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anatomia cardiovascular

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TROMBOSE E SISTEMA CARDIOVASCULAR
Sabemos que nosso sistema cardiovascular é composto por cinco vasos sanguíneos que realizam o transporte do sangue em nosso organismo. O sangue que circula nesses vasos distribui oxigênio e nutrientes para os tecidos do corpo, são eles: artérias, arteríolas, veias, vênulas e capilares. As artérias são vasos com o diâmetro mais largo, elas carregam o sangue arterial, já oxigenado do coração para os tecidos do corpo, suas paredes são resistentes e elásticas, o sangue flui em alta pressão. Artérias se ramificam e formam arteríolas, elas ajustam seu diâmetro para aumentar ou diminuir o fluxo de sangue em uma zona específica. Os capilares são estruturas pequenas que realizam trocas gasosas e comunicações entre outros vasos, por exemplo, o sangue flui dos capilares para as vênulas e das vênulas para as veias. As veias por sua vez guiam o sangue dos tecidos para o coração, o sangue venoso é rico em gás carbônico e flui em baixa pressão, de forma mais lenta. 
 Levando em consideração a situação descrita na introdução da atividade, no caso do surgimento de um trombo na veia poplítea, uma veia que se origina na parte de trás do joelho, para que esse trombo chegue ao pulmão e cause um tromboembolismo pulmonar o trajeto seria o seguinte, saindo da veia poplítea o trombo segue para veia femoral comum, passa para a veia ilíaca externa e pela veia ilíaca comum, chegando a veia cava inferior, adentrando no átrio direito, passando para a válvula tricúspide e seguindo para o ventrículo direito. A partir desse momento para o trombo ter acesso para o pulmão ele passa pela válvula pulmonar e entra na artéria pulmonar, que é onde ocorre um TEP.
 Como o sangue flui mais lento nas veias, esse é o motivo pelo qual é mais comum se ter uma trombose venosa do que uma trombose arterial. As veias também utilizam a ajuda da musculatura esquelética, que as espremem e mandam o sangue venoso para cima em direção ao coração com as contrações musculares, por conta disso, passar muito tempo imobilizado aumenta as chances de desenvolvimento de um trombo. 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 VILLAR, Adolfo Baloira; ITURRIAGA, Luis Alberto Ruiz. Tromboembolismo pulmonar. Archivos de bronconeumología, v. 46, p. 31-37, 2010.
 GARCIA, Antonio César Franco et al. Realidade do uso da profilaxia para trombose venosa profunda: da teoria à prática. Jornal Vascular Brasileiro, v. 4, n. 1, p. 35-41, 2019.
 LOURES, Débora Lopes et al. Estresse mental e sistema cardiovascular. Arquivos brasileiros de cardiologia, v. 78, p. 525-530, 2002.
 MARTINI, Frederic H.; TIMMONS, Michael J.; TALLITSCH, Robert B. Anatomia Humana-: Coleção Martini. Artmed Editora, 2009.

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