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AVALIAÇÃO EDUCACIONAL E DA APRENDIZAGEM

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AVALIAÇÃO EDUCACIONAL E DA APRENDIZAGEM
1
Avaliação: Questões nucleares e perspectivas de trabalho
Antes de começar
Olá, como vai?
Hoje vamos iniciar uma disciplina sobre uma atividade que é fundamental para o exercício da docência e que envolve inúmeras questões para compreendê-la de forma abrangente. Trata-se da avaliação.
No decorrer de nossas aulas, vamos mostrar que o ato de avaliar teve um papel estruturante na organização do sistema de ensino seriado, constituindo um aspecto importante da nossa cultura escolar e das memórias que temos das experiências vivenciadas como alunos. Por essa razão, a avaliação não é só um importante elemento para identificar os resultados dos processos de ensino-aprendizagem, mas também repercute na maneira pela qual consideramos a nossa capacidade de apreensão de novos conhecimentos e habilidades, com forte influência sobre as trajetórias de formação, gerando tanto histórias de sucesso quanto de fracasso escolar.
Assim, abordaremos a avaliação em suas diversas dimensões, incluindo desde o trabalho cotidiano do professor em sala de aula, com várias possibilidades de apreender e registrar os processos de aprendizagem de acordo com a natureza dos conteúdos ministrados e os objetivos propostos, até uma perspectiva mais ampla, voltada para verificar o desempenho de diferentes estabelecimentos de ensino e, assim, reunir dados para o planejamento de ações destinadas ao aperfeiçoamento de nosso sistema educacional.
Estamos, portanto, diante de uma temática complexa e instigante que permitirá rever nossas memórias dos tempos de escola e desenvolver uma reflexão, com base no conteúdo das videoaulas e dos textos indicados, que será fundamental para favorecer, no futuro, práticas avaliativas diversas e fecundas tanto para o desenvolvimento profissional dos professores quanto para a aprendizagem e a formação dos alunos.
Vamos lá?
Aprofundando o Tema
Para saber mais a respeito das potencialidades dos relatos autobiográficos nos processos formativos, vale a pena ver o conteúdo desta entrevista, realizada em 2010.
? 
Como fazer com que a formação do professor seja fertil? Como formar um bom professor?
Um memorial de informações trata-se de um texto sobre a própria vida, suas experiências a respeito do tema. 
Escrever sobre si mesmo significa uma tarefa muito importante e nuclear, por isso o memorial tem um lugar estruturante ao longo de todo o curso de pedagogia
Ao propor que o aluno escreva sobre sua história estamos sugerindo que o aluno reflita sobre si mesmo.
Isso é importante também no curso de Pedagogia pois cursos muito técnicos apresentam muitos limites. Cursos que apresentam apenas metodologias que podem ser aplicadas.
A docencia não pode se limitar a aplicação de receitas. Não há como obter uma formação satisfatória limitando os professores a apenas regras que depois eles não vão conseguir aplicar.
É preciso haver uma valorização do sujeito!
O memorial de formação de um norte, que é refletir sobre os processos formativos e educacionais.
Ao relatar n[os refletimos a respeito!
A fundamentação teórica no trabalho de formação a partir da autobiografia tem como base o estudo de várias áreas, como Psicologia, História e Sociologia.
Mas é preciso haver alguns cuidados:
- É preciso haver a vontade de escrever: Daí a importância de se trabalhar com relatos de outros professores, pq ao ouvir a vida do outro temos a vontade de falar da própria vida.
É preciso partir do princípio de que o relato permite uma incursão fértil sobre as questões educacionais. A medida que eu consigo identificar trajetórias pelas quais eu passei, problemas, professores marcantes - bons ou ruins - localizo temas importantes de serem compreendidos.
As nossas experiências são individuais, mas também têm uma dimensão coletiva!
Falar sobre essas experiências é falar sobre o desafio que é colocado ao magistério. A partir daí é possível realizar os estudos das ciências da educação e identificar a utilidade dos saberes pra formação.
Se imaginarmos que o memorial é apenas uma desrcição não podemos ter noção de sua potencialidade, que é ter determinadas questões, procurar compreende-las e mobilizar minha reflexão aos projetos de ação.
Em termos práticos podemos pensar que os memoriais de informação podem gerar projetos de pesquisa - A partir da escrita do relato autobiográfico se identifica os problemas. A partir dos problemas estabelece-se o projeto de pesquisa, que gera o trabalho acadêmico, que por sua vez podem inspirar o desenvolvimento de ações futuras nas escolas.
Quando pensamos na formação dos professores, não tomamos o professor como objetos. A formação só é possível quando os envolvidos se tornam sujeitos da formação, responsáveis pelo processo formativo.
"Formar é formar-se", Antonio Nova
Portanto, a autobiografia coloca-se como uma possibilidade de dar visibilidade a formação dos professores e a oportunidade de refletir sobre a própria formação a participar de maneira mais efetiva desse processo.
A memória atua tanto na lembrança como no esquecimento. O sujeito é quem vai decidir o que ele lembra e o que esquece para refletir em seu memorial.
É preciso haver um respeito com aquilo que é lembrado e com aquilo que é esquecido.
As experiências são elaboradas a partir do presente! Por isso, não preciso me obriga a me lembrar do que esqueci, mas me perguntar qual sentido estou dando as minhas experiências.
É o presente que colore o passado, logo, uma reflexão que fiz de mim há 10 anos atrás, não é a mesma que faço de mim hoje. É o seu presente que determina sua reflexão sobre seu passado! A partir do que eu sou reflito sobre o que eu fui!
Quem está estudando para ser professor deve buscar experiências no que ele foi no passado para resolver problemas que ele vai encontrar no futuro.
Em síntese
Após conhecer a proposta da disciplina, esperamos que o trabalho de rememorar as experiências de avaliação vivenciadas em sua trajetória de formação tenha sido enriquecedor. A reflexão desencadeada por essa iniciativa será fundamental para se compreender a discussão realizada no campo educacional sobre tal temática e para se pensar alternativas de ação concernentes a esse aspecto da atuação docente.
2
Memórias e experiências de avaliação na escola
Orientação de estudo
Hoje, vamos tratar das memórias relativas às experiências de avaliação para pensarmos os significados dessa atividade para alunos e professores, com vistas a explicitar as suas relações com a escola e os processos de ensino-aprendizagem.
Para tanto, inicialmente, é importante retomar as suas respostas às atividades de apoio, propostas na semana passada.
Em seguida, convém assistir à videoaula da semana, procurando refletir em que medida as suas respostas têm a ver com a discussão feita pelas professoras. Também é interessante se questionar se tal discussão evocou outras lembranças ou sugeriu alguma mudança na forma com a qual você respondeu às questões apresentadas.
Por fim, leia o texto do professor Jaime Cordeiro sobre avaliação e identifique quais são as principais ideiaVIDEOAULA
2. “Será que é para nota?”: memórias e experiências de avaliação na escolas apresentadas pelo autor.
A professora Vivian entrevista a professora Paula Perin Vicentini, que discorre sobre a importância de se considerar as memórias existentes a respeito das experiências de avaliação na escola para se compreender os significados ligados a essa atividade, que é nuclear para o exercício da docência.
Todo trabalho do professor envolve a avaliação, por isso é muito importante pensarmos em avaliação começando pelas nossas memórias. 
O professor já foi aluno, que passou muito tempo no ambiente escolar como aluno, portanto ele tem essa memória, que entra junto com ele na sala de aula!
Se a gente for pensar na avaliação apenas como um instrumento, como algo neutro, ou apenas como papel de checar a aprendizagem, teremos uma prática deficitária e ingênua.
A avaliação é um instrumento fundamental para acompanhamento da aprndizagem, para identificare entender o erro, aperfeiçoamento das práticas...
No ambiente escolar o erro deve ser acolhido, entendido e trabalhado para aperfeiçoamento tanto dos alunos como dos professores.
Nem sempre avaliação é prova! Pode-se avaliar sem prova!
Avaliação não é algo neutro e isento. Ela tem a ver com uma série de escolhas que o professor faz com relação ao conteúdo, privilégios, processo de aprendizagem dos alunos...
A avaliação também não é um atestado da nossa capacidade intelectual!
Avaliação deve promover desenvolvimento, tanto do aluno quanto do professor!
Como devemos ver a avaliação?
Quando avaliamos o alunos fazemos o mesmo que descobrir o peso do aluno sem a balança. Com a balança nós temos a exatidão, sem ela não. Assim também é a avaliação, que deve considerar o ambiente, trajetória, momento vivido, condições, desenvolvimento, evolução, e a nota, de alguma maneira, deve considerar isso.
Avaliação é para se promover a aprendizagem!
Em síntese
Após a reflexão feita sobre as memórias das experiências de avaliação, pretendemos dar continuidade ao esforço de compreensão desse tema, mostrando, na próxima aula, a forma pela qual essa atividade se vincula à cultura escolar e os sentidos dados à aprendizagem e ao ensino. Até lá!
3
Ensinar, aprender e avaliar: representações e sentidos
Antes de começar
Olá! Como vai?
Na semana passada, apresentamos uma reflexão sobre a importância de se considerar as memórias que estão presentes em nosso imaginário a respeito das experiências de avaliação vivenciadas no ambiente escolar.
Tendo como referência essa reflexão inicial, nesta semana pretendemos mostrar os significados que foram sendo atribuídos à avaliação no decorrer do processo de organização do sistema de ensino brasileiro, que se iniciou a partir do final do século XIX.
Para tanto, será fundamental levar em conta tanto as representações sobre aprendizagem quanto as práticas, valores, concepções e rotinas que caracterizam a cultura que é própria de nossas escolas. Trata-se, portanto, de procurar compreender a avaliação nessa dupla perspectiva, a fim de reunir elementos para colocá-la a serviço dos processos de aprendizagem. 
Vamos lá?
VIDEOAULA
3. Avaliação na Educação Infantil
A professora Vivian Batista da Silva entrevista a professora Paula Perin Vicentini, que analisa as representações existentes acerca dos processos de aprendizagem e do conhecimento, procurando mostrar a sua importância para se compreender o desenvolvimento do trabalho do professor no que concerne aos sentidos atribuídos às atividades avaliativas.
O que é aprender?
Pq tem se dado tanta enfase na questão da aprendizagem nas últimas décadas e anos?
Será que o currículo é apropriado pra que haja aprendizado?
Apenas o esforço individual do aluno pode representar um melhor aprendizado?
A gente precisa desenvolver uma reflexão sobre o que a gente faz pra aprender!
As escolas têm muitas dificuldades de lidar com as especifidades do aprender. Tem aluno que só aprende copidando, outros escrevendo, outros discutindo ou ensinando alguém.Cada um aprende de um jeito específico.
Aprendizagem é um processo. É algo que avança e se desenvolve.
O processo de aprendizagem é misterioso!
O processo de aprendizagem envolve um já existente e um novo. Desta interação se é construido novas formas de compreensão!
VIDEOAULA
4. A cultura escolar e os sentidos de ensinar, aprender e avaliar
A professora Vivian Batista da Silva entrevista a professora Rita de Cassia Gallego, que trata das relações existentes entre a cultura escolar que se formou a partir da constituição do sistema de ensino graduado e a avaliação como instrumento de verificação da aprendizagem e classificação dos alunos.
Como entender a relação entre avaliação, prova e nota?
Ao mencionar o nome avaliação já remetemos a prova. Falar de avaliação é também discutir prova, mas não apenas!
Com os grupos escolares, foi instaurada a relação entre idade, série e conhecimento, que impactou na forma de ensinar aprender.
Ao instituir essa relação, foi-se instituidos também momentos específicos para se avaliar
Ao ter as série, surgiu a aprovação e a reprovação. Que necessitavam de provas para avaliar os conhecimentos.
4
A avaliação a serviço das aprendizagens
VIDEOAULA
5. As avaliações qualitativas x as avaliações quantitativas: entre duas lógicas
A professora Vivian Batista da Silva entrevista a professora Rita de Cassia Gallego, que analisa os sentidos das avaliações qualitativas e quantitativas, presentes na Lei de Diretrizes e Bases, de 1996, e suas relações com a organização escolar em séries, ciclos e Progressão Continuada, por exemplo. O que é avaliar, para que avaliar e, ainda, como e quando avaliar são questões tratadas pela entrevistada para discutir as lógicas de avaliação presentes no cotidiano escolar e nas diferentes formas de organização escolar.
A educação, a avaliação leva em consideração a meritocracia. Importa na maioria das vezes a aprovação, a média, os resultados, e não aquilo que de fato foi aprendido, absorvido pelos alunos.
A nota resulta de um processo de escolhas do professor. 
O que está em jogo é tirar nota, não aprender, absorver conhecimento!
A avaliação formativa, que visa formar o aluno, é muito mais desafiadora do que a mecânica, que enfatiza a nota por si só.
Você ficar tanto tempo na escola, fazer tanta coisa e não aprender de fato, é tão inútil e perverso quanto não estudar. Encarar a realidade do aprendizado desta forma nos inviabiliza para viver, colocar em prática aquilo que estamos estudando. (Assim também é nossa vida com Deus! Precisamos perder essa mentalidade de aprovação. De fazer para merecer. O relacionamento com Deus visa conhecê-lo, não ser aprovado ou promovido para algo. É o conhecimento de quem ele é que vai me promover a algo, que seja sumariamente a verdade que sou nele!)
Aprendizagem não tem relação com ter uma boa nota. Até mesmo os 10 podem estar relacionados a uma boa memorização, não necessariamente a absorção do conhecimento.
VIDEOAULA
6. Para que avaliar? - Os processos avaliativos a serviço das aprendizagens
Avalia-se para aprovar ou reprovar? Para atribuir notas? Tais questões são tratadas nesta videoaula, em que a professora Vivian Batista da Silva entrevista a professora Rita de Cassia Gallego. A entrevistada problematiza a relação entre a avaliação tida como formativa e a organização em ciclos e progressão continuada, com base no texto da Lei de Diretrizes e Bases, de 1996. Discute, ainda, a concepção de avaliação formativa, a partir de Philippe Perrenoud.
a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;
c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;
d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;
Quando a LDB traz "com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos" ela enfoca na aprendizagem, ela propõe a revisão das condições de avaliação. Provoca aos professores a repensar a maneira de trabalhar com os alunos. 
A lógica de avaliação = prova = nota diz respeito como se estrutura os contratos pedagógicos. 
O comportamento dos alunos, por exemplo, não está fundamentado na lei de que ele deve se comportar na escola, mas na ideia de que se ele se comportar ou não ele terá ou não uma boa nota de comportamento. (Assim também minha vida com Deus! Se o meu interior não está estabelecido em um fundamento de obediência a lei de Deus por que ele é Deus e merece toda soberania, vou me comportar ou não de acordo com aquilo que posso ou não ganhar dele!)
A avaliaçãonão visa para aprovar ou reprovar, mas para que os alunos aprendam. Por isso, na progressão continuada o aluno é aprovado em determinadas séries e reprovado apenas ao final de determinado ciclo de séries, pois o aprendizado é avaliado e considerado por ciclo, não somente por série. Considera-se o que o aluno deveria aprender naquele ciclo.
Avaliação é um processo analítico. Primeiro avalio como que ele chega, se ele chega sabendo ou com dificuldade.
Qual o sentido do meu trabalho como professor? Apenas para entregar notas aprovando ou reprovando alunos? Ou por que me preocupo com a aprendizagem dos alunos?
5
Avaliar para aprender: Entre diferentes conceitos e instrumentos
Antes de começar
Olá, como vai?
Na semana anterior, tratamos das diferentes lógicas presentes nos processos avaliativos e suas relações com as possiblidades de organização de nossas escolas (como séries, ciclos etc.). Foram discutidas, ainda, algumas questões fundamentais para o desenvolvimento do trabalho docente, como, por exemplo, “O que é avaliar?”, “Para que avaliar?” e “Como e quando avaliar?”, levando-se em conta as diversas dimensões do cotidiano escolar. Um conceito central tratado nas videoaulas e texto de apoio foi o de avaliação formativa, com base nas contribuições de Philippe Perrenoud.
Nesta semana, serão retomadas mais sistematicamente as questões concernentes a como e quando avaliar, na medida em que serão discutidas diferentes formas de avaliação da aprendizagem, priorizando-se a formativa, a qual tem como fim a aprendizagem, ou melhor, a regulação desta, como você verá nos materiais disponíveis.
VIDEOAULA
7. Avaliar para aprender: entre diferentes conceitos e instrumentos
Sinopse: Aqui, a professora Vera Souza é entrevistada, reunindo discussões feitas a partir de sua vasta experiência como professora de diferentes níveis de ensino na rede pública estadual e municipal e como gestora e formadora de professores em exercício. Em sua fala, a professora assinala sistematicamente as questões concernentes a como e quando avaliar, explicando diferentes formas de avaliação da aprendizagem, assim como algumas possibilidades de instrumentos a serem mobilizados para tanto. Ela enfatiza a relação destes com a concepção de avaliação, priorizando-se a formativa, a qual tem como fim a aprendizagem, ou melhor, a regulação desta.
Pq é tõ importante não só aplicar, mas discutir os conceitos de avaliação?
Avaliação não se dá em um vazio conceitual. Ela está atrelada a uma concepção que eu tenho de mundo, sociedade, educação, escola e ser humano. A forma de avaliar faz parte de um processo educacional que serve para manter ou transformar uma realidade.Então, quando discuto as formas de avaliação, não estou discutindo apenas uma questão pedagógica ou didática, mas também política e social.
Ela determina, pelo fato de o estudante ir bem ou mal em sua rotina escolar, a posição que ele terá futuramente frente a sociedade e o mercado de trabalho.
Então se eu quero uma avaliação emancipadora, tenho que negar uma avaliação que classifica, compara, controla e gera êxitos ou fracassos para todos os sujeitos da aprendizagem.
Uma avaliação a serviço da aprendizagem nega a hierarquia da excelência. 
Toda avaliação formativa tem caráter contínuo e qualitativo, mas nem toda avaliação contínua tem caráter formativo.
A avaliação formativa deve levar em conta a regulação das aprendizagens. 
Se não tiver aprendizagem, não tem ensino!
6
As avaliações institucionais e externas de desempenho dos alunos
VIDEOAULA 8
As avaliações institucionais e externas de desempenho dos alunos
Nesta videoaula, a Prof. Vivian discute as avaliações institucionais e externas de desempenho dos alunos, sistematizando diferentes pontos de vista existentes a seu respeito. A professora assinala, desse modo, que é importante que essas avaliações sejam estudadas de modo mais sistemático para compreender sua função no processo de aprendizagem dos alunos.
Afinal de contas, qual o segredo do sucesso da educação efetiva?
Características das avaliações externas
- Administradas e organizadas pelo Estado
- Pensadas para ser feitas por um número grande de estudantes
- Não são produzidas pelos próprios professores das turmas
- Não consideram as especificações de cada unidade escolar; são padronizadas
- São utilizadas para ranquear as instituições
- Tanto os critérios de correção e resultados são tornados públicos
Características polêmicas
- Desconsideram os processos
- Não levam em conta as particularidades dos estudantes
- Produzem efeito no trabalho do professor, das escolas e dos estudantes
- Cerceia a autonomia do professor
Positivas
- Busca pela qualidade do ensino
- São concomitantes com o movimento de maior autonomia das escolas - A medida que as escolas são levadas a repensar o que é ensinado, ela também é submetida as avaliações externas, que garantem a qualidade as escolas
- Produzem um olhar necessário para o que está acontecendo nas escolas
7
Avaliação e currículo: Um trabalho em equipe
É importante se pensar qual o retrato que determinado exame nos dá. O Pisa, por exemplo, não se baseia no conteúdo, mas no aprendizado do aluno.

Outros materiais