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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CURSO DE SERVIÇO SOCIAL ACADÊMICAS: Delirdes Pereira – RA 4300067040 Leni Prestes Da Rosa – RA 5560123237 Maria Beatriz dos Santos Eyng – RA 5314977592 Sandra Regina Nóla – RA 6314195046 Vânia Gallo Lolli Beckedorff Duarte – 4916682101 ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS PORTFÓLIO PARA ASSESSORIA E CONSULTORIA EM SERVIÇO SOCIAL PROFESSOR TUTOR VERÔNICA DE OLIVEIRA - CRESS Nº 3709 12ª REGIÃO JOINVILLE / SC 2015 http://cead.aeduvirtual.com.br/201501/user/view.php?id=154664&course=147 CONCEITO DE ASSESORIA 01/11/2015 PORTFÓLIO - NÚMERO 1 O que é? Atualmente a prática de Assessoria e Consultoria, é usada em diversos exercícios profissionais, e não somente nas áreas administrativas. Ela visa uma atuação profissional mais eficiente e que atenda as necessidades dos afazeres profissionais. O conceito de Assessoria segundo o dicionário informal é “Ato ou efeito de assessorar, órgão ou conjunto de pessoas que assessora um chefe”, então o Assessor é uma pessoa que tem como função profissional ajudar, auxiliar um indivíduo ou instituição. Consultor é o profissional qualificado, geralmente com instrução superior e especialização em uma área, possuidor de sólida experiência específica na área em que presta serviço de consultoria. Um consultor profissional tem como principal atividade a prática da Consultoria de Organização e, geralmente, realiza o treinamento das pessoas envolvidas no processo (TERRA, 2002). A consultoria deve ser desenvolvida por um profissional com conhecimentos próprios, que faz destas experiências objeto de estudos, para com ela alterar a realidade. Aproximando este conceito para a área social, Nogueira (1990), “trata a assessoria como uma ação que intermedia a assistência técnica prestada por profissionais de Serviço Social”, por meio de secretarias de governo, a entidades, grupos associações comunitárias na área de assistência social. O trabalho de assessoria no Serviço Social não será realizado de forma neutra, mas, vai expressar uma compreensão de profissão e de mundo. No processo de renovação do Serviço Social brasileiro, por meio da intenção de ruptura, Netto (1992), explica que a profissão de Serviço Social identifica sua função social, na divisão social e técnica do trabalho e muda seu papel de executor terminal de políticas sociais para trabalhar diretamente na análise e formulação das políticas sociais. O Serviço Social passa a ser identificado como uma profissão que necessita de conhecimento, uma mistura da prática com a teoria, com domínio no campo das políticas públicas, e assim ter capacidade para realizar assessoria em outras áreas de intervenção e de conhecimento. A inclusão do termo Assessoria em Serviço Social se dá de maneira equivocada, pois os trabalhos identificados como assessoria são mais registros de supervisão profissional, ou com ações políticas dos Assistentes Sociais junto aos Movimentos Sociais. Existe assim uma dificuldade de compreensão entre supervisão profissional e assessoria e conforme Vieira (1981), a diferença está no grau de autonomia, pois a supervisão profissional mesmo de forma democrática tem um poder de mando. O trabalho dos Assistentes Sociais junto aos Movimentos Sociais se deu através de abertura de campo de estágios para graduandos em Serviço Social e foi uma estratégia que apesar da época da ditadura militar e da repressão, possibilitou ao aluno uma vivência de um exercício profissional comprometido com a classe trabalhadora. Quem somos? Somos uma equipe que coordena, elabora, executa, supervisiona e avalia estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de Serviço Social. Atuamos na área de assessoria e consultoria à órgãos da Administração Pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, em matéria de Serviço Social. Acreditamos que o Serviço Social contribui para o fortalecimento da Instituição na medida em que sua atuação também fortalece o usuário para o desempenho de sua cidadania. Equipe Graduandos em Serviço Social Delirdes Pereira Leni Prestes da Rosa Maria Beatriz dos Santos Eyng Sandra Regina Nóla Vânia Gallo Lolli Beckedorff Duarte Faculdade Anhanguera de Joinville Joinville, SC Telefone [telefone] Email [email] Estamos na Web! [Endereço na Web] http://cead.aeduvirtual.com.br/201501/user/view.php?id=154664&course=147 http://cead.aeduvirtual.com.br/201501/user/view.php?id=154664&course=147 POSSIBILIDADES DE ASSESSORIAS EM SERVIÇO SOCIAL 01/11/2015 PORTFÓLIO - NÚMERO 2 Algumas possibilidades de assessoria em Serviço Social atualmente já acontecem e merecem ser avaliadas e outras ainda são demandas a serem alcançadas e este processo deve ter como perspectiva o fortalecimento do atual projeto ético-político profissional. O Código de Ética do Assistente Social na Lei nº 8.662/93 de 07 de Junho de 1993, dispõe sobre a profissão de Assistente Social e dá outras providências: Art. 5º Constituem atribuições privativas do Assistente Social: I - coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de Serviço Social; II - planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade de Serviço Social; III - assessoria e consultoria e órgãos da Administração Pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, em matéria de Serviço Social; O relato acima identifica uma atribuição privativa onde o Assistente Social desenvolve assessoria na matéria “serviço social”, diz respeito à profissão e só pode ser exercida por um profissional com graduação nesta área. Esses fatores causaram inflexões nas condições de trabalho dos assistentes sociais e, também, reorientaram sua função social, já que novas demandas foram instituídas aos profissionais, incidindo sobre suas competências, atribuições e autonomia. O trabalho dos assistentes sociais nas consultorias passa a integrar o mercado de trabalho profissional a partir de meados dos anos 1990, induz-se que isso se deu sem assegurar as condições e relações de trabalho defendidas pelo Serviço Social brasileiro. A assessoria no campo de competência profissional são ações desenvolvidas através da competência no campo de conhecimento coletivo, neste caso estes profissionais são chamados para prestarem assessoria à gestão e formulação de políticas públicas sociais e privadas e aos movimentos sociais. Isto demonstra que o Serviço Social vem sendo identificado como conhecedor desta causa, produtor e propositor. Profissionais do Serviço Social tem sido chamados prioritariamente para assessorar a construção de políticas sociais tanto por gestores como por usuários em três áreas principais. Áreas de Atuação Assessoria ao Serviço Social Assessoria à Organização Política dos Usuários Assessoria à Gestão das Políticas Sociais Equipe Graduandos em Serviço Social Delirdes Pereira Leni Prestes da Rosa Maria Beatriz dos Santos Eyng Sandra Regina Nóla Vânia Gallo Lolli Beckedorff Duarte Faculdade Anhanguera de Joinville Joinville, SC Telefone [telefone] Email [email] Estamos na Web! [Endereço na Web] http://cead.aeduvirtual.com.br/201501/user/view.php?id=154664&course=147 http://cead.aeduvirtual.com.br/201501/user/view.php?id=154664&course=147 ASSESSORIA AO SERVIÇO SOCIAL 01/11/2015 PORTFÓLIO - NÚMERO 3 E sua contribuição Esta assessoria visa a profissionais ou equipes de serviço social no intuito de qualificar para o trabalho profissional. Vasconcelos (1998) afirma que “existe demanda por assessoria por parte da categoria profissional, entretanto esta resposta não tem sido dada pelas universidades”. Um profissional crítico, criativo ecomprometido é um desafio que só pode ser efetivado na articulação entre academia e meio profissional e uma das estratégias seria a disciplina de Estagio Supervisionado. A assessoria neste caso não busca a solução de um problema, nem é temporário, mas algo permanente onde articula sujeitos com conhecimento e saberes diferenciados. Através da assessoria, consultoria ou supervisão profissional é possível auxiliar outros profissionais da área de Serviço Social durante o estágio ou a própria atuação. No período de estágio, a supervisão além de ser obrigatória, se faz necessária para a formação acadêmica, pois o mesmo precisa da experiência prática com embasamento teórico para que, futuramente sua atuação seja objetiva e competente. Os Assistentes Sociais já formados muitas vezes também necessitam de apoio técnico de parceiros para a realização de trabalhos complexos e elaborados, sendo assim, a consultoria e/ou assessoria de outro profissional é imprescindível para a troca de experiências, trabalhar as deficiências, socializar conteúdos e instrumentos, produzir indagações, dentre outros. Fonseca (2005, p.13) mostra que diversas vezes a assessoria é usada para suprir alguma falta do próprio profissional: “ao solicitar um processo de assessoria, um assistente social reconhece que algum elemento do seu processo de trabalho está aquém do ideal”. Quando isso ocorre o profissional deve estar atento às suas atribuições, buscando conhecimento e qualificação para suprir suas necessidades profissionais. Equipe Graduandos em Serviço Social Delirdes Pereira Leni Prestes da Rosa Maria Beatriz dos Santos Eyng Sandra Regina Nóla Vânia Gallo Lolli Beckedorff Duarte Faculdade Anhanguera de Joinville Joinville, SC Telefone [telefone] Email [email] Estamos na Web! [Endereço na Web] http://cead.aeduvirtual.com.br/201501/user/view.php?id=154664&course=147 http://cead.aeduvirtual.com.br/201501/user/view.php?id=154664&course=147 ASSESSORIA À ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DOS USUÁRIOS 01/11/2015 PORTFÓLIO - NÚMERO 4 A profissão de Serviço Social está inserida diretamente na questão das mobilizações sociais, dessa forma, contribui direta e indiretamente na organização política dos indivíduos. Matos (2010) afirma que: Acreditamos que foram as experiências de campos próprias de estágio em movimentos sociais as precursoras dos trabalhos de assessoria do serviço social a outros segmentos que não sejam os da mesma profissão. Mesmo que poucos dos seus sujeitos profissionais (as equipes do serviço social) trabalhassem com a categoria “assessoria” e, na maioria das vezes, se referissem à categoria “investigação-ação”. E, mesmo que não houvesse na época uma clara distinção entre o trabalho e a militância política, foram essas experiências que deram bases para o trabalho que atualmente os profissionais de assessoria fazem junto aos diferentes segmentos comprometidos com a construção de políticas sociais públicas. Aqui estão as origens deste tipo de assessoria que, na atualidade, passam por outras estratégias de ação, afinal, somos sabedores de que, desde os anos 1990, assistimos, infelizmente, a um desse tipo de assessoria que, na atualidade, passa por brutal refluxo dos movimentos sociais. (MATOS, 2010). Segundo Duriguetto e Baldi (2012) os profissionais inseridos nas equipes interprofissionais atuam principalmente no incentivo e apoio político-organizado às formas coletivas de trabalho (mutirões, mobilizações, organização das famílias trabalhadoras, associações, etc.) para que sejam inseridas em processos de educação formal e política, fundamentais para a consciência de classe, e também na produção e socialização de conhecimentos para o fortalecimento dos sujeitos. Segundo Abreu e Cardoso (2009, p. 474-475) existem algumas estratégias que são importantes de serem realizadas junto às organizações pelos assistentes sociais: prestar assessoria técnica e apoio político aos setores organizados da classe trabalhadora, na criação de mecanismos de resistência e de luta; desenvolver junto aos trabalhadores atividades educativas formadoras de um modo de pensar e agir que lhes permitam a constituição de um núcleo organizatório que leve adiante um projeto coletivo de transformação social; e desenvolver um trabalho pedagógico que contribua para os trabalhadores formularem e implementarem uma política que concretize a participação das massas, construindo novas relações hegemônicas. Acredita se que assessoria possa ser desenvolvida por Assistentes Sociais em seu próprio local de trabalho privilegiando o trabalho com os usuários, neste caso buscando a garantia dos direitos e intermediar o seu acesso a serviços e políticas sociais. A proposta é problematizar junto ao usuário a necessidade de organização política dentro da instituição bem como o estímulo a organização de comissões, conselhos associações, etc, recuperando a necessidade dos movimentos sociais para a luta pela democracia no país. Equipe Graduandos em Serviço Social Delirdes Pereira Leni Prestes da Rosa Maria Beatriz dos Santos Eyng Sandra Regina Nóla Vânia Gallo Lolli Beckedorff Duarte Faculdade Anhanguera de Joinville Joinville, SC Telefone [telefone] Email [email] Estamos na Web! [Endereço na Web] http://cead.aeduvirtual.com.br/201501/user/view.php?id=154664&course=147 http://cead.aeduvirtual.com.br/201501/user/view.php?id=154664&course=147 ASSESSORIA À GESTÃO DAS POLÍTICAS SOCIAIS 01/11/2015 PORTFÓLIO - NÚMERO 5 A base da intervenção do Assistente Social é a Política Social, sendo que os mesmos servem de ponte entre o Estado e a classe trabalhadora. Sendo assim, Antonio (2013) afirma que “o Serviço Social não é um auxílio, uma benesse, ao contrário, como já se sabe, é instrumento da Política Social”. As políticas sociais se caracterizam em funções específicas nas áreas social, econômica e política. Segundo Antonio (2013) essas áreas se definem como: Social: garantir direitos conquistados pela classe trabalhadora, prestação de serviços previdenciários, de assistência, saúde. Econômica: formação da força de trabalho; diminuição dos custos da força de trabalho para o capital (saúde, educação); ampliação da capacidade de consumo da força de trabalho (13º salário). Política: pulveriza o trato da questão social, trata a aparência da questão social, e não sua gênese, desloca a gênese da questão social do âmbito da produção para a esfera do Estado, institucionaliza as ações e lutas sociais e contribui para a legitimação da ordem social. (ANTONIO, 2013, p.82). As Políticas Sociais são constituídas pelas conquistas sociais e trabalhistas por parte da classe trabalhadora, através das lutas e movimentos sociais e pela condescendência ao capital por meio da mão de obra. Nesse contexto Antonio, 2013 relaciona as principais atribuições do Assistente Social na gestão das políticas sociais: Nas execuções das políticas sociais por parte do Estado, o assistente social é aquele profissional que transfere renda, promove cidadania, garante acesso aos direitos sociais, devolve um mínimo de dignidade a usuários sob a forma de atendimento, é a defesa do interesse público. (ANTONIO, 2013, pg.85). A assessoria à gestão das políticas públicas tem sido demandada por representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário; gestores empresariais; profissionais que atuam nos poderes públicos e privados; conselheiros tutelares entre outros, principalmente por reconhecer a capacidade e domínio profissional dos assistentes sociais, nesta temática. Atualmente tem sido necessária a contratação de muitos profissionais para atuar nas políticas sociais e os assistentes sociais têm sido convocados para contribuir com seus conhecimentos e habilidades em apresentarem proposições nas questões identificadas no processode implantação das políticas sociais, ou reestruturação produtiva. Esta atividade de assessoria exige do profissional uma continua capacitação, conhecer a realidade, e a capacidade de expor com clareza as suposições. É assim que a Assistência Social deve se inserir, devendo incorporar todas as funcionalidades da política social, pois se trata do próprio instrumento da mesma. Por ser um espaço contraditório exigem do profissional profunda capacitação e uma leitura continuada. Desta forma é possível a gestão eficaz das políticas sociais para que haja a garantia dos direitos sociais, trabalhistas, justiça, democracia e equidade. Equipe Graduandos em Serviço Social Delirdes Pereira Leni Prestes da Rosa Maria Beatriz dos Santos Eyng Sandra Regina Nóla Vânia Gallo Lolli Beckedorff Duarte Faculdade Anhanguera de Joinville Joinville, SC Telefone [telefone] Email [email] Estamos na Web! [Endereço na Web] http://cead.aeduvirtual.com.br/201501/user/view.php?id=154664&course=147 http://cead.aeduvirtual.com.br/201501/user/view.php?id=154664&course=147 CARTA PROPROSTA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ASSESSORIA E CONSULTORIA EM SERVIÇO SOCIAL Joinville, 01 de novembro de 2015 Faculdade Anhanguera de Joinville Rua Campos Salles, 850 – Joinville-SC Edson Andrade dos Reis REF.: Prestação de Serviços de Assessoria e Consultoria em Serviço Social dirigida aos Acadêmicos do Ensino Superior da Faculdade Anhanguera de Joinville Prezado Prof. Edson Andrade dos Reis, O grupo de assistentes sociais formadas pelo Curso de Serviço Social no ano de 2015, pela Faculdade Anhanguera de Joinville, apresenta proposta para prestação de serviços de assessoria e consultoria ao Serviço Social a serem prestados aos acadêmicos do Ensino Superior do Campus Educacional Anhanguera de Joinville. Cientes da relevância da proposta ora apresentada e na certeza de vossa apreciação, aguardamos retorno e nos colocamos a disposição para mais esclarecimentos. Atenciosamente, Assinatura dos Proponentes [Nome da Empresa] [ Endereço ] 1 - Dados da Equipe Profissional A equipe profissional de assistentes sociais, composta por Delirdes Pereira, Leni Prestes da Rosa, Maria Beatriz dos Santos Eyng, Sandra Regina Nóla e Vânia Gallo Lolli Beckedorff Duarte, excepcionalmente formadas pela Faculdade Anhanguera de Joinville, tem por objetivo apresentar proposta de prestação de serviços especializados em assessoria e consultoria em Serviço Social tendo como público- alvo os acadêmicos dos cursos de graduação do ensino superior da Faculdade Anhanguera de Joinville. 2 – Público-Alvo Acadêmicos dos cursos de graduação do ensino superior da Faculdade Anhanguera de Joinville em situação de vulnerabilidade social. 3 – Justificativa da Prestação de Serviço A ação do assistente social é qualificada por sua natureza preventiva, educativa e interventiva, razão pela qual, busca identificar toda e qualquer necessidade do usuário. O Serviço Social atua nas relações sociais e nas expressões da questão social assim, sua prática socioeducativa constitui o eixo básico de sua intervenção. Por isso, o diagnóstico socioeconômico consiste em instrumento fundamental para identificar e avaliar os problemas e dificuldades dos acadêmicos, determinando suas causas para preveni-las e corrigi-las. O assistente social se constitui como elo entre o acadêmico, o corpo docente e a instituição, implicando num trabalho conjunto, qualificado, sistematizado e contínuo no combate aos problemas sociais contribuindo, dessa forma, para a concretização da proposta pedagógica da Instituição e para o exercício da cidadania do acadêmico. 4 – Relevância do Assistente Social na Execução do Projeto A relevância do assistente social na educação consiste no atendimento das demandas das questões sociais, cuja complexidade exige um profissional habilitado http://cead.aeduvirtual.com.br/201501/user/view.php?id=154664&course=147 para as ações interventivas. O assistente social é o profissional que pode atender o aluno em todo o seu contexto familiar e social e assim, contribuir com ações que possibilitem à Educação cumprir seu papel, sua finalidade e sua missão. O Serviço Social contribuirá para o fortalecimento da Instituição na medida em que sua atuação também fortaleça o acadêmico para o desempenho de sua cidadania. Sua atuação em conjunto com os demais profissionais possibilitará a efetivação da qualidade do ensino na Instituição. O enfrentamento das questões sociais, as quais interferem na aprendizagem do aluno, como desemprego, baixa renda, pobreza, problemas de saúde, problemas de habitação, uso de drogas, conflitos familiares, violência doméstica, desigualdade social, exclusão social, dentre outras manifestações, evidenciam a relevância do profissional do Serviço Social, com o objetivo de cooperar para a resolução destas e de outras problemáticas que desafiam a escola, a família e a sociedade como um todo. Segundo Martinelli (1998), o Serviço Social é uma profissão que trabalha no sentido educativo de revolucionar consciências, de proporcionar novas discussões, de trabalhar as relações interpessoais e grupais. Assim, o conhecimento específico do assistente social sobre a questão social, integrado aos demais profissionais, contribuirá de forma relevante para a qualificação do processo de ensino-aprendizagem. 5 – Proposta de Intervenção A proposta de intervenção inclui a elaboração e execução de ações interventivas dispostas a seguir: a) Elaboração e execução de pesquisas estatísticas que venham a contribuir para o diagnóstico socioeconômico dos acadêmicos; b) Atendimento individual e grupal aos alunos do ensino superior; c) Promoção de palestras de caráter informativo à comunidade acadêmica; d) Planejamento, execução e coordenação de atividades grupais com os acadêmicos, visando ações integradoras, educativas e participativas; e) Encaminhamentos diversos aos serviços da rede de saúde, previdenciária e de assistência social; f) Visitas domiciliares e institucionais; g) Apoio e orientação à equipe pedagógica nas situações individuais e coletivas propondo medidas interventivas que visem a redução do índice da evasão. 6 – Metodologia A proposta de intervenção será executada com base nos instrumentos técnico- operativos do Serviço Social de acordo com o conjunto de procedimentos técnicos necessários a cada ação, podendo incluir entrevista com abordagem individual e grupal, observação participante, visita domiciliar e institucional, estudo social e parecer social, além de diagnóstico social e institucional, fundamentados nas competências ético-política e teórico-metodológica da profissão. 7 – Plano de Ação A proposta de intervenção será iniciada no início do ano letivo de 2016 com entrevista ao corpo docente, coordenadores de curso e direção da Instituição visando a coleta de informações com objetivo de subsidiar o Relatório Institucional e mapeamento das principais dificuldades encontradas no cotidiano acadêmico. A segunda fase da proposta de intervenção ocorrerá após inicio das aulas com levantamento socioeconômico dos acadêmicos e identificação das questões sociais decorrentes. Estes dois instrumentos (Diagnóstico Institucional e Diagnóstico Social) subsidiarão o Plano de Ação que será executado no decorrer do ano de 2016 pela equipe de assistentes sociais. 7 – Equipe de Consultores A definição de atividades e responsabilidades de cada profissional será delimitada de acordo com cada fase de execução do Plano de Ação. 8 – Investimento Definição após apreciação da Proposta de Intervenção. 9 – Condições de Pagamento Definição após apreciação da Proposta de Intervenção. 10 – Condições Gerais da Proposta Os trabalhos propostos serão coordenados pela equipe de profissionais acimacitada, a qual atuará diretamente ou em parceria com outros profissionais especializados, conforme as necessidades e as particularidades da execução dos serviços propostos. Sem mais para o momento, aguardamos o oportuno retorno de V.Sa., bem como nos colocamos a disposição explanação do Projeto de Intervenção ora proposto. Atenciosamente, Assinatura dos Proponentes [Nome da Empresa] [ Endereço ] De Acordo, Joinville/SC, ____ de ______________ de ______ [Assinatura do Responsável pela Empresa-Cliente] [Cargo] [Nome da Empresa] [CNPJ nº 00.000.000/0000-00] REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABREU, M. M.; CARDOSO, F. G. Mobilização social e práticas educativas. In: ABEPSS; CFESS (Org.). Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: Cfess/Abepss, UnB, 2009. ANTONIO, A. Ana Lúcia. Assessoria e Consultoria em Serviço Social. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2013. p. 1-94. Disponível em: <www.anhanguera.com>. Acesso em: 01 nov. 2015. CÓDIGO DE ÉTICA DO/A ASSISTENTE SOCIAL E LEI N. 8.662/93 [de regulamentação da profissão]. 9. ed. rev. e atual. Brasília: Conselho Federal de Serviço Social, 2011. 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