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AD1 HISTÓRIA E TURISMO (1)

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UFRRJ​ - Polo ​ARE 
LICENCIATURA EM TURISMO 
AD1-2018.2 - História e Turismo 
GRUPO: 
*​Rithielle T. S. L. Castro, matrícula:18215100063; 
*​Juliana dos Anjos Domingues,matrícula:18215100092. 
 
ATRATIVO TURÍSTICO DE ​INTERESSE HISTÓRICO 
PARQUE ARQUEOLÓGICO E AMBIENTAL DE SÃO JOÃO MARCOS 
 
Localizado no município de Rio Claro, no Estado do Rio de Janeiro, na 
Estrada RJ 149, Km 20, conhecida, também, como Estrada Mangaratiba - Rio 
Claro. 
A histórica ​São João Marcos ​, surgiu em 1739, ainda como um pequeno 
vilarejo, tendo como marco inicial, a construção de uma capela, dedicada ao 
santo a qual leva o mesmo nome. Com o passar dos anos, a vila se tornou uma 
próspera cidade, pois, tinha o plantio de ​café ​, como a sua principal fonte de 
renda, já que, aquela região, possuía condições naturais para tal, sendo 
considerada, durante este período, uma das mais ricas cidades do “Brasil 
Colônia” e “Brasil Império”. 
Na metade do século XIX, São João Marcos, chegou a ter, 
aproximadamente, 18 mil habitantes, dentre eles, 8 mil eram escravos, das 
fazendas daquela região. A área urbana era bem estruturada, com dezenas de 
ruas, e duas praças, além de Prefeitura, Câmara Municipal, Cadeia, Escolas, 
Igrejas, Teatro, entre outras instalações. E ainda, vale ressaltar que, São João 
Marcos, em sua área urbana, possuía até sistema de esgotos, algo que, 
naquela época, era raro, em se tratando de Brasil. 
 
Já no início do século XX, nos anos de 1930, com o crescimento da 
cidade do Rio de Janeiro, houve uma crise no sistema de abastecimento de 
água. Com a necessidade de aumentar a capacidade da “Represa de Ribeirão 
das Lajes”, São João Marcos teria que ser inundada, fazendo com que a 
empresa responsável pelo fornecimento de energia, autorizada pelo governo, 
comprasse todas as habitações, que lá existiam, a fim de serem demolidas, 
para posteriormente, se iniciar o processo de inundação. Isso gerou um 
transtorno muito grande na cidade , fazendo com que , grande parte da 
população não aceitasse a situação, tentando impedir de qualquer forma, o seu 
fim. 
Em 1939, São João Marcos foi tombada pelo órgão de proteção do 
Patrimônio Histórico e Artístico, mesmo já tendo perdido grande parte da 
população, com as desapropriações. Mas, logo no ano seguinte, a cidade foi 
destombada, através de decreto, pelo Presidente Getúlio Vargas, fazendo com 
que a desocupação fosse finalizada por completo, pois, a possibilidade de 
alagamento, na área urbana, era prevista, fazendo com que, todas as 
edificações fossem demolidas, e logo, se iniciou o processo de inundação 
daquela região. 
 
Com o passar dos anos, a área desocupada, que não foi inundada, que 
um dia foi a “rica” e “próspera” São João Marcos, ficou no esquecimento, e 
seus vestígios, por décadas, adormecidos. 
 
Já, em 1990, as ruínas da “extinta” São João Marcos foram tombadas 
pelo INEPAC(Instituto Estadual do Patrimônio Cultural). E em 2008, foi 
construído o Parque Arqueológico e Ambiental, onde a história daquela cidade 
foi redescoberta e valorizada. 
 
Cabe, ainda, ressaltar que São João Marcos, foi a primeira cidade 
tombada e destombada, que se tem conhecimento. 
 
O Parque tem como seu principal administrador, a ​LIGHT S/A ​, empresa 
da época, responsável pela desocupação, demolição e inundação, de parte da 
cidade. Tendo como seus principais colaboradores, a ​Secretaria de Cultura ​do 
Governo do Estado do Rio de Janeiro ​, e a ​Agência Nacional de Energia 
Elétrica​(ANEEL). 
 
O Parque está aberto ao público, de quarta a sexta-feira, de 10h às 16 
horas, e, sábados e domingos, de 09h às 17 horas, com entrada gratuita. 
 
O Parque possui três espaços de visitação, que são: 
1. Centro de Memória ​: local onde fica os registros históricos, 
dos acontecimentos de São João Marcos, através de documentos 
impressos, vídeos, e artefatos que, ali foram encontrados, além da 
maquete da cidade, antes de ser demolida; 
2. Área de Guarda​: que consiste em, preservar a área de 
Mata Atlântica, que cerca toda área do Parque; 
3. Circuito de Visitação ​: através dele, se tem a real noção 
de que, um dia, ali, havia uma cidade, ao observar as ruínas das 
principais edificações. 
 
Todo acervo do Parque, incluindo as ruínas, estão em bom estado de 
conservação. Acervo este, que está bem visível aos visitantes, de maneira que, 
não fica a desejar em nada, em se tratando de informação e conhecimento. 
 
Para aqueles que são apaixonados por História, e gostam de interagir 
com a natureza, o Parque é um excelente local para este tipo de turismo. 
 
O acesso ao Parque, apesar de não ser pavimentado, e nem poderia 
ser, pois se trata de um trecho da antiga “Estrada Imperial”, se encontra em 
ótimo estado para chegar, tanto de carro, como caminhando, até ao Centro de 
Memória. Já o acesso aos demais pontos, existe um pouco de dificuldade, 
mas, ainda sim, é possível conhecê-lo na íntegra. 
 
O Parque possui Recepção, onde os funcionários são atenciosos, no 
que diz respeito à informação. 
 
Para se chegar ao Parque, desde ao acesso pela estrada, em ambos os 
municípios(Mangaratiba e Rio Claro), existem várias placas de informação do 
Parque, até chegar ao mesmo. E, na parte interna, também existem várias 
placas, até o acesso principal. 
 
O horário de visitação do Parque, está dentro do que é adequado, em se 
tratando de área florestal. 
 
Foi observado que, o local é bem frequentado, principalmente nos fins 
de semana, em sua maioria, pela população da região, e de todas as faixas de 
idade, além de grupos escolares, que tem por finalidade, conhecer um pouco 
da história local. 
 
No Parque, são distribuídos folhetos informativos, aos visitantes, além 
de haver em toda a sua extensão, placas de informação do acervo, em 
Português e Inglês, mas, não foi observado a presença de funcionários 
bilíngues. 
 
Não foi observado a presença de guias, devido a facilidade em percorrer 
todo o Parque. Mas, é possível agendar o serviço de visita guiada, para grupos 
escolares e outros. 
 
O Centro de Memória do Parque, possui um livro de registro de 
visitantes, para controle do mesmo. Em termos de segurança, no Centro de 
Memória, os extintores de incêndio, estão bem sinalizados, e em locais de fácil 
acesso. Quanto a alarmes e sensores, não foi observado. Também, próximo ao 
Centro de Memória, se encontram, a Lanchonete, que além de vender o 
previsto, se vende algumas iguarias da região, e a loja de lembranças do 
Parque. Apesar de haver sanitários, e bem cuidados, em dias com mais 
movimentos, pode gerar transtorno ao Parque, pois, eles estão localizados, 
somente, na área do Centro de Memória. 
 
Diante de tudo que foi visto, pode se dizer, então, que o estado de 
conservação do Parque, é de bom para ótimo. 
 
Conclusão: 
 
Foi visto que, o PARQUE ARQUEOLÓGICO E AMBIENTAL DE SÃO 
JOÃO MARCOS tenta resgatar, através de que restou de suas 
edificações, e artefatos, ali encontrados, um pouco do que, um dia 
existiu uma cidade, e que, durante a sua existência, foi de grande 
importância, no crescimento daquela região. Mas, infelizmente, a 
mesma, se tornou um obstáculo na expansãoda represa de Ribeirão 
das Lajes, que era responsável pela distribuição de energia elétrica e 
abastecimento de água, de grande parte do Rio de Janeiro, a capital 
do Brasil da época. Com isso, São João Marcos teve que ser extinta, 
para ser inundada completamente. Contudo isso, a inundação não se 
deu por completa, mas mesmo assim, conforme dito pela empresa 
responsável, a extinção foi necessária, deixando parte da população, 
desconfiada e transtornada, com o fato. Mas isso, já é outra história. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte de Pesquisa: 
- Site oficial:http: //www.saojoaomarcos.com.br

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