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ATIVIDADE DE NUTRIÇÃO - ESTUDO DE CASO - ISADORA VIANA COSTA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Fundação instituída nos termos da Lei nº 5.152 de 21/10/1966
CENTRO DE CIÊNCIAS, SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA - CCSST
CURSO DE ENFERMAGEMCAMPUS DE IMPERATRIZ
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CURSO DE ENFERMAGEM
NUTRIÇÃO APLICADA A ENFERMAGEM
ESTUDO DE CASO
Docente: Jaisane Santos Melo Lobato
Discente: Isadora Viana Costa
Matrícula: 2018032278
Imperatriz
2021
ATIVIDADE 1: ESTUDO DE CASO
Tema: Tratamento dietoterápico
Leia o relato de caso a seguir e ao final responda os quesitos A, B e C propostos:
CASO 1: Paciente do sexo feminino, 82 anos de idade, cor negra, foi internada devido a recusa alimentar a mais de 03 dias, com queixa de dor abdominal, náuseas, vômitos e diarreia. Foi internada com suspeita diagnóstica de: pancreatite, processo inflamatório duodenal, colelitíase e encaminhada para a avaliação da oncologia.
História de Doença Pregressa: Paciente portadora de diabetes mellitus há mais de 10 anos com uso regular de hipoglicemiantes orais (glibenclamida e outro medicamento que não soube informar) e hipertensão arterial sistêmica pelo mesmo tempo (enalapril 20mg e prepluss 15mg - anlodipino). Informante refere que paciente tem dislipidemia previamente tratada com estatina, mas cessou com o tratamento recentemente. Paciente tabagista e com histórico de litíase biliar.
História de Doença Atual: Paciente chegou ao pronto socorro do Hospital Municipal de Imperatriz (HMI) com anorexia e recusa alimentar há 3 dias, com dor abdominal, náuseas, vômitos e diarreia, foi internada para realização de exames que apontaram para o diagnóstico de colelitíase, pancreatite, processo inflamatório duodenal. Paciente ainda está aos cuidados da clínica médica e esperando a avaliação oncológica.
Uso de medicamentos: 
· Cloridrato de ranitidina 2 ml, a cada 12 horas, endovenoso;
· Bromoprida 2 mL, a cada 8h, endovenoso;
· Insulina regular, dose conforme esquema prescrito, subcutânea;
· Dipirona 2 ml, a cada 6 horas, endovenoso, se necessário;
· Soro fisiológico 0,9%, 500 ml, a cada 8 horas, endovenoso;
· Captopril 25 mg, se PA> ou = 160x100, via oral;
· Ceftriaxona 2g, 24/24 h, endovenoso;
· Metronidazol 500 mg, de 8/8 h, endovenoso;
· Enoxaparina 40 mg, de 12/12 h, subcutânea;
Exames realizados: 
Bioquímicos
· Hemograma completo (23.11.2019): 
· Hemácias: 3,20 milhões/mm³ (referência: 4,50 a 5,90) 
· Hemoglobina: 11,8 g/dL (referência: 13,5 a 17,5) 
· Hematócrito: 30,7% (referência: 41 a 53). 
· H.C.M: 36,88 pg (referência: 26 a 34). 
· Linfócitos: 6,90 VR% (referência: 25 a 50). 
· Glicemia em jejum: 168,4 mg/dL (referência: 70 a 99 mg/dL) 
Video Endoscopia (19.11.2019): 
· Achados Esôfago: Placas elevadas confluentes, lineares e nodulares, com hiperemia e ulceração. 
· Estômago: piloro não visualizado- estenose ? 
Resumo: Estenose pilórica e Candidiase esofagiana. 
Tomografia Computadorizada do Abdome Total (19.11.2019): 
· Infiltração edematosa dos planos gordurosos adjacentes à cabeça do pâncreas e segunda porção do duodeno, com espessamento das fáscias pararrenais anteriores: Pancreatite ? 
· Processo inflamatório duodenal ? 
· Vesícula biliar de paredes finas, repletas de cálculos radiodensos (colelitiase) 
· Ateromatose da aorta e ilíacas.
Exame físico: Ao exame físico foi possível verificar: a. Sinais vitais: pressão arterial: não aferida, por impossibilidade da paciente; pulso: filiforme e regular; FC não mensuradas e FC 20 irpm. 
Ectoscopia: paciente em mal estado geral, acianótico, anictérico, deambulando com auxílio do acompanhante, irritadiça, confusa, pouco orientada em tempo e espaço. c. Exame da face: mucosa conjuntiva e mucosa oral hidratada. d. Exame do sistema cardíaco: Não foi possível realizar, paciente apresentou recusa.
Exame do sistema respiratório: Não foi possível realizar, paciente apresentou recusa. 
Exame do abdome: abdome globoso, acompanhante relata que paciente sempre possuiu abdome semelhante. 
Pele e fâneros: nada digno de nota. 
Outras Sistemas: nada digno de nota
Com base nas informações deste caso, discorra sobre:
A) Condição clínica e nutricional da paciente;
Paciente se encontra em estado crítico nutricional devido aos vômitos e diarreia
B) Medicamentos que a paciente faz uso, informando a classe que pertence, indicação e se há interação entre droga/droga e droga/nutriente;
Glibenclamida: pertence à classe das sulfoniluréias. Este medicamento é destinado ao tratamento oral do diabetes mellitus não insulinodependentes (tipo 2 ou diabetes do adulto), quando os níveis sanguíneos de glicose não podem ser controlados apenas por dieta, exercício físico e redução de peso. Possui interação com álcool, bosentana. Até o momento não há dados disponíveis sobre a interferência de alimentos na ação de Glibenclamida.
Enalapril 20mg: Pertence a classe dos anti-hipertensivos. Maleato de Enalapril é indicado para o tratamento de todos os graus de hipertensão essencial, tratamento da hipertensão renovascular e todos os graus de insuficiência cardíaca. 2-Alopurinol: aumenta os riscos de hipersensibilidade aos IECA, como síndrome de Stevens-Johnson, erupções cutâneas, febre e artralgias. • 3-α-bloqueadores (prazosina, doxazosin, terazosin): possível aumento do efeito hipotensivo: efeito “primeira dose”. • 3-Aspirina/antiinflamatórios não esteróides (AINE): inibe os efeitos anti-hipertensivos dos IECA (aspirina: menos provável em doses diárias abaixo de 236 mg/dl). • 3-Azatioprina: aumenta o efeito supressivo sobre a medula óssea. • 3-Ciclosporina: aumenta efeito nefrotóxico. • 3-Diuréticos de alça: hipotensão em indivíduos com depleção de volume, e insuficiência renal em indivíduos com depleção de sódio, quando se inicia IECA. • 3-Ferro: aumenta o risco de reação sistêmica (anafilaxia) com sais de ferro injetáveis. • 3-Insulina: aumento da sensibilidade à insulina; possível hipoglicemia. • 3-Lítio: aumenta o risco de toxicidade grave pelo lítio. • 3-Potássio/diuréticos poupadores de potássio: risco aumentado de hiperpotassemia. • 3-Trimetoprima: risco aumentado de hiperpotassemia, em particular em indivíduos com predisposição à insuficiência renal.
Presspluss 15mg – anlodipino: Pertence a classe terapêutico de anti hipertensivos. É uma combinação de anlodipino e benazepril indicada para tratar sua hipertensão (pressão alta). Possui interação medicamentosa com Diuréticos (agentes que aumentam a produção de urina) se você estiver sob tratamento com diuréticos, especialmente se a terapia foi recentemente instituída, você pode ocasionalmente apresentar uma redução excessiva da pressão sanguínea após início da terapia com Press Plus. A possibilidade dos efeitos hipotensivos com Press Plus pode ser minimizada tanto pela suspensão do diurético quanto pelo aumento da ingestão de sal antes do início do tratamento com Press Plus. Suplementos de potássio e diuréticos poupadores de potássio O benazepril pode atenuar a perda de potássio causada pelos diuréticos tiazídicos (exemplos: hidroclorotiazida e clortalidona). Os diuréticos poupadores de potássio (espironolactona, amilorida, triantereno e outros) ou suplementos de potássio podem aumentar o risco de aumento dos níveis de potássio no sangue (hipercalemia). Se o uso concomitante destes agentes for indicado, eles devem ser dados com cautela e o nível sanguíneo de potássio o paciente deve ser monitorado com frequência pelo seu médico. Lítio: Níveis séricos de lítio aumentados e sintomas de toxicidade por lítio têm sido relatados em pacientes sob tratamento com inibidores da ECA durante terapia com lítio. Press Plus e lítio devem ser coadministrados com cautela e recomenda-se monitoração frequente dos níveis séricos de lítio pelo seu médico. Outros: O benazepril tem sido usado concomitantemente com anticoagulantes orais (exemplo: varfarina), agentes bloqueadores beta-adrenérgicos (exemplo: propranolol e atenolol), agentes bloqueadores de cálcio (anlodipino, nifedipino), cimetidina, diuréticos, digoxina, hidralazina e naproxeno sem evidência de interações adversas clinicamente importantes.Em estudos clínicos, o anlodipino tem sido administrado de maneira segura com diuréticos tiazídicos, betabloqueadores, inibidores da ECA, nitratos de ação prolongada (exemplo: mononitrato de isossorbida), nitroglicerina sublingual, digoxina, varfarina, drogas anti-inflamatórias não-esteroidais, antibióticos e drogas hipoglicemiantes orais.
C) Tratamento dietoterápico recomendado.
Evitar uso de álcool, comidas com grandes quantidades de açúcar e também recomendado fazer uma dieta hipossódica para controle da hipertensão.

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