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APX2 de História

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AVALIAÇÃO – APX2
Período - 2021/1º
Disciplina: História e Turismo
Coordenadora: Valéria Lima Guimarães
Aluno: Letícia Reis da Costa Araujo 					 Matrícula:20215100022
Observações: As questões devem ser respondidas a caneta (azul ou preta).
Leia abaixo o resumo do artigo científico de Luiz Cláudio Alves Viana e Leandro Benedini Brusadin, apresentado no Seminário da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Turismo (ANPTUR) no ano de 2020:
	O TURISMO ÉTNICO NA MINA DU VELOSO EM OURO PRETO (MG): um estudo do equipamento interpretativo do patrimônio afro
O turismo étnico afro no Brasil é entendido como uma vertente do turismo cultural baseada na história afrocentrada. Essa vertente historiográfica emerge na ideia de que a história oficial brasileira adota uma narrativa hegemônica e excludente, principalmente, quando se trata dos africanos e seus descendentes. Esta etnia passou por um longo processo de não reconhecimento oficial dos seus bens patrimoniais materiais e imateriais enquanto representantes da cultura afro-brasileira. Este artigo se propõe a analisar a cidade de Ouro Preto (MG) e seu processo hegemônico de patrimonialização do conjunto urbano colonial luso-brasileiro frente ao não reconhecimento das estruturas remanescentes da mineração aurífica do século XVIII enquanto representantes da inteligência africana na cidade. Além do debate histórico, a metodologia da pesquisa baseia-se observação participante realizada durante o período de trabalho como monitor desenvolvido no atrativo turístico Mina Du Veloso. Conclui-se que, embora este atrativo adote práticas interpretativas do turismo étnico afro brasileiro, os órgãos de preservação do patrimônio adotaram o centro histórico de Ouro Preto como a história oficial e legitimadora do passado nacional o qual excluiu a importância das estruturas remanescentes da mineração.
(VIANA, Luiz Cláudio Alves e BRUSADIN, Leandro Benedini. O turismo étnico na Mina du Veloso em Ouro Preto (MG): Um estudo do equipamento interpretativo do patrimônio afro. Anais da ANPTUR. 2020. Disponível em: https://www.anptur.org.br/anais/anais/files/17/1916.pdf. Acesso em 05 de junho de 2021).
Cada questão abaixo vale até 1,5 ponto.
Questão 1: O que você entende por turismo étnico afro-brasileiro? Dê exemplos de atrativos turísticos de interesse histórico que se relacionem a essa temática.
	O turismo também é responsável por promover a integração de culturas, povos, grupos e através do Turismo Étnico pode divulgar atrativos turísticos relacionados a cultura brasileira, promovendo a inclusão social e respeito à diversidade étnica, cultural e comportamental. No caso do turismo étnico afro-brasileiro o foco é a população negra e sua identidade.
	Como exemplos de atrativos turísticos relacionados a temática, podemos citar igrejas construídas pelas pessoas escravizadas, museus, centros culturais, quilombos entre outros. Em São Paulo temos as Igrejas de Nossa Senhora da Boa Morte e Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, assim como o Museu Afro Brasil e Escolas de Samba. No Rio de Janeiro os Quilombos da Rasa e Campinho, Cais do Valongo e da Imperatriz/Instituto Pesquisa e Memória Pretos Novos, Centro Cultural José Bonifácio/ Centro de Referência da Cultura Afro-Brasileira, a Roda de Samba da Pedra do Sal e vários outros lugares espalhados pelos estados do Brasil. 
Questão 2: De acordo com os autores, qual o problema central envolvendo o turismo étnico afro na cidade de Ouro Preto?
De acordo com os autores, o problema que envolve o turismo na cidade de Ouro Preto, é o não reconhecimento oficial dos bens patrimoniais, materiais e imateriais da população negra, assim como das estruturas remanescentes da mineração aurífica do século XVIII enquanto representantes da inteligência africana na cidade. 
Questão 3: Na sua opinião, o que pode ser feito para a valorização da história do negro no Brasil pelo turismo?
Para a valorização da história do negro no Brasil, podemos fazer uma melhor divulgação de agências de turismo especializadas em destinos nacionais que concentram a maior parte das experiências voltadas para a cultura afro-brasileira, com o aprimoramento da programação turística com a inclusão de atividades típicas da cultura afro. 
Questão 4 Pesquise na internet 2 iniciativas de empreendedorismo no turismo centradas no turismo étnico afro, caracterizando-as.
	Em Salvador a Iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), o Plano de Ações Étnico-Afro busca dar benefícios a quem une empreendedorismo à ancestralidade. A ideia é de que através do incentivo benefícios e apoio os trabalhadores tenham um suporte para desemprenhar suas atividades de uma forma melhor, assim como divulga-la. 
	Em São Paulo a agência de viagens Brafrika especializada em turismo afro-étnico, foi criada por uma brasileira com o intuito de propagar a cultura étnico afro e proporcionar viagens que levem aos lugares que fazem parte dessa história. 
Questão 5 (valor até 2,5 pontos): 
Escolha e disserte sobre um dos temas integrantes do livro 2 de História e Turismo que mais tenha lhe causado interesse. Para enriquecer o seu argumento, utilize outras referências acadêmicas disponíveis na internet, citando as fontes corretamente (lembrete: não se admite o plágio)
Aula 19 – Por entre fazendas e quilombos: um passeio pela história imperial.
	A mão de obra escrava foi bastante utilizada no Vale do Paraíba, que durante muito tempo manteve sua riqueza girando em torno da produção de café. Diante dos relatos históricos é evidente que a escravidão trouxe vários benefícios e riquezas aos barões do café, pois o serviço escravo e sem custo só tinha como resultado o lucro. 
	O trabalho escravo permaneceu sustentando a sociedade brasileira durante muitos anos e em diversos segmentos de trabalho englobando a lavoura, o comércio e as minas, tornando-se extremamente lucrativo, pois os ganhos eram somente do lado que explorava essas pessoas. 
	Quando tudo isso acabou e não se pode mais se beneficiar da escravidão, os donos de fazendas se viram obrigados a sobreviver de outra forma. Alguns descendentes dos antigos proprietários continuaram com suas fazendas, outros venderam para pessoas que preservaram o patrimônio e dessa forma surgiu o turismo das fazendas de café ou também chamado de turismo rural. Essa visitação turística vai desde um dia no local com alimentação e passeios, conhecendo a história, arquitetura e pertences, até hotéis fazendas com atividades lúdicas relacionadas a época e que também contam a história. 
	É interessante ressaltar que diante de tudo isso foi criado o Conciclo – Conselho de Turismo da Região do Vale do Ciclo do Café e o Instituto Preservale, que são os dois principais responsáveis pelo apoio e orientação aos proprietários de fazenda e se preocupando com o turismo sustentável enquanto trabalham para o desenvolvimento da região. Não podemos esquecer que também existe um programa intitulado Programa Fazendas do Brasil, que além de formar uma grande rede de turismo rural, é uma parceria que favorece o turismo de luxo, hospedando o público europeu nas fazendas participantes do programa. 
	Em todo esse roteiro de visitação a fazendas e as informações que estão ligadas a cultura afro, temos dois lados, o não muito bom que mostra através de encenações os horrores sofridos na época e os que ensinam sobre a cultura. Sendo assim podemos citar as comunidades quilombolas que apresentam outra face da história do negro brasileiro. O chamado “turismo étnico” nos aproxima e divulga a cultura através de ensinamentos e contribuições históricas que fazem do turismo também um meio de aprendizado. 
	As conclusões se fundamentam no conteúdo da aula 19, reforçado pelo que encontrei nos seguintes artigos: 
- O Vale do Paraíba cafeeiro e o regime visual da segunda escravidão: o caso da fazenda Resgate. Disponível em https://www.scielo.br/j/anaismp/a/JspcTj6sd5yhWw5hPd9vj7j/?lang=pt ;
- Escravidão africana na produção de alimentos. São Paulo no século 19. Disponível em https://www.scielo.br/j/ee/a/MCM6xqhjvg7RbCfhFH34Jyr/?lang=pt;
- Expansão cafeeira no Vale do Paraíba, Política Saquarema e escravidão. Disponível em http://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/estude/historia-do-brasil/brasil-monarquico/91-per%C3%ADodo-regencial/8941-a-%C3%A1frica-civiliza-,-a-pol%C3%ADtica-saquarema,-a-escravid%C3%A3o-e-a-expans%C3%A3o-cafeeira-no-vale-do-para%C3%ADba
Questão 6 (valor: até 1,5 ponto)
Autoavaliação. Atribua a si mesmo uma nota, de 0 a 1,5 ponto, referente à sua participação e desenvolvimento na disciplina História e Turismo. Em seguida, justifique as razões pelas quais você se atribui tal pontuação.
Nota atribuída: 1,0
Justificativa: A nota atribuída foi devido ao meu interesse, esforço e dedicação para conseguir acompanhar a matéria, mesmo trabalhando em média 11 horas diariamente. Confesso que a faculdade online e a quantidade de leitura para seis matérias exigem mais do que eu imaginava, mas sigo tentando fazer da melhor forma possível e correndo atrás do meu objetivo de me formar no tempo certo e com boas notas. 
	Aprendi muitas coisas com essa matéria, contribuiu demais para o meu conhecimento e me faz querer saber cada vez mais sobre a fascinante história do nosso país e sua relação com o turismo. 
 
 
AVALIAÇÃO
 
–
 
APX2
 
Período 
-
 
2021/1º
 
Disciplina: História e Turismo
 
Coordenadora: Valéria Lima Guimarães
 
Aluno: 
Letícia Reis da Costa Araujo
 
 
 
 
 
 
 
Matrícula:
20215100022
 
Observações: As questões devem ser respondidas a caneta (azul ou preta).
 
Leia abaixo o resumo do artigo científico de Luiz Cláudio Alves Viana e Leandro 
Benedini Brusadin, apresentado no Seminário da Associação Nacional de Pesquisa e Pós
-
Graduação em Turismo (ANPTUR) no ano de 2020:
 
 
O TURISMO ÉTNICO NA MINA DU VELOSO EM OURO PR
ETO (MG): um estudo do equipamento 
interpretativo do patrimônio afro
 
O turismo étnico afro no Brasil é entendido como uma vertente do turismo cultural baseada 
na história afrocentrada. Essa vertente historiográfica emerge na ideia de que a história 
oficial
 
brasileira adota uma narrativa hegemônica e excludente, principalmente, quando se 
trata dos africanos e seus descendentes. Esta etnia passou por um longo processo de não 
reconhecimento oficial dos seus bens patrimoniais materiais e imateriais enquanto 
rep
resentantes da cultura afro
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brasileira. Este artigo se propõe a analisar a cidade de Ouro 
Preto (MG) e seu processo hegemônico de patrimonialização do conjunto urbano colonial 
luso
-
brasileiro frente ao não reconhecimento das estruturas remanescentes da min
eração 
aurífica do século XVIII enquanto representantes da inteligência africana na cidade. Além 
do debate histórico, a metodologia da pesquisa baseia
-
se observação participante realizada 
durante o período de trabalho como monitor desenvolvido no atrativo 
turístico Mina Du 
Veloso. Conclui
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se que, embora este atrativo adote práticas interpretativas do turismo 
étnico afro brasileiro, os órgãos de preservação do patrimônio adotaram o centro histórico 
de Ouro Preto como a história oficial e legitimadora do pass
ado nacional o qual excluiu a 
importância das estruturas remanescentes da mineração.
 
(VIANA, Luiz Cláudio Alves e BRUSADIN, Leandro Benedini. 
 
O turismo étnico na Mina 
du Veloso em Ouro Preto (MG): Um estudo do equipamento interpretativo do patrimônio afro
. 
Anais da ANPTUR. 2020. Disponível em: 
https://www.anptur.org.br/anais/anais/files/17/1916.pdf
. Acesso em 05 de junho de 2021).
 
 
 
AVALIAÇÃO – APX2 
Período - 2021/1º 
Disciplina: História e Turismo 
Coordenadora: Valéria Lima Guimarães 
Aluno: Letícia Reis da Costa Araujo Matrícula:20215100022 
Observações: As questões devem ser respondidas a caneta (azul ou preta). 
Leia abaixo o resumo do artigo científico de Luiz Cláudio Alves Viana e Leandro 
Benedini Brusadin, apresentado no Seminário da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-
Graduação em Turismo (ANPTUR) no ano de 2020: 
 
O TURISMO ÉTNICO NA MINA DU VELOSO EM OURO PRETO (MG): um estudo do equipamento 
interpretativo do patrimônio afro 
O turismo étnico afro no Brasil é entendido como uma vertente do turismo cultural baseada 
na história afrocentrada. Essa vertente historiográfica emerge na ideia de que a história 
oficial brasileira adota uma narrativa hegemônica e excludente, principalmente, quando se 
trata dos africanos e seus descendentes. Esta etnia passou por um longo processo de não 
reconhecimento oficial dos seus bens patrimoniais materiais e imateriais enquanto 
representantes da cultura afro-brasileira. Este artigo se propõe a analisar a cidade de Ouro 
Preto (MG) e seu processo hegemônico de patrimonialização do conjunto urbano colonial 
luso-brasileiro frente ao não reconhecimento das estruturas remanescentes da mineração 
aurífica do século XVIII enquanto representantes da inteligência africana na cidade. Além 
do debate histórico, a metodologia da pesquisa baseia-se observação participante realizada 
durante o período de trabalho como monitor desenvolvido no atrativo turístico Mina Du 
Veloso. Conclui-se que, embora este atrativo adote práticas interpretativas do turismo 
étnico afro brasileiro, os órgãos de preservação do patrimônio adotaram o centro histórico 
de Ouro Preto como a história oficial e legitimadora do passado nacional o qual excluiu a 
importância das estruturas remanescentes da mineração. 
(VIANA, Luiz Cláudio Alves e BRUSADIN, Leandro Benedini. O turismo étnico na Mina 
du Veloso em Ouro Preto (MG): Um estudo do equipamento interpretativo do patrimônio afro. 
Anais da ANPTUR. 2020. Disponível em: 
https://www.anptur.org.br/anais/anais/files/17/1916.pdf. Acesso em 05 de junho de 2021).

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