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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE

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www.residenciassaude.com.br 
 
 
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE 
Aula: Sistemas de Informação em Saúde 
 
1. Teoria em tópicos + esquemas; 
2. Questões comentadas ao longo do texto; 
3. Lista das questões gabaritadas; 
4. Referênciasbibliográficas. 
 
 
Prof. Natale Souza 
 
Natale Oliveira de Souza, enfermeira,Mestre em 
Saúde Coletiva. Graduada pela UEFS – Universidade 
Estadual de Feira de Santana – em 1999, pós-
graduada em Saúde Coletiva pela UESC – 
Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, em 
Direito Sanitário pela FIOCRUZ em 2004. 
Atualmente sou funcionária pública da Prefeitura 
Municipal de Salvador e atuo há 14 anos na docência 
em cursos de pós-graduação e preparatórios de 
concursos, ministrando as disciplinas: Legislação do 
SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde 
Pública e Específicas de Enfermagem. Sou autora de 
05 livros na área de concursos públicos. 
 
 
 
 
 
 
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 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE – SIS 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS: 
 
Essa aula tem por objetivo propiciar a apreensão de conceitos fundamentais 
relacionados a um Sistema de Informação em Saúde e introduzir algumas 
referências para organização e utilização do mesmo, considerando os "Sistemas 
de Abrangência Nacional" existentes E QUE SÃO COBRADOS NAS QUESTÕES 
DE PROVA. 
 
 Qual a importância de um Sistema de Informação em Saúde (SIS)? 
 
 
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Abordar os conceitos fundamentais referentes a um SIS, a saber: sistema, dado, 
informação, situação de saúde, indicador e Sistema de Informação em Saúde 
(SIS). Como deve ser, para que e para quem deve servir um SIS? 
Discutir o modelo de SIS, sua função para o processo de gestão do Sistema de 
Saúde e identificar seus principais usuários. 
 
 Quais informações minimamente devem ser produzidas por um SIS? 
Identificar as informações que basicamente devem ser produzidas e 
disponibilizadas por um SIS, destacando a importância dos indicadores de saúde. 
 
 
 
 Sem nenhuma dificuldade, poderíamos listar uma infinidade de situações cotidianas onde 
as informações são utilizadas para orientar a tomada de decisões. Por exemplo: como estão 
as condições climáticas (temperatura, chuva etc.) para decidir sobre que tipo de roupa vestir; 
quais são as condições da estrada para decidir sobre uma viagem etc. 
 
As informações estão sempre presentes nas nossas vidas e participam de diversas decisões 
do nosso cotidiano 
 
O fato de ter acesso a determinadas informações não garante que, consequentemente, as 
decisões e ações desencadeadas serão sempre “acertadas” ou estarão “corretas”. Ou seja, 
as informações refletem as concepções, os valores, as intenções, a visão de mundo e outras 
particularidades daquele que as está utilizando influenciando diretamente nas decisões 
tomadas. 
 
 
 
 
 
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As informações não são neutras. Portanto, elas refletem “o grau de miopia” 
daquele que as está utilizando. Mesmo quando temos acesso a informações 
pertinentes e confiáveis, ainda assim, mantém-se presente a incerteza. O 
tamanho ou o grau dessa incerteza é variável. Depende do tipo de situação 
encontrada e de quem quer intervir sobre ela. 
 
OPERACIONALIZAÇÃO DO SIS 
Para identificarmos quais informações são necessárias precisamos fazer 
perguntas que nos permitam: conhecer a situação colocada e definir quais 
objetivos que pretendemos alcançar, subsidiando a tomada de decisões sobre as 
ações a serem desenvolvidas. Isto é, o caminho a ser percorrido para alcançar os 
objetivos pretendidos. São as perguntas que nos indicam quais informações 
precisamos obter. 
 
 
O processo de gestão do setor saúde exige a tomada de decisões de alta responsabilidade 
e relevância social. As informações podem funcionar como um meio para diminuir o grau de 
incerteza sobre determinada situação de saúde, apoiando o processo de tomada de 
decisões. 
Entretanto, devemos ter clareza de que: o que sustenta estas decisões são os valores, os 
fundamentos, os pressupostos, a visão de mundo e, particularmente, a concepção de modelo 
de atenção à saúde daqueles envolvidos no processo de gestão do setor saúde. 
As informações são importantes quando podem contribuir para um processo de reflexão, 
avaliação e tomada de decisões sobre o enfrentamento de uma determinada situação de 
saúde. 
 
 
 
 
 
 
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 Definição de Sistema 
 
O termo sistema traz de imediato, a ideia de um todo orgânico, governado por leis 
próprias que definem a sua estrutura e o se funcionamento e o dirigem a um 
fim determinado. Deve-se também considerar que um sistema pode sofrer 
influências externas. 
 
Um Sistema Municipal de Saúde tem vários componentes (centros de saúde, 
ambulatórios especializados, farmácia, hospital etc.) que produzem vários tipos 
de ações (consultas médicas, vacinação, vigilância sanitária etc.); segundo uma 
normatização própria. 
 
Entretanto, para considerá-lo enquanto um sistema deve haver uma interligação 
e uma interação entre esses componentes que espera-se, resulte numa atenção 
organizada, produzindo respostas às necessidades de saúde de uma 
determinada população. 
 
 Definição de Dado 
 
Os dados são a base para gerarmos informações. Os dados que escolhemos 
e o modo como os combinamos refletem o referencial explicativo (os 
pressupostos, os valores etc.) que orienta a nossa visão de mundo, ou seja, o 
nosso “modo de ver” ou de conhecer uma determinada situação. 
 
Nas várias situações que a vida coloca, cada pessoa segundo (ou seguindo) suas 
referências, constrói uma interpretação particular. Ainda que os mesmos dados 
sejam identificados e utilizados por diferentes pessoas, ao combiná-los cada um 
constrói sua interpretação. 
 
 
 
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Os dados não falam por si. Eles são como uma matéria prima, sobre a qual trabalhamos 
(juntando-os, correlacionando-os, contrapondo-os etc.) buscando produzir 
informações que se traduzam em um conhecimento, um interpretação e um juízo sobre uma 
determinada situação. 
 
A partir da combinação de dados gera-se informações e elabora-se uma interpretação. 
 
Pode-se entender esta interpretação como uma avaliação (ou seja, valia = dar valor), 
buscando-se construir um conhecimento e a formar um juízo sobre determinada situação. 
 
Necessariamente, este juízo incorpora as concepções, os pressupostos, os valores e as 
referências que fundamentam a visão de mundo do sujeito que interpreta a situação. 
 
 
 
 Definição de Informação 
 
 
A informação é o produto obtido a partir de uma determinada combinação 
de dados, da avaliação e do juízo que fazemos sobre determinada situação. 
É um importante recurso para subsidiar o processo de tomada de decisão, 
de planejamento, de execução e de avaliação das ações desencadeadas. 
 
Dependendo do ponto onde se coloca o observador numa determinada situação, 
o que para ele é um dado para o outro pode ser uma informação. É preciso 
relativizar estes conceitos considerando “onde” ou “em que posição” situa-se 
aquele que está problematizando uma determinada situação. 
 
 
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Portanto, o mais importante é a capacidade de definir quais as informações e, 
consequentemente, quais os dados são pertinentes e realmente necessários para 
responder perguntas que possibilitem conhecer, avaliar e decidir sobre como agir 
numa determinada situação. 
 
 Definição de Situação de Saúde 
 
Uma situação (situs + ação) sempre está acontecendo em algum lugar. 
Podemos entender este situs enquanto um território. O conceito de território, 
objeto de estudo da Geografia, é bastante complexo. Desde o final da década de 
80, percebe-se um esforço do setor saúde para apreensão deste conceito e sua 
utilização paratransformação das práticas sanitárias. 
 
 
SISTEMAS LOCAIS DE SAÚDE – SILOS 
 
Particularmente através de experiências voltadas para a construção de Sistemas Locais de 
Saúde (SILOS) ou Distritos Sanitários e definição de área de abrangência (ou de 
responsabilização) das Unidades de Saúde. A incorporação do conceito de território tem 
trazidos avanços significativos para a análise sobre os determinantes do processo saúde-
doença, permitindo desmascarar desigualdades, identificar situações de risco e promover 
intervenções mais efetivas, integrais e equânimes para o enfrentamento dos problemas de 
saúde. 
 
 
 
 
 
 
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Situação de saúde é o conhecimento, a interpretação que um ator social produz 
para agir e transformar a qualidade da vida da população de um determinado 
território. Território este historicamente produzido e em permanente processo de 
transformação. 
 
 Definição de Indicador 
Um indicador é uma representação numérica ou não que, considerando nossas 
referências e critérios, nos permite, a partir da “preferência” que damos a 
determinados eventos (atividades realizadas, ocorrência de doenças), produzir 
informações visando a elaborar um conhecimento (quantitativo e/ou qualitativo) 
sobre uma determinada situação, com o propósito de tomar decisões e agir para 
transformar a realidade compreendida no espaço indicado. 
 
Definição de Sistema de Informação em Saúde (SIS) 
 
 
 
 
 
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CAROS CONCURSANDOS: ESTE TEMA SERÁ ABORDADO COM BASE NAS 
INFORMAÇÕES DO DATASUS. APÓS VISLUMBRAR ALGUMAS QUESTÕES 
QUE FOGEM AOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES MAIS UTILIZADOS, INCLUÍ 
A MAIORIA DOS SISTEMAS E SUBSISTEMAS, SUAS FUNCIONALIDADES E 
OBJETIVOS. NÃO ARRISQUEM RESOLVER APENAS AS QUESTÕES QUE 
JÁ CAÍRAM PARA QUE NÃO TENHAM SURPRESAS. DÚVIDAS SOBRE O 
TEMA PODEM SER TIRADAS, DE FORMA MAIS CONCRETA E PRECISA NO 
SITES QUE DISPONIBILIZAREI NAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 
 
 
A seguir, serão feitas algumas considerações, buscando contribuir para a elaboração 
de uma definição do que entende-se como sendo um SIS: 
1. Todas as atividades realizadas por um Sistema de Saúde geram dados que 
podem produzir informações. 
2. Todas estas atividades são realizadas em determinados tipos de unidades de 
produção ou unidades operacionais (laboratório, almoxarifado, unidade de saúde, 
setor de finanças etc.) que compõem o Sistema de Saúde e devem contar com 
informações que subsidiem o processo de planejamento, controle, avaliação e 
redirecionamento do que vem sendo produzido. Por exemplo: a atividade de controle 
do estoque de materiais (medicamentos, detergentes etc.) no almoxarifado produz 
vários dados, que geram informações que devem orientar decisões ligadas à 
aquisição, distribuição e armazenamento dos materiais. Para tal, deve-se contar com 
um Sistema de Informações para Controle de Materiais. 
 
 
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3. Existem dados e informações gerados nessas diferentes unidades 
operacionais que interessam não só a própria unidade mas a todo Sistema de 
Saúde. São informações consideradas estratégicas, voltadas para uma avaliação 
permanente das respostas que estão sendo produzidas e do impacto obtido sobre a 
situação de saúde. Por exemplo: um Sistema de Informações Ambulatoriais informa 
sobre a produtividade de consultas de gineco -obstetrícia e também sobre a cobertura 
de gestantes alcançada com as consultas de pré-natal realizadas; um Sistema de 
Informações Hospitalares informa sobre a ocorrência de complicações ligadas à 
gravidez, ao parto e ao puerpério; um Sistema de Informações sobre Mortalidade 
informa sobre o índice de mortalidade materna. Pode-se dizer que a combinação 
desses sistemas ou subsistemas (como preferem alguns) pode permitir uma 
avaliação das respostas (a produtividade de consultas, a cobertura das consultas de 
pré-natal, a ocorrência de complicações no parto) e do impacto destas (o índice de 
mortalidade materna) sobre uma determinada situação de saúde 
 
Fazendo um combinação entre a definição de Sistema de Informação em Saúde 
proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Organização 
Panamericana de Saúde (OPAS), pode-se entender que: 
 
 Um SIS é um conjunto 
de componentes que atuam de forma integrada, através de mecanismos de 
coleta, processamento, análise e transmissão da informação necessária e 
oportuna para implementar processos de decisões no Sistema de Saúde. 
Seu propósito é selecionar dados pertinentes e transformá-los em 
informações para aqueles que planejam, financiam, proveem e avaliam os 
serviços de saúde. 
 
Segundo documento do Ministério da Saúde (MS), aprovado pela Portaria 
Ministerial nº3 de 04/01/96 e publicado na D.O.U de 08/01/96: 
“É essencial conceber o SIS como um instrumento para o processo de tomada de 
decisões, seja na dimensão técnica, seja na dimensão de políticas a serem 
formuladas e implementadas; o sistema deve ser concebido pois, na qualificação 
 
 
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de suas ações, como produtor de conhecimentos e como descritor de uma 
realidade... Um SIS deve assegurar a avaliação permanente da situação de saúde 
da população e dos resultados das ações de saúde executadas, fornecendo 
elementos para, continuamente, adequar essas ações aos objetivos do SUS.” 
II. Como deve ser, para que e para quem deve servir um SIS? 
II. Como deve ser um Sistema de Informação em Saúde? 
 
 
O processo de gestão no setor saúde demanda a produção de informações 
que possam apoiar um contínuo reconhecer, decidir, agir, avaliar e 
novamente decidir... Portanto, o processo de produção de informações, além de 
contínuo, também precisa ser sensível o bastante para captar as 
transformações de uma situação de saúde. Considerando esta reflexão, como 
deve então ser um SIS? Ou seja, como deve ser o modelo (as concepções) ou 
quais devem ser os princípios e diretrizes que caracterizam um SIS? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Qual deve ser o papel de um Sistema de Informação em Saúde? 
 
 Organizar a produção de informações compatíveis com as necessidades 
dos diferentes níveis, garantindo uma avaliação permanente das ações 
executadas e do impacto destas sobre a situação de saúde; 
 Assessorar o desenvolvimento de sistemas voltados para as 
especificidades das diferentes unidades operacionais do sistema de saúde; 
 Contribuir para o desenvolvimento dos profissionais de saúde, para a 
construção de uma consciência sanitária coletiva, como base para ampliar 
o exercício do controle social e da cidadania. Também para resgatar uma 
relação mais humana entre a instituição e o cidadão. 
 
 Quem deve ser “usuário” de um Sistema de Informação em Saúde? 
 Todos os trabalhadores do SUS. 
 Todas as instâncias de decisão do SUS: comissões, conselhos, 
conferências, colegiados e outros fóruns desse tipo. 
 Outros setores (além da saúde) governamentais, Ministérios, Secretarias 
Estaduais e Municipais diretamente envolvidos com ações voltadas para 
melhorar a qualidade da vida da população: (educação, meio ambiente, 
ação social etc.) Merecem destaque as universidades e escolas públicas e 
os setores responsáveis pelas intervenções referentes ao saneamento 
básico. 
 
 
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 Organizações populares e Organizações não governamentais. 
 Partidos Políticos. 
 A população em geral. 
 
 
 
 
Basicamente, devem ser produzidos indicadores capazes de medir a: 
Eficiência: utilização dos recursos disponíveis da melhor maneira possível, evitando 
“desperdícios”; 
Eficácia: através das ações produzidas alcançaros melhores resultados possíveis, 
principalmente em relação à cobertura (número de pessoas atendidas) e à concentração 
(número de ações oferecidas a cada pessoa). 
Efetividade: obter transformações concretas na situação de saúde, coerente com os 
objetivos propostos pela gestão. 
 
Deste modo fica mais claro como é importante saber-se trabalhar com indicadores de saúde. 
Eles permitem obter os conhecimentos necessários, sem que para isso precise-se coletar e 
processar uma infinidade de dados. Portanto, a qualidade dos indicadores escolhidos é 
fundamental para esse processo. Formular indicadores de boa qualidade é um grande 
desafio. Segundo Jordan Filho (...) um indicador deve possuir as seguintes qualidades: 
1. Simplicidade: deve ser fácil de ser calculado; 
2. Validade: deve ser função da característica que se deseja medir; 
3. Disponibilidade: deve usar dados habitualmente disponíveis ou de fácil obtenção; 
4. Robustez: deve ser pouco sensível às deficiências dos dados necessários à sua 
construção; 
5. Sinteticidade: deve refletir o efeito do maior número possível de fatores; 
6. Discriminatoriedade: deve possuir um alto poder discriminatório para vários níveis de 
condições de saúde e indicar alterações que ocorram com o tempo; 
7. Cobertura: deve referir-se, tanto quanto possível, a cada país ou território como um todo, 
permitindo que através da comparação possa-se chegar a uma avaliação. 
 
 
 
 
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PRINCIPAIS SUBSISTEMAS DE INFORMAÇÃO 
 
 AMBULATORIAIS: 
 
O DATASUS dispõe de programas de processamento de dados, de domínio público, 
voltados para a manutenção, administração e gestão de informações. 
 
 GIL - Gerenciamento de Informações Locais 
 
Com o intuito de otimizar e integrar os sistemas ofertados e implantados pelo Ministério 
da Saúde por intermédio do DATASUS, o Gerenciador de Informações Locais (GIL) foi 
desenvolvido. 
Tem como finalidade sistematizar as ações no atendimento dos estabelecimentos 
de saúde, contribuindo para a melhoria da gestão em saúde. 
Esse sistema pode ser instalado em qualquer EAS da rede ambulatorial básica do SUS, 
independentemente de seu porte ou grau de complexidade. Sua manutenção é garantida 
pelo DATASUS, atendendo as atualizações legais definidas pelo próprio Ministério da 
Saúde. 
Benefícios: 
 Possibilita agendar os atendimentos, além de coletar dados sobre o profissional 
que os realizaram; 
 Registra as aplicações e esquemas de vacinação; 
 Permite o registro de dados como: agravos de notificação obrigatória, estado 
nutricional de usuários atendidos, atendimentos odontológicos, entre outros; 
 Coleta dados dos atendimentos realizados pelas equipes do Programa de 
Agentes Comunitários de Saúde e do Programa de Saúde da Família (PACS/PSF) 
e; 
 Gera informações do perfil de morbidade da população atendida para a gerência 
local, possibilitando sua exportação para o nível municipal. 
 
 
 
 SISTEMA DE INFORMAÇÃO AMBULATORIAL – SIASUS 
 
O SIASUS foi criado em 1992 e implantado a partir de julho de 1994, nas 
Secretarias Estaduais que estavam substituindo os sistemas GAP e SICAPS para 
financiar os atendimentos ambulatoriais. Em 1996 foi largamente implantado nas 
 
 
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Secretarias Municipais de Saúde – então chamadas de gestão semiplenas – pela 
NOB 96. Encontra-se desde sua criação em plataforma 16 bits, Clipper com DBF. 
Em 1997 o aplicativo passou a processar além dos tradicionais BPA (Boletim de 
Produção Ambulatorial) um documento numerado e autorizado chamado 
Autorização de Procedimento de Alta Complexidade “APAC”. 
 
O SIASUS recebe a transcrição de produção nos documentos BPA e APAC, faz 
consolidação, valida o pagamento contra parâmetros orçamentários estipulados 
pelo próprio gestor de saúde, antes de aprovar o pagamento – para isto utiliza-se 
do sistema FPO. 
 
Funcionalidades: 
 Coleta, processa e valida dados apresentados pelas Unidades Prestadoras 
de Serviço; 
 Gera informações gerenciais às Secretarias de Saúde Municipais e 
Estaduais; 
 Calcula o valor da produção aprovada para cada Unidade Prestadora de 
Serviço; 
 Auxilia o pagamento em função da programação físico-financeira; 
 Gera mensalmente informações para o crédito bancário; 
 Atualiza o banco de dados nacional do SUS (BD Nacional); 
 Produz relatórios com informações detalhadas que auxiliam os processos 
de Controle, Avaliação e Auditoria; 
 Gera os arquivos compatíveis com diversos aplicativos como TABNet e 
TABWIN 
Há necessidade de dotar o sistema de funcionalidades que facilitem o 
gerenciamento descentralizado – dentro de uma Secretaria de Saúde – em face 
de sua estrutura particular, conforme o modelo Local de administração das 
sucursais (Coordenações, Regionais, Diretorias, Núcleos e etc.). Facilitaria a 
importação e exportação da produção de BPA e APAC. 
 
 
 
 
FLUXO DE INFORMAÇÃO DO SIASUS 
 
 
 
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Fonte: Google 
 
 APAC MAGNÉTICO - Sistema de Captação de Dados 
 
Sistema descentralizado utilizado mensalmente pelas Unidades Prestadoras de 
Serviço para transcrição dos dados referentes aos atendimentos autorizados de 
alta complexidade (Autorização de Procedimento de Alta Complexidade – APAC), 
por paciente. 
As informações transcritas são validadas conforme regras vigentes pelo sistema 
APAC MAGNÈTICO e importados pelo sistema SIASUS, onde são processados 
e validados. 
 
 
 
 
 BPA MAGNÉTICO - Boletim de Produção Ambulatorial 
 
 
 
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Sistema descentralizado utilizado mensalmente pelas Unidades Prestadoras de 
Serviço para transcrição dos quantitativos dos atendimentos prestados nos 
ambulatórios (Boletim de Produção Ambulatorial - BPA), criticando-os conforme 
regras estabelecidas em portarias. 
Os dados transcritos no sistema BPA MAGNÈTICO são importados para o 
sistema SIASUS, onde são processados e validados. 
Sua atualização de versão eventual, normalmente é relacionada a alterações nas 
tabelas do sistema, como publicação de regras em portarias ou ofícios da 
Secretaria Nacional de Atenção à Saúde 
 
OPERACIONALIZAÇÃO: INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS 
 
Fonte: Google 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APAC – AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE ALTA COMPLEXIDADE; 
BPA – BOLETIM DE PRODUÇÃO AMBULATORIAL 
 
 DE-PARA SIA - Utilização do Cadastro Nacional de estabelecimentos 
de saúde 
 
 
Sistema descentralizado utilizado mensalmente pelas Secretarias Municipais e 
Estaduais de Saúde para atualizar as informações sobre estabelecimentos de 
saúde no sistema SIASUS. A partir do momento da atualização, o sistema 
SIASUS passa a considerar essas informações para validar o orçamento, 
importar/digitar a produção, calcular o crédito aos prestadores, emitir os diversos 
relatórios gerenciais e gerar disquete do Banco de Dados Nacional. Constitui uma 
ponte entre o cadastro de estabelecimentos em ambiente Windows (CNES) e o 
aplicativo em ambiente DOS (SIASUS). 
- Benefícios: Integridade das informações sobre estabelecimentos de saúde. 
- Funcionalidades 
 
Emissão de relatórios gerenciais e de erros; 
Atualização de versão eventual. 
 
 
 
 VERSIA - Sistema de Verificação do SIASUS 
 
Sistema descentralizado responsável pela verificação das informações geradas 
pelo sistema SIASUS, através de dados referentes ao atendimento dos pacientes, 
enviados pelas Unidades Prestadoras de Serviço. É utilizado e atualizado 
mensalmente pelo DATASUS, inclusive para nova validação de movimento 
ambulatorial recebido das Secretarias (Municipais e Estaduais) que operam o 
SIASUS; 
- Benefícios 
Integridade das informações sobre estabelecimentos de saúde. 
- Funcionalidadeswww.residenciassaude.com.br 
 
Emissão de relatórios gerenciais e de erros; 
Atualização de versão eventual. 
 
 SISTEMAS DE CADASTRAMENTO 
 
É uma série de aplicações voltadas para o cadastramento de informações 
utilizadas por todos os programas criados para operacionalizar o 
atendimento de saúde realizado pelo SUS. 
O Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES é a base cadastral 
para operacionalizar os Sistemas de Informações em Saúde hospitalar e 
ambulatorial, imprescindíveis a um gerenciamento eficaz e eficiente. 
Propicia ao gestor o conhecimento da realidade da rede assistencial existente e 
suas potencialidades, visando auxiliar no planejamento em saúde, em todos os 
níveis de governo. 
 
 
O Cartão Nacional de Saúde é um instrumento que possibilita a vinculação dos 
procedimentos executados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) ao usuário, ao 
profissional que os realizou e também a unidade de saúde onde foram realizados. Para 
tanto, é necessária a construção de cadastros de usuários, de profissionais de saúde e 
de unidades de saúde. A partir desses cadastros, os usuários do SUS e os profissionais 
de saúde recebem um número nacional de identificação. 
 
 
 
 
 
 
O Repositório de Tabelas Corporativas reúne todas as tabelas utilizadas por 
sistemas do Ministério da Saúde e que são do interesse de instituições de saúde 
do país. Exemplos destas tabelas são a Codificação Internacional de Doenças, a 
tabela de municípios do IBGE e a tabela de Procedimentos do Sistema de 
Informação Ambulatorial. 
 
 
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 CADSUS - Sistema de Cadastramento de usuários do SUS 
 
Apresentação: 
 
Sistema de cadastramento de Usuários do Sistema Único de Saúde permite a 
geração do Cartão Nacional de Saúde, que facilita a gestão do Sistema Único 
de Saúde e contribui para o aumento da eficiência no atendimento direto ao 
usuário. 
O cadastramento permite a construção de um banco de dados para diagnóstico, 
avaliação, planejamento e programação das ações de saúde. 
 
Benefícios: 
 
Usuários: identificação imediata, rapidez no atendimento e marcação de exames 
e consultas com menor burocracia; 
Gestores: apoio ao planejamento na determinação de prioridades das ações de 
saúde; auxilio na otimização da distribuição de medicamentos adquiridos pelo 
SUS; 
 
Profissionais de saúde: possibilidade de identificação imediata do usuário, 
maior rapidez e qualidade no atendimento aos pacientes e facilidade na marcação 
de consultas e exames. 
 
Funcionalidades: 
 
-Permite a integração a outros sistemas de informação; 
-Realiza o cadastramento de indivíduos e domicílios, sendo utilizado em 
programas de agente comunitários de Saúde e Saúde da Família (PACS, PSF) - 
CADSUS Municipal (Domiciliar); 
-Captura dados de identificação individual somente de usuários. Sendo utilizado 
em estabelecimentos de Saúde que realizam Terapias renais substitutivas (TRS) 
e outros tratamentos contínuos - CADSUS Simplificado; 
-Realiza a impressão de número de identificação provisório no ato do 
cadastramento pela internet. Sendo utilizado por EAS (Estabelecimento de 
Saúde) que possuem conectividade - CADSUS Web (Cadweb); 
-Permite que instituições que já possuem bases de dados próprias enviem os seus 
cadastros realizando uma crítica previa, para posteriormente realizar o envio dos 
cadastros ao DATASUS, por meio de mecanismo de transmissão incorporado a 
própria aplicação – CADSUS Crítica. 
 
 
 
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 Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas 
Relacionados à Saúde 
 
Apresentação: 
 
A CID-10 foi conceituada para padronizar e catalogar as doenças e 
problemas relacionados à saúde, tendo como referência a Nomenclatura 
Internacional de Doenças, estabelecida pela Organização Mundial de Saúde. 
Com base no compromisso assumido pelo Governo Brasileiro, a organização dos 
arquivos em meio magnético e sua implementação para disseminação eletrônica 
foi efetuada pelo DATASUS, possibilitando, assim, a implantação em todo o 
território nacional, nos registros de Morbidade Hospitalar e Ambulatorial, 
compatibilizando estes registros entre todos os sistemas que lidam com 
morbidade. 
Benefícios; 
 
- Permite que programas e sistemas possam referenciar, de forma padronizada, 
as classificações; 
- Auxilia a busca de informação diagnóstica para finalidades gerais. 
 
 
 
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Funcionalidades: 
-Disponibiliza download e consulta dos arquivos contendo os códigos e 
descrições utilizadas na CID-10 através da internet; 
-Classifica morfologicamente neoplasias, exibe listas especiais de tabulação para 
mortalidade e para morbidade, além de fornecer as definições e os regulamentos 
da nomenclatura, através da Lista Tabular; 
-Apresenta Manual de Instruções e Índice Alfabético, em que notas sobre 
certificação médica, classificações em geral, tabulações e planejamento, facilitam 
seu uso. 
 
 
 
 
 
 
 CNES - Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde 
 
Apresentação 
 
 
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O Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES visa ser a base 
para operacionalizar os Sistemas de Informações em Saúde, sendo estes 
imprescindíveis a um gerenciamento eficaz e eficiente do SUS. 
 
Automatizar todo o processo de coleta de dados feita nos estados e municípios 
sobre a capacidade física instalada, os serviços disponíveis e profissionais 
vinculados aos estabelecimentos de saúde, equipes de saúde da família, 
subsidiando os gestores (MS, SES, SMS, etc.) com dados de abrangência 
nacional para efeito de planejamento de ações em saúde. Dar transparência a 
sociedade, pelo site, de toda a infraestrutura de serviços de saúde bem como a 
capacidade instalada existente e disponível no país. 
 Ser, junto com o CNS, o principal elo entre todos os sistemas do SUS. 
O sistema coleta os seguintes dados: 
 
 Informações básicas gerais; 
Endereçamento/Localização; 
Gestor responsável (SMS, SES, etc.); 
Atendimento prestado (Internação, Ambulatório, etc.); 
Caracterização (Natureza, Esfera, Ret. Tributos, etc.); 
Equipamentos (RX, Tomógrafo, ultrassom, etc.); 
Serviços de Apoio (SAME, S. Social, Lavanderia, etc.); 
Serviços Especializados (Cardiologia, Nefrologia, Farmácia, etc.); 
Instalações Físicas (leitos, salas, etc.); 
Profissionais (SUS, Não SUS, CBO, Carga horária, etc.); 
Equipes (ESF, PACS, etc.); 
Cooperativa. 
 
Benefícios 
 
-Auxilia o planejamento em saúde, em todos os níveis do governo; 
-Disponibiliza informações de infraestrutura, tipo de atendimento prestado, 
serviços especializados, leitos e profissionais de saúde existentes nos 
estabelecimentos de saúde; 
 
 
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-O CNES propicia ao gestor o conhecimento da realidade da rede assistencial 
existente, sua potencialidade e capacidade instalada, visando auxiliar no 
planejamento em saúde, bem como dar maior visibilidade ao controle social a ser 
exercido pela população; 
-O CNES foi criado em 1999 através da PT-SAS 376. O MS/SAS instituiu as 
fichas de cadastro de estabelecimento e colocou em consulta pública; 
Em 2000, através da PT-SAS 511, o MS/SAS, após término da consulta pública, 
aprova e ratifica a ficha de cadastro de estabelecimento e seus respectivos 
manuais e determina ao DATASUS a criação do banco de dados nacional de 
estabelecimentos de saúde. Seu público alvo são os estabelecimentos Públicos 
de Saúde, Rede Complementar e Prestadores do SUS, sejam pessoas físicas ou 
jurídicas. 
 
Funcionalidades 
 
- Recapacitação de todos os gestores Estaduais e das capitais. Incorporação do 
módulo de cadastramento de equipes de saúde da família; 
-Cadastramento de equipes do sistema penitenciário e módulo residência 
terapêutica; 
-Otimização do processo de recebimento de bases dos gestores, bem como a 
disponibilização dos dados na internet, com adequaçãoao sistema de 
transmissão de dados (Transmissor) da Coordenação; 
-Rotinas de manutenção do cadastro de estabelecimentos de saúde, do cadastro 
de profissionais, do cadastro de mantenedoras e no de equipes. De realização de 
advertências e consistência da base de dados. De importação/exportação de 
base de dados. De manutenção de emissão de relatórios operacionais, 
gerenciais, estatísticos e de equipes. De manutenção da funcionalidade da 
documentação e configuração do sistema. De manutenção da funcionalidade de 
atualização de bases a partir de arquivos disponíveis no site CNES e importação 
de bases a partir da base nacional; 
-Rotinas de manutenção da funcionalidade da cópia de segurança/restauração e 
cadastro de usuários e; 
-Rotinas de manutenção da funcionalidade do fechamento da competência, 
consulta de histórico da base de dados, geração de arquivos TXT SIA/ SIHD, SIAB 
e geração de arquivo tipo XML. 
 
 
 
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Seu cadastro serve como base para os seguintes sistemas: 
 
· Sistema de Informação Ambulatorial; 
· Sistema de Informação Hospitalar; 
· Cartão Nacional de Saúde; 
· Sistema de Informação de Regulação; 
· Sistema de Informação da Programação Pactuada e Integrada; 
· Sistema de Informações da Anvisa; 
· Sistema de Informações da ANS; 
· Gerenciador de Informações Locais (GIL). 
 
 Repositório de Tabelas 
 
Apresentação: 
 
Ferramenta para o gerenciamento unificado das tabelas de domínio do Sistema 
Único de Saúde, fornecendo um ambiente que permite a gestão e a 
disponibilização das tabelas corporativas gerenciadas ou utilizadas nos sistemas 
de informação do Ministério da Saúde, garantindo ao usuário final dessas tabelas 
o acesso fácil às suas versões. 
 
Benefícios 
 
-Garantia de controle de versões e a qualidade da informação das tabelas 
gerenciadas pelo Ministério da Saúde ou utilizadas nos sistemas de informação 
desenvolvidos por ele e que sejam públicas, através de mecanismos seguros de 
administração e gestão via WEB; 
-Preservação do histórico de modificação das tabelas, permitindo a recuperação 
da informação vigente em qualquer período; 
-Minimiza a duplicação de trabalho e redundâncias nos sistemas, diminuindo a 
variedade de representação das mesmas informações, oferecendo um local único 
para sua obtenção. 
 
Funcionalidades 
 
-Gestão das tabela em ambiente WEB; 
 
 
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-Oferece a facilidade de notificação automática aos sistemas e usuários das 
atualizações ocorridas nas tabelas; 
-Oferece uma ferramenta que permite automatizar o processo de obtenção das 
tabelas, adequando-as às necessidades do usuário; 
-Permite a consulta e o recebimento das tabelas corporativas via WEB, nos 
formatos mais utilizados (XML, SQL, DBF, CSV, CNV) 
 
 EPIDEMIOLÓGICOS 
 
 
 
 
Apresentação: 
 
São aplicativos cujo objetivo fundamental é possibilitar aos gestores envolvidos 
na gestão e avaliação do risco relativo à ocorrência de surtos ou epidemias na 
população, ou no controle e prevenção de doenças. 
 
O SIAB - Sistema de Informação da Atenção Básica foi implantado para o 
acompanhamento das ações e dos resultados das atividades realizadas pelas 
equipes do Programa Saúde da Família - PSF. 
O SIAB foi desenvolvido como instrumento gerencial dos Sistemas Locais de 
Saúde e incorporou em sua formulação conceitos como território, problema e 
responsabilidade sanitária, completamente inserido no contexto de reorganização 
do SUS no país. 
 
O PNI - Programa Nacional de Imunizações permite o gerenciamento do 
processo de vacinação a partir do registro dos imunos aplicados e do 
quantitativo populacional vacinado, que são agregados por faixa etária, em 
determinado período de tempo, em uma área geográfica. Possibilita também 
 
 
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o controle do estoque de imunos necessário aos administradores que têm a 
incumbência de programar sua aquisição e distribuição. 
 
O SISCAM - Sistema de Informações do Câncer da Mulher objetiva dar suporte 
ao controle de mortalidade por câncer do colo do útero no Brasil. Registra os 
dados de identificação da mulher e os laudos dos exames citopatológicos e 
histopatológicos. A agregação destes dados coletados permitiu a construção de 
uma base de dados que se destaca como um importante instrumento de avaliação 
e monitoramento do processo evolutivo da doença no país. 
 
O HIPERDIA - Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e 
Diabéticos destina-se ao cadastramento e acompanhamento de portadores de 
hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus atendidos na rede ambulatorial do 
Sistema Único de Saúde – SUS, permitindo gerar informação para aquisição, 
dispensação e distribuição de medicamentos de forma regular e sistemática a 
todos os pacientes cadastrados. 
 
O SISPRENATAL - Sistema de Acompanhamento da Gestante visa o 
acompanhamento adequado das gestantes inseridas no Programa de 
Humanização no Pré-Natal e Nascimento (PHPN), do Sistema Único de Saúde. 
Apresenta o elenco mínimo de procedimentos para uma assistência pré-natal 
adequada, ampliando esforços no sentido de reduzir as altas taxas de 
morbimortalidade materna, perinatal e neonatal. 
 
O SISPRENATAL já atendeu mais de 3.000.000 de gestantes em todo o Brasil e 
está presente em mais de 5.000 municípios. 
 
 
 
 SIAB - Sistema de Informação de Atenção Básica 
 
Apresentação: 
 
O Sistema de Informação da Atenção Básica foi implantado para o 
acompanhamento das ações e dos resultados das atividades realizadas pelas 
equipes do Programa Saúde da Família - PSF. O SIAB foi desenvolvido como 
instrumento gerencial dos Sistemas Locais de Saúde e incorporou em sua 
formulação conceitos como território, problema e responsabilidade sanitária. 
Através dele obtêm-se informações sobre cadastros de famílias, condições de 
moradia e saneamento, situação de saúde, produção e composição das equipes 
de saúde. Principal instrumento de monitoramento das ações do Programa Saúde 
 
 
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da Família, tem sua gestão na Coordenação de Acompanhamento e Avaliação do 
Departamento de Atenção Básica / SAS. 
 
Benefícios: 
 
-Micro espacialização de problemas de saúde e de avaliação de intervenções; 
-Utilização mais ágil e oportuna da informação; 
-Produção de indicadores capazes de cobrir todo o ciclo de organização das 
ações de saúde; 
-Consolidação progressiva da informação partindo de níveis menos agregados 
para mais agregados. 
 
Funcionalidades 
 
-Cadastros de famílias; 
-Condições de moradia e saneamento; 
-Situação de saúde; 
-Produção e marcadores; 
-Composição das Equipes de Saúde da Família e Agentes Comunitários de 
Saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FICHAS DE ALIMENTAÇÃO DO SIAB 
 
 
Fonte: Google 
 
ATENÇÃO! 
 
 
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SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE DA ATENÇÃO BÁSICA – SISAB 
 
 
O e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB) é uma estratégia do Ministério da Saúde 
através do Departamento de Atenção Básica (DAB) para reestruturar as 
informações da atenção primária à saúde (APS), modernizando sua plataforma 
tecnológica com o objetivo de informatizar as unidades básicas de saúde, oferecer 
ferramentas para ampliar o cuidado e melhorar o acompanhamento da gestão 
 
Dentre as principais premissas do e-SUS, destacam-se: 
 
• Reduzir o retrabalho de coleta dados; 
• Individualização do Registro; 
• Produção de informação integrada; 
• Cuidado centrado no indivíduo, na família e na comunidade e no território; 
• Desenvolvimento orientado pelas demandas do usuário da saúde. 
 
À partir da implementação desta estratégia, pretende-se reestruturar o atual 
Sistema de Informações da Atenção Básica (SIAB), substituído 
gradativamente por um novo sistema de informação, o SISAB - Sistema de 
Informação em Saúde da Atenção Básica. À partir do SISAB, outros sistemascom dados originados na atenção primária seriam alimentados automaticamente. 
 
 
 SI - PNI - Sistema de Informações do Programa Nacional de 
Imunizações 
 
Apresentação: 
 
O SI-PNI é um sistema desenvolvido para possibilitar aos gestores envolvidos no 
Programa Nacional de Imunização, a avaliação dinâmica do risco quanto à 
ocorrência de surtos ou epidemias, a partir do registro dos imunobiológicos 
aplicados e do quantitativo populacional vacinado, agregados por faixa etária, 
período de tempo e área geográfica. 
Possibilita também o controle do estoque de imunobiológicos necessário aos 
administradores que têm a incumbência de programar sua aquisição e 
distribuição. 
Controla as indicações de aplicação de vacinas de imunobiológicos especiais e 
seus eventos adversos, dentro dos Centros de Referências em imunobiológicos 
especiais. 
 
Benefícios 
 
 
 
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-Registra, por faixa etária, as doses de imunobiológicos aplicadas e calcula a 
cobertura vacinal; 
-Fornece informações sobre rotina e campanhas, taxa de abandono e envio de 
boletins de imunização; 
-Gerencia os atendimentos, o estoque e a distribuição dos imunobiológicos; 
-Possibilita o controle das perdas físicas e técnicas de vacinas em todas as 
instâncias; 
-Identifica as reações que estão ocorrendo pós vacinação, notificando os eventos 
adversos observados nos usuários vacinados; 
-Identifica de forma individualizada os usuários que receberam atendimento nos 
Centros de Referências de Imunobiológicos Especiais; 
-Possibilita a padronização do perfil de avaliação. 
 
Funcionalidades 
 
-Avaliação do Programa de Imunizações; 
-Estoque e Distribuição de Imunobiológicos; 
-Eventos Adversos pós-vacinação; 
-Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão; 
-Apuração dos Imunobiológicos Utilizados; 
-Sistema de Informações dos Centros de Referência em Imunobiológicos 
Especiais. 
 
 
 SISCOLO/SISMAMA - Sistema de Informação do câncer do colo do 
útero e Sistema de Informação do câncer e mama 
 
Apresentação 
 
Sistema informatizado de entrada de dados desenvolvido pelo DATASUS em 
parceria com o INCA, para auxiliar a estruturação do Viva Mulher (Programa 
Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama). Coleta e processa 
informações sobre identificação de pacientes e laudos de exames citopatológicos 
e histopatológicos, fornecendo dados para o monitoramento externo da qualidade 
dos exames, e assim orientando os gerentes estaduais do Programa sobre a 
qualidade dos laboratórios responsáveis pela leitura dos exames no município. 
O SISCAM também é fundamental para a conferência dos valores de exames 
pagos em relação aos dados dos exames apresentados. 
 
 
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Benefícios 
 
-Obtém informações diversas dos exames realizados; 
-Auxilia a conferência dos valores de exames pagos em relação aos dados dos 
exames apresentados; 
-Apoia a rede de gerenciamento no acompanhamento da evolução do programa; 
-Dissemina informações em saúde para Gestão e Controle Social do SUS bem 
como para apoio à Pesquisa em Saúde. 
 
Funcionalidades 
 
-Atua na manutenção das bases nacionais do Sistema de Informações de Saúde; 
-Oferece consulta para a elaboração de sistemas do planejamento, controle e 
operação do SUS; 
-Emite laudo de exames citopatológicos e histopatológicos; 
-Gera relatórios de produção laboratorial por período desejado. 
 
 HIPERDIA - Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de 
Hipertensos e Diabéticos 
 
Apresentação: 
 
O Hiperdia destina-se ao cadastramento e acompanhamento de portadores de 
hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus atendidos na rede ambulatorial do 
Sistema Único de Saúde – SUS, permitindo gerar informação para aquisição, 
dispensação e distribuição de medicamentos de forma regular e sistemática a 
todos os pacientes cadastrados. O sistema envia dados para o Cartão Nacional 
de Saúde, funcionalidade que garante a identificação única do usuário do Sistema 
Único de Saúde – SUS. 
 
Benefícios 
 
-Orienta os gestores públicos na adoção de estratégias de intervenção; 
-Permite conhecer o perfil epidemiológico da hipertensão arterial e do diabetes 
mellitus na população. 
 
Funcionalidades 
 
-Cadastra e acompanha a situação dos portadores de hipertensão arterial e/ou 
diabetes mellitus em todo o país; 
 
 
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-Gera informações fundamentais para os gerentes locais, gestores das 
secretarias e Ministério da Saúde; 
-Disponibiliza informações de acesso público com exceção da identificação do 
portador; 
-Envia dados ao CadSUS. 
 
 SISPRENATAL - Sistema de Acompanhamento da Gestante 
 
Apresentação 
 
O SisPreNatal é um software desenvolvido para acompanhamento adequado das 
gestantes inseridas no Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento 
(PHPN), do Sistema Único de Saúde. Apresenta o elenco mínimo de 
procedimentos para uma assistência pré-natal adequada, ampliando esforços no 
sentido de reduzir as altas taxas de morbi-mortalidade materna, perinatal e 
neonatal. 
O SisPreNatal já atendeu mais de 3.000.000 de gestantes em todo o Brasil e está 
presente em mais de 5.000 municípios. 
 
Benefícios 
-Fornece informações fundamentais para planejamento, acompanhamento e 
avaliação das ações desenvolvidas, através do Programa de Humanização no 
Pré-Natal e Nascimento; 
-Melhora o acesso, cobertura e qualidade do acompanhamento pré-natal; 
-Permite o repasse do incentivo financeiro aos municípios. 
 
Funcionalidades 
 
-Monitora e avalia as ações programáticas; 
-Cadastra dados diversos sobre os procedimentos envolvidos na assistência pré-
natal, desde a primeira consulta, exames, vacina anti-tetânica, acompanhamentos 
e consulta de puerpério; 
-Permite acompanhamento de gestação de alto-risco; 
-Gera relatório de indicadores, e cerca de 40 relatórios de acompanhamento; 
-Disponibiliza registro diário dos atendimentos às gestantes; 
-Gera fatura para o SIA-SUS, para posterior pagamento extra-teto (Cadastro e 
Conclusão); 
-Disponibiliza numeração para acompanhamento da gestação e geração de 
incentivo de parto no SIH-SUS. 
 
 
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 FINANCEIROS 
 
Apresentação 
 
Os aplicativos financeiros desenvolvidos pelo DATASUS têm como finalidade 
apoiar o SUS no controle dos orçamentos públicos em saúde (SIOPS) e dos 
pagamentos aos prestadores de serviços que realizaram procedimentos 
ambulatoriais e hospitalares em determinado período para os Estados e 
Municípios (SGIF). 
 
 SIOPS - Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde 
 
Apresentação 
 
SIOPS é um sistema disponibilizado pela internet que tem por objetivo apurar as 
receitas totais e os gastos em ações e serviços públicos de saúde. Foi 
institucionalizado no âmbito do Ministério da Saúde, com a publicação da Portaria 
Conjunta MS/ Procuradoria Geral da República nº 1163, de 11 de outubro de 2000, 
posteriormente retificada pela Portaria Interministerial nº 446, de 16 de março de 
2004. Atualmente, o SIOPS é coordenado pela Área de Economia da Saúde e 
Desenvolvimento - AESD, da Secretaria Executiva. 
 
O preenchimento de dados do SIOPS tem natureza declaratória e busca manter 
compatibilidade com as informações contábeis, geradas e mantidas pelos 
Estados e Municípios, e conformidade com a codificação de classificação de 
receitas e despesas, definidos em portarias, pela Secretaria do Tesouro 
Nacional/MF. 
 
As informações coletadas pelo SIOPS são provenientes do setor responsável pela 
contabilidade do Ente federado, podendo-se utilizar para o preenchimento do 
SIOPS os dados contábeis ou as informações dos relatórios e demonstrativos de 
execução orçamentária e financeira dos governos estaduais e municipais. Tais 
informações são inseridas no sistema e transmitidas eletronicamente, através da 
internet, para o banco de dados do DATASUS/MS, gerando indicadores, de forma 
automática, a partir das informações declaradas pelos entes federados.Benefícios 
 
Propiciam insumos para a melhoria da gestão, diagnósticos do setor e formulação 
de políticas públicas; 
Municia a sociedade civil e os conselhos de saúde para o exercício do controle 
sobre a gestão pública, ao disponibilizar os dados à população. 
 
 
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Funcionalidades 
 
Disponibiliza a consulta sobre as receitas totais e despesas com ações e serviços 
públicos de saúde através da Internet; 
Facilita aos Conselhos de Saúde, a transparência sobre a aplicação dos recursos 
públicos do setor; 
Consolida as informações sobre gastos em saúde no país, proporcionando a toda 
a população o conhecimento sobre quanto cada unidade político-administrativa 
do país tem aplicado na área. 
 
 
 SGIF - Sistema de Gestão de Informações Financeiras do SUS 
 
Apresentação 
 
O SGIF é um instrumento de gestão direcionado aos gestores federal, estadual e 
municipal, que facilita o controle de todos os desembolsos referentes à parcela do 
orçamento que visa financiar as ações e serviços em saúde. No que se refere aos 
atendimentos ambulatoriais e hospitalares, viabiliza a emissão de diversos 
relatórios, geração da DIRF com o seu respectivo demonstrativo de imposto de 
renda e etc. 
O sistema mantém atualizadas as informações cadastrais dos prestadores de 
serviços do SUS por meio da importação dos dados constantes do CNES. Com a 
atualização cadastral e a importação do faturamento/produção, realizados pelos 
prestadores nos procedimentos ambulatoriais e hospitalares, realiza-se no SGIF 
os descontos bancários, de pensionistas, judiciais, tributários e outros que darão 
ensejo à geração das listas de credores, que dão origem as remessas bancárias 
pagas diretamente aos prestadores e estabelecimentos. 
 
Benefícios 
 
-Importação dos fornecedores de órtese e Prótese; 
-Importação de Terceiros Brasil. Módulo DIRF; 
-Geração de arquivo para envio a Previdência Social; 
-Importação de Prestadores Rejeitados do Movimento AIH /SIA; 
-Redirecionamento de Crédito e; 
-Inicialização do servidor SGIF como serviço do Windows. 
 
Funcionalidades 
 
 
 
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Finalização e Implantação do Módulo Orçamentário. Implantação do Sistema em 
todos os Estados e Municípios do Brasil. 
 
 SISGERF - Sistema de Gerenciamento Financeiro 
 
Apresentação 
 
O Ministério da Saúde decidiu desenvolver o SISTEMA DE GERENCIAMENTO 
FINANCEIRO DO SUS (SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE), ou 
simplesmente SISGERF. Este sistema deverá consolidar as funcionalidades 
existentes no departamento da SAS, na gerência responsável pelos repasses de 
verbas federais aos estados e municípios, pagamentos de Campanhas / FAECs 
aos estados e municípios, créditos pagos diretamente aos HU-MEC e pagamentos 
de ações judiciais (referentes às diferenças de valores de procedimentos na 
conversão do URV para o Real em1994). 
Devido às necessidades da CONJUR – Ministério da Saúde, foi solicitada a 
criação de um meio que disponibilizasse a informação de produção SIA/SIH, dado 
um CNPJ ou CPF e um período que inicia em julho de 1994. O site também 
informa sobre os procedimentos que são válidos para processos, pois estavam na 
tabela de 07/1994, e o valor total da produção. 
 
Benefícios 
 
-Capacitação do Usuário nos módulos dos sistemas; 
-Remodelagem dos bancos de dados Firebird e Oracle; 
-Controlador e Autorizador das versões do sistema, além de controle de acesso; 
-Implantação dos módulos do Teto Financeiro, FAEC, Autorização de pagamentos 
e interface com CPA. 
 
Funcionalidades 
 
-Criação de Relatórios Administrativos – FAEC; 
-Criação e Implantação de Módulo de Incentivos; 
-Criação de Relatório de Procedimentos por período – SITE CONJUR. Criação de 
Nova Interface com SIA/SIH – Tabela Unificada. Migração de todos os módulos 
para o Novo Banco Oracle, integrado ao SIA/SIH, CNES; 
-Implantação de Auditoria em todos os módulos. Implantação de Controle de 
Acesso aos usuários em todos os Módulos; 
-Criação de interface com Fundo Nacional de Saúde (SISGERF x FUNDO A 
FUNDO); 
 
 
 
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 HOSPITALARES 
 
Apresentação 
 
Sistema Integrado de Informatização de Ambiente Hospitalar - HOSPUB - é um 
sistema on line e multiusuário, desenvolvido em um Ambiente Operacional de 
banco de dados relacional, que tem por objetivo suprir as necessidades dos 
diversos setores/serviços existentes em uma unidade Hospitalar, para 
atendimento secundário e/ou terciário. Além disso, é uma ferramenta eficaz para 
prestar informações que possam subsidiar os diferentes níveis hierárquicos que 
compõem o SUS, seja no processo de planejamento, de operação ou de controle 
das ações em saúde. 
 
Sistema de Informações Hospitalares do SUS - SIH-SUS - processa informações 
para efetuar o pagamento dos serviços hospitalares prestados pelo SUS, através 
da captação de dados em disquete das Autorizações de Internação Hospitalar - 
AIH - relativas a mais de 1.300.000 internações/mês. 
 
Sistema de Gerenciamento em Serviços de Hemoterapia - HEMOVIDA - tem 
como objetivo informatizar todo o ciclo de doação de sangue, desde a captação 
até a distribuição do material, controlando cada etapa do processo. Permita aos 
diversos gestores nas esferas Federal, Estadual e Municipal, o pleno acesso aos 
dados indispensáveis à tomada de decisões quanto ao gerenciamento em todo o 
processo do sangue na HEMOREDE. 
 
Sistema de Informações Hospitalares Descentralizado - SIHD - sistema de 
gerenciamento dos atendimentos hospitalares, utilizada pelas Secretarias 
Municipais e Estaduais de Saúde, seus distritos e regionais, possibilita aos 
gestores locais autonomia para fazerem o processamento e a gestão das 
informações de internação. 
 
Sistema de Gerenciamento e Produção de Bancos de Leite Humano - BLHWeb 
- Objetiva dinamizar o planejamento, a gestão e os processos de trabalho na 
Rede BLH (Banco de Leite Humano), respondendo à demanda da Política 
Nacional de Aleitamento Materno do Ministério da Saúde e possibilitando um 
acesso amplo a todos que necessitem obter informações sobre os produtos e 
processos relacionados. 
 
Sistema Gerador do Movimento das Unidades Hospitalares - SISAIH - Sistema 
descentralizado, utilizado mensalmente pelas Unidades Hospitalares para 
transcrição dos dados das Autorizações de Internações Hospitalares e envio dos 
dados às Secretarias de Saúde. 
 
Comunicação de Internação Hospitalar - CIH - objetiva possibilitar ao Ministério 
da Saúde acompanhar, planejar e monitorar as internações em todas as unidades 
hospitalares do país, públicas e privadas, integrantes ou não do SUS, em âmbito 
 
 
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nacional. Em particular é utilizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, 
para monitorar a rede assistencial informada pelas Operadoras de Plano de 
Saúde. É um sistema de grande relevância para a sistematização de planos de 
cuidado em saúde. Amplia o processo de planejamento e regulação da assistência 
à saúde permitindo um conhecimento mais abrangente, amplo e profundo dos 
perfis nosológico e epidemiológico da população brasileira. 
 
 HOSPUB - Sistema Integrado de Informatização de Ambiente 
Hospitalar 
 
Apresentação 
 
Sistema on-line e multiusuário, desenvolvido em ambiente operacional de banco 
de dados relacional, com o objetivo de prestar informações que possam subsidiar 
a gerência do estabelecimento hospitalar. Seja no processo de planejamento, de 
operação ou de controle das ações em saúde, o HOSPUB caracteriza-se pela 
automatização e integração das principais atividades operacionais executadas 
nas Unidades de Saúde através da utilização de seus subsistemas. São eles: 
Arquivo Médico (SAME), Administração, Ambulatório, Centro Cirúrgico, 
Emergência, Informações, Internação, Material (almoxarifado, farmácia), 
Perinatal e Serviços de Diagnose e Terapia. 
 
Benefícios 
 
-Disponibiliza dados de identificação e de atendimento ao paciente a partir da 
leitura/entrada das informações do Cartão Nacional de Saúde;-Permite a pesquisa por nome (fonética) e a visualização da tabela de CID-10, de 
acordo com a sua organização, facilitando aos profissionais médicos a 
classificação e codificação dos diagnósticos; 
-Gerencia as informações geradas pelos setores da Unidade de Saúde; 
-Permite a integração em diversos “subsistemas”; 
-Emite relatórios gerenciais diversos. 
 
Funcionalidades 
-Possibilita a criação do Cadastro Único de Pacientes dentro da Unidade de 
Saúde; 
-Coleta dados relativos ao atendimento nos diversos setores da unidade 
hospitalar; 
-Permite a utilização do Cartão Nacional de Saúde de forma a agilizar o 
atendimento; 
-Emite faturamento de forma mais fácil e confiável; 
 
 
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-Obtém informações para gerenciamento, visando à melhoria do funcionamento 
da unidade hospitalar. 
 
 
 
 SIHSUS - Sistema de Informações Hospitalares do SUS 
 
Apresentação 
 
Criado em agosto de 1981, em Curitiba, substituindo em 1982 o sistema GIH (Guia 
de Internação Hospitalar), o popularmente conhecido “Sistema AIH” passou por 
várias plataformas em mainframes UNISYS e ABC-BULL, na fase de 
processamento centralizado. 
 
Foi o primeiro sistema do DATASUS a ter captação implementada em 
microcomputadores (AIH em DISQUETE – 1992) e descentralizada nos próprios 
usuários, encerrando a era dos polos de digitação. O processamento das AIH´s 
continuou centralizado até ser descentralizado para os Gestores de Secretaria de 
Saúde em abril de 2006, usando plataforma Windows, SGBD Firebird e 
Linguagem de programação Delphi – que é o estado em que se encontra 
atualmente. 
 
A finalidade do AIH (Sistema SIHSUS) é registrar todos os atendimentos 
provenientes de internações hospitalares que foram financiadas pelo SUS, 
e a partir deste processamento, gerar relatórios para que os gestores 
possam fazer os pagamentos dos estabelecimentos de saúde. Além disso, o 
nível Federal recebe mensalmente uma base de dados de todas as internações 
autorizadas (aprovadas ou não para pagamento) para que possam ser 
repassados às Secretarias de Saúde os valores de Produção de Média e Alta 
complexidade, além dos valores de CNRAC, FAEC e de Hospitais Universitários 
– em suas variadas formas de contrato de gestão. 
 
Benefícios 
-Treinamento das SES tendo em vista a implantação da Tabela Unificada de 
Procedimentos– realizados em conjunto com a SAS/DRAC/CGSI e da equipe de 
atendimento – realizado internamente pelo DATASUS-RJ. 
 
Integração com Sistemas do DATASUS: 
 
· Documentos de autorização AIH e APAC estão usando o mesmo critério de 
numeração do aplicativo Sistema Autorizador; 
 
 
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· Aplicativos SIHD, SIASUS e FPO - integrados em termos de regras de negócio 
(portarias a vigorar a partir de qual competência) - com o Aplicativo CNES – 
fazendo exigência de “versão mínima” do aplicativo CNES local a cada mês de 
vigência das regras; 
 
· Aplicativo SIHD gerando localmente o arquivo reduzido para o Tabwin. 
 
Página de Acompanhamento de Remessa e Transmissor: 
 
· Aperfeiçoamento das páginas de controle de chegada de remessas de banco 
de dados e acompanhamento por parte dos Gestores da validação da remessa; 
· Uso do Aplicativo TRANSMISSOR de remessas para garantir que as SES 
(Secretarias Estaduais de Saúde) recebem ao mesmo tempo em que o 
DATASUS-RJ as remessas dos gestores de SMS (Secretarias Municipais de 
Saúde). 
 
Funcionalidades 
 
-Possibilita a avaliação do desempenho e condições sanitárias, através das taxas 
de óbito e de infecção hospitalar informadas no sistema; 
-Fornece informações para a programação do orçamento dos estabelecimentos; 
-Criada funcionalidade de “Geração de Histórico” que permite ao Gestor diminuir 
o volume do banco de produção, otimizando o processamento; 
-Criada funcionalidade para gerar relatórios a partir do histórico; 
-A versão que atende a Tabela Unificada será implantada em janeiro de 2008 após 
vários beta-testes. 
 
 
 HEMOVIDA - Sistema de Gerenciamento em Serviços de Hemoterapia 
 
Apresentação 
 
Desenvolvido especificamente para bancos de sangue, o Hemovida tem como 
objetivo informatizar todo o ciclo de doação de sangue, desde a captação até a 
distribuição do material, controlando cada etapa do processo. 
 
Permite aos diversos gestores nas esferas Federal, Estadual e Municipal, o pleno 
acesso aos dados indispensáveis à tomada de decisões quanto ao gerenciamento 
em todo o processo do sangue na HEMOREDE. 
 
Benefícios 
 
 
 
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-Permite os controles; clínico, financeiro, logístico, além de fornecer conhecimento 
amplo sobre os atendimentos aos pacientes submetidos a tratamentos 
HEMOTERÁPICOS; 
-Fomenta a criação da Rede Nacional de Informações de Sangue e 
Hemoderivados; 
-Integra todas as atividades do processo do ciclo do sangue; 
-Garante qualidade nas informações em todo o processo do sangue doado; 
-Agiliza o atendimento dos doadores, desde o cadastramento até a coleta de 
sangue; 
-Emite relatórios gerenciais essenciais à plena gestão das atividades nas 
unidades hemoterápicas. 
 
Funcionalidades 
 
-Possibilita o cadastramento de doador, dados sobre histórico de doenças, 
transfusões de sangue, pré-triagem, coleta, fracionamento, imuno-hematologia, 
sorologia e distribuição; 
-Informa sobre coleta e processamento do sangue, distribuição, transfusão e 
descarte de hemocomponentes; 
-Identifica por código de barras as bolsas coletadas, processadas e distribuídas; 
-Supervisiona a infusão de hemoderivados; 
-Oferece atendimento multidisciplinar. 
 
 SIHD - Sistema de Informações Hospitalares Descentralizado 
 
Apresentação 
 
Apresenta-se como ferramenta de gerenciamento dos atendimentos hospitalares, 
utilizada pelas Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde, seus distritos e 
regionais. Desenvolvida para realizar captação, controle e cálculo dos valores 
brutos dos procedimentos hospitalares prestados no atendimento ao cidadão, 
oferece aos gestores locais autonomia para fazerem o processamento e a 
gestão das informações de internação. Possui seis submódulos: Configuração, 
Manutenção, Produção, Controle/Avaliação, Processamento e Relatórios; e tem 
sua versão atualizada mensalmente. Utiliza o cadastro de estabelecimentos 
mantido pelo sistema CNES. 
 
Benefícios 
 
 
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É fonte de informação para tomada de decisão de gestores, auxiliando no 
planejamento de ações de saúde e atuação da Vigilância Sanitária e 
Epidemiologia; 
Produz relatórios detalhados, com grande abrangência de utilização pela equipe 
de controle do processamento e pela equipe de gestão do atendimento (Controle, 
Avaliação e Auditoria). 
 
Funcionalidades 
 
-Programa o orçamento para cada estabelecimento, inclusive separando Média e 
alta complexidade e por especialidade; 
-Facilita a análise das duplicidades, permitindo várias agregações, visualizando-
se os motivos de bloqueio e o responsável pela ação; 
-Possibilita que os auditores bloqueiem, cancelem e liberem as AIH no próprio 
sistema; 
-Atualiza mensalmente o Banco de Dados Nacional do SUS (BD Nacional); 
-Gera os arquivos compatíveis com diversos aplicativos como TABNet e TABWin. 
 
 BLHWeb - Sistema de Gerenciamento e Produção de Bancos de Leite 
Humano 
 
Apresentação 
 
Desenvolvido especificamente para Bancos de Leite Humano, o BLH internaliza 
procedimentos, diretrizes e normas técnicas de controle de qualidade e processos 
de trabalho, utilizados por esse ambiente. 
Objetiva dinamizar o planejamento, a gestão e os processos de trabalho na Rede 
BLH, respondendo a nova demanda da Política Nacional de Aleitamento Materno 
do Ministério da Saúde, possibilitando um acesso amplo a todos que se 
interessem em obter informações acerca dos produtos e processos relacionados. 
 
Benefícios 
 
-Permite aos coordenadores da Rede de Banco de Leite Humano, através do 
gerenciamento da produção e processos de trabalho, a definição de novas metas;-Gerencia as informações cadastrais, de produção, de distribuição e de 
processamento do produto; 
-Agiliza o processo, dando maior autonomia aos gestores dos Bancos de Leite 
Humano; 
-Garante qualidade nas informações relacionadas ao leite doado; 
 
 
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-Gera relatórios para monitoramento e tomada de decisão. 
 
Funcionalidades 
 
-Apresenta subsistemas com acesso diferenciado para Coleta, Recepção, 
Estoque, Distribuição, Produto, ADM e Produção; 
-Cadastra rotas, doadoras e receptores; 
-Permite seleção e classificação do produto, além de informações sobre reenvase 
e pasteurização; 
-Possibilita o efetivo Controle de Qualidade; 
-Gera relatórios essenciais para adequada gestão dos Bancos de Leite Humano; 
-Controla atendimentos assistenciais; 
 
 
 SISAIH - Sistema Gerador do Movimento das Unidades Hospitalares 
 
 
Apresentação 
 
Sistema descentralizado utilizado mensalmente pelas Unidades Hospitalares para 
transcrição dos dados das Autorizações de Internações Hospitalares e envio dos 
dados às Secretarias de Saúde. Os dados transcritos no sistema SISAIH01 são 
importados para o sistema SIHD, onde são processados e validados. 
 
Benefícios 
 
Otimiza a digitação e remessa de dados. 
 
Funcionalidade 
 
Emite relatórios gerenciais; 
Possibilita auditoria nas internações indevidas antes do efetivo pagamento. 
 
 CIHA-Sistema de Comunicação de Informação Hospitalar e 
Ambulatorial 
 
Apresentação: 
 
A Comunicação de Internação Hospitalar é um sistema de informações em saúde, 
utilizado pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Saúde 
 
 
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Suplementar, para acompanhar e monitorar as internações em todas as unidades 
hospitalares do país, públicas e privadas, integrantes ou não do SUS. 
 
É um sistema de grande relevância para a sistematização de planos de cuidado 
em saúde. 
Benefícios: 
 
-Fornece dados sobre rede assistencial (Planos de Saúde), epidemiologia da 
população e práticas clínicas; 
-Permite o monitoramento da rede assistencial informada pelas Operadoras de 
Plano de Saúde. 
 
Funcionalidades: 
 
CIH01 
-Cadastro de Hospital, Pacientes e Internações; 
-Importação e Validação de informações geradas por outros sistemas; 
-Exportação de dados; 
-Relatórios para controle; 
-Backup e Restore da base de dados local. 
 
CIH02 
-Importação e Validação das informações recebidas dos hospitais/regionais; 
-Exportação de dados; 
-Relatórios para controle; 
-Backup e Restore da base de dados local. 
 
 
 ESTRUTURANTES 
 
Apresentação 
 
Nessa categoria estão os sistemas Integrador e o serviço FormSUS, não 
classificados nas outras categorias e que, por suas funcionalidades, contribuem 
para a estruturação de informações no SUS. 
 
 
 
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 INTEGRADOR - Sistema de Integração dos Sistemas de Informação 
em Saúde 
 
Apresentação 
 
Aplicação desenvolvida para a esfera municipal com tecnologia de software livre, 
sempre que possível. É responsável pela constituição do banco de dados 
municipal, composto pelo Cadastro de Estabelecimento de Saúde – CNES, 
Cadastro de Usuários do SUS – CADSUS e informações dos eventos de saúde 
realizados na rede, pelos diversos sistemas de informatização locais. Prevê a 
criação de padrões de comunicação entre os sistemas, em consonância com as 
deliberações da XII Conferência Nacional de Saúde, para a Política Nacional de 
Informação e Informática do SUS, e a exportação dos dados para os demais 
sistemas de informação de saúde, integrando-os para melhor gerenciamento do 
SUS. 
 
Benefícios 
 
-Definição do Registro Eletrônico de Saúde (RES); 
-Padronização do fluxo de informações entre os diversos sistemas; 
-Constituição da base de dados municipal, integrando no mesmo ambiente a 
identificação dos usuários, a rede assistencial instalada e os eventos de saúde 
realizados; 
-Melhoria das Políticas Públicas de Saúde a partir da gestão das informações de 
saúde atualizadas do município. 
 
Funcionalidades 
 
-Aloca todas as informações em um banco de dados criando uma Base de 
Produção; 
-Gera informações individualizadas para o nível municipal; 
-Gera informações agregadas para os níveis municipal, estadual e federal; 
-Articula os padrões de representação da informação, em curto prazo, sem 
necessidade de modificações dos sistemas existentes. 
 
 
 FORMSUS - Criação de Formulários 
 
Apresentação 
 
 
 
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Serviço oferecido pelo DATASUS, o FormSUS foi desenvolvido para dar 
agilidade, estruturação e qualidade ao processo de coleta e disseminação de 
dados pela Internet. Sua aplicação contribui com as diretrizes da Política Nacional 
de Informação e Informática relativas à democratização das informações e à 
transparência na gestão pública. 
 
Benefícios 
 
-Estabelece mecanismos de compartilhamento de dados de interesse para a 
saúde; 
-Amplia a produção e a disseminação de informações de saúde; 
-Permite acesso livre às bases de dados em saúde não-identificados; 
-Permitir acesso responsável, respeitados os preceitos éticos, a dados individuais 
identificados, garantindo a privacidade e confiabilidade. 
 
Funcionalidades 
 
-Possibilita a criação de formulários associada a um banco de dados; 
-Apresenta resultados a partir dos formulários criados, através da busca de fichas 
preenchidas (inclusive com a possibilidade de filtros de seleção); 
-Permite a associação de formulários que contenham e-mail a serviços de mala 
direta. 
 
 
 EVENTOS VITAIS 
 
Apresentação 
 
O atual quadro demográfico brasileiro resulta de vários fatores como a queda da 
fecundidade, a redução da mortalidade infantil, o aumento da esperança de vida 
e o progressivo envelhecimento da população, que geram impactos e novas 
demandas para o sistema de saúde. 
 
Em relação ao perfil de mortalidade, observa-se que a situação da população 
brasileira vem se modificando, com destaque para a queda dos óbitos infantis, a 
redução relativa das mortes por doenças infecciosas e o aumento daquelas 
decorrentes de doenças crônico-degenerativas. Em 1999, foram registrados 938 
mil óbitos no Brasil, correspondendo a uma taxa bruta de 6,8 óbitos por mil 
habitantes. 
 
 
 
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Com tendência constante de queda, a mortalidade infantil atingiu, em 1999, 31,8 
óbitos por mil nascidos vivos, com maior participação do componente neonatal 
(20,1 por mil). Apesar do declínio em todas as regiões, os valores médios ainda 
são elevados, sendo maiores no Nordeste (52,4). As menores taxas encontram-
se nos Estados das Regiões Sul e Sudeste. 
 
As taxas de fecundidade vêm decrescendo em todas as regiões, desde 1970, 
atingindo, em 1999, a média de 2,2 filhos por mulher. Dos 3,2 milhões de 
nascimentos registrados em 1999, a maior concentração, por idade da mãe, 
correspondeu à faixa de 20 a 24 anos (31%), sobressaindo também o alto 
percentual de mães entre 15 e 19 anos (23%). A maior proporção de mães 
adolescentes foi observada na Região Norte (30%) e a menor na Sudeste (20%). 
Os dados de mortalidade e de nascidos vivos contribuem para o conhecimento 
dos níveis de saúde da população e fornecem subsídios para os processos de 
planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de atenção à saúde dos 
diversos segmentos populacionais. 
 
 SIM-Sistema de Informações de Mortalidade 
 
Apresentação 
 
O Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) foi criado pelo DATASUS para 
a obtenção regular de dados sobre mortalidade no país. A partir da criação do SIM 
foi possível a captação de dados sobre mortalidade, de forma abrangente, para 
subsidiar as diversas esferas de gestão na saúde pública. Com base nessas 
informações é possível realizar análises de situação, planejamento e avaliação 
das ações e programas na área. 
 
Benefícios 
 
-Produção de estatísticas de mortalidade; 
-Construção dos principais indicadores de saúde; 
-Análises estatísticas, epidemiológicas e sócio demográficas.Funcionalidades 
 
-Declaração de óbito informatizada; 
-Geração de arquivos de dados em várias extensões para analises em outros 
aplicativos; 
-Retroalimentação das informações ocorridas em municípios diferentes da 
residência do paciente; 
 
 
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-Controle de distribuição das declarações de nascimento (Municipal, Regional, 
Estadual e Federal); 
-Transmissão de dados automatizada utilizando a ferramenta sisnet gerando a 
tramitação dos dados de forma ágil e segura entre os níveis municipal > estadual 
> federal; 
-Backup on-line dos níveis de instalação (Municipal, Regional, e Estadual). 
 
 
 
 SINASC-Sistema de Informações de Nascidos Vivos 
 
Apresentação 
 
O DATASUS desenvolveu o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos 
(SINASC) visando reunir informações epidemiológicas referentes aos 
nascimentos informados em todo território nacional. Sua implantação ocorreu de 
forma lenta e gradual em todas as Unidades da Federação. 
 
Benefícios 
 
Subsidiar as intervenções relacionadas à saúde da mulher e da criança para todos 
os níveis do Sistema Único de Saúde (SUS); 
Como ações de atenção à gestante e ao recém-nascido; 
O acompanhamento da evolução das séries históricas do SINASC permite a 
identificação de prioridades de intervenção, o que contribui para efetiva melhoria 
do sistema. 
 
Funcionalidades 
 
-Declaração de nascimento informatizada; 
-Geração de arquivos de dados em várias extensões para analises em outros 
aplicativos; 
-Retroalimentação das informações ocorridas em municípios diferentes da 
residência do paciente; 
-Controle de distribuição das declarações de nascimento (Municipal, Regional, 
Estadual e Federal); 
-Transmissão de dados automatizada utilizando a ferramenta sisnet gerando a 
tramitação dos dados de forma ágil e segura entre os níveis municipal > estadual 
> federal; 
 
 
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-Backup on-line dos níveis de instalação (Municipal, Regional e Estadual). 
 
 
 
 
 SINAN 
 
O Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan é alimentado, 
principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e 
agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação 
compulsória (PORTARIA Nº 1.271, DE 6 DE JUNHO DE 2014), mas é facultado 
a estados e municípios incluir outros problemas de saúde importantes em sua 
região, como varicela no estado de Minas Gerais ou difilobotríase no município de 
São Paulo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FLUXO DE INFORMAÇÃO – SINAN 
 
 
 
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FONTE: Google 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONSIDERAÇÕES SOBRE A NOTIFICAÇÃO 
A ocorrência de casos novos de uma doença (transmissível ou não) ou agravo (inusitado 
ou não), passível de prevenção e controle pelos serviços de saúde, indica que a população 
está sob risco e pode representar ameaças à saúde e precisam ser detectadas e 
controladas ainda em seus estágios iniciais. 
 
A notificação compulsória consiste na comunicação da ocorrência de casos individuais, 
agregados de casos ou surtos, suspeitos ou confirmados, da lista de agravos relacionados 
na Portaria, que deve ser feita às autoridades sanitárias por profissionais de saúde ou 
qualquer cidadão, visando à adoção das medidas de controle pertinentes. Além disso, 
alguns eventos ambientais e doenças ou morte de determinados animais também se 
tornaram de notificação obrigatória. É obrigatória a notificação de doenças, agravos e 
eventos de saúde pública constantes da Portaria nº 1271, de 08 de agosto 2014, do 
Ministério da Saúde. 
 
As doenças, agravos e eventos constantes do Anexo II a esta Portaria, devem ser 
notificados a Secretaria Municipais de Saúde em no máximo, 24(vinte e quatro) 
horas. 
 
Observações importantes 
 
1.A notificação compulsória é obrigatória a todos os profissionais de saúde: médicos, 
enfermeiros, odontólogos, médicos veterinários, biólogos, biomédicos, farmacêuticos e 
outros no exercício da profissão, bem como os responsáveis por organizações e 
estabelecimentos públicos e particulares de saúde e de ensino; 
 
2. A definição de caso para cada doença, agravo e evento relacionado nos Anexos a esta 
Portaria, obedecerão à padronização definida no Guia de Vigilância Epidemiológica da 
Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde. 
 
1. NOTIFICA-SE A SUSPEITA DA DOENÇA PARA QUE POSSAM SER TOMADAS 
MEDIDAS PREVENTIVAS E QUEBRA DE CADEIA DE TRANSMISSÃO. 
 
 
 
 
 QUADRO RESUMO – SIS 
 
 
 
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Por Natale Souza 
 
 
 
 
 
 
 PROBLEMAS NA OPERACIONALIZAÇÃO DOS SIS: 
 
 
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Apesar da importância das informações geradas por esses Subsistemas, observa-se, 
de maneira geral, que elas são muito pouco utilizadas no processo de decisão-controle. 
Algumas das possíveis justificativas para esses fato são: 
1. Precário conhecimento sobre a grande diversidade de bancos de dados 
nacionais, estaduais e municipais; 
2. Coleta de dados através de sistemas compartimentalizados, com pouca ou 
nenhuma articulação; 
3. Complexidade dos dados existentes e da estrutura dos bancos; 
4. Insuficiência de recursos, particularmente recursos humanos qualificados para 
apoiar o processo de desenvolvimento e análise do SIS; 
5. Inexistência de instâncias responsáveis pela análise dos dados. 
6. Falta de padronização nos procedimentos de obtenção, análise e disseminação 
das informações; 
7. Oportunidade, qualidade e cobertura das informações variando de acordo com 
as áreas geográficas onde são produzidas; 
8. Ausência de um claro interesse epidemiológico quando da implantação dos 
bancos de dados e 
9. Dificuldade no acesso às informações. 
 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. (2012-Pref. Colatina/ES-FUNCAB) Sistemas de Informações em Saúde 
podem servir para subsidiar análises objetivas da situação sanitária, 
tomadas de decisão baseadas em evidências e elaboração de programas de 
ações de saúde. Em relação a esses sistemas, analise as afirmativas abaixo 
e marque a opção correta. 
 
A) SIAB – processa informações para efetuar o pagamento dos serviços 
ambulatoriais prestados pelo SUS. 
B) SISCAM – é o sistema que visa ao acompanhamento das principais causas de 
mortalidade. 
C) PNI – reúne informações importantes a respeito dos índices de natalidade. 
D) SIHD – possibilita aos gestores locais autonomia para fazerem o 
processamento e a gestão das informações de internação. 
E) CNES – sistema que possibilita o cadastro nacional dos eventos relacionados 
com a saúde da população. 
 
COMENTÁRIOS: 
 
ASSERTIVA A. incorreta. O SIAB foi desenvolvido como instrumento gerencial 
dos Sistemas Locais de Saúde e incorporou em sua formulação conceitos 
como território, problema e responsabilidade sanitária, completamente inserido no 
contexto de reorganização do SUS no país. 
ASSERTIVA B. incorreta. O SISCAM - Sistema de Informações do Câncer da 
Mulher objetiva dar suporte ao controle de mortalidade por câncer do colo do útero 
no Brasil. Registra os dados de identificação da mulher e os laudos dos exames 
citopatológicos e histopatológicos. 
ASSERTIVA C. incorreta. O PNI - Programa Nacional de Imunizações permite o 
gerenciamento do processo de vacinação a partir do registro dos imunos 
aplicados e do quantitativo populacional vacinado, que são agregados por faixa 
etária, em determinado período de tempo, em uma área geográfica. 
ASSERTIVA correta. Desenvolvida para realizar captação, controle e cálculo dos 
valores brutos dos procedimentos hospitalares prestados no atendimento ao 
cidadão, oferece aos gestores locais autonomia para fazerem o 
processamento e a gestão das informações de internação. 
ASSERTIVA E. o CNES possibilita a informação sobre estabelecimentos

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