Buscar

DIREITO ELEITORAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DA
INELEGIBILIDADE
Apresentado a disciplina de Direito Eleitoral
MARÇO
2021
30
João Eduardo Picanço de Albuquerque
Gustavo Parente
Mayara Joyce Carvalho Barboza
Componentes
Em pesquisa realizada em 2019 pelo Pnad*, 6,6% da população brasileira é
analfabeta.
São cerca de 11 milhões
de brasileiros
*Pesquisa	Nacional	por	Amostra	de Domicílios (Pnad)
Sobre o analfabetismo:
Mas, quem é analfabeto para efeitos de inelegibilidade?
1.
E como se demonstra esse
analfabetismo?
Como se comprova ser alfabetizado?
Impõe-se que o pedido de registro da candidatura seja acompanhado de comprovante de escolaridade (diploma, histórico escolar, certidão emitida pela entidade de ensino).
Sendo documentos que per si, demonstram o status de alfabetizado. (TSE – REspe n° 8.941/PI – PSS 27- 9-2016)
MARÇO
2021
21
Possuir	documento	que	enceja presunção de escolaridade
Produzir declaração de próprio punho perante autoridade ou servidor do Cartório ou Secretária eleitoral
Realizar e ser aprovado em prova ou teste
No entanto, a ausência de tais documentos pode ser suprida pelas seguintes vias:
MARÇO
2021
31
No primeiro caso, um documento que enceja essa presunção é a carteira nacional de habilitação - CNH, conforme se extrai da Súmula n° 55
do	TSE	"A		Carteira Habilitação	gera	a
Nacional		de presunção	da
	escolaridade	necessária	ao
	deferimento	do	registro	de
	candidatura"		
Explicando:
MARÇO
2021
30
No segundo caso, a declaração deve ser produzida na presença dos referidos agentes públicos, e não apenas apresentada já confeccionada e tão só assinada diante deles.
A jurisprudência já considerou que a mera assinatura em documentos é insuficiente para provar a condição de alfabetizado do candidato (TSE – REspe n o 21.958/SE – PSS 3-9-2004).
Explicando:
MARÇO
2021
30
Já	no	terceiro	caso	(teste	ou	prova),	é
necessário que a alfabetização seja aferida de modo individual e reservado, sem que se fira a dignidade inerente à pessoa.
Para que se considere alfabetizada,
basta que a pessoa possa “ler e escrever, ainda que de forma precária” (TSE – AgR-REspe n o 90.667/RN – PSS 8-11-
2012) ou “minimamente” (TSE – AgR- REspe n o 424.839/SE – DJe, t. 170, 4-9- 2012, p. 50)
Explicando:
MARÇO
2021
30
MARÇO
2021
30
Nestes termos, a Corte Superior Eleitoral considerou analfabeto, e, pois, inelegível:
alfabetização,
não	demonstrou
possuir habilidades mínimas para ser considerado alfabetizado.
(REspe n o 13.180, de 23-9- 1996);
a)
Candidato que, submetido a teste de
b)
Candidato que se mostra incapaz de esboçar um mínimo de sinais gráficos compreensíveis.
(REspe n o 12.804, de 25-9-1992);
c)
Candidato que não mostre aptidão para leitura.
(REspe n o 12.952, de 1 o -10-1992);
d)
Candidato que não logre sucesso na prova a que se submeteu, mesmo que já tenha ocupado a vereança.
(REspe n o 13.069, de 16-9-1996).
2.
Flávio Dino pode concorrer a outro cargo de governador?
E se for a outro cargo eletivo? Se sim, como proceder?
Concorrer
ao mesmo cargo
MARÇO
2021
30
Sim.	Flávio	Dino	pode	concorrer	ao mesmo cargo (reeleição).
Conforme preleciona o art. 14, §5º da CF/88, “O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente.”.
governador,
Também é possível.
Ocorre que, para candidatura de cargo diverso do que ocupa atualmente, o chefe do Executivo deve renunciar ao seu mandato até seis meses antes da eleição para concorrer a outro cargo (art. 14, § 6º, da Constituição; art. 1º, § 1º, da LC nº 64/90)
Contudo, se o governador já se reelegeu para o segundo mandato consecutivo, não pode, em seguida, se candidatar para o cargo de vice-
independentemente de ter renunciado até seis meses antes da eleição (Res- TSE nº 21.483/DF). Isso porque “poderia tornar-se titular pela terceira vez consecutiva nas hipóteses de substituição e sucessão” (GOMES, 2010, p. 155).
Concorrer a
outro cargo
3.
Um deputado federal pode se reeleger indefinidamente?
CRÍTICA
Prova disso é que alguns parlamentares como o deputado Miro Teixeira, da Rede de Sustentabilidade do Rio de Janeiro, já está no 11° mandato na Câmara dos Deputados, ou o atual Presidente, que atuou por 7° mandatos.
Ocorre que não há previsão legal de que a
reeleição tenha limite, gerando diversos desajustes, transformando um mandato rotativo em um cargo vitalício. Esse fenômeno gera uma crise de representatividade na sociedade, pois os mandatos não se voltam mais à população, e sim a busca de poder para permanecer no mandato,
já	que	hoje,	se recursos		para
elege	aquele	que		mais	tem investir		em	uma	campanha
eleitoral. (MUTA, 2015)
MARÇO
2021
30
Pasmem!
sim, ele pode!
Obs.: Mesmo sem projetos
4.
A e B são cônjuges e nenhum deles exerce o cargo de Prefeito de
determinado município.
Pergunta-se: A pode ser candidato a prefeito e B candidata a vice-prefeita?
Para	que	haja	a	configuração	da
inelegibilidade reflexa,	o art.	14,	§	7º,	da
CF presume que um parente consanguíneo ou afim do inelegível esteja ocupando cargo do Poder Executivo ou que tenha substituído o titular dentro do prazo de seis meses antes do pleito.
Se cônjuges se candidatam aos cargos de prefeito e vice-prefeita na mesma chapa, não existe esse impedimento.
Tal entendimento foi afirmado na Resolução nº 23.087/2009, do TSE.
Sim, podem!
MARÇO
2021
30
5.
O detentor de mandato eletivo parlamentar é elegível ao cargo do
executivo, cujo parente em segundo grau, na mesma jurisdição, foi o chefe em mandato já fruto de reeleição, mas do qual se desincompatibilizou na forma do §
7º do art 14, da CF de 1988?
Essa situação viola o art. 14, § 7º, da CF. Trata-se de inelegibilidade reflexa.
Conforme Jairo Gomes (2020, p. 375, E-
existe	a	vedação	à	alternância
pub),
entre	cônjuges	e	parentes	no	Poder
Executivo, em hipótese que configuraria um terceiro mandato pelo mesmo grupo familiar. No caso, A ocupou o cargo por
dois mandatos e B ocuparia, para ele mesmo, pela primeira vez, mas, para o seu grupo familiar, seria a terceira vez consecutiva.
NÃO!
MARÇO
2021
30
No caso sub examine, verifica-se que o Prefeito ‘A’ desempenhou o mandato referente ao quadriênio 2009-2012, e o seu parente em segundo grau, Prefeito ‘C’, assumiu a chefia do Poder Executivo no
período de 2013-2016, de modo que, no segundo mandato, ficou caracterizada a reeleição e, em razão disso, atraiu-se a vedação de exercício de terceiro mandato consecutivo por esse núcleo familiar no mesmo cargo ou no cargo de vice-prefeito, ex vi do art. 14, §§ 5 o e 7
o	,	da	Constituição	da	República.
negativamente,	porquanto	o	Prefeito
6.		Consulta	respondida ‘C’	é	inelegível	para	o
desempenho do cargo de Chefe do Executivo municipal nas Eleições de 2016” (TSE – Cta n o 11.726/DF – DJe 12-9-2016, p. 36-37)
GOMES, Jairo. 2020
MARÇO
2021
30
Destaca-se que, ainda dentro da vedação de terceiro mandato pelo mesmo grupo familiar, caso o titular, no primeiro mandato, venha a falecer, renunciar ou se afastar definitivamente do cargo até seis meses antes do pleito, podem seu cônjuge ou parentes concorrem para a sua sucessão.
Curiosidade
MARÇO
2021
30
Diz a Súmula nº 6 do TSE:
São inelegíveis para o cargo de Chefe do Executivo o cônjuge e os parentes, indicados no § 7 o do art. 14 da Constituição Federal, do titular do mandato, salvo se este, reelegível, tenha falecido, renunciado ou se afastado definitivamente do cargo até seis meses antes do pleito.
6.
Pode o eleitor votar em candidato a Deputado Federal que seja detentor do
mandato de Deputado Estadual, cujo parente colateral por afinidade em segundo grau, na mesma jurisdição, seja Vice-Governador reeleito mas que venha a assumir o mandato
de Governador em razão de
desincompatibilização do titular para disputar
as eleições de 2006?
Menciona o dispositivocitado que:
São	inelegíveis,	no	território	de	 jurisdição	do
titular,	o	cônjuge	e	os	parentes	consangüíneos
[sic] ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
Sim! por força do § 7º, art. 14, da CF.
MARÇO
2021
30
O referido parente colateral em segundo grau (pessoa B) substituiu o titular do cargo de Governador dentro dos seis meses anteriores ao pleito.
O Deputado Estadual (pessoa A) visa a cadidatura para o cargo de Deputado Federal.
Constata-se que não há inelegibililidade, pois a pessoa A esta se candidatando para cargo em jurisdição diferente da pessoa B.
7.	Como se analisa o §7º do art. 14 diante do Presidente da República e seus filhos que ocupam cargos públicos?
Ao	analisar	a	parte	última	do	§7º	do	art.		14 anteriormente		citado,	observa-se	que	excetua-se	a		a
inelegibilidade reflexa, nos casos onde o cônjuge ou parente – no caso em tela os filhos – forem titulares de mandados eletivos e candidatos a reeleição.
A	exemplo:		Em	2018,		ano	de presidente,	Eduardo	Bolsonaro
eleição		do (seu	filho),
atual
era
candidato a reeleição como Dep. Federal (SP), logo, não incidiria qualquer obstáculo. De outra banda, Carlos em 2020 foi reeleito Vereador (RJ) o que, por óbvio, é possível, visto que a reeleição é uma forma de impedir a inelegibilidade reflexa.
Eleição Pai X Filho
MARÇO
2021
30
Tal instituto, frisa-se, apenas ocorreria se, por exemplo, um dos filhos desistisse do mandato e tentasse a eleição para governador em 2020, ai sim ocorreria a impossibilidade pelo previsto no §7º do art. 14.
MARÇO
2021
30
- PARENTE, Gustavo. 2021
8.
E se houver separação do casal, o cônjuge separado pode concorrer ao
cargo eletivo?
Caso	a	separação	corra	durante
o mandato, permanecerá o impedimento do cônjuge separado (divorciado ou viúvo
houve	o	vínculo
pois,	por	pura	lógica, algum		momento	do
em
também), durante mandato questão.
Súmula Vinculante n° 18:
A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da Constituição Federal.
Não!
MARÇO
2021
30
9.
E se for amante, incide sobre a hipótese do art. 14 §7º?
O	Tribunal	Regional	Eleitoral	da	Bahia,	soberano	no	exame	das	provas, assentou (fls. 113-114):
É questão pacífica na jurisprudência pátria que a existência de união estável configura a inelegibilidade prevista no artigo 14, § 7º, da Constituição Federal. Nesse sentido, posicionou-se reiteradas vezes a Corte Superior:
(...)
concubinato,
2.	A	convivência	marital,	seja	união	estável	ou	gera
inelegibilidade reflexa em função de parentesco por afinidade, (Precedentes: Recurso Ordinário nº 1.101, Rel. Min. Carlos Ayres Britto, DJ de 2.5.2007; Recurso Especial Eleitoral nº 23.487, Rel Min. Caputo Bastos, sessão de 21.10.2004; Recurso Especial Eleitoral nº 24.417, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ de 13.10.2004; Consulta nº 845, Rel. Min. Luiz Carlos Madeira, D J de 8.5.2003). (Consulta nº 1573, Rei. Min. Felix Fischer, Publicação DJ de 02/06/2008, página 07)
MARÇO
2021
30
DA
INELEGIBILIDADE
Apresentado a disciplina de Direito Eleitoral
MARÇO
2021
30

Continue navegando