então, o animal vai parar de urinar. E para ter uma pressão maior no corpo o vaso precisa contrair, e se precisar diminuir a pressão, o vaso precisa dilatar. Nos rins, para ter um volume maior, precisa urinar menos, e para ter um volume menor, urina mais. O que são? São substâncias que são produzidas por diferentes órgãos. Cada substância vai ter uma origem diferente. • Mecanismo de regulação neuro-hormonal ao controle de volume sanguíneo, pressão arterial; regula da forma neuroendócrina, com a parte neurológica e hormonal, para controlar volume sanguíneo e pressão arterial. • Ajuda o processo através da modulação cardiovascular; o coração vai bater mais forte ou não para esse volume compensar. • Envolvendo proteínas, hormônios e precursores de hormônios; • Renina (enzima proteolítica), Angiotensina I (decaptídeo vasoativo), Angiotensina II (vasoconstrictor), aldosterona vasoativo), Angiotensina II (vasoconstrictor), aldosterona (mineralocorticoide); • Vasopressina (ADH) (hormônio anti-diurético), Peptídeo Natriurético Atrial (PNA) (peptídeo que está no coração que vai ajudar a regular o ritmo. Ajuda no processo inverso, quando está pressão alta e volume alto ele vai ativar a redução de todo mecanismo, vai ter o feedback negativo o processo de aumento de pressão e volume sanguíneo). Qual a origem? • Necessidade de manutenção da regulação neuro-hormonal ao controle de volume sanguíneo, pressão arterial; • Renina – vários órgãos (rins, cérebro, adrenal, parede arterial, útero, placenta, membranas fetais e líquido aminiótico); • Angiotensina I – Produto obtido da clivagem (quebra) do Angiotensinogênio - produzida pelo fígado (alfa2-globulina hepática); o angiotensinogênio é quebrado pela renina e forma a angiotensina I. • Angiotensina II – Octapeptídeo vasopressivo ativo (convertida pela ECA); - causa a vasoconstrição. A angiotensina I é quebrada pela ECA (enzima conversora de angiotensinogênio) e forma a angiotensina II. • ECA – Enzima conversora de Angiotensina (pulmão). Pode ser produzida pelos pulmões, mas também pode estar nos vasos sanguíneos e rins. Observações • Mácula densa – sensores de Na no Túbulo; dentro dos túbulos renais, tem os sensores de Na (sódio) que vai captar se vai precisar reabsorver mais ou eliminar mais. • ECA – Originada no endotélio pulmonar – mas pode ser encontrada nos rins e vasos viscerais; • Simpática – Relação com a angiotensina II; também vai ter a ativação simpática para ter o aumento do batimento cardíaco, que é ativado pela angiotensina II. • Barorreceptores – sensores de pressão; capta a pressão. Vão estar nos vasos sanguíneos e vão captar se a pressão está alta ou não, e vai tentar reequilibrar. Pode haver um momento que este controle não é mais efetivo, então, passa a ser uma patologia. • Fatores para a ativação do SRAA: 1 – Baixa na pressão arterial; 2 – Ativação simpática; 3 – Baixa na concentração de Na nos túbulos renais - células da mácula densa. Quais as atuações? Ele começa nos rins e no fígado ao mesmo tempo, porque tem o fígado liberando angiotensinogênio e os rins vai liberar renina. Vai tem o mecanismo de renina converter angiotensinogênio em angiotensina I. A angiotensina vai ativar o simpático, vai ativar aldosterona, e dentro dos rins vai captar se tem Na, K, Cl, o que ele precisa reabsorver. • O conjunto de peptídeos, enzimas e receptores envolvidos em especial no controle do volume de líquido extracelular e na pressão arterial; Dois diferentes tipos de sistemas renina-angiotensina: • O circulante, descrito há bastante tempo, Clássico; - o fígado produzindo angiotensinogênio e sendo convertido. • O local, descrito mais recentemente e que parece desempenhar papel importante na homeostase e é produzido pelo fígado. Renina produzindo angiotensina e angiotensina produzindo ativação de aldosterona e ação simpática. Dentro dos rins tem as células justaglomerulares produzindo renina e o fígado produzindo angiotensinogênio. A renina quebra esse angiotensinogênio e produz angiotensina I, que precisará ser convertida em angiotensina II. A angiotensina II só vai ser convertida se o endotélio dos vasos (pulmão, rins) produzir ECA, que quebra a angiotensina I e converte e angiotensina II. A angiotensina II vai ter 4 caminhos: 1 – Vai causar vasoconstrição do endotélio (aumenta a pressão do vaso); 2 – Aumenta a reabsorção renal (Na, K, H2O); 3 – Vai ativar a adrenal a liberar aldosterona, que também aumenta a reabsorção de Na e de H2O; 4 – Vai ativar a hipófise posterior a liberar ADH (hormônio antidiurético). Impede a diurese e aumenta a reabsorção de água. O SRAA é ativado quando a pressão e volume sanguíneo estão baixos. Ex.: quando o animal está desidratado, ou tendo hemorragia. Angiotensina II • Produzida pelo: endotélio capilar dos pulmões, plasma, rim e vasos viscerais; ela aumenta o líquido extracelular, o volume sanguíneo. • Reverter a redução do LEC e hipotensão; • Em repouso – ação limitada – destruição por peptidases; • Quando o mecanismo é ativado: reabsorve Na e retém H2O; • BALANÇO HÍDRICO – Atuação no córtex da adrenal – estimula Aldosterona. Sistema de controle de substâncias: Fígado produzindo angiotensinogênio, rins produzindo renina, renina convertendo angiotensinogênio em angiotensina I, capilar do pulmão produzindo ECA, ECA convertendo angiotensina I em angiotensina II. A angiotensina II vai fazer o balanço hídrico do corpo. Vai ativar a retenção de NA+, a produção de aldosterona, vai ativar vasoconstrição e vai reativar reabsorção de H2O de forma geral. Quando o volume e pressão estão altos, ela vai ter um feedback negativo e vai diminuir a produção de renina. Diminuindo a renina, vai diminuir pressão e volume. Pressão baixa e volume baixo, ativa sistema renina angiotensina aldosterona, pressão alta e volume alto, vai inibir esse sistema, bloquear em alguma fase do processo. Isso pode acontecer em qualquer fase, quando tem pressão alta e volume alto, vai parar em alguma fase, dependendo da substância ela vai ter várias atuações. Inibidor do sistema renina angiotensina-aldosterona É toda a substância que tem a capacidade de frenar este sistema bioquímico em qualquer ponto da sua atividade. O coração é o principal desencadeador desse sistema. Os peptídeos natriuréticos atrias que vão estar no coração. Quando o coração começar a bater muito forte, para compensar o volume e pressão que estão altos, ele ativa substâncias que vão inibir o sistema. Assim, são inibidores deste complexo sistema: • inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECAs). Quem converte a antiotensina é a ECA, então vai ter o inibidor para ela atuar. • antagonistas dos receptores da angiotensina II (ARAs-II). Impedem que a angiotensina se ligue ao receptor. • antagonistas da aldosterona. Impedea produção de aldosterona. O angiotensinogênio é produzido. A renina é produzida e converte o angiotensinogênio em angiotensina I, porém, a IECA impede que a ECA transforme a angiotensina I em angiotensina II, isso faz com que reduza a produção de angiotensina II. No caso ao lado, se tem a Ang. I e renina aumentadas, porém, a Ang. II está bloqueada, consequentemente não tem o simpático ativado, não tem aldosterona produzida, não tem reabsorção de H2O e Na. Produz renina, produz angiotensina, produz ECA, porém quando tem o aumento de angiotensina II, ele faz o feedback negativo na renina. Mas, também pode ter em conjunto o ARA (antagonista do receptor), que impede que a ang. II se ligue ao seu receptor. A ang. II vai existir, mas não vai se ligar aonde deve. Isso faz com que não tenha aumento de volume, não ative o simpático. IR (inibidor de renina) vai bloquear vai renina, então nada acontece, porque ela bloqueia logo no início. O mais importante é a angiotensina II ativar o processo. Mas, se não produz ang. I, não tem como produzir a and. II, se não tem renina não tem como produzir a ang. II, se não tem a ECA não tem como produzir a ang. II. Sem qualquer parte do mecanismo, não tem como produzir o resto. A única forma que se tem a ang. II e não tem o resto, é quanto tem só o inibidor de aldosterona, porque vai ter as outras funcionando. Mecanismos de manipulação do filtrado pelos túbulos renais: Néfron Distal (TCDf e DC). Reabsorção Facultativa (Modulação Hormonal) Do Filtrado Restante. Os rins possuem uma parte de reabsorção de substância e secreção de substâncias. Nosso corpo sempre estará reabsorvendo e eliminando, dependendo do que ele precisa naquele momento. Ex.: se comer algo muito salgado, o corpo vai precisar de uma certa quantidade de sal, e o resto ele vai eliminar. Porém, se ele tiver com desidratação, ele vai precisar reabsorver mais Na. Se tiver muito ele vai excretar. Observar: urina com formiga ao redor, pode ser excesso de glicose – diabetes. Regulação hormonal da reabsorção renal de Água no néfron distal (TCD final e DC) O hipotálamo controla a sede. Quanto mais água tiver no corpo, menos água precisa beber. Quanto menos água tiver no corpo, mais água precisa beber. Quando se tem o ADH, ele impede a urina. Se tem um bloqueio desse hormônio, diminui a reabsorção de água, e consequentemente, a urina vai estar diluída e o volume aumentado. O ADH ele absorver água, porque vai precisar de mais água e menos diurese, então a urina fica mais concentrada e volume reduzido. Com ADH, há reabsorção. Sem ADH, a água vai toda para fora. Regulação da secreção do ADH Regulação Hipotalâmica da reabsorção de água pelos rins. ADH é sintetizado nos núcleos supra-óptico e Paraventricular hipotalâmicos. Transportado nos axônios até a neurohipófise, e secretado na circulação sanguínea nas terminações dos axônios na neurohipófise. ADH é sintetizado pelo hipotálamo e é liberado pela neurohipófise. Vai ser secretado para circulação e vai principalmente para os rins, para fazer reabsorção de água pelos néfrons distais. Regulação hormonal da reabsorção renal de NaCl no néfron distal (TCD final e DC cortical). Quem controla praticamente tudo é o coração. Se estiver batendo muito, com a pressão arterial muito alta, então, vai ativar os mecanismos de inibição. Vai inibir ADH, ECA, vai ativar o mecanismo de inibição do antagonista para não ter a ligação do receptor de angiotensina. A regulação hormonal e reabsorção renal de NaCl no néfron vai estar relacionada com aldosterona, com a renina, angiotensina, mas quem vai controlar também quando está muito alta é o coração através dos pararreceptores – PNA. O sal em excesso tem o aumento do volume sanguíneo, a renina não será ativada porque a pressão está alta, então tem uma menor reabsorção de sal, e a excreção de sal é aumentada. Sem tem falta de sal no corpo e a pressão baixa, tem a redução do volume sanguíneo, a renina é ativada, como também a angiotensina e aldosterona, e então tem a maior reabsorção de sal. Eventos renais e extra-renais para a secreção de Aldosterona para a regulação da reabsorção de NaCl e secreção de K+. A renina ativa a conversão do angiotensinogênio em ang. I, a ECA ativando a agn. I em ang. II e o aumento da secreção de aldosterona. No fim, isso aumenta a reabsorção de Na. Se tiver muito alto, ele vai inibir a liberação de renina. Sempre um feedback negativo quando está muito alto. A produção de ang. II e aldosterona a partir da liberação renal de renina. A resposta renal reabsorção de íon Na e secreção de íon K durante infusão de aldosterona. Mecanismo celular de reabsorção de NaCl e secreção de K+ no néfron distal. O mecanismo acontece no fim do néfron, vai reabsorver NaCl e H2O e liberar K. Se a pressão está baixa e a filtração renal de sais está baixa, tem um conjunto de auto regulação reduzida e consequentemente vai ter que ativar os mecanismos extra-renais: simpático, SRAA e secreção de ADH. Isso faz com que reabsorva mais H2O e Na. Se a pressão está alta, e a filtração alta, tem uma auto regulação aumentada, vai ter que ativar os mecanismos extra-renais para diminuir. São eles: liberação de PNA (peptídeos natriuréticos atriais) que vão bloquear a renina, bloquear a produção de ang. II e bloquear a secreção de aldosterona. Consequentemente, vai excretar mais H2O e Na. Ou tem um mecanismo de ativação, ou um mecanismo de bloqueio. É preciso ter os dois para ter um equilíbrio: aumentou muito – bloqueia; diminuiu muito – aumenta.
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