Buscar

Conclusões do problema 3- modulo 2 - intermed 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Conclusões do problema 3- intermediária 2
Objetivo 1 - Efeitos da baixa pressão de oxigênio sobre o corpo( Po2 alveolar em diferentes altitudes ) 
FISIOLOGIA da aviação, das altas altitudes e da fisiologia espacial. In: GUYTON, Arthur; HALL, John. Tratado de Fisiologia Médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. cap. 43, p. 553-567. ISBN 978-85-352-6285-8.
No topo do monte Everest, apenas as pessoas mais bem aclimatadas( preparadas para certo clima ) são capazes, com dificuldade, de sobreviver respirando ar. Mas, o efeito é muito diferente quando a pessoa está respirando oxigênio puro,
Dióxido de Carbono e Vapor d'Água Diminuem o Oxigênio Alveolar. Mesmo em altas altitudes, o dióxido de carbono é excretado continuamente do sangue pulmonar para os alvéolos. Por sua vez, a água se vaporiza para o ar inspirado vindo das superfícies respiratórias. Esses dois gases diluem o oxigênio nos alvéolos, reduzindo assim a concentração de oxigênio. A pressão do vapor d agua, nos alvéolos permanece em 47 mmHg enquanto a temperatura corporal for normal, independentemente da altitude.
Quanto maior a altitude, menor a PO2, o peso do ar atmosférico resulta numa menor pressão barométrica (Pb)4. A menor PO2 acontece porque “o número de moléculas de oxigênio (O2) por unidade de volume diminui”
Na altitude a temperatura do ar cai aproximadamente 1°C a cada 150 metros (m) de subida, tornando ainda mais frio quando combinado com os ventos fortes9. Essa queda da temperatura é acompanhada por uma diminuição do vapor de água no ar porque o ar frio retém pouca água. A redução da pressão do vapor de água na altitude torna o ar mais seco, exigindo da mucosa braquial liberar mais água para aquecer e umidificar o ar inspirado, evitando o ressecamento das mucosas e/ou das paredes alveolares e não permitindo irritação nas vias respiratórias e consequentemente, sem prejuízo da troca gasosa1
Um dos ajustes fisiológicos imediatos acontecidos na altitude é a hiperventilação,(  é a condição que se estabelece quando a ventilação pulmonar é maior que a necessária para a eliminação de CO2.) ela ocorre para compensar a menor PO2. A menor PO2 arterial estimula o sistema quimiorreceptor14, que é composto por pequenos corpúsculos aórticos e carotídeos situados ao lado das artérias aorta e carotídea que se localizam no peito e pescoço. Esses corpúsculos possuem grande vascularização arterial e suas células neurais receptoras avisam a falta de O2 no sangue. Quando os corpúsculos aórticos e carotídeos são estimulados, seus receptores levam sinais pelos nervos vago e glossofaríngeo para o bulbo raquidiano.
As regiões acima do nível do mar causam modificações na composição corporal, nas enzimas e nas células
 É aceita a hipótese que a exposição do indivíduo na altitude aumenta a superfície de capilares para melhor abastecimento de sangue com O234. A altitude também desencadeia diminuição das mitocôndrias e a redução de algumas enzimas oxidativas.
Objetivo 2- Falar sobre a lei de Boyle
FISIOLOGIA de Mergulho Marítimo Profundo e Outras Condições Hiperbáricas. In: GUYTON, Arthur; HALL, John. Tratado de Fisiologia Médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. cap. 44, p. 583-598. ISBN 978-85-352-6285-8.
Quando seres humanos descem às profundezas do mar, a pressão em torno deles aumenta tremendamente. Para impedir que os pulmões se colapsem, o ar tem que ser fornecido em pressão muito alta para mantê-los inflados. Isso expõe o sangue, nos pulmões, à pressão extremamente alta dos gases alveolares, condição chamada de hiperbarismo. Além de certos limites, essas altas pressões causam grandes alterações da fisiologia do corpo e podem ser letais.
 Outro efeito importante da profundidade é a compressão dos gases em volumes cada vez menores.
— Lei de Boyle
o volume para o qual uma dada quantidade de gás é comprimida é inversamente proporcional à pressão. Este princípio da física, que é extremamente importante na fisiologia do mergulho porque a pressão aumentada pode colapsar as câmaras de ar do corpo do mergulhador, . Assim, podemos entender os efeitos da altitude sobre os órgãos cavitários do organismo (estômago, intestinos,ouvidos, seios da face) em especial os pulmões, e muitas vezes causar séria lesão.
E como foi feito esse estudo de boyley para chegar a essa conclusão ?
Para realizar seus experimentos com gases, Boyle usou um tubo em forma de J. Certa quantidade de gás é presa em um tubo atrás de uma coluna de mercúrio. Boyle variou a pressão no gás adicionando mercúrio ao tubo. Ele descobriu que o volume do gás diminuía conforme a pressão aumentava. Por exemplo, dobrar a pressão provocava diminuição do volume para metade de seu valor original.
Uma pergunta que se pode fazer é, como a lei de Boyle é aplicada para interpretarmos as mudanças no sistema respiratório ?
Quando o volume do tórax aumenta, a pressão alveolar diminui e o ar flui para dentro do sistema respiratório e quando o volume do tórax diminui a pressão alveolar aumenta e o flui para a atmosfera.
 Então os gases respiratórios o2, co2, n2, obedecem as leis da física. 
Só que além da lei de Boyle, existe outras leis fundamentais para esse processo, como lei de Dalton, Henry e Graham, mas a de Boyle é mais conhecida. 
Dalton= A pressão total do sistema corresponde a soma das pressões parciais exercidas por cada um dos gases que compõem a mistura. 
Henry= A solubilidade de um gás em um líquido a determinada temperatura, é diretamente proporcional a pressão parcial que o gás exerce sobre o líquido .

Outros materiais