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Manual de Punção e Vias Parenterais REVISÃO2 FINAL

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Desenvolvido por: 
Alexandre França 
Eliane Morais 
Jessica Rocha 
Priscila Cortez 
Manual de Punção Venosa Periférica e 
Vias Parenterais de Administração de 
Medicamentos 
 
 
Manual elaborado por Acadêmicos do 7º e 8º semestres do Curso de Bacharelado em Enfermagem: 
Alexandre França, Eliane Morais, Jessica Rocha e Priscila Cortez 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual desenvolvido sob supervisão e 
orientação da Professora Esp. Valclei Pereira 
durante estágio em Educação Continuada do 
curso de Bacharelado em Enfermagem da 
Universidade Cidade de São Paulo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual elaborado por Acadêmicos do 7º e 8º semestres do Curso de Bacharelado em Enfermagem: 
Alexandre França, Eliane Morais, Jessica Rocha e Priscila Cortez 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar 
possibilidades para a sua produção ou a sua construção. 
Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina 
ao aprender.” 
(Paulo Freire) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual elaborado por Acadêmicos do 7º e 8º semestres do Curso de Bacharelado em Enfermagem: 
Alexandre França, Eliane Morais, Jessica Rocha e Priscila Cortez 
 
SUMÁRIO 
1. PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA..................................................................... 1 
1.1 DEFINIÇÃO................................................................................................. 2 
1.2 GENERALIDADES SOBRE PUNÇÃO VENOSA........................................ 2 
1.3 LOCAIS DE ESCOLHA PARA PUNÇÃO VENOSA.................................... 2 
1.4 ANATOMIA VENOSA: DIFERENÇAS MORFOLÓGICAS.......................... 3 
1.5 TÉCNICAS PARA MELHORAR A VISUALIZAÇÃO E SENSIBILIDADE 
DE VEIAS DURANTE EXAME FÍSICO............................................................. 
 
4 
1.6 COMO USAR O GARROTE DE FORMA CORRETA................................. 4 
1.7 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS....................................................................... 5 
1.8 EXTENSORES DE 2 VIAS (POLIFIX®)...................................................... 5 
1.9 F ILMES TRANSPARENTES PARA FIXAÇÃO DO CATETER.................. 5 
1.10 INFORMAÇÕES IMPORTANTES............................................................. 6 
2. ADMINISTRAÇÃO POR VIA INTRAVENOSA.................................................. 7 
2.1 VIA INTRAVENOSA.................................................................................... 8 
2.2 SOLUÇÕES COM PROPRIEDADES OSMÓTICAS................................... 8 
2.3 EQUIPOS.................................................................................................... 9 
2.4 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS.......................................................... 11 
2.5 CLASSIFICAÇÃO DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS................... 11 
2.6 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES.............................................................. 13 
3. VIAS SUBCUTÂNEA E INTRADÉRMICA......................................................... 14 
3.1 VIA SUBCUTÂNEA..................................................................................... 15 
3.1.1 ÂNGULO DA AGULHA...................................................................... 15 
3.1.2 TAMANHO DA AGULHA................................................................... 15 
3.1.3 VOLUME INJETADO......................................................................... 15 
3.1.4 POSICIONAMENTO DO PACIENTE................................................ 15 
3.1.5 LOCAIS DE PUNÇÃO....................................................................... 15 
3.2 VIA INTRADÉRMICA.................................................................................. 15 
3.2.1 ÂNGULO DA AGULHA...................................................................... 16 
3.2.2 TAMANHO DA AGULHA................................................................... 16 
3.2.3 VOLUME INJETADO......................................................................... 16 
 
 
Manual elaborado por Acadêmicos do 7º e 8º semestres do Curso de Bacharelado em Enfermagem: 
Alexandre França, Eliane Morais, Jessica Rocha e Priscila Cortez 
 
3.2.4 POSICIONAMENTO DO PACIENTE................................................. 16 
3.2.5 LOCAIS DE APLICAÇÃO.................................................................. 16 
4. ADMINISTRAÇÃO POR VIA INTRAMUSCULAR (IM)..................................... 17 
4.1 RELEMBRANDO O SISTEMA MUSCULAR............................................... 18 
4.2 VIA INTRAMUSCULAR (IM)....................................................................... 19 
4.3 COMPLICAÇÕES....................................................................................... 19 
4.4 SERINGA E AGULHA ADEQUADA PARA ADMINISTRAÇÃO DA IM...... 20 
4.5 LOCAIS PARA ADMINISTRAÇÃO DA IM................................................. 20 
5. ANEXOS: ROTEIROS PARA EXECUÇÃO DE PROCEDIMENTOS................ 23 
5.1 PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA............................................................... 24 
5.2 ADMINISTRAÇÃO POR VIA INTRAVENOSA............................................ 26 
5.3 ADMINISTRAÇÃO POR VIA SUBCUTÂNEA............................................. 27 
5.4 ADMINISTRAÇÃO POR VIA INTRADÉRMICA.......................................... 28 
5.5 ADMINISTRAÇÃO POR VIA INTRAMUSCULAR....................................... 29 
5.6 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS V.O.................................................. 32 
REFERÊNCIAS....................................................................................................... 33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual elaborado por Acadêmicos do 7º e 8º semestres do Curso de Bacharelado em Enfermagem: 
Alexandre França, Eliane Morais, Jessica Rocha e Priscila Cortez 
1 
 
 
Alexandre França Feitoza 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA 
 
 
Manual elaborado por Acadêmicos do 7º e 8º semestres do Curso de Bacharelado em Enfermagem: 
Alexandre França, Eliane Morais, Jessica Rocha e Priscila Cortez 
2 
 
1. PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA 
1.1 DEFINIÇÃO 
 Consiste na introdução de um cateter venoso na luz de uma veia superficial, de 
preferência de grande calibre com o objetivo de proporcionar acesso venoso para a 
administração de medicamentos ou reposição de volume ou hemoderivados. 
 
1.2 GENERALIDADES SOBRE PUNÇÃO VENOSA 
 A Punção Venosa é um procedimento complexo, que exige conhecimento científico 
e habilidade adquirida através de treinamento, pois feita de modo incorreto, pode 
prejudicar resultados de exames ou provocar riscos para o paciente, tais como: Infecção, 
hematomas, lesões, amputações (devido necrose). 
 
1.3 LOCAIS DE ESCOLHA PARA PUNÇÃO VENOSA 
1º local de Escolha 
 MMSS partes mais distais (p.ex dorso de mão ou antebraço), escolher D ou E 
dependendo da preferência do paciente ou se ele tiver alguma impossibilidade no braço 
como: 
 Lesões, 
 Hematomas, 
 Veias trombosadas (pouco elásticas e endurecidas), 
 Mastectomia (retirada mama) com ou sem retirada dos linfonodos do braço, 
 Fistula no braço de pacientes que fazem hemodiálise 
 Membros que não tenham sensibilidade (hemiplegia – paciente não ira sentir caso o 
medicamento administrado extravaze ou esteja ocorrendo uma flebite). 
 
2º local de Escolha 
 Em MMSS evitar fossa anticubital caso a necessidade seja administrar medicação, este 
não é o local ideal, pois quando o paciente dobra o braço, dobra também o dispositivo e 
interrompe a infusão do medicamento. 
o Caso o dispositivo seja de aço pode perfurar a veia neste local. 
o Pode ocorrer deslocamento do cateter da veia e consequente perda do AVP. 
o A fossa anticubital é recurso precioso para coleta de sangue para exames. 
 Em MMSS a preferência é por locais que não possuem articulações como: 
o Dorso de mão, e 
o Dorso de antebraço. 
 
 
Manual elaborado por Acadêmicos do 7º e 8º semestres do Curso de Bacharelado em Enfermagem:Alexandre França, Eliane Morais, Jessica Rocha e Priscila Cortez 
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 Deve-se investigar e escolher a região para instalar o dispositivo de administração 
começando da parte mais distal dos MMSS para parte mais proximal. 
 Veias na parte inferior do punho NÃO DEVEM SER PUNCIONADAS porque, assim 
como elas, nervos e tendões estão próximos a superfície da pele. 
 Em MMII, locais como tornozelos e outras regiões, NÃO DEVEM SER UTILIZADOS 
sem a permissão do médico, devido ao potencial significativo de complicações médicas, 
por exemplo: 
o Flebites, 
o Tromboses, 
o Necrose tissular. 
1.4 ANATOMIA VENOSA: DIFERENÇAS MORFOLÓGICAS 
Fossa anticubital 
 A Maioria das pessoas apresenta formato em “H” na fossa anticubital devido a 
distribuição venosa, outras apresentam formato em “M”. 
Formato em H 
 
Formato em M 
 
V. cefálica: Mais propensa à formação de hematomas e mais dolorosa ao ser puncionada. 
Melhorar a visualização de veias: 
 Solicitar que o paciente baixe o braço. 
 Abra e feche a mão diversas vezes. 
 Massagear o braço do paciente do punho para o cotovelo. 
 Colocar bolsa de água morna (para ajudar na vasodilatação). 
Punções arteriais: NÃO SÃO ALTERNATIVA PARA PUNÇÃO VENOSA. 
 
Dorso de Mão 
 O arco venoso dorsal é o mais recomendado por ser mais calibroso. 
 A veia dorsal do metacarpo também poderá ser puncionada. 
 
 
Manual elaborado por Acadêmicos do 7º e 8º semestres do Curso de Bacharelado em Enfermagem: 
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1.5 TÉCNICAS PARA MELHORAR A VISUALIZAÇÃO E SENSIBILIDADE DE VEIAS 
DURANTE EXAME FÍSICO 
1. Inspecionar e palpar o membro superior para localizar veias calibrosas. 
2. Solicitar que o paciente abaixe o braço e realize movimentos de abrir e fechar a mão 
para que as veias fiquem mais preenchidas com sangue. 
3. Realizar massagem do punho em direção ao cotovelo ajuda a preencher as veias com 
mais sangue. 
4. Realizar palpação com indicador para localizar a veia de modo a distingui-la de artérias 
devido a pulsação. 
5. Realizar fixação da veia (bailarinas) com dedo indicador ou polegar antes de realizar a 
punção. 
 
1.6 COMO USAR O GARROTE DE FORMA CORRETA 
 O garrote é utilizado para dificultar o retorno venoso e com isso aumentar a pressão 
dentro das veias com o preenchimento de sangue, facilitando assim a localização de 
veias através de inspeção e palpação. 
 O garrote deve ser fixado no membro do paciente em região com distância de + ou – 4 
cm do local de punção e as extremidades do garrote voltadas para região proximal do 
membro em que foi fixado. 
 Assim que garrotear o braço, solicitar que o paciente feche a mão para evidenciar a 
veia. 
 O manguito do esfigmomanômetro inflado até 40 mmHg pode ser utilizado como 
garrote. 
 Caso o garrote disponível contenha látex, perguntar ao paciente se ele tem alergia. 
 Não deixar o braço do paciente garroteado por mais de 1 minuto. 
 Não bater com os dedos como tentativa de evidenciar as veias (provoca hemólise). 
 
 
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 O garroteamento deve interromper apenas o retorno venoso e não impedir o fluxo 
arterial. 
o Após garrotear o braço do paciente, o pulso radial ou braquial deve ser palpável. 
 Trocar torniquete caso haja suspeita de contaminação. 
 Ao final do procedimento realizar desinfecção do garrote com o uso de gaze embebida 
em álcool a 70%. 
 
1.7 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 
 Realizar após contato com cada paciente, antes de reunir materiais, antes de tocar 
no paciente, evitando assim a contaminação cruzada. 
 
 
1.8 EXTENSORES DE 2 VIAS (POLIFIX®) 
 São extensores intermediários de 
duas ou quatro vias para administração de 
medicações parenterais compatíveis. 
 
1.9 FILMES TRANSPARENTES PARA 
FIXAÇÃO DO CATETER. 
 
 O Uso de coberturas em cateteres de 
inserção periférica: 
o Reduzem contaminações. 
o Fixam o dispositivo no local de 
inserção. 
o Previnem traumas. 
o Ajudam na observação de 
complicações diversas. 
 
 
 
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1.10 INFORMAÇÕES IMPORTANTES 
 Consulte o prazo de troca dos equipos e outros dispositivos intravenosos com a SCIH 
ou POP da unidade. Em geral, variam de 24 a 72 horas. 
 Na situação de punção venosa sem sucesso, NUNCA inserir o mesmo cateter. 
 Evitar punção intravenosa nos MMII e articulações. 
 Na presença de sinais flogísticos (sinais de inflamação) no local de inserção RETIRAR 
O ACESSO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Eliane Morais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 ADMINISTRAÇÃO POR VIA INTRAVENOSA 
 
 
Manual elaborado por Acadêmicos do 7º e 8º semestres do Curso de Bacharelado em Enfermagem: 
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2. ADMINISTRAÇÃO POR VIA INTRAVENOSA 
2.1 VIA INTRAVENOSA 
 Via utilizada com muita frequência em hospitais. 
 Indicada para introdução de medicamentos diretamente na veia. 
 Indicada quando se pretende ação imediata do medicamento injetado ou quando se 
necessita administração de grandes volumes de líquido. Ex.: 1.000 ml de SF em 2h. 
 São administradas por essa via substâncias como sais orgânicos solúveis, eletrólitos 
e substâncias com propriedades osmóticas. 
 
2.2 SOLUÇÕES COM PROPRIEDADES OSMÓTICAS 
Osmolaridade = concentração de uma substância/1 litro de solução. 
São definidas a partir da osmolaridade do sangue que é de 280 a 295 mOsm/l. 
Podem ser: 
 Soluções Isotônicas: possuem osmolaridade muito semelhante a do sangue. 
Exemplo: 
o SG 5%, 
o SF 0,9% e 
o Ringer Lactato. 
 Soluções Hipertônicas: possui osmolaridade maior que a do sangue. Promovem 
retirada do líquido das células para dentro das veias. Ex.: 
o SG 10% ou 20%, 
o Glicose 50% e 
o Albumina 25%. 
 Soluções Hipotônicas: possui osmolaridade menor que a do sangue. Deslocam 
líquido para fora do compartimento intravascular. Ex.: 
o Água Destilada, 
o Glicose a 2,5% e 
o Cloreto de Sódio a 0,45%. 
 
 
 
 
Manual elaborado por Acadêmicos do 7º e 8º semestres do Curso de Bacharelado em Enfermagem: 
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9 
 
 
 
 
2.3 EQUIPOS 
 Equipos de infusão são estruturas destinadas a introdução de grande volumes de 
líquido na circulação sanguínea, com a finalidade de intercalar a ligação do 
dispositivo venoso periférico ao recipiente que contém líquido a ser infundido. 
 
 
 
Manual elaborado por Acadêmicos do 7º e 8º semestres do Curso de Bacharelado em Enfermagem: 
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EQUIVALÊNCIAS 
 1ml = 20 gotas = 60 microgotas 
 1 microgota/minuto = 1 ml/hora 
 
 
 
VELOCIDADE DE INFUSÃO POR VIA INTRAVENOSA 
IV Bolus ou Push Administração Rápida Em até 1 minuto 
IV Rápido Infusão rápida Entre 1 e 30 minutos 
IV Lento Infusão lenta Entre 30 e 60 minutos 
IV Contínua Infusão lenta e contínua Acima de 60 minutos e contínua 
IV Intermitente Infusão lenta Acima de 60 minutos, mas não contínua. 
 
 
 
 
 
Manual elaborado por Acadêmicos do 7º e 8º semestres do Curso de Bacharelado em Enfermagem: 
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2.4 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
 Interação é uma reação química resultante da mistura entre dois ou mais 
medicamentos. 
 Desta mistura surge uma terceira substância, com características indesejáveis ao 
organismo. 
 Essa nova substancia pode causar modificações naabsorção, distribuição, 
biotransformação, excreção e até mesmo na ação de alguns medicamentos, 
comprometendo a eficácia dos mesmos. 
 A Interação também se dá com a mistura de medicamentos e alimentos. 
2.5 CLASSIFICAÇÃO DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
Didaticamente, costuma-se classificar as interações medicamentosas em dois grandes 
grupos: 
1. INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS: são as que ocorrem na absorção, 
distribuição, biotransformação ou excreção dos medicamentos. 
a) Interações na ABSORÇÃO dos Medicamentos – quando medicamentos 
interagem no organismo, um ou mais deles podem ficar insolúveis no estômago, 
impossibilitando a absorção. Também podem ocorrer alterações na motilidade 
intestinal ou um medicamento alterar o pH gástrico ou entérico, comprometendo 
a absorção do outro medicamento. 
b) Interações na DISTRIBUIÇÃO dos Medicamentos – alguns medicamentos são 
distribuídos no organismo pela ligação a proteínas plasmáticas. Muitas vezes um 
medicamento pode comprometer a ligação de outro a essas proteínas, 
prejudicando a sua distribuição. 
c) Interações na BIOTRANSFORMAÇÃO dos Medicamentos – a 
biotransformação dos medicamentos no interior do organismo ocorre 
principalmente no fígado, através de reações bioquímicas catalisadas por 
enzimas. Determinados medicamentos têm a capacidade de estimular a ação 
dessas enzimas (indutores enzimáticos) e outros de inibi-las (inibidores 
enzimáticos). Portanto, sua administração em conjunto com outros agentes pode 
provocar a indução ou inibição enzimática, levando à perda ou redução de ação 
do segundo medicamento ou, em alguns casos, acelerando sua excreção. 
d) Interações na EXCREÇÃO dos Medicamentos – os medicamentos são 
eliminados do organismo principalmente por via renal, através de mecanismos 
específicos. Quando ocorrem interações medicamentosas, alterações nesses 
mecanismos podem levar ao retardo ou aceleração da excreção dos 
medicamentos, ocasionando modificações nas suas concentrações e 
possibilitando o prolongamento ou redução de sua ação. 
2. INTERAÇÕES FARMACODINÂMICAS: são as que interferem na ação dos 
medicamentos envolvidos, o que pode resultar na potencialização dos efeitos 
(Sinergismo) ou na exacerbação de um ou mais efeitos colaterais. 
a) Algumas interações podem gerar efeitos antagônicos (resultados opostos). 
b) Assim, quando dois medicamentos atuam em um mesmo receptor no organismo 
e são administrados simultaneamente, pode ocorrer competição pelo receptor, 
comprometendo a ação terapêutica. 
 
 
Manual elaborado por Acadêmicos do 7º e 8º semestres do Curso de Bacharelado em Enfermagem: 
Alexandre França, Eliane Morais, Jessica Rocha e Priscila Cortez 
12 
 
NUNCA MISTURAR OS SEGUINTES MEDICAMENTOS INJETÁVEIS 
AMPICILINA COM:  Lincomicina 
 Gentamicina 
 Cloranfenicol 
 Tetraciclina 
 Liquemine 
 Amicacina 
 Hidrocortisona 
 Oxitetraciclina 
 
CEFALOTINA COM  Anti-histamínico 
 Gentamicina 
 Eritromicina 
 Cálcio 
 Amicacina 
 Aminofilina 
 Fenobarbital 
 Liquemine 
 Oxitetraciclina 
 Penicilina G Potássica 
 Pentobarbital 
 
GENTAMICINA COM  Anfoterecina B 
 Liquemine 
 Cefalotina 
 Ampicilina 
 Penicilina G Potássica 
 Oxacilina 
 Carbenicilina 
 
CLORANFENICOL/TETRACICLINA 
COM 
 Anfoterecina B 
 Aminofilina 
 Ampicilina 
 Carbenicilina 
 Cálcio 
 Riboflavina 
 Oxacilina 
 Cefalotina 
 Prometazina 
 Hidrocortisona 
 
OXACILINA COM  Complexo B 
 Tetraciclina 
 Gentamicina 
 Tianfenicol 
 
 
 
Manual elaborado por Acadêmicos do 7º e 8º semestres do Curso de Bacharelado em Enfermagem: 
Alexandre França, Eliane Morais, Jessica Rocha e Priscila Cortez 
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2.6 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES 
1. Evite misturar um medicamento com outro na mesma seringa. 
2. Observe somente as associações recomendadas. 
3. A lavagem das mãos deve preceder todos os procedimentos envolvidos no preparo de 
medicamentos. 
4. Medicamentos incompatíveis não devem ser misturados entre si ou em solução. 
a. Deve também ser evitada a administração simultânea no mesmo horário ou via. 
5. Quando for necessária a administração simultânea de dois medicamentos injetáveis 
verifique se eles são compatíveis. 
a. Caso não sejam, prepare cada um separadamente. 
b. Entre a administração do primeiro medicamento e do segundo, administre 10 a 20 
ml de água destilada. 
c. Somente depois de administrar a AD administre o outro medicamento. 
6. Se o medicamento contiver um princípio vasoativo administrado de forma contínua, não 
interrompa. 
a. Verifique a possibilidade de escolher outra via de acesso para a administração do 
medicamento. 
b. Na impossibilidade de outra via, evite infusões simultâneas prolongadas. 
7. Não é recomendável a administração simultânea de qualquer medicamento com 
hemoderivados e hemocomponentes; 
8. Antes de administrar qualquer medicamento, assegure-se de que ele está na 
temperatura ambiente, evitando dessa forma a ocorrência de hipotermia; 
9. Durante a reconstitução, diluição e administração dos medicamentos, observe qualquer 
mudança de coloração e formação de precipitado ou cristais. Caso ocorra um desses 
eventos: 
a. Interrompa o processo. 
b. Procure a orientação do farmacêutico. 
c. Notifique para a Gerência de Riscos. 
10. Todos os produtos fotossensíveis deverão ser protegidos da luz durante a sua infusão, 
para tanto, utilize o equipo fotossensível apropriado; 
11. Não utilize agulhas como respiros em tubos de soro ou frascos de soluções, pois esta 
prática leva á contaminação da solução. 
**O uso da via Intravenosa é indicada para infusão de grandes volumes de medicações, a 
equipe de enfermagem deve conhecer as interações medicamentosas para o que 
aprazamento seja realizado de forma que as medicações não anule, diminua ou aumente o 
efeito desejado** 
Exemplo: 
 DIAZEPAN + SOLUÇÕES FISIOLÓGICAS = PRECIPITAÇÃO 
 FENITOINA + SOL. FISIOLÓGICAS = PRECIPITAÇÃO 
 HEPARINA + HIDROCORTIZONA = INATIVA HEPARINA 
 PENICILINA + HIDROCORTISONA = INATIVA PENICILINA 
 
 
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14 
 
Jessica Rocha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 VIAS SUBCUTÂNEA E INTRADÉRMICA 
 
 
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3. VIAS SUBCUTÂNEA E INTRADÉRMICA 
3.1 VIA SUBCUTÂNEA 
 Consiste na administração de medicamentos no tecido subcutâneo ou tecido 
conectivo. A via subcutânea, também chamada de hipodérmica, é indicada principalmente 
para medicamentos que não necessitam ser tão rapidamente absorvidas, quando se 
desejam eficiência da dosagem e também absorção contínua e segura do medicamento. 
Medicamentos como Insulina, Adrenalina e outros hormônios têm indicação específica por 
esta via. 
 
3.1.1 ÂNGULO DA AGULHA 
 
 O ângulo de inserção da agulha deve 
ser sempre perpendicular à pele, num 
ângulo de 90º, independente da região 
onde for aplicada. 
 
3.1.2 TAMANHO DA AGULHA 
13 x 4,5. 
 
3.1.3 VOLUME INJETADO 
0,5 a 2,0 ml. 
 
3.1.4 POSICIONAMENTO DO PACIENTE 
 O paciente pode ser posicionado em 
pé, sentado ou deitado. 
 
3.1.5 LOCAIS DE PUNÇÃO 
 Os locais mais adequados para aplicação são aqueles afastados de articulações, 
nervos e grandes vasos sanguíneos, como: 
 Partes externas e superiores do braço; 
 Laterais externas e frontais das coxas; 
 Região gástrica e hipocôndrio D e E; 
 Região dorsal; 
 Nádegas. 
 
3.2 VIA INTRADÉRMICA 
 Consiste na aplicação de medicamentos na derme, logo abaixo da pele. Geralmente 
é utilizada para realizar testes de hipersensibilidade e dessensibilização e imunização (por 
exemplo, vacina BCG). 
 
 
 
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16 
 
3.2.1 ÂNGULO DA AGULHA 
 
A angulação é de 10° a 15°. 
 
3.2.2 TAMANHO DA AGULHA 
Utiliza-se agulha 13 x 4,5. 
 
3.2.3 VOLUME INJETADO 
No máximo 0,5ml. 
 
3.2.4 POSICIONAMENTO DO PACIENTE 
Sentado ou deitado. 
 
3.2.5 LOCAIS DE APLICAÇÃO 
 Os locais são face interna do antebraço ou região escapular, onde a pilosidade é 
menor e há acesso fácil para a leitura da reação aos alérgenos. 
 A vacina BCG intradérmica é aplicada na área de inserção inferior do deltoide 
direito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Priscila Cortez 
 
 
 
 
4 ADMINISTRACÃO POR VIA INTRAMUSCULAR (IM) 
 
 
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4. Administração por via intramuscular (IM) 
4.1 Relembrando o Sistema Muscular 
Definição: as fibras musculares formam um conjunto de células especializadas, capazes de contrair 
e relaxar, sob ação de estímulos, com isso geram o movimento. 
Tipos de músculos: 
o Esquelético, 
o Visceral, 
o Cardíaco. 
 
 
 
Divididos em: 
o Parte ativa (carnosa ou ventre). 
o Parte passiva (tendínea ou tendão). 
Fáscia muscular: lâmina de tecido conjuntivo com espessura variável que envolve o músculo; 
bainha de contenção, permitindo o deslizamento entre os músculos. 
Classificação de acordo com: 
o NÚMERO DE PARTES: univentre, bíceps, unicaudadado, dentre outros. 
o FORMA: distribuição das fibras em paralelo ou obliqua. 
o FUNÇÃO: agonista, antagonista, sinergista e fixador. 
 
 
 
 
 
 
M. Esquelético M. Visceral M. Cardíaco 
 
 
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4.2 Via intramuscular (IM) 
A via intramuscular é muito utilizada por apresentar rápida velocidade de absorção da solução 
administrada no músculo devido à vascularização muscular. Porém, a escolha do local para 
realização da IM deve respeitar os critérios estabelecidos para execução da técnica, ou seja, de 
acordo com: 
o Quantidade e característica da medicamento a ser administrada, 
o Locais livres de vasos sanguíneos e nervos, 
o Condição da massa muscular do paciente e 
o Quantidade de injeções prescritas, para evitar fibrose muscular. 
 
 
 
4.3 Complicações 
Estudos relatam complicações possíveis relacionadas à aplicação de medicamentos por esta via, 
tais como: 
 
o Abscesso, 
o Eritema, 
o Embolia, 
o Celulite, 
o Necrose tecidual, 
o Contratura muscular, 
o Fibrose e 
o Perda de amplitude de movimento articular, entre outras. 
 
 
 
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4.4 Seringa e agulha adequada para administração da IM 
A escolha de ambas dependerá da via de administração, de acordo com a profundidade do 
tecido, viscosidade da medicação, tamanho do paciente e volume do medicamento. A tabela a 
seguir sugere as agulhas adequadas para cada faixa etária: 
Faixa etária Espessura 
subcutânea 
Solução aquosa Solução oleosa ou 
suspensão 
Adulto Magro 
Normal 
Obeso 
25x7 
30x7 
40x7 
25x8 
30x8 
40x8 
Criança Magro 
Normal 
Obeso 
20x6 
25x7 
30x7 
20x7 
30x8 
40x8 
 
4.5 Locais para administração da IM 
Devem-se considerar sempre as vantagens e desvantagens do local escolhido para realizar a 
administração por esta via. 
Os locais para a injeção intramuscular são: 
o Região Deltoide 
Geralmente é uma região de preferência do paciente e apresenta facilidade de acesso, 
mas muitas vezes poderá trazer sérias complicações, como: 
 As vásculo-nervosas que podem comprometer a função do braço por paralisia dos 
músculos. 
Contraindicações: 
 Crianças menores de 10 anos, 
 Adultos com desenvolvimento muscular reduzido, 
 Pacientes submetidos à mastectomia e 
 Vítimas de acidente vascular cerebral. 
Volume máximo a ser administrado: 11mmll 
Localização: 
Encontra-se cerca de três dedos abaixo do processo acrômio na linha axilar. 
 
Músculo Deltoide 
Processo Acrômio 
 
 
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o Região Dorsoglútea 
A região glútea é composta por três músculos: 
 Glúteo máximo, 
 Glúteo médio e 
 Glúteo mínimo. 
A vascularização do local é feita pela veia e artéria glútea e inervada pelo nervo 
isquiático, responsável pela movimentação dos membros inferiores, por isso uma aplicação 
inadequada poderá trazer lesões irreversíveis, como a paralisia. 
Contraindicações: 
 Menores de 2 anos, 
 Maiores de 60 anos, 
 Pessoas com paralisia de membros inferiores, 
 Pessoas com IMC abaixo de 18,5. 
Volume máximo a ser administrado: 44mmll 
Localização: 
Encontra-se no quadrante superior externo. 
 
o Região ventroglútea 
 
A técnica dessa região foi introduzida pelo anatomista suíço Von Hochstetter e é uma 
região formada pelos músculos: glúteo médio e glúteo mínimo. 
Não apresenta contraindicações, pois é uma técnica segura para qualquer faixa 
etária, por apresentar irrigação e inervação profundas. 
 
Volume máximo a ser administrado: 44mmll 
 
 
 
Região Dorsoglútea 
 
 
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Localização: 
Encontra-se entre a espinha ilíaca e o trocanter maior do fêmur. 
 
 
o Região vasto lateral 
 
O músculo vasto lateral é utilizado por ser considerado desprovido de grandes 
nervos ou vasos sanguíneos assim diminuem as chances de complicações após a aplicação 
da IM. 
 Apesar do fácil acesso para aplicação deve-se ter cuidado com o volume a ser 
administrado, pois a expansão muscular é limitada por fáscias inelásticas. 
 
 Contraindicação: 
 Esta região é contraindicada para recém-nascidos (0 a 28 dias). 
 
 Volume máximo a ser administrado: 33mmll 
 
 Localização: 
 Encontra-se no terço médio do músculo. 
 
 
Músculo vasto lateral 
Região Ventroglútea 
 
 
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Punção Venosa Periférica: Alexandre França 
Administração por Via Intravenosa: Eliane Morais 
Administração por Vias Subcutânea e Intradérmica: Jéssica Rocha 
Administração por Via Intramuscular: Priscila Cortez 
Interações Medicamentosas VO: Eliane Morais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 ANEXOS: ROTEIROS PARA EXECUÇÃO DE PROCEDIMENTOS 
 
 
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Disciplina de Instrumentalização do Cuidado 
Professoras: Dra. Patricia Fera e Esp. Valclei Pereira 
 
ROTEIRO: PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA 
Pré-Procedimento 
1. Higienizar as mãos 
2. Reunir o material 
3. Levar o material até o quarto do paciente 
Material necessário 
( ) 1 bandeja ( ) 1 seringa de 20 ml 
( ) 1 cuba rim ( ) 1 agulha 25 x 7 (preta) ou 25 x 8 (verde) 
( ) 1 cúpula ( ) 1 Polifix® (Extensor de 2 ou 4 vias) 
( ) garrote ( ) filme transparente para fixação do cateter 
( ) gazes estéreis ou swab de álcool ( ) 1 fita adesiva hipoalergênica microporosa (Micropore®) 
( ) álcool 70% ( ) 1 par de luvas de procedimento 
( ) 1 cateter venoso apropriado(Jelco – 14 à 22) ( ) 1 etiqueta para identificação do acesso 
( ) 1 ampola de SF 0,9% ( ) 1 tesoura 
 
PROCEDIMENTO 
 Organização do procedimento 
1. Apresentar-se ao paciente 
2. Explicar ao paciente / acompanhante o procedimento 
3. Manter o paciente em uma posição confortável 
4. Colocar o paciente na posição mais adequada e solicitar que o paciente mantenha o membro imóvel 
Execução do procedimento 
1. Higienizar as mãos com álcool 
2. Abrir o material 
3. Posicionar o membro superior a ser puncionado 
4. Inspecionar e palpar a rede venosa, dando preferência às veias mais proeminentes, firmes e menos tortuosas, 
quando possível. Dar preferência à local mais distal do braço ou da mão, para que punções possam ser movidas, 
progressivamente, para regiões mais proximais. 
5. Calçar luvas de procedimento 
6. Solicitar que o paciente abra e feche a mão algumas vezes e permaneça com a mesma frouxamente fechada 
enquanto a agulha é inserida, devendo abrir a mão quando a agulha estiver no local. 
7. Garrotear o membro a ser puncionado, +/- 4cm acima do local de inserção do dispositivo venoso. Extremidades do 
garrote devem estar voltadas para região proximal do membro. 
8. Fazer a antissepsia do local de punção com algodão embebido em álcool 70% em movimentos circulares do centro 
para as extremidades. 
9. Retirar o protetor de agulha do cateter 
10. Tracionar a pele do membro do paciente para baixo, com o indicador ou polegar da mão dominante. 
11. Introduzir o cateter, paralelamente à pele, com bisel voltado para cima em um ângulo igual ou inferior a 15°. 
12. Confirme se o dispositivo está alocado no espaço intravascular observando o refluxo sanguíneo (preenchimento do 
canhão com sangue) 
13. Fixar o introdutor metálico e progredir apenas o cateter para que ele não perfure a parede do vaso 
14. Soltar o garrote e pedir ao paciente que abra a mão 
15. Pressione a extremidade distal do bisel para evitar o extravasamento de sangue pelo cateter ao retirar totalmente 
o indutor metálico do cateter. 
16. Fixar o cateter ao membro com um pedaço estreito de Micropore® com cuidado para não cobrir o local de inserção 
da agulha do cateter. 
17. Fixar o Polifix® (Extensor de 2 ou 4 vias) ao cateter 
18. Salinizar o acesso infundindo lentamente o SF 0,9 % na seringa que está engatada no extensor. 
 
 
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19. Desconecte a seringa do extensor 
20. Fixe a tampa de proteção na entrada da via do extensor 
21. Utilizar filme transparente para fixar e estabilizar o cateter e Polifix® 
22. Fixe etiqueta com data e horário que a punção foi realizada. 
Finalização do procedimento 
1. Observar se há sinais de infiltração ou extravasamento do líquido infundido, além de queixas de dor ou 
desconforto 
2. Orientar o paciente sobre os cuidados na movimentação do membro puncionado para não perder o acesso 
3. Recolher o material e encaminhar ao expurgo 
4. Descartar os perfuro cortantes em local apropriado 
5. Desprezar as luvas 
6. Realizar desinfecção do garrote com álcool a 70% 
7. Higienizar as mãos 
8. Realizar as anotações de enfermagem sobre o procedimento, material utilizado e intercorrências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Disciplina de Instrumentalização do Cuidado 
Professoras: Dra. Patricia Fera e Esp. Valclei Pereira 
 
ADMINISTRAÇÃO POR VIA INTRAVENOSA 
Materiais 
1 bandeja 1 par de luvas de procedimento 
1 seringa 1 equipo macro ou microgotas 
1 agulha 40x12 1 ampola de SF 0,9% ou agua destilada 
swab ou algodão alcool à 70% 
 
Pré-procedimento 
1. Higienizar as mãos 
2. Reunir o material 
3. Levar o material até o quarto do paciente 
Organização do procedimento 
1. Apresentar se ao paciente 
2. Conferir os nomes do paciente e do medicamento, a dose, o horário e a via de administração 
conforme prescrição médica. 
3. Informar ao paciente e seu acompanhante a respeito do procedimento e de sua finalidade, 
quanto ao medicamento, indicação, dose, frequência e reações adversas. 
Execução do procedimento para preparo da medicação 
1. Lavar as mãos 
2. Calcar as luvas de procedimento 
3. Abrir a seringa utilizando o local correto da embalagem 
4. Reservar a seringa á aberta protegida dentro da embalagem 
5. Abrir a agulha utilizando o local correto da embalagem 
6. Acoplar o canhão da agulha ao bico da seringa 
7. Fazer a desinfecção do gargalo da ampola com algodão com álcool 70% 
8. Abrir a ampola com algodão para que não se machuque 
9. Retirar o protetor da agulha 
10. Fazer a aspiração da medicação 
11. Adicionar a medicação aspirada dentro do soro 
12. Adaptar o equipo no soro 
13. Identificar o frasco de soro com o rótulo 
14. Preencher a câmara de gotejamento 
15. Preencher toda a extensão do equipo evitando entrada de ar 
Procedimento para administração da medicação 
1. Aspirar a AD ou SF na seringa 
2. Realizar a desinfecção com swab ou algodão embebido com álcool a 70% na ponta do polifix 
3. Testar a perfusão do acesso venoso utilizando a AD ou SF aspirado 
4. Acoplar o equipo na ponta do polifix 
5. Controlar o gotejamento de soro após a instalação no paciente 
Finalização 
1. Recolher o material 
2. Desprezar no local apropriado 
3. Lavar as mãos 
 
 
 
 
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Professoras: Dra. Patricia Fera e Esp. Valclei Pereira 
 
CHECK LIST ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO SUBCUTANEA 
Pré Procedimento 
1. Higienizar as mãos 
2. Separar o material 
3. Levar a bandeja com a medicação preparada e algodão com álcool a 70%. 
Material Necessário: 
 Seringa de 1ml 
 Agulhas 13 x 4,5 e (25 x 7 para aspirar) 
 Gaze não estéril ou swab de álcool 
 Medicamento prescrito 
 Álcool 70% 
 Bandeja 
PROCEDIMENTO 
Organização do procedimento 
1. Apresentar-se ao paciente e acompanhante. 
2. Conferir pulseira de identificação e perguntar o nome. 
3. Orientar o paciente para procedimento; 
4. Colocar o paciente em posição de exposição do tecido subcutâneo. 
Execução do procedimento 
1. Escolher região em que será feita a aplicação subcutânea. 
2. Calças luvas de procedimento. 
3. Fazer antissepsia do local escolhido com álcool 70%, em movimento circular, do centro para periferia. 
4. Fazer uma prega cutânea na região. 
5. Introduzir a agulha num ângulo de 90° (agulha curta 13 x 4,5). 
6. Aspirar e observar se houve retorno de sangue. 
o Se não houver presença de sangue na seringa injetar a solução. 
o Se houver presença de sangue, remover a agulha e refazer todo procedimento de preparo e 
aplicação. 
7. Retirar a agulha após aplicação de todo medicamento. 
8. Comprimir (não massagear) o local com gaze não estéril seca. 
Finalização do procedimento 
1. Deixar o paciente confortável. 
2. Deixar a unidade em ordem. 
3. Lavar as mãos. 
4. Checar a prescrição médica. 
5. Registrar a administração da medicação na anotação de enfermagem com os seguintes dados: 
o O nome e concentração do medicamento, 
o Hora de administração e 
o Se houve intercorrências 
 
 
 
 
 
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Professoras: Dra. Patricia Fera e Esp. Valclei Pereira 
 
CHECK LIST ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO INTRADÉRMICA 
Pré Procedimento 
1. Higienizar as mãos 
2. Separar o material3. Levar a bandeja com a medicação preparada e algodão com álcool a 70%. 
Material Necessário: 
 Seringa de 1ml 
 Agulhas 13 x 4,5 e (25 x 7 para aspirar) 
 Toalha rosto 
 Jarro de Água 
 Bacia 
 Sabão 
 Medicamento prescrito 
 Bandeja 
PROCEDIMENTO 
Organização do procedimento 
1. Apresentar-se ao paciente e acompanhante. 
2. Conferir pulseira de identificação e perguntar o nome. 
3. Orientar o paciente para procedimento; 
4. Colocar o paciente em posição de exposição do tecido intradérmico. 
Execução do procedimento 
1. Escolher região em que será feita a aplicação intradérmica (livre de manchas, inflamação, hiperemia e 
pêlos). 
2. Calças luvas de procedimento. 
3. Esticar a pele para melhor visualização da epiderme/derme. 
4. Introduzir a agulha num ângulo de 15° (agulha curta 13 x 4,5). 
5. Verificar formação de pápula no local de aplicação. 
6. Retirar a agulha após aplicação de todo medicamento. 
7. Orientar cuidados após aplicação do medicamento: 
a. Evitar roupas apertadas sobre o local de aplicação. 
b. Evitar coçar ou provocar atrito sobre a área. 
c. Apresentar-se para leitura do resultado no tempo estipulado pelo aplicador. 
8. Marcar a área de aplicação com caneta. 
Finalização do procedimento 
1. Deixar o paciente confortável. 
2. Deixar a unidade em ordem. 
3. Lavar as mãos. 
4. Checar a prescrição médica. 
5. Registrar a administração da medicação na anotação de enfermagem com os seguintes dados: 
a. O nome e concentração do medicamento. 
b. Hora de administração. 
c. Identificar a área de aplicação e data para leitura do resultado. 
d. Se houve intercorrências. 
 
 
 
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ROTEIRO DE ENFERMAGEM PARA ADMINISTRAÇÃO DE INJEÇÕES 
INTRAMUSCULARES (IM) 
 
Pré-procedimento 
1. Conferir: 
a) Os nomes do paciente e do medicamento, 
b) Dose, 
c) Horário e 
d) Via de administração conforme prescrição médica. 
2. Informar ao paciente e seu acompanhante a respeito do procedimento e de sua 
finalidade, quanto: 
a) Medicamento, 
b) Indicação, 
c) Dose, 
d) Frequência e 
e) Reações adversas. 
3. Determinar o local mais indicado para a administração do medicamento. 
4. Lavar as mãos. 
5. Reunir os materiais necessários. 
 
Materiais necessários 
1. Seringa** 
2. Agulhas**: 
a. 40x 12 mm (para aspiração de 
medicamento) 
b. 30x70 mm, 
c. 25x6 mm, 
d. 25x7 mm 
3. Álcool a 70% 
4. Luvas de procedimento 
5. Medicação prescrita 
6. Bandeja 
7. Algodão seco 
8. Caixas de resíduos perfurocortantes 
**Observação: 
A escolha da seringa e agulha adequada 
dependerá: 
 Do músculo escolhido, 
 Da profundidade do tecido, 
 Da viscosidade da medicação, 
 Do tamanho do paciente e 
 Do volume do medicamento. 
 
 
 
 
 
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Técnica de administração – IM 
1. Preparar a medicação através da aspiração com a utilização de uma agulha de 
maior calibre, 40x12 mm, e posteriormente descarte da mesma e colocação de 
nova agulha estéril para aplicação no local indicado. 
2. Calçar as luvas de procedimento. 
3. Realizar antissepsia local com algodão embebido em álcool a 70%. 
4. Fixar o músculo entre os dedos indicador e polegar, utilizando a técnica em Z* se 
necessário. 
5. Introduzir a agulha rapidamente em ângulo indicado com a mão dominante. 
6. Estabilizar a seringa com a mão não dominante, após a introdução da agulha. 
7. Aspirar com a mão dominante para verificar se houve punção de vasos 
sanguíneos: 
a. Caso o sangue seja aspirado = interromper imediatamente a injeção e 
preparar uma nova seringa de medicamento para administração. 
b. Se não aparecer sangue injetar o medicamento. 
8. Injetar o medicamento lentamente em uma velocidade de 1ml/10segundos, para 
diminuir a dor e risco de fibrose. 
9. Retirar a seringa com a mão dominante em movimento único e rápido, manter 
leve pressão local com algodão seco e não massagear. 
Finalização 
1. Descartar o material utilizado. 
2. Lavar as mãos. 
3. Pesquisar ao aparecimento de complicações. 
4. Realizar anotação de enfermagem, quanto: 
o Ao local de aplicação, 
o Horário e 
o Medicação prescrita. 
*Obs.: Técnica em Z 
1. Puxar a pele com a mão não dominante, cerca de 2cm do local demarcado para a 
aplicação da injeção. 
2. Manter tração até que o medicamento tenha sido injetado. 
3. Inserir com a mão dominante a agulha rapidamente em um ângulo de 90 graus no 
músculo. 
4. Segurar o corpo da seringa com os dedos da mão não dominante depois da 
perfuração para estabiliza-la. 
5. Mover a mão dominante para a ponta do embolo, evitar mover a seringa, e 
aspirar para certificar se houve punção de vasos sanguíneos. 
6. Introduzir a medicação, retirar a agulha, soltar a pele e aplicar algodão seco no 
local. 
 
A técnica de administração de IM deverá ser realizada de acordo com a descrição 
anterior, mas seguindo as especificidades de cada músculo, os quais serão 
abordados a seguir. 
 
 
 
 
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IM – DELTOIDE 
 Administração contraindicada para: 
o Crianças menores de 10 anos, 
o Adultos com desenvolvimento muscular reduzido. 
 Volume máximo a ser administrado de 1ml e utilização de agulha 25x7 mm. 
Técnica: 
1. Posicionar o paciente com o braço paralelo ao corpo ou fletido sobre o abdome. 
2. Localizar o músculo deltoide que se encontra cerca de três dedos abaixo do processo 
acrômio na linha axilar. 
3. Inserir a agulha em um ângulo de 90 graus. 
IM – DORSOGLÚTEO 
 Administração contraindicada para: 
o Menores de 2 anos, 
o Maiores de 60 anos, 
o Pessoas com paralisia de MMII, 
o Pessoas com IMC abaixo de 18,5. 
 Volume máximo a ser administrado de 4 ml e utilização de agulha 30x7 mm. 
Técnica: 
1. Posicionar o paciente em decúbito ventral com pés voltados para dentro, decúbito lateral 
com MMII flexionado e em pé com os pés voltados para dentro. 
2. Traçar uma linha horizontal imaginária a partir da prega interglútea. 
3. Dividir o glúteo em quatro quadrantes. 
4. Inserir a agulha em um ângulo de 90 graus no quadrante superior externo. 
IM – VENTROGLÚTEO 
 Administração sem contraindicações. 
 Volume máximo a ser administrado de 4ml e utilização de agulha 30x7 mm. 
Técnica: 
1. Posicionar paciente em decúbito dorsal, ventral, lateral ou em pé. 
2. Colocar a mão esquerda no quadril direito do paciente. 
3. Identificar com a falange distal do dedo indicador a espinha ilíaca anterossuperior direita. 
4. Deixar a mão espalmada sobre a base do trocanter maior do fêmur. 
5. Estender o dedo médio ao longo da crista ilíaca. 
6. Afastar o dedo indicador para formar um triângulo. 
7. Puncionar no centro do triângulo em um ângulo de 60 graus com a agulha ligeiramente 
voltada para crista ilíaca. 
IM – VASTO LATERAL 
 Indicadas especialmente para: 
o Lactentes e 
o Crianças até dez anos. 
 Volume máximo a ser administrado de 3ml e utilização de agulha 25x6 mm e 25x7 mm. 
Técnica: 
1. Posicionar paciente em decúbito dorsal. 
2. Traçar uma linha imaginária horizontal na face lateral anterior da coxa do trocanter maior 
do fêmur ao joelho. 
3. Dividir em três partes. 
4. Puncionar no terço médio do músculo em um ângulo de 45 graus com a agulha 
direcionada para o joelho. 
 
 
 
 
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INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS V.O 
Substâncias que DEVEM SERTOMADAS COM ÁGUA 
 Cefalexina 
 Tetraciclina 
 Penicilina 
 Eritromicina 
 Pantomicina 
 Compostos de Diazepam com Ergotamina e propantelina 
Substâncias que NÃO DEVEM SER TOMADAS COM LEITE 
 Sais de Ferro 
 Bisacodil 
 Antibióticos 
Medicamentos que DEVEM SER TOMADOS JUNTO COM ALIMENTOS 
 Ácido Acetilsalicílico 
 Fenitoína 
 Metoclopramida 
 Carisoprodol 
 Amiodarona 
 Reserpina 
 Teofilina 
 Cinarizina 
 Prednisona 
 Analgésicos 
 Antiinflamatórios 
NUNCA MISTURAR COM OUTROS MEDICAMENTOS 
 Prometazina 
 Diazepan 
 Digoxina 
 Dexametazona 
 Cloreto de Potássio 
Tais medicamentos quando associados formam precipitados e compostos 
indesejáveis ao organismo. 
 
 Os antibióticos NÃO devem ser misturados com Vitamina C ou qualquer substância 
que a contenha (sucos cítricos), pois a vitamina C inibe a ação dos antibióticos. 
 O cálcio contido no leite reduz a absorção dos antibióticos. 
 
NÃO ASSOCIAR A BEBIDAS ALCOOLICAS 
 Analgésicos fortes 
 Tranqüilizadores 
 Anticonvulsivantes 
 Neurolépticos 
 Hipnóticos 
 Anti–histamínicos 
 Barbitúricos 
 Antibióticos 
 
 
 
Manual elaborado por Acadêmicos do 7º e 8º semestres do Curso de Bacharelado em Enfermagem: 
Alexandre França, Eliane Morais, Jessica Rocha e Priscila Cortez 
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REFERÊNCIAS 
LECH, J. Manual de Procedimentos de Enfermagem: São Paulo: Martinari, 2007. p. 240. 
Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial para 
Coleta de Sangue Venoso. 2ª ed. Barueri - SP : Manole, 2010. Disponível em: 
http://www.sbpc.org.br/upload/conteudo/320090814145042.pdf. Acesso em: 02 out. 2015. 
BERGAMASCHI. Cristiane de Cássia et al. Interações medicamentosas: analgésicos, 
antiinflamatórios e antibióticos (Parte II). Rev. Cir. Traumatol. Buco-Maxilo-fac. 
Camaragibe: 2007, v.7, n.2, p. 9 
BACHMANN, K. A. et al. Interações Medicamentosas. 2 ed. São Paulo: Manole, 2008 
COSTA, PD. Necessidade de conhecer as interações medicamentosas. Arq Bras Med ,v. 
58, n.3, p.157-9, 1984. 
SERTIÉ, JAA. Modificação do efeito de medicamentos. In: PAULO, LG.; ZANINI, AC. 
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acesso em 03 de Outubro de 2015. 
 
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intramuscular – Parecer de 2012, http://portal.coren-
sp.gov.br/sites/default/files/parecer_coren_sp_2012_39.pdf, acesso em 03 de Outurbro de 
2015. 
 
Figueiredo, Nébia M. A., Viana, Dirce L., Machado, Wiliam C.A., Tratado Prático de 
Enfermagem, São Paulo, editora Yendis, 2008. 
GUYTON, Arthur C.,Hall, John E., Tratado de Fisiologia Médica, Rio de Janeiro, Elsevier, 
2006. 
 
 
 
http://www.sbpc.org.br/upload/conteudo/320090814145042.pdf

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