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AGENDA (conteúdo interativo - SAVA) - DESFIBRILAÇÃO - Aula 13 – Reconhecimento das situações de parada cardiorrespiratória (PCR), suas causas e intervenções (módulo I). Aula 14 – Conhecimento da definição de desfibrilar; discussão sobre as legislações pertinentes ao uso de desfibriladores; Compreensão dos diferentes tipos de desfibriladores (módulo I e módulo II). Aula 15 – Conhecimento da indicação de uso do desfibrilador semi- automático; Reconhecimento da utilização do desfibrilador externo semiautomático/automático (módulo II). Aula 16 – Conhecimento das limitações de uso dos desfibriladores externos automáticos; compreender os fatores de interferência junto aos desfibriladores. (módulo II). Destaques da American Heart Association (AHA) 2020 Atualização das Diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar (RCP) Profº Alexis Silva MS em Ciências da Saúde - Suporte Básico à Vida e Primeiros Socorros ARA 0392- (Aula 03 em 22/03/2021) Objetivos √ Identificar situações de parada cardiorrespiratória (PCR); √ Reconhecer os diferentes tipos de PCR; √ Conhecer as manobras e técnicas de primeiros socorros a serem realizadas em casos de PCR. PRIMEIROS SOCORROS EM PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR) Profº. Alexis Silva Ms. em Ciências da Saúde - Suporte Básico à Vida e Primeiros Socorros ARA 0392- (Aula 0X em 22/03/2021) Primeiros socorros CONCEITO É o atendimento imediato e provisório dado uma vítima de acidente ou mal súbito, geralmente prestado no local do fato, com a finalidade de preservar a vida e prevenir que o caso piore. Aspectos legais do socorrismo: OMISSÃO DE SOCORRO (Art. 135º do CÓDIGO PENAL). Todo cidadão é obrigado a prestar auxílio a quem esteja necessitando, tendo três formas de fazê-lo: • Atender • Auxiliar quem esteja atendendo • Solicitar auxílio • Nota: exceções da lei (em relação a atender ou auxiliar): menores de 16 anos; maiores de 65 anos; gestantes a partir do terceiro mês; deficientes visuais, mentais e físicos (incapacitados). “A principal causa morte pré-hospitalar é a falta de atendimento “ A segunda é o socorro inadequado. 5 Assistentes Sociais Biólogos Profissionais de Educação Física Enfermeiros Farmacêuticos Fisioterapeutas Fonoaudiólogos Médicos Médicos veterinários Nutricionistas Psicólogos Terapeutas Ocupacionais Reconhece como profissionais de saúde de nível superior as seguintes categorias: Primeiros socorros Relembrando os Sinais vitais: Temperatura, pulso, respiração, pressão arterial Temperatura axilar: 35,5 a 37°c Respiração Adulto masculino / feminino : 16 a 20 RPM Criança : 18 a 35 RPM Lactentes : 25 a 35 RPM Pulso: Adulto masculino / feminino : 60 a 100 BPM Criança : 100 a 120 BPM Lactentes : 120 a 140 BPM Pressão arterial : sistólica (máxima) 110 a 140 mmHg diastólica (mínima) 60 a 90 mmHg 7 Primeiros socorros • Atitudes importantes do socorrista: • Inspirar confiança • Evitar o pânico • Não fazer mais do que o rigorosamente essencial até o atendimento especializado • Agir com rapidez • Ter sempre, à mão, telefones úteis (193 / 192). • Características do socorrista : • Iniciativa • Calma • Confiança • Conhecimento • Solidariedade • Criatividade 8 Atualização das Diretrizes da AHA de 2020 para RCP • Consenso internacional sobre a ciência de RCP publicado em outubro de 2020; • Processo internacional que envolveu 250 revisores de 39 países; • Processo de revisão sistemático para recomendação de tratamento pelo International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR); DEFINIÇÃO DE PCR Cessação brusca e inesperada da atividade mecânica ventricular que levará a morte na ausência de uma intervenção imediata; Raras reversões espontâneas; Prognóstico relacionado ao mecanismo de PCR, contexto clínico e tempo até intervenção. SINAIS DE PCR Ausência do nível de consciência; Ausência de respiração ou respiração anormal isto é, apenas gasping; Ausência de pulso: bebê (braquial), criança (carotídeo ou femoral) e adulto (carotídeo). RCP DE ALTA QUALIDADE • Iniciar compressões nos primeiros 10 segundos • Comprimir com força e rapidez • Permitir o retorno total do tórax • Minimizar interrupções nas compressões • Administrar ventilações eficazes • Evitar ventilação excessiva CADEIAS DE SOBREVIVÊNCIA DISTINTAS PCR Intra Hospitalar PCR Extra Hospitalar/Pré Hospitalar A CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA • No SBV (Suporte Básico de Vida) existe uma sequência de etapas, porém várias ações devem ser realizadas simultaneamente. • Exemplo: Iniciar a RCP e acionar o sistema de resposta de emergência/urgência) quando há mais de um socorrista presente. ATUALIZAÇÃO CIENTÍFICA • Estudo na Suécia: aumento significativo nas taxas de RCP iniciada por transeuntes quando se utilizava um sistema de atendimento por telefone celular. Uso da mídia social para convocar socorristas • Podem ser eficazes na redução da incidência de PCR, especialmente nos setores de cuidados gerais. Times de resposta rápida ou times de emergências médicas SBV para adultos e QUALIDADE da RCP: aplicado por profissionais da saúde • Avaliar a respiração e o pulso simultaneamente antes de acionar totalmente o serviço médico de emergência. Reconhecimento imediato e acionamento do serviço médico de emergência • Aplicar as compressões torácicas e ventilações em todos os pacientes adultos com PCR, seja por uma causa ou não cardíaca. Ênfase nas compressões torácicas • Aplicar as compressões até uma profundidade de, pelo menos, 2 polegadas (5cm) para um adulto médio • Evitar excesso nas compressões torácicas (superiores a 2,4 polegadas (6cm). Profundidade das compressões • Permitir o retorno TOTAL da parede do tórax em adultos com PCR (evitar apoiar-se durante as compressões). Retorno do tórax • Aplicar compressões torácicas a uma frequência de 100 a 120 bpm. Velocidade das compressões torácicas (100 a 120 bpm) • Minimizar a duração das interrupções durante as compressões aplicadas por minuto. Minimização das interrupções nas compressões torácicas • Administrar 1 ventilação a cada 6 segundos (10 respirações por minuto), enquanto são aplicadas compressões torácicas contínuas. Ventilação durante a RCP com Via aérea AVANÇADA • É aceitável utilizar dispositivos de feedback audiovisuais durante as compressões, para otimizar, em tempo real, o desempenho da RCP. Feedback das compressões torácicas Dispositivo de Feedback das compressões torácicas SEQUÊNCIA DE RCP O que fazer e o que NÃO fazer no SBV para obter uma RCP de ALTA QUALIDADE em adultos OS SOCORRISTAS DEVEM • Realizar compressões torácicas a uma frequência de 100 a 120/min. • Comprimir a uma profundidade de pelo menos 5cm • Permitir o retorno total do tórax após cada compressão • Minimizar as interrupções nas compressões • Ventilar adequadamente (2 ventilações após 30 compressões, cada ventilação administrada em 1 segundo, provocando a elevação do tórax) OS SOCORRISTAS NÃO DEVEM • Comprimir a uma frequência inferior a 100/min ou superior a 120/min • Comprimir a uma profundidade inferior a 5cm ou superior a 6cm • Apoiar-se sobre o tórax entre as compressões • Interromper as compressões por mais de 10 segundos • Aplicar ventilação excessiva (ou seja, uma quantidade excessiva de respirações ou respirações com força excessiva) TÉCNICA DE COMPRESSÃO TORÁCICA ETAPAS AÇÃO 1 Posicione-se ao lado da vítima 2 Verifique se vítima está sobre uma superfície plana e firme e deitada com o rosto para cima; Se suspeita de Lesão cerebral traumática (LCT) ou trauma vertebromedular: manter a cabeça, o pescoço e o tronco alinhados ao rolar a vítima; 3 Coloque a base de uma das mãos no centro do tórax da vítima, na metade inferior do esterno 4 Coloque a base da outra mão sobre a primeira mão 5 Alinhe os braços e posicione seus ombros diretamente sobre as mãos TÉCNICA DE COMPRESSÃO TORÁCICA SEQUÊNCIA CORRETA no atendimentode PCR TÉCNICA DE COMPRESSÃO TORÁCICA Coloque suas mãos sobre o esterno, no CENTRO DO TÓRAX POSIÇÃO CORRETA durante as compressões TÉCNICA DE COMPRESSÃO TORÁCICA ETAPAS AÇÃO 6 COMPRIMA COM FORÇA E RAPIDEZ: • Pressione pelo menos 5 cm em cada compressão (o que requer esforço) Em cada compressão torácica, lembre-se de comprimir o esterno da vítima em linha reta. • Administre as compressões de modo regular, a uma frequência de 100 a120/min TÉCNICA DE COMPRESSÃO TORÁCICA ETAPAS AÇÃO 7 •Ao final de cada compressão permita o RETORNO TOTAL DO TÓRAX (reexpansão). RETORNO DO TÓRAX: permite que o sangue flua para o coração e é necessário para que as compressões torácicas criem fluxo sanguíneo. Retorno incompleto: reduz o fluxo sanguíneo. 8 Minimize interrupções TÉCNICA DE COMPRESSÃO TORÁCICA CONSIDERAÇÕES • As compressões são muito importantes e executá- las da maneira correta é cansativo. • Quanto mais cansado estiver, menos eficazes serão as compressões. • Portanto revezem-se a cada 2 minutos (5 ciclos), movendo-se rapidamente para minimizar ao máximo a pausa entre as compressões. Situação problema Imagine que você está passeando em um supermercado e, de repente, um homem adulto cai a sua frente com sinais de PCR. O que você faria? Você saberia como proceder para auxiliar a vítima diante desta situação? Vamos aplicar o conhecimento da aula de hoje? Segundo as Diretrizes do AHA, para realização das compressões torácicas em adultos, na PCR, é recomendado posicionar-se ao lado da vítima, colocar a região hipotenar da mão sobre o esterno da vítima e a outra mão sobre a primeira, entrelaçando-a, estendendo os braços e se posicionando cerca de 90° acima da vítima, comprimindo, com profundidade de, no mínimo, 5 cm, e permitindo o retorno completo do tórax após cada compressão, sem retirar o contato das mãos com ele. Em relação à frequência das compressões, estão indicadas: a) No mínimo, 100 compressões/minuto e, no máximo, 120. b) No mínimo, 50 compressões/minuto. c) 5 compressões/minuto. d) No mínimo, 80 compressões/minuto. e) No mínimo, 200 compressões/minuto e, no máximo, 320. a) No mínimo, 100 compressões/minuto e, no máximo, 120. b) No mínimo, 50 compressões/minuto. c) 5 compressões/minuto. d) No mínimo, 80 compressões/minuto. e) No mínimo, 200 compressões/minuto e, no máximo, 320. Vamos aplicar o conhecimento da aula de hoje? As vítimas de parada cardiorrespiratória (PCR) podem apresentar o gasp agônico, são quando uma última medida que o corpo adota para se salvar, apresentando movimentos respiratórios assincrônicos não efetivos, caracterizado por altas amplitudes de curta duração com períodos de apneias subsequentes, indicando mau prognóstico, sendo uma atividade semelhante à: a) Hipotermia, pois todos os sinais e sintomas são iguais. b) Hiperglicemia, pois todos os sinais e sintomas são iguais. c) Anemia, podendo confundir os possíveis socorristas. d) Hipertensão arterial sistêmica, pois os sinais são iguais. e) Convulsão, podendo confundir os possíveis socorristas. a) Hipotermia, pois todos os sinais e sintomas são iguais. b) Hiperglicemia, pois todos os sinais e sintomas são iguais. c) Anemia, podendo confundir os possíveis socorristas. d) Hipertensão arterial sistêmica, pois os sinais são iguais. e) Convulsão, podendo confundir os possíveis socorristas. Leituras específicas Capítulo 1 Tópico: “Identificação da Parada Cardiorrespiratória” do Manual de Primeiros Socorros. Assista os vídeos "Ressuscitação Cardiopulmonar: Primeiros Socorros" disponível no link https://www.youtube.com/watch?v=JNc7qojAZqA. "Atendimento de Suporte Básico de Vida - Atualização" disponível no link https://www.youtube.com/watch?v=ER7YrPJp9Dc&t=54s. Acesso em: 08/01/2021. Habilidade é o que você é capaz de fazer. Motivação determina o que você faz. Atitude determina a qualidade do que você faz. Lou Holtz
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