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Sistema Cardiovascular Fisiologia Fibras do coração são excitatórias e condutoras. Os músculos contraem-se como m. esqueléticos, mas com duração maior. → fibras excitatórias contraem fracamente (poucas fibras contráteis), mas com descarga elétrica ritmica automática. O m. cardíaco é estriado, com miofibrilas típicas e filamentos de actina e miosina. → discos intercalares - permitem o potencial de ação ser propagado rapidamente entre uma célula para outra. Sincício atrial Parede dos atrios Sincício ventricular Parede dos ventrículos Entre átrios e ventrículos há uma barreira fibrosa, então os potenciais de ação são enviados pelo feixe A-V, com fibras condutoras de mm de diâmetro. Isso permite que o átrio contraia pouco antes da contração ventricular. Potencial de ação ~105 mV Célula sai de -85 mV para +20 mV em cada batimento. Potencial prolongado? Originado pela abertura de canais do tipo (1) rápidos de sódio, mas também tipo (2) lentos de cálcio-sódio. O segundo permanece aberto por vários décimos de segundo, causando o platô. Também, após o potencial iniciado, a permeabilidade da membrana diminui para íons portássio. Isso impede o retorno rápido do potencial de ação para o nível basal. Velocidade condução sinal miocárdio 0,3 a 0,5 m/s - ou seja, 1/250 das fibras nervosas e 1/10 velocidade nas fibras musculares esqueléticas. Ocorre nas fibras de Purkinje. Chega a 4 m/s na maior parte do sistema. Existe um período refratário de 0,05 s, que é mais difícil de excitar o músculo, apenas é feito com impulso intenso. O refratário dos átrios é mais curto que dos ventrículos. Perfusão - difusão - homeostasia - transporte - controle da pressão arterial - Ciclo cardíaco Alterações nas câmaras cardíacas. Eletrocardiograma Átrio D x Ventrículo D = tricúspide AD -> VD -> Artéria pulmonar -> Ventrículo D x Artéria pulmonar = Valva pulmonar (semilunar). Átrio E x Ventrículo E = valva mitral (bicúspide). Pulmão -> AE -> VE -> Artéria Aorta. Ventrículo E x Artéria aorta = valva aórtica. Bulhas Valvas atrioventriculares abrem juntas; Tricúspide e mitral abrem juntas; Antagônicas; Tum: sangue transferido do átrio para o ventrículo; Tá: sangue é ejetado dos ventrículos. Circulação pulmonar e circulação sistêmica. P - começa no tronco pulmonar, finaliza nas veias pulmonares na parte posterior do <3. S - começa na aorta, finaliza nas veias cavas (superior e inferior). Ciclo cardíaco Entre início de um batimento e o início do próximo. Começa na geração espontânea de potencial de ação no nodo sinusal. Este está localizado na parele lateral superior do átrio direito (próximo VCS). Dele difunde-se rapidamente para os átrios, que por meio dos feixes AV levam aos ventrículos. Há um retardo de 0,1 s do impulso do átrio para o ventrículo, o que permite a contração atrial antes da ventricular. Diástole: relaxamento para encher de sangue. Sístole: contração e expulsão do sangue. Ex.: FC 72 bpm. Quando a FC está aumentada, o percentual de tempo de diástole cai muito, o que não o deixa relaxado por tempo suficiente para completo enchimento. As três curvas superiores mostram as variações da pressão na aorta no ventrículo esquerdo e no átrio esquerdo, respectivamente. A quarta curva representa as variações do volume ventricular esquerdo; a quinta, o eletrocardiograma; e a sexta, um fonocardiograma, que é o registro dos sons produzidos pelo coração — principalmente pelas válvulas cardíacas — durante o bombeamento. Variações da Pressão nos Átrios: ondas a, cev. Na curva da — pressão atrial, mostrada na Figura, observam-se três pequenas elevações da pressão, denominadas ondas a, cev da pressão atrial. A onda a é causada pela contração atrial. Normalmente, a pressão atrial direita aumenta por 4 a 6 mmHg durante a contração atrial, e a pressão atrial esquerda sobe por 7 a 8 mmHg. A onda c ocorre quando os ventrículos começam a se contrair; ela é causada, em parte, pelo ligeiro refluxo de sangue para os átrios, no início da contração ventricular, mas principalmente pelo abaulamento para trás das valvas A-V em direção aos átrios, em virtude da pressão crescente nos ventrículos. A onda v ocorre perto do final da contração ventricular; ela resulta do lento fluxo de sangue das veias para os átrios, enquanto as valvas A-V estão fechadas durante a contração dos ventrículos. Então, quando essa contração termina, as valvas A-V se abrem, permitindo que esse sangue atrial armazenado flua rapidamente para os ventrículos, causando o desaparecimento da onda v. – O sangue flui de forma contínua das veias para os átrios e dos átrios para os ventrículos (80%). A contração expulsa os 20% adicionais. A bomba de escova atrial melhora a eficácia do bombeamento, mas pode continuar operando sem esses 20%, pois bombeia 200 a 300% mais que o necessário em condições de repouso. Como é gerado o fluxo? Átrio - retorno venoso (RV); Mecanismos de Frank-Starling - quanto maior volume recebido, maior volume ejetado e maior capacidade de contração. Como aumentar RV ↑ volume Vasoconstrição venosa. Transporte ↑ pressão → ↓ pressão (1) Átrio inicia sístole, ventrículo em diástole. Valvas fechadas. Relaxamento ventricular isovolumétrico - para que a pressão atrial fique maior que a pressão ventricular. Valva tricúspide mitral abre-se devido à pressão. (2) Enchimento ventricular. Sangue no ventrículo direito, pressão passa para o ventrículo. (3) Fase de contração isovolumétrica - ventrículo inicia contração. Valvas fechadas Para pressão ventricular superar pressão artéria pulmonar e aortica. (4) Fase de ejeção ventricular rápida Pressão ventricular supera pressão das artérias. Valva abre, sangue é ejetado do ventrículo para as artérias. Volume sistólico - 60 a 80 ml. Ejeção do ventrículo. FC: 80 bpm Débito cardíaco VS x FC = 5600 ml/min. 𝐶𝑜 = 𝑉𝑂2 ÷ (𝐶𝑎 − 𝐶𝑣) Co = débito cardíaco VO2 = consumo de O2 por minuto Ca = teor de O2 no SA Cv = teor de O2 no SV misto. - Hipertrofia - Concêntrica aumento da espessura relativa da parede ventricular e da massa cardíaca. - Excêntrica: aumento da massa cardíaca com elevação do volume da cavidade ventricular. PA Circulação pulmonar = 25/10 mmHg PAS (sistólica) /PAD (diastólica). PA Circulação sistêmica = 120/80 mmHg PAS / PAD Sistema nervoso autônomo e SCV Simpático Aumenta F. contração (ionotropismo+) Aumento da FC (cronotropismo+) Vasoconstrição Parassimpático Inervação somente em átrios Redução FC (cronotropismo -) Fármacos sobre o SNA Atropina Betabloqueadores (propanolol). 14/09 - Raul Pinheiro Eletrocardiograma *Noções básicas. Registra a atividade elétrica do <3 em formas de ondas (despolarização e repolarização). Intracelular negativo, extracelular positivo. → bomba sódio e potásio (3NA fora 2K dentro). Células cardíacas: -70 mV (condutoras) a -90 mV (contráteis). imagem → Condutora despolariza primeiro, que envia o sinal à contrátil. Ex: Nodo sinoatrial. Condut: Despol. lenta, rápida e repolarização. Contrát: Repouso, despolarz, repolariz rápida, repolariz lenta. Gi� NSA (nodo internodal médio, anterior e posterior) → NAV → Feixes de Hiss → VE e VD (fibras de Purkinge) Características das ondas Amplitude (vertical): mV ou mm. Entre ondas - segmento. QRS + T - intervalo. QRS - complexo. P → despolarização atrial - onda pequena, miocárdio pequeno. Segmento PR → Entre P e Q; segmento (linha isoelétrica). → repolarização atrial (não deforma em onda). Complexo QRS → despolarização ventricular. Segmento ST → tempo que a área ventricular demora após contrair para relaxar. T → repolarização ventricular (marcada por conta da massa cardíaca). De Q a T → ciclo ventricular. Onda U: quando há atraso de repolarização ventricular esquerda. Algumas pessoas podem apresentar. - Intervalo RR - frequência cardíaca do paciente. Triângulo de Eimthovem Derivações bipolares. Derivações precordiais (posições dos eletrodos) - visualização apenas anterior (parte mais esquerda do VD e todo VE anterior). → maioria das alterações nessas regiões. EX.:Hipertrofia ventricular esquerda: inversão da onda T. Em V5 e V6. No eletro: Quadradinho: 0,1 mV ou 1 mm. 0,04 s (horizontal). Quadrado grande: 5mm ou 0,5 mV Sistêmica - PAS 120 x PAD 80 Pulm - 25/10 PA = DC x RVP (resistência vascular periférica) DC = VS x FC (~5600 ml) Sistema Venoso Complacência venosa = capacidade de reserva. Dilatação/constrição do lúmen do vaso (exceto capilar). → Dilatação venosa gera uma diminuição no retorno venoso para o <3. → Constrição venosa gera um aumento no retorno venoso. Vasodilatação veia: RV↓ então CV (complacência venosa) ↑, o que desencadeia VS (volume venoso) ↓. Vasoconstrição veia: ↑RV então CV↓, o que gera VS↑ e ↑DC. Exercício Simpático ativado: Vasoconstrição nas veias. Aumento retorno venoso Diminui complacência venosa Volume sistólico aumenta FC aumenta DC aumenta Vasodilatação é local, apenas com ações territoriais. – VE → aorta 120 mmHg Pressão arterial diminui da Artéria para capilar-veia. Sangue flui de alta pressão para baixa pressão. Artéria → arteríola → capilar → vênula → Veia Pressão capilar ~35 mmHG; Velocidade menor no capilar. Por que? A soma dos diâmetros internos nos capilares é maior que o diâmetro da artéria. A velocidade volta a aumentar no território venoso, mas não tanto quanto a arterial. Resistência vascular periférica: Mantém a pressão arterial durante a diastólica ventricular (80 mmHg). Hipoperfusão x hiperperfusão Pressão reduzida x pressão aumentada Sistema nervoso simpático ↑ PA Sistema nervoso parassimpático ↓ PA Para compensar a queda da PA, o SN simpático é ativado para aumentar FC e compensar (curto prazo). Sistema respiratório Funções: - Suprir o organismo com O2 e remover CO2 Ventilação + perfusão = difusão Trocas gasosas → área superficial alveolar (70 a 100 m2 - 480 milhões de alvéolos) - Participam do equilíbrio térmico e hídrico. - Regula o pH - Fonação - Proteção contra agentes agressores. Vias aéreas superiores e inferiores VAS → acima da caixa torácica. VAI → dentro da caixa torácica. Divisão funcional ⇒ Zona condutora - espaço morto anatômico, pois não há troca gasosa. Zona respiratória - alvéolos pulmonares. Nem toda a zona alveolar é vascularizada – espaço morto fisiológico. Morto anatômico + fisiológico = 150 ml. Respiração FR → 10 à 22 mrpm ⇒ EUPINEICO. Processo ritmico, variado e automático. Inspiração e expiração. Dispneico - dificuldade respiratória; Pode estar com FR normal, mas visivelmente com dificuldade. Taquipneico - FR>22 Bradipneico - FR<10 Apneico - FR = 0 (parada respiratória). Inspiração → expansão da caixa torácica, +20% espaço, e depressão do diafragma (respiração tranquila = 90% do trabalho do diafragma) Diâmetro torácico aumenta principalmente anteroposterior. Processo ativo - músculos contraem. Principalmente o diafragma, intercostal externo, esternocleidomastoideo, serráteis anteriores, escaleno, paraesternais, músculo homo-hióideo, pescoço e abdominal. Diafragma desce e aumenta a área pulmonar. Expiração → retração da caixa torácica pelo relaxamento do diafragma. Na respiração vigorosa há auxílio da musculatura abdominal. Músculos: reto abdominal e intercostais internos. Considerado processo passivo (respiração normal). Músculo esternocleidomastóideo - Constitui o principal músculo acessório da inspiração. É inervado principalmente pelo 11o par craniano e por alguns nervos da coluna cervical superior, funcionando mesmo em lesões cervicais altas. Este músculo é o primário da inspiração em tetraplégicos com lesão em C1-C2. Uma vez contraído, o esternocleidomastóideo eleva o esterno e expande o gradil costal superior. Em pessoas normais, ele é ativo em condições de aumento da ventilação (exercício) e altos volumes pulmonares (recrutado após a inspiração de três quartos da capacidade vital). Sem a caixa torácica, seria necessário o dobro de força para encher 200 ml de ar, ou seja, com a mesma força são inspirados 100 ml sem o auxílio da caixa torácica. Movimento do ar A pleura na cavidade torácica é sugada constantemente, o que mantém uma leve tração pulmonar, o que os mantém presos, mas bem lubrificados para deslizar. No início da inspiração a pressão pleurau é -5 cm de água, e ao final desta é -7,5 cm de água. 760 mmHG → P ATM É a diferença de pressão intra alveolar que permite a entrada e saída de ar. Inspiração⇒ Caixa torácica expande e diminui a pressão intra alveolar para ~756 mmHG ou -1 cm de água. 0,5 L de ar conseguem ser inspirados nos 0,2 s de uma respiração tranquila. Expiração⇒ Caixa torácica retrai e deixa a pressão intra-alveolar ~763 mmHG ou +1 cm de água, o que expulsa o 0,5 L de ar nos 2 a 3 s de expiração tranquila. Pressão alveolar P. transpulmonar → diferença entre p. dos alvéolos e da pleura (medida da força elástica pulmonar- pressão de recuo). imagem atividade nervosa Força elástica tecido pulmonar: elastina e colágeno, entrelaçadas com o parênquima pulmonar. Força elástica tensão superficial: ⅔ elasticidade total. Tensão superficial → tentativa de colapso de todo o pulmão, força elástica de tensão superficial. Surfactante reduz a tensão superficial consideravelmente. Trabalho da respiração: (1) expandir os pulmões contra as forças elásticas do pulmão e do tórax, trabalho de complacência/elástico. (2) sobrepujar a viscosidade pulmonar e das estruturas da parede torácica, trabalho de resistência tecidual. (3) sobrepujar a resistência aérea ao movimento de ar para dentro dos pulmões, resistência das vias aéreas. Energia da respiração: 3 a 5% da gasta pelo corpo, normal e tranquila. Exercício: até 50x +. Principalmente se há resistência ou complacência diminuída. Controle da respiração SNC → músculos respiratórios → adequa ventilação alveolar + homeostase de gases + De onde sai o controle da respiração? Tronco encefálico Ponte - afeta (dispneico), não gera a respiração, mas influencia (inibição do prolongamento da respiração). Bulbo - quando bloqueado gera apneia - ritmogênese respiratória gerada no bulbo. *Qual núcleo do bulbo? N. vago e glossofaríngeo. Sinais sensoriais quimiorreceptores, barorreceptores e receptores no pulmão. -Grupo respiratório dorsal Núcleo do trato solitário (NTS) - um dos principais na ritmogênese e na inspiração. -Grupo respiratório ventral Em cada lada do bulbo, no núcleo ambíguo. Responsável pela expiração. Praticamente inativo na respiração normal, age no aumento da ventilação. Complexo de Botzinger Núcleo ambíguo Núcleo paraambigual Núcleo retroambigual - Centro pneumotáxico: Sinal inspiratório em rampa → início débil e elevação constante, parada abrupta que relaxa diafragma. Em inspiração intensa aumenta a velocidade. Parada abrupta faz controle da FR. - Pulmão: reflexo Hering-Breuer. Receptores de estiramento têm feedback negativo na insuflação excessiva do pulmão. Desativa o sinal de "rampa”. Aumenta FR. Controle químico - Área quimiossensível Alterações de PCO2 e íons H. Estimula porções do centro respiratório. H → estímulo direto, mas pouco presente por não atravessar a barreira hematoencefálica. CO2 → reage com a água e forma ácido carbônico (com íons H+), o que afeta diretamente os quimiorreceptores H +. CO2 ultrapassa barreira h. e por isso é um estímulo maior. Ocorre principalmentes nos primeiros 2 dias, depois o rim regula o excesso de CO2 e normaliza sua concentração sanguinea. O2 → não tem efeito direto no centro respiratório. Apenas em quimiorreceptores periféricos (corpos carotídeos e aórticos). Aclimatação Perda da sensibilidade ao excesso de CO2 e H+, ventilação alveolar aumenta 400% a 500% após 2 ou 3 dias de redução de PO2. Ventilação intensa na atividade física: Sinais neurogênicos ao centro respiratório. Respiração Cheyne-Stokes O delay do sangue para o cérebro com uma hiperventilação causa uma depressão excessiva da FR, que causa um excesso de CO2 e aumenta, novamente a FR e o ciclo recomeça. Espirometria Complacência pulmonar: pressão pulmonar aumenta 1 cm de água, o volume pulmonar expandirá 200 ml. Volumes respiratórios- Volume corrente (VC) - 300 a 500 ml Volume de reserva inspiratório (VRI ~ 3000 ml) - quantidade máxima de inspiração em repouso, após VC. Volume de reserva expiratório (VRE ~ 1000 a 1100 ml) - volume máximo de expiração após a expiração não forçada, após VC. Volume residual (VR) = volume que não é expirado, 1200 ml. VRI>VRE VC + VRI + VRE = Capacidade vital CV CV = 4500 ml Capacidade pulmonar total (CPT) = soma de CV + VR (5500 ml H / 4500 ml M) Capacidade respiratória: VC + VRI (3500 ml) VRE + VR = capacidade residual funcional. Ventilação minuto = VC x FR ~6 L/min FR aumentada aumenta Ventilação em até 30x. Corpo não sustenta essa condição por muito tempo. Ventilação alveolar: FR x Qar novo. Sistema nervoso SN simpático → Broncodilata Receptores beta adrenérgicos Norepinefrina e epinefrina. SN parassimpático (n. vago) → Broncoconstrição Receptores colinérgicos Acetilcolina Caso clínico: Paciente FR 42, FC 138 Propanolol → betabloqueador (bloqueia o receptor beta adrenérgico, impedindo noradrenalina), diminui a FC. Piora a FR do paciente, pois irá broncodilatar. Um broncodilatador (ex aminofilina) iria piorar a FC, pois faz vasoconstrição. Mas seria o correto nesse caso, pois a FR alterada está causando a FC alterada, o que irá normalizar a FC. Essa é a conduta padrão para paciente asmático. Encontrar a dose correta do broncodilatador para não piorar o caso. Bloqueador de acetilcolina → atropina. Constrição bronquiolar → histamina (mastócitos dos tecidos pulmonares). Tosse: 2,5 L de ar rapidamente inspirados, epiglote e cordas vocais se fecham, muscuolos abdominais se contraem e empurram o diafragma, pressão nos pulmões aumenta até 100 mmHg ou mais. Quando as cordas vocais e epiglote subtamente se abrem, o ar sob alta pressão explode para fora (120km/h). Espirro: irritação das vias nasais pelo nervo V. A úvula é deprimida e uma quantidade de ar é expelida, levando consigo o objeto de irritação. Hematose Lâmina de fluxo - 0,8 s difusão Débito cardíaco aumenta, hematose muda para 0,3 s. Vários capilares envolvendo um alvéolo. Ar atmosférico → N, O, CO2. Gases saem +P para -P. 97% O2 em hemoglobina 3% dissolvido O2 transportado no organismo: maior parte na hemoglobina (eritrócitos). Subunidades de globinas → Fe2+ (ferroso) para segurar o O2. Cada hemácia contém 4 subunidades, então carrega 4 O2 em uma hemoglobina. Difusão simples → entrada O2 e saída CO2 Hematose, ocorre nos alvéolos e capilares. 100%, 50% hemoglobina (quantos O2 ligados). Com O2 - oxihemoglobina Sem O2 - desoxihemoglobina. Aumenta o débito cardíaco → aumenta a captação de O2. CO2 → livre (bicarbonato), Carbohemoglobina. pH 7,2 → afinidade O2 com hemoglobina diminui. Ajuda a liberar oxigênio para os tecidos. pH elevado → aumenta a afinidade O2 hemoglobina. Efeito Borhn: o íon H+ e a liberação de bicarbonato diminuem a afinidade do O2 com a hemoglobina. Hemoglobina → anidrase carbônica faz liberação próton (H+), que associa a hemoglobina ao próton para ser levado ao pulmão. Hemo libera H+ para captar O2. Efeito haldane: concentracao elevada de H+, diminui a afinidade do bicarbonato com a hemoglobina. H+ livre é tóxico. Bicarbonato livre no pulmão reage com ele, libera CO2 e H2O. Fatores que liberam mais O2 → H+, CO2 elevado, aumento da temperatura e aumento BPG (2,3-bifosfoglicerato), Gases seguem gradiente de concentração. Pressão é diretamente proporcional à concentração dos gases. Lei de Dalton. Pressão parcial. Lei de Henry - concentração do gás dissolvido. 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑐𝑖𝑎𝑙 = 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑔á𝑠 𝑑𝑖𝑠𝑠𝑜𝑙𝑣𝑖𝑑𝑜𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑢𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 O2 pouco solúvel em água (0,024) e CO2 0,57 (mais alto). aumenta pressão. Diferença de pressão entre alvéolo e capilar → difusão. Área de corte – quanto mais capilares, maior difusão. Distância, peso molecular, … Espaço morto – dióxido de carbono fica ali. Água permanece a mesma. O2 altera. Pressão de vapor no corpo: 47 mmHg Depende da temperatura. Difusão dos gases do sangue para os alvéolos depende da P parcial do gás, para o O2 a pressão alveolar é maior que no sangue, o que o faz difundir para o capilar. O CO2 é ao contrário, o que faz ele sair do capilar em direção ao alvéolo. O que afeta a difusão? (1) solubilidade do gás (2) área do corte transversal do líquido (3) distância que o gás precisa difundir (4) temperatura do líquido 𝐷 = ∆𝑃 𝑥 𝐴 𝑥 𝑆 𝑑 𝑥 𝑃𝑀 PM - peso molecular do gás. A difusão em lipídios é alta (membranas celulares), o que deixa a única taxa importante para calculo a difusão em água. Ar ATM Ar Alveolar N2 78,6 74,9 O2 20,8 13,6 CO2 0,04 5,3 H2O 0,5 6,2 Ar alveolar substituido a cada inspiração: 1/7 do total . Substituição lenta alveolar: importante para impedir mudanças repentinas nas concentrações do sangue. Concentração de O2 alveolar → controlada pela taxa de absorção e entrada de novo O2 pela ventilação. Capacidade de difusão em repouso: 21 mL / min. mmHg 230 mL de difusão através da membrana. Capacidade de difusão em exercício: 65 mL/min.mmHg Efeito razão ventilação-perfusão: Troca respiratória em desequilíbrio. sendo Va ventilação alveolar e Q fluxo𝑉𝑎𝑄 sanguineo. Quando Va = 0 ⇒ gases nos capilares e no alvéolo entram em equilíbrio. Quando Q = 0 ⇒ ar alveolar torna-se igual ao atmosférico umidificado. Relação normal ⇒ troca gasosa quase ideal. Relação abaixo do normal ⇒ ventilação inadequado com fluxo de sangue. Uma fração do sangue não é oxigenada (sangue desviado). Desvio fisiológico → total de sangue desviado por minuto. Relação acima do normal → ventilação boa mas baixa irrigação (espaço morto fisiológico). Desperdício de trabalho respiratório. * há diferença da parte superior para a inferior do pulmão para Va/Q Rim 40% peso hídrico intracelular Extracelular: 20% 20% do plasma que flui através dos rins é filtrado através dos capilares glomerulares. Membrana capilar glomerular: endotélio capilar, membrana basal, células epiteliais (podócitos). Capilar fenestrado e podócitos eletronegativos. Membrana basal rica em colágeno e proteoglicanos. Função renal Taxa de filtração glomerular = TFG TFG = Kf (coeficiente de filtração glomerular) x Pressão líquida de filtração Pressão líquida de filtração → soma das forças hidrostáticas coloidosmóticas: 1. pressão hidrostática nos capilares 2. pressão hidrostática na capsula de Bowman 3. pressão coloidosmótica proteínas plasmáticas 4. pressão coloidosmótica proteínas da capsula de Bowman Regula v. hídrico, balanco eletrolítico, equilíbrio ácido base, conservação de nutrientes, regulação da pressão arterial sistêmica, produção de glóbulos vermelhos (eritropoetina - g. suprarrenal), excreção de resíduos metabólicos. 5L débito cardíaco, 20% passa para rim. → Na retirada de um rim, o outro dobra o fluxo em uma semana. → Fluxo renal depende do DC; Controle de PA através do fluxo renal. 80% das pessoas que doam rins desenvolvem hipertensão. Função hidroeletrolítica Produção da urina envolve: - Néfron → glomérulo renal. Glomérulo com Epitélio fenestrado. Camada íntima, membrana basal e podócitos. → estrutura básica do glomérulo. Moléculas de alto peso molecular não passam pela fenestra. Cargas negativas nos podócitos impedem moléculas negativas de atravessar, mas grande afinidade a cargas positivas (K+, Ca+...). Proteínas são cargas eletronegativas, portanto são impedidas duplamente de atravessarem. Algumas doenças renais causam perda da carga negativa nos podócitos, possibilitando a passagem da albumina (eletronegativa), sendo um marcador importante na urina para falha renal. 180 L/dia de sangue chegam às arteríolas aferentes. Formação da urina (1) filtração glomerular (2) reabsorção tubular (3) secreção tubular Filtração Molécula que passa pelo glomérulo → filtrada. Não seletiva. Filtração = taxa de filtração glomerular x concentração plasmática. Ex.: glicose → 180 g/dia filtrada Direcionada para o túbulo contorcido proximal [urina primária]. Conteúdonão filtrado vai para as arteríolas eferentes. Quantidade de filtração ⇒ ritmo de filtração glomerular (RFG). ~180L [ 36L alcançam o TCP] Reabsorção Altamente seletiva → Alta reabsorção; [~34L] Forças hidrostáticas e coloidosmóticas. Transporte ativo (bomba de sódio e potássio; ativo secundário - glicose) ou passivo (osmose - água). Processo transcelular → bomba sódio e potássio. Paracelular → espaçamento entre as células endoteliais (ureia). Pinocitose → algumas proteínas e aminoácidos. Reabsorção ⇒ túbulo → capilar peritubular. Quando uma molécula sai dos túbulos (prox, distal henle…), vai para os capilares peritubulares. A maior taxa de reabsorção está nos TCP. → o Na se difunde pela membrana luminal para dentro da célula a favor do gradiente. → o Na é transportado através da membrana basolateral contra o gradiente pela bomba ATPase. → O Na, água e outras substâncias são reabsorvidos do líquido intersticial para dentro dos capilares peritubulares por ultrafiltração. Moléculas que não são absorvidas → creatinina. Cotransporte Na+/glicose - evita excreção da glicose. Cotransporte Na+/Aminoácidos - controle nutricional. Cotransporte Na/Cl Bomba Na+/K+ Reabsorvido em parte → sódio: cledance baixa. Potássio: cledance média, ainda há bastante excreção. Totalmente reabsorvida → glicose: cledance zero. ½ inicial túbulo proximal → sódio reabsorvido por cotransporte, junto da glicose, aa e outros solutos. ½ final túbulo proximal → reabsorção de sódio com íons cloreto. Secreção Ácidos e bases orgânicas → sais biliares, oxalato, urato e catecolaminas. Fármacos e toxinas. → Baixa excreção; [1,5L aproximadamente > urina secundária]. Secreção. ⇒ do capilar peritubular para o túbulo (P, D, H). Antiporte Na+/H+ - controle de pH, bicarbonato. Relação filtração x reabsorção ⇒ cledance [100% - tudo o que é filtrado é excretado]. Paciente diabético – glicosúria (excesso de glicose na urina). Proteinúria - lesão/inflamação renal - lesão de podócitos. Hematúria - lesão renal. Filtrado + secretado ⇒ componentes nitrogenados. Ritmo de filtração Glomerular Quantidade de sangue que encontra os capilares glomerulares. *Aumenta o volume circulante aumentando a RFG. Modificantes da volemia do corpo. - Barorreceptores - cajado da aorta e bifurcação carotídea. - Osmorreceptores - osmolaridade sanguínea ~290 mliosmóis/kg. Regulação hormonal: mantém osmolaridade e PA. Complexo justaglomerular: células da mácula densa nos TCD e células justaglomerulares na arteríolas eferentes. Há liberação de renina na queda de NaCl (absorção excessiva no ramo descendente). A renina aumenta a formação de angiotensina e aumenta a pressão hidrostática e a TFG. Basicamente, tudo o que afeta a concentração de NaCl na mácula densa terá uma resposta na auto regulação renal, pois o NaCl é responsável pelo processamento final da urina no TCD. Sistemas hormonais: *H. antidiurético (ADH) vasopressina. *Sistema renina angiotensina aldosterona (SRAA). *Peptídeo natriurético atrial (PNA). Hipertensores: fazem a pressão subir. ↓RFG ↑ADH ↓PA → ↓RFG ↑SRAA ↑reabsorção de água. Remédios anti-hipertensivos: captopril (inibidor da ECA), losartana. Agem no ADH e SRAA Produção de renina: TCD túbulo contorcido distal. → aparelho justaglomerular (mácula densa) → ativa aparelho SRAA Circulação renal Nervos simpáticos renais regulam TFG; ↓ TFG: norepinefrina, epinefrina e endotelina. ↑ TFG: prostaglandinas e óxido nítrico do endotélio (manutenção vasodilatação). Angiotensina II: constrição nas arteríolas eferentes. Angitensinogênio → (renina) → Ang I → (ECA) → Ang II → AT1 Mecanismos de transporte O sódio, pelo gradiente de concentração faz cotransporte de outras moléculas para os capilares peritubulares. Reabsorção ao longo dos túbulos: TCP 65% água → TCP - por aquaporinas. 65% sódio → TCP - bomba. Cotransporte NA+/glicose - glicosúria Alça de Henle: 20% a 25% de água - segmento descendente fino → moderadamente permeável a ureia e sódio. Ascendente espesso e fino → praticamente impermeável à água. Alta reabsorção de sódio, cloreto e potássio (25% da absorção destes). Cálcio, bicarbonato e Mg também são reabsorvidos, principalmente no espesso. Bombas ATPase no ascendente espesso → local de ação dos diuréticos. Também ocorre reabsorção de sódio e secreção de H+. Túbulo distal → segmento de diluição, impermeável à água, mas altamente permeável aos ions. 5% da carga de NaCl. Diuréticos tiazida - tratamento de distúrbios de hipertensão, inibem o co-transportador sódio-cloreto. Túbulo distal e coletor: C. principais - absorvem sódio e água do lumen, secretam potássio para o lumen. C. intercaladas - reabsorvem potássio e secretam H+. Cotransporte Na+/Cl-/K - reabsorção. Furosemida (hidroclorotiazida): diurético de ação na alça. → aumenta transporte de Na, Cl, Mg, e consequentemente, a osmose de água e diurético. Pode gerar aumento da glicemia - K incentiva produção de insulina, sua excreção com o diurético diminui a produção. TCD 5 a 10% conteúdo filtrado. Cotransporte Na+/K- ( diuréticos tiazídicos - diurético de primeira escolha → . Antiporte Na+/H+. ⇒ reduzir a taxa de reabsorção no TCP gera hipotensão pela alta taxa de reabsorção hídrica. Ducto coletor - praticamente excretor, quase nada de reabsorção. Aldosterona (hipertensor): aumenta a reabsorção hídrica pelo aumento de aquaporinas na região. Controle de micção Receptores sensoriais de estiramento (uretra posterior), conduzidos pelos nervos pélvicos. Os sinais voltam pelos nervos parassimpáticos e pélvicos. (1) reflexo rápido e profressivo da pressão. (2) período de pressão sustentada (3) retorno à pressão e tônus basal. Reflexos pelo nervo pudendo para esfíncter externo. Micção voluntária: Voluntariamente contrai a musculatura abdominal, distende as paredes vesicais, estimula receptores de estiramento, dispara reflexo de micção, inibe esfíncter externo.
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