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Desafios das Políticas Públicas Educacionais

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Instituto Federal de Educação Ciência e tecnologia da Paraíba
Curso: Licenciatura em Física
Disciplina:  Políticas e Gestão Educacional
Professora: 
Aluno: 
Reconhecendo a perspectiva temporal traçada no vídeo proposto: "...em 2022 recuperar um atraso histórico (...) todas as crianças na escola, todas as crianças aprendendo e na idade certa!!!" Fazendo um paralelo com nosso texto de discussão, como percebemos o impacto das políticas públicas educacionais para o alcance os objetivos previstos para o próximo ano!? E, alcançamos/alcançaremos?!
Em entrevista ao canal futura, em meados de 2017, Maria do Pilar Lacerda, ex-secretária executiva do país, apoiadora da educação pública, avaliava que o índice de desenvolvimento da educação básica poderia alcançar metas ambiciosas para a qualidade da educação nacional, previstas para o ano vindouro de 2022, ano bicentenário da Independência. 
Àquela época, já se sabia que os desafios a serem enfrentados seriam imensos, mas o objetivo era dispor de uma estrutura capaz de abarcar todas as crianças do país, e aloca-las nas faixas etárias corretas de aprendizado e ter no indicador da qualidade da educação básica no Brasil – IDEB, o índice 6,0. A entrevistada, compara as discrepâncias nos índices dessas variáveis para as diferentes séries de ensino, traçando um perfil de problemas que se apresentavam, dando luz de como deveriam ser as ações governamentais, para que se alcançasse êxito.
Um dos pontos abordados, que poderia justificar a evasão escolar, dizia respeito justamente à necessidade de a escola desenvolver metodologias atualizadas de ensino que conversassem com as novas realidades de vida, de tecnologia, de consumo e de acesso à informação, que a modernidade proporcionava; além disso, sabe-se que para se dedicar aos estudos, se faz necessário oferecer ao jovem qualidade em sua estrutura espiritual, mental, emocional, familiar e financeira. Porém, sabemos que apesar de o país ter a décima economia do mundo, essa é uma realidade disponível a poucos.
Os dados da educação naquela época eram os seguintes: 40 milhões de adultos brasileiros com baixa escolaridade, 10 milhões de adultos que nunca frequentaram a escola, 98% das crianças de 6 à 14 anos matriculadas, o que desmente o mito de que o grande problema da educação seria por falta de incentivo familiar, pois estes 98% também são filhos e filhas dos pais sem escolaridade. Como proposta para isso, sabe-se da demanda de que a nova educação seja algo que integre sociedade e estrutura familiar com o objetivo de ofertar ensino de qualidade.
Concluindo, o país não alcançou as metas estabelecidas pelo governo anterior, contudo mesmo que o tivesse conquistado, o Índice de Educação Básica, que afere a qualidade da educação, analisando a evasão, o índice de aprovação e o desempenho geral na Prova Brasil, não deixaria certeza de que isso refletisse em uma sociedade melhor, mais tecnológica, autossuficiente e evoluída.

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