Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Módulo 16 GT 6 HOMEOSTASE Homeostase do cálcio Marina Albuquerque - @m.de.med OBJETIVOS Entender a homeostase do cálcioOG Entender alterações eletrocardio- gráficas em hipo e hipercalcemia02 Compreender a função da vitamina D no controle do cálcio e a sua regulação 01 Descrever sinais e sintomas dos pacientes com hipo e hipercalcemia04 Elucidar o tratamento dos pacientes com distúrbios do cálcio 05 Aprender os valores de cálcio e cálcio corrigido e como se calcula06Entender a fisiopatologia dos distúrbios do cálcio03 -A concentração de cálcio no líquido extracelular é regulada de forma precisa (por conta do papel fundamental do cálcio em muitos processos fisiológicos), ficando em torno de 9,4 mg/dL (2,4 mmol/L); Apenas 0,1% do Ca++ se encontra no líquido extracelular, cerca de 1% nas células e suas organelas e o restante é armazenado nos ossos (reservatórios que ajudam a manter a homeostase do cálcio) -Principais funções do cálcio: contração dos músculos esqueléticos, cardíacos e lisos, coagulação sanguínea, transmissão de impulsos nervosos -O cálcio no plasma está presente em três formas: 41% combinado às proteínas plasmáticas (não difusível através das membranas dos capilares), 9% difusíveis através da membrana dos capilares (combinado às substâncias aniônicas do plasma e líquidos intersticiais, não ionizado) e 50% como difusíveis através da membrana dos capilares e ionizados -Os níveis plasmáticos e intersticiais possuem concentração normal de cálcio iônico de 1,2 mmol/L (2,4 mEq/L); esse cálcio iônico é a forma relevante para a maior parte das funções do cálcio no corpo, incluindo seu efeito sobre o coração, o sistema nervoso e a formação óssea HOMEOSTASE DO CÁLCIO REGULAÇÃO DE CÁLCIO NO LEC E NO LIC -Fonte: Guyton & Hall, 13ª ed. -Hipocalcemia causa excitação do sistema nervoso e tetania (aumento da permeabilidade da membrana neuronal aos íons sódio -> desencadeamento natural de potenciais de ação); ocasionalmente há crises epilépticas devido ao aumento de excitabilidade no cérebro (a tetania ocorre quando a concentração sanguínea de cálcio cai para 6 mg/dL (35% abaixo da concentração normal); a concentração letal é de 4 mg/dL -Hipercalcemia deprime o sistema nervoso e a atividade muscular (atividades reflexas do snc se tornam lentificadas), reduz o intervalo QT do coração e provoca falta de apetite e constipação (em decorrência da menor contratilidade das paredes musculares do TGI); esses efeitos depressores começam a aparecer quando o nível sanguíneo de cálcio se eleva acima de 12 mg/dL no sangue, principalmente acima de 15 mg/dL -Quando o nível de cálcio ultrapassa 17 mg/dL, é provável a ocorrência de precipitação dos cristais de fosfato de cálcio por todo o corpo; essa condição pode ser associada à intoxicação paratireoidea HOMEOSTASE DO CÁLCIO EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS VARIAÇÕES DE [Ca++] -Os valores usuais da ingestão são em torno de 1.000 mg/dia de cálcio e fósforo, separadamente, o que corresponde às quantidades presentes em 1 litro de leite; com a ação da vitamina D, cerca de 35% (350 mg/dia) do cálcio ingerido costuma ser absorvido e o cálcio remanescente no intestino é excretado nas fezes; uma quantidade adicional de 250 mg/dia de cálcio chega aos intestinos (sucos gastrointestinais secretados e células descamadas da mucosa); dessa forma, aproximadamente 90% 900 mg/dia) da ingestão diária de cálcio é excretada nas fezes; por volta de 10% (100 mg/dia) do cálcio ingerido são excretados na urina (quantidade que varia por influência da [Ca++] sérico e da quantidade de PTH circulante HOMEOSTASE DO CÁLCIO ABSORÇÃO E EXCREÇÃO -Fonte: Guyton & Hall, 13ª ed. -Tem o potente efeito (“hormonal”) de aumentar a absorção do cálcio e de fosfato no trato intestinal, diminui a excreção renal de cálcio e fosfato, bem como apresenta efeitos significativos na deposição e absorção ósseas (aumento excessivo causa absorção óssea, menores quantidades promovem a calcificação óssea e, na sua ausência, o efeito de PTH na indução de absorção óssea é reduzido ou até impedido); HOMEOSTASE DO CÁLCIO VITAMINA D -Fonte: Guyton & Hall, 13ª ed. -Potente mecanismo para o controle das concentrações extracelulares de cálcio e de fosfato: diminui a excreção de cálcio e aumenta a de fosfato pelos rins, aumenta a absorção intestinal dos dois (pelo aumento da vitamina D), estimula a reabsorção óssea (liberação de cálcio para o LEC) -A atividade excessiva da glândula paratireoide provoca rápida liberação de sais de cálcio dos ossos, com consequente hipercalcemia -A hipofunção das glândulas paratireoides gera hipocalcemia, muitas vezes com resultante tetania -O PTH mobiliza o cálcio e o fosfato do osso *Fase rápida (osteólise): minutos a horas, resulta da ativação das células ósseas já existentes, principalmente os osteócitos, para promover a liberação de cálcio *Fase lenta: dias a semanas, há a ativação dos osteoclastos (ativação dos osteoclastos já existentes e formação de novos osteoclastos) HOMEOSTASE DO CÁLCIO PARATORMÔNIO HOMEOSTASE DO CÁLCIO PARATORMÔNIO -Ação das paratireoides em resposta à diminuição da concentração de íons cálcio no meio extracelular -Fonte: Guyton & Hall, 13ª ed. -Hormônio secretado pela tireoide que tende a diminuir a diminuir a concentração plasmática de cálcio e, em geral, tem efeitos opostos aos do PTH, mas bem mais fracos -O aumento da concentração plasmática do cálcio estimula a secreção de calcitonina (sistema de feedback) HOMEOSTASE DO CÁLCIO CALCITONINA -Primeira linha de defesa - função de tamponamento do cálcio intercambiável nos ossos -Segunda linha de defesa - controle hormonal da concentração do cálcio iônico (paratormônio e calcitonina) RESUMO DO CONTROLE DA CONCENTRAÇÃO DE CÁLCIO IÔNICO -PTH: tem secreção regulada pela calcemia, com variação inversa à sua concentração; seu efeito biológico central é o aumento na concentração sérica do cálcio e, para tal, age em ossos, rins e em menor proporção controlando a absorção intestinal do cálcio; no tecido ósseo, o PTH aumenta o número e a atividade dos osteoclastos, aumentando assim o cálcio sérico; no rim, o PTH aumenta a absorção tubular distal do cálcio e aumenta a excreção renal de fósforo -Vitamina D: sua principal fonte é a dieta e a síntese na pele dependente de exposição à luz solar; no rim se forma o metabólito 1,25-di-hidroxi-D3; sua principal ação é aumentar a absorção intestinal de cálcio; nos rins, sua ação é controversa, principalmente envolvendo a reabsorção tubular de fósforo -Calcitonina: atua nos osteoclastos, diminuindo sua atividade e, consequentemente, a reabsorção óssea; sua secreção é relacionada com os níveis séricos de cálcio: quando estes aumentam agudamente, observa-se aumento proporcional de sua secreção; porém, em situações de hipercalcemia prolongada, as células C da tireoide não funcionam adequadamente e passam a ter pouco controle na concentração sérica de cálcio HOMEOSTASE DO CÁLCIO RESUMO HORMONAL -Glândulas paratireoides não secretam quantidade suficiente de PTH -> reabsorção osteocítica de cálcio intercambiável diminui -> osteoclastos ficam quase totalmente inativos -> liberação de cálcio dos ossos fica muito deprimida -> queda de cálcio nos líquidos corporais -Remoção súbita das glândulas paratireoides -> nível de cálcio no sangue cai de 9,4 mg/dL para 6 a 7 mg/dL em 2 a 3 dias, enquanto a concentração sanguínea do fosfato pode dobrar -> tetania -> músculos laríngeos são especialmente sensíveis ao espasmo tetânico -> obstrução da respiração -> óbito -Tratamento: fornecimento de quantidades extremamente volumosas de vitamina D (até 100.000 unidades por dia), juntamente com a ingestão de 1 a 2 gramas de cálcio, mantém a concentração de cálcio iônico em seu limite normal; em alguns casos, pode ser necessária a administração de 1,25-di-hidroxicolecalciferol (em vez da forma não ativada da vitamina D), em virtude de sua ação muito mais potente e rápida(nem sempre é feito isso por conta da possibilidade de ocorrência de efeitos indesejados de hiperatividade dessa forma ativa da vitamina D) DISTÚRBIOS DO CÁLCIO HIPOPARATIREOIDISMO -O nível de cálcio pode se elevar para 12 a 15 mg/dL, ou até mais, e alguns efeitos incluem depressão dos sistemas nervosos centrais e periférico, fraqueza muscular, constipação, dor abdominal, úlcera péptica, falta de apetite, depressão do relaxamento do coração durante a diástole e cálculos renais -Anormalidade das glândulas paratireoides (em geral tumores) -> secreção inapropriada e excessiva de PTH -> atividade osteoclástica extrema nos ossos -> maior concentração de cálcio iônico no líquido extracelular e menor concentração dos íons fosfato pelo aumento da excreção renal -No hiperparatireoidismo grave, a absorção osteoclástica logo supera a deposição osteoblástica, e o osso pode ser destruído quase por completo (gerando também fraturas recorrentes) -> formação de amplas áreas císticas puncionáveis (tumores císticos) -> osteíte fibrosa cística -Intoxicação paratireoidea e calcificação metastática: o nível de cálcio no sangue deve subir acima de 17 mg/dL antes que ocorra risco de intoxicação paratireoidea; entretanto, o desenvolvimento desse aumento, junto com o aumento concomitant do fosfato, pode levar ao óbito em apenas alguns dias; o cálcio e o fosfato ficam supersaturados e cristais de fosfato de cálcio começam a se depositar nos alvéolos pulmonares, nos túbulos renais, na glândula tireoide e nas paredes das artérias de todo o corpo DISTÚRBIOS DO CÁLCIO HIPERPARATIREOIDISMO PRIMÁRIO -Ocorrem altos níveis de PTH como forma de compensação para hipocalcemia, e não como anormalidade primária das glândulas paratireoides (o hiperparatireoidismo primário é associado à hipercalcemia, enquanto o secundário é associado à hipocalcemia, deficiência de vitamina D ou por doença renal crônica - rins ficam incapacitados de produzir quantidade insuficiente de vitamina D ativa) DISTÚRBIOS DO CÁLCIO HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDÁRIO -Ocorre principalmente em crianças, sendo o resultado da deficiência de cálcio ou fosfato no LEC, causada, em geral, pela falta da vitamina D -As concentrações plasmáticas de cálcio e fósforo diminuem, há o enfraquecimento dos ossos e a presença de tetania (abaixo de 7 mg/dL) -Tratamento: suplementação de cálcio e fosfato na dieta, bem como quantidades abundantes de vitamina D (na ausência de vit D, apenas pequenas quantidades de cálcio e fosfato são absorvidas no intestino) RAQUITISMO POR DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D -Raramente os adultos apresentam deficiência dietética séria de vitamina D ou cálcio, já que não há necessidade de grandes volumes de cálcio para o processo de crescimento ósseo, como nas crianças -Osteomalacia causada por doença renal (“raquitismo renal”): a causa dessa condição consiste, basicamente, na falha dos rins lesados em formar o 1,25-di-hidroxicolecalciferol (forma ativa da vit D); outra causa renal consiste em hipofosfatemia congênita, resultante da absorção reduzida de fosfatos pelos túbulos renais (esse tipo de raquitismo deve ser tratado com fosfato, e não com cálcio e vit D; por essa razão, esse quadro recebe o nome de raquitismo resistente à vitamina D DISTÚRBIOS DO CÁLCIO OSTEOMALACIA -Mais comum osteopatia em adultos, principalmente em idosos; distingue-se da osteomalacia e do raquitismo por resultar da diminuição da matriz óssea orgânica, e não da deficiência da calcificação óssea; geral, a atividade osteoblástica costuma estar abaixo do normal (deposição de osteoide está deprimida) -Causas mais comuns: (1)inatividade->falta de estresse físico sobre os ossos; (2)desnutrição->não formação da matriz proteica; (3)deficiência de vitamina C - necessária para a secreção de substâncias intercelulares pelas células; (4)falta de secreção de estrogênio pós-menopausa - ele reduz o número e a atividade dos osteoclastos; (5)idade avançada; (6)Síndrome de Cushing - glicocorticoides aumentam o catabolismo proteico e deprimem a atividade osteoblástica OSTEOPOROSE -A hipoalbuminemia pode levar à mensuração de cálcio total diminuído, e por isso a concentração de cálcio sérico deve ser ajustada para a concentração de albumina Ca++ corrigido = Ca++ medido + [(4,0 - albumina) x 0,8] -Hiperfosfatemiapode induzir o paciente à hipocalcemia, assim como infusão de citrato -Aumento da atividade osteoblástica -> “Síndrome do Osso Faminto” (após paratireoidectomia) e presença de metástases extensas osteoblásticas (particularmente associada aos carcinomas de próstata) -Drogas antirreabsortivas (ex.:bifosfonados), anticonvulsivantes, medicações antineoplásicas e medicações associadas com hipomagnesemia HIPOCALCEMIA OUTRAS CAUSAS -O determinante dos sintomas de hipocalcemia é a concentração de cálcio ionizável, portanto em condições como alcalose metabólica -Sintomas: Agudos: parestesias, espasmos musculares, convulsões, laringo e broncoespasmos, intervalo QT longo, arritmias, papiledema e, raramente, insuficiência cardíaca; Crônicas: calcificações ectópicas, sinais de parkinsonismo; demência, alterações dentárias, catarata, eczema -Marca registrada: tetania; os sintomas de tetania normalmente ocorrem com concentrações de cálcio ionizável menores que 4,0 mg/dL ou de cálcio total menores que 7,0 mg/dL; condições como hipomagnesemia, hipocalemia, alcalose e descarga adrenérgica contribuem para a manifestação desses sintomas; os sintomas de tetania iniciam geralmente com quadro de paresias acrais, parestesias de extremidades e periorais-> ansiedade e hiperventilação (que exacerbam as parestesias) -> mialgias, espasmo carpopedal, espasmos musculares, rigidez muscular, espasmo da musculatura respiratória -> estridor laríngeo e cianose -Sinais clássicos: Trousseau (indução do espasmo carpopedal ao se insuflar o manguito de pressão arterial acima da pressão arterial sistólica por 3 minutos) e Chvostek (contração de músculos faciais ipsilaterais ao se percutir o trajeto do nervo facial próximo à orelha) HIPOCALCEMIA QUADRO CLÍNICO HIPOCALCEMIA ECG HIPOCALCEMIA EXAMES COMPLEMENTARES E ABORDAGEM DIAGNÓSTICA -Fonte: Martins, H.S., 12ª ed -Dosagem de fosfato, PTH, calcidiol e calcitriol (vitamina D) -ECG: prolongamentos de intervalo QT e ocasionalmente prolongamento de QRS e alterações de segmento ST; arritmias secundárias são raras -TC de crânio: pode haver calcificação dos gânglios da base -Hipocalcemia aguda: Hipocalcemia aguda pode ser mortal. Os pacientes com hipocalcemia aguda sintomática ou com níveis de cálcio menores de 7.0 mg/dL (1.75 mmol/L) devem ser tratados de forma imediata com cálcio IV; É preferível o gluconato de cálcio sobre o cloreto de cálcio porque causa menos necrose tecidual se se extravasa; De 100 a 200 mg de cálcio elementar diluído em 50 ou 100 mL de glicose 5% devem ser administrados entre 10 e 20 minutos (o gluconato de cálcio contém 90 mg de cálcio elementar por cada 10 mL); Uma rápida administração pode provocar arritmias, por conseguinte a administração intravenosa deve ser estreitamente monitorizada; É essencial determinar o magnésio sérico em todos os pacientes com hipocalcemia; se existir hipomagnesemia esta deve ser corrigida (2 g de sulfato de Mg - 2 ampolas a 10% de 10 mL - em 100 mL de salina fisiológica) -Hipocalcemia crônica: restituição por via oral pode ser indicada nos pacientes assintomáticos ou com sintomas ligeiros. Se insuficiente, agregar vitamina D; Os níveis de cálcio sérico devem ser determinados a cada 3 ou 6 meses ou quando se realize qualquer mudança no tratamento médico; Se deve fixar como objetivo um valor de cálcio sérico aproximado de 8.0 mg/dL (2.0 mmol/L); Um efeito secundário potencial do tratamento é a hipercalciúria, a qual se pode complicar com nefrocalcinose, urolitíase e/ou insuficiência renal; Os diuréticos tiazídicos podem aumentar a reabsorção renal de cálcio, se a hipercalciúria é detectada se deve agregar um diurético tiazídico;A furosemida ou os outros diuréticos de alça podem diminuir os níveis séricos de cálcio e devem ser evitados HIPOCALCEMIA TRATAMENTO -Definida como cálcio iônico acima do limite superior de normalidade do exame (normal:1,1 a 1,35 mmol/L; multiplicar por 4 para converter por mg/dL; normal: 4,4 a 5,4 mg/dL); cálcio total sofre influência de muitos fatores e só deve ser usado se o cálcio iônico não estiver disponível; o valor de normalidade do cálcio total é de cerca de 2 vezes o iônico em mg/dL (8,8 a 10,8 mg/dL) e de 8 vezes em mmol/L (Ca++ corrigido = Ca++ medido + [(4,0 - albumina) x 0,8] ); os sintomas surgem a partir de 12 a 15 md/dL -Cardiovasculares: desidratação de leve a intensa, arritmias, hipertensão, encurtamento do intervalo QT -Renais: nefrocalcinose, acidose tubular renal, insuficiência renal aguda ou crônica, poliúria, nefrolitíase -Neuromusculares e psiquiátricas: dificuldade de concentração, alteração de personalidade, ansiedade e depressão; fraqueza muscular, hipotonia, confusão, sonolência, rebaixamento do nível de consciência e coma -TGI: anorexia, mal-estar, náuseas, vômitos, hipomotilidade intestinal e constipação, dispepsia e/ou sangramento digestivo, dor abdominal (pancreatite aguda), úlcera péptica HIPERCALCEMIA QUADRO CLÍNICO HIPERCALCEMIA ECG -Classificação: leve: cálcio iônico > 6 mg/dL e total > 12 mg/dL; moderada: cálcio iônico > 6-7 mg/dL e total > 12-14 mg/dL; grave: cálcio iônico > 7 mg/dL e total > 14 mg/dL -Hemograma, plaquetas, eletrólitos séricos, ureia e creatinina (obrigatórios); dosagem de albumina, proteínas totais e frações -ECG: intervalo QT curto pode ser encontrado; pode haver arritmias -Radiografia de tórax em casos graves HIPERCALCEMIA EXAMES COMPLEMENTARES E ABORDAGEM DIAGNÓSTICA HIPERCALCEMIA EXAMES COMPLEMENTARES E ABORDAGEM DIAGNÓSTICA -Fonte: Martins, H.S., 12ª ed HIPERCALCEMIA TRATAMENTO -Fonte: Martins, H.S., 12ª ed DISTÚRBIOS DO CÁLCIO ECG NA HIPO E NA HIPERCALCEMIA -GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017 - capítulo 80: Paratormônio, calcitonina, metabolismo de cálcio e fosfato, vitamina D, ossos e dentes -MARTINS, H. S., et al. Medicina de Emergência. 12ª ed. Barueri, SP : Manole, 2017 -85: Hipocalcemia e 86: Hipercalcemia -Mirrakhimov AE. Hypercalcemia of Malignancy: An Update on Pathogenesis and Management. N Am J Med Sci. 2015 Nov; 7(11): 483–493. -Schafer AL, Dolores M Shoback, DM. Hypocalcemia: Diagnosis and Treatment. Endotext [Internet]. 2016 REFERÊNCIAS
Compartilhar