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CEPHALOPODA 1 Os cefalópodes se originaram a partir de ancestrais monoplacóforos 700 espécies viventes e 10.000 extintas Nautiloidea, Coleoidea Todos são marinhos 2 ESTRUTURA Assim como em outros moluscos, o corpo dos cefalópodes consiste em pé, cabeça e massa visceral. Há também manto, cavidade do manto, rádula, brânquias pares e geralmente concha reduzida. 3 Ruppert, E.E.; Fox, R.S. & Barnes, R.D. 2005. Zoologia dos Invertebrados. 7ª ed. Editora Roca, São Paulo. 1145 p. CONCHA A origem e a evolução dos Cefalópodes estão centradas no desenvolvimento da concha como um recurso de compensação de flutuabilidade e sua substituição por outros mecanismos de ajuste de flutuabilidade. Com base nas características da concha estão divididos em dois grandes grupos: Ectococleados e Endococleados. 4 Cefalópodes Ectococleados Dois principais táxons: Nautiloidea e Ammonoidea. Em ambos as conchas é um cone alongado dividido internamente por septos calcários transversos que delimitam câmaras sucessivamente maiores. 5 Ruppert, E.E.; Fox, R.S. & Barnes, R.D. 2005. Zoologia dos Invertebrados. 7ª ed. Editora Roca, São Paulo. 1145 p. 5 6 Ruppert, E.E.; Fox, R.S. & Barnes, R.D. 2005. Zoologia dos Invertebrados. 7ª ed. Editora Roca, São Paulo. 1145 p. Cefalópodes Endococleados Os ancestrais dos coleóides e de seus parentes próximos, os extintos belemnóides provavelmente eram semelhantes aos nautilóides com uma concha reta, externa e septada que se tornou envolta pelo manto. Os belenmóides e coleóides ancestrais tinham uma concha interna com três partes: fragmocone, rostro e pro-óstraco. 7 7 Ruppert, E.E.; Fox, R.S. & Barnes, R.D. 2005. Zoologia dos Invertebrados. 7ª ed. Editora Roca, São Paulo. 1145 p. 8 Flutuabilidade A invasão do ambiente pelágico veio associada ao desenvolvimento de estruturas e mecanismos que propiciam flutuabilidade neutra para animais cuja flutuabilidade é negativa. Conchas septadas com sifúnculo Celoma com reservatório com íons de amônia Membrana Inter branquial 9 Locomoção Propulsão com nadadeiras Cavidade do Manto e Jato-propulsão: Jato Propulsão Lenta Jato Propulsão Rápida Cefalópodes bentônicos rastejam usando seus braços com ventosas. 10 Ruppert, E.E.; Fox, R.S. & Barnes, R.D. 2005. Zoologia dos Invertebrados. 7ª ed. Editora Roca, São Paulo. 1145 p. 11 Ruppert, E.E.; Fox, R.S. & Barnes, R.D. 2005. Zoologia dos Invertebrados. 7ª ed. Editora Roca, São Paulo. 1145 p. Alimentação Cefalópodes estão adaptados à alimentação raptorial e uma dieta carnívora. Captura sua presa com seus apêndices circum-orais preênseis e singulares. 12 13 Ruppert, E.E.; Fox, R.S. & Barnes, R.D. 2005. Zoologia dos Invertebrados. 7ª ed. Editora Roca, São Paulo. 1145 p. Troca Gasosa Para a maioria dos cefalópodes as trocas gasosas são efetuadas por um par de brânquias bipectinadas e não ciliadas. São unidas à parede dorsal da cavidade do manto pelo ligamento da brânquia e seus filamentos duplamente pregueados 14 15 Ruppert, E.E.; Fox, R.S. & Barnes, R.D. 2005. Zoologia dos Invertebrados. 7ª ed. Editora Roca, São Paulo. 1145 p. Sistema Digestivo 16 Ruppert, E.E.; Fox, R.S. & Barnes, R.D. 2005. Zoologia dos Invertebrados. 7ª ed. Editora Roca, São Paulo. 1145 p. Transporte Interno Coleóides possuem sistema hemal fechado O sangue dos cefalópodes contém hemocianina que ajuda no transporte de oxigênio. Há um coração sistemático e dois corações branquiais. 17 Ruppert, E.E.; Fox, R.S. & Barnes, R.D. 2005. Zoologia dos Invertebrados. 7ª ed. Editora Roca, São Paulo. 1145 p. Excreção O metabolismo do nitrogênio é amoniotélico. Ultrafiltrado antes que seja liberado como urina final. 18 Ruppert, E.E.; Fox, R.S. & Barnes, R.D. 2005. Zoologia dos Invertebrados. 7ª ed. Editora Roca, São Paulo. 1145 p. Sistema nervoso Sistema nervoso altamente desenvolvido. O cérebro é um anel nervoso envolve o esôfago. 19 Ruppert, E.E.; Fox, R.S. & Barnes, R.D. 2005. Zoologia dos Invertebrados. 7ª ed. Editora Roca, São Paulo. 1145 p. Órgãos Cromatóforos 20 Ruppert, E.E.; Fox, R.S. & Barnes, R.D. 2005. Zoologia dos Invertebrados. 7ª ed. Editora Roca, São Paulo. 1145 p. Reprodução Gonocócicos Quase sempre fecundação externa Espermatóforos e um órgão intromitante 21 Brusca, R. & Brusca, G.J. 2007. Invertebrados. 2ª ed. Editora Guanabara Koogan S.A., Rio de Janeiro. 968 p. 22 Ruppert, E.E.; Fox, R.S. & Barnes, R.D. 2005. Zoologia dos Invertebrados. 7ª ed. Editora Roca, São Paulo. 1145 p. 23 Ruppert, E.E.; Fox, R.S. & Barnes, R.D. 2005. Zoologia dos Invertebrados. 7ª ed. Editora Roca, São Paulo. 1145 p. Desenvolvimento Ovos ricos em vitelo Desenvolvimento direto 24 Ruppert, E.E.; Fox, R.S. & Barnes, R.D. 2005. Zoologia dos Invertebrados. 7ª ed. Editora Roca, São Paulo. 1145 p. 25 https://i.pinimg.com/originals/a7/d0/74/a7d0745db70e75c5e9700599a07f3696.jpg https://c1.staticflickr.com/7/6139/6197212618_5cb52f64df_b.jpg REFERÊNCIAS: Ruppert, E.E.; Fox, R.S. & Barnes, R.D. 2005. Zoologia dos Invertebrados. 7ª ed. Editora Roca, São Paulo. 1145 p. Brusca, R. & Brusca, G.J. 2007. Invertebrados. 2ª ed. Editora Guanabara Koogan S.A., Rio de Janeiro. 968 p. 26
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