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1 
Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
Linha do tempo antes do SUS 
Brasil Colônia (1500-1822) 
 Aumento de doenças devido exportação 
de escravos 
 As medidas de saúde só tinham 2 
objetivos: 
o Dar assistência a família real 
o Não atrapalhar o comércio de 
escravo 
República Velha (1889 – 1930) 
 Crescimento industrial e avanço da 
bacteriologia 
 Maior planejamento das cidades e maior 
organização de saneamento 
 Modelo de saúde campanhista 
 Medicina Higienista (Notificação de 
doença, vistoria em navios; vacinação 
obrigatória, imposta por Osvaldo Cruz 
(diretor geral de saúde pública) e 
causou a revolta da vacina em 1904; e 
vigilância sanitária). 
 Assistência Médico-Previdenciária - A 
Lei Eloy Chaves obrigou cada companhia 
ferroviária do país a criar uma caixa de 
aposentadorias e pensões (CAP), 
departamento incumbido de recolher a 
contribuição do patrão e a dos 
funcionários e pagar o benefício aos 
aposentados e pensionistas. 
Era Vargas (1930) 
1930 – Criação do Ministério da Educação e 
Saúde (MESP), que prestava serviços para os 
pré-cidadão, pobres, desempregados e 
informais que não eram segurados na 
previdência social. 
1933 – Instituto de Aposentadora e Pensões 
(IAP) – Dividido por classe de trabalhadores e 
diferente do modelo CAP (bipartite –
funcionário e empresa), o IAP é tripartite 
(funcionário, empresa e governo). 
1953 – Criação do Ministério da Saúde. 
Autoritarismo (1964 – 1985) 
1964 - O Brasil sofre o golpe militar e mais uma 
vez a saúde sofreu com a redução das verbas 
e doenças com a dengue, meningite e malária 
se intensificaram. A saúde pública continua 
com baixa qualidade e limitada apenas para 
trabalhadores formais. 
1966 – Fusão dos IAPs, que resultou na criação 
do Instituto Nacional de Previdência Social 
(INPS). Agora englobando todas as profissões. 
1970 – Reforma Sanitarista, que tinha por 
objetivos a universalidade da atenção, 
integralidade e participação social. 
1977 – Criação do Instituto Nacional de 
Assistência Médica e Previdência Social 
(INAMPS) que veio para substituir o INPS. 
1978 – Conferencia de Alma-Ata: debate 
internacional sobre a importância da atenção 
primária em saúde 
1981 – Foi instituído o Plano CONASP (Conselho 
Consultivo de Administração em Saúde 
Previdenciária) com a função de analisar, 
racionalizar os gastos e buscar soluções para 
melhoria da assistência médica. 
1983 – Criação de um dos planos da CONASP, 
as Ações Integradas de Saúde (AIS). Visa um 
novo modelo assistencial que incorporava o 
setor público, no qual ações curativo-
preventivas e educativas eram integradas e 
estabelecidas como área prioritária para a 
promoção da saúde. Seus princípios básicos são: 
Universalidade, equidade, descentralização, 
regionalização, hierarquização e participação da 
comunidade. 
 
 
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Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes 
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Nova República (1985 – 1988) 
1986 – 8º conferencia nacional de saúde. Foi a 
primeira conferência com a participação da 
comunidade e debateu três temas principais: 'A 
saúde como dever do Estado e direito do 
cidadão’, “A reformulação do Sistema Nacional 
de Saúde' e 'O financiamento setorial’. 
1987 – Criação do Sistema Unificado e 
Descentralizado de Saúde (SUDS). Tinha como 
objetivo de contribuir para a consolidação e o 
desenvolvimento qualitativo das ações 
integradas de saúde. 
1988 – Institucionalização do SUS sobre 
seguridade social nos art. 194 e 195 e em 
relação a saúde nos art. 196 a 200. 
1990 – Regulamentação do SUS pela lei 8.080 
e lei 8.142/90. 
Em 1990, o INPS se fundiu ao Instituto de 
Administração Financeira da Previdência e 
Assistência Social (IAPAS) para formar o 
Instituto Nacional de Seguridade Social 
(INSS). 
SUS 
Diferença entre princípios e diretrizes 
 Princípio: serve de base para o sistema, 
representando valores e preceitos. 
 Diretriz: define caminhos e estabelece 
estratégia para o alcance dos objetivos 
do SUS. 
Em 2001, foi proposto a seguinte organização: 
 Princípio doutrinário (ou básico): valores 
base para o SUS. Exemplo: 
universalidade, equidade e integralidade. 
 Princípio organizativo (ou operacional): 
visa organizar e operacionalizar o SUS 
Exemplo: participação popular, 
regionalização, hierarquização, 
descentralização e comando único 
(descentralização, regionalização, 
hierarquização, participação social, 
resolubilidade, complementariedade) 
Constituição Federal de 1988 
No artigo 196 da Constituição Federal, a 
saúde é um direito de todos e um dever do 
Estado, devendo este ser garantido mediante 
políticas que visem, entre outros aspectos, o 
acesso universal e igualitário às ações e 
serviços para sua promoção, proteção e 
recuperação. Logo, identificamos na Carta 
Magna a presença da universalidade e da 
igualdade. 
Ademais, o artigo 198 descreve que as ações e 
os serviços públicos de saúde integram uma 
rede regionalizada e hierarquizada de acordo 
com as seguintes diretrizes: 
 Descentralização: com direção única em 
cada esfera de governo; 
 Atendimento integral: com prioridade 
para as atividades preventivas, sem 
prejuízo dos serviços assistenciais; e 
 Participação da comunidade. 
Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990 
A lei, dispõe sobre as condições para a 
promoção, proteção e recuperação da saúde, a 
organização e o funcionamento dos serviços 
correspondentes. Esta Lei regula em todo o 
território nacional as ações e serviços de saúde, 
executados isolada ou conjuntamente, em 
caráter permanente ou eventual, por pessoas 
naturais ou jurídicas de direito público ou 
privado, obedecendo ainda princípios 
organizativos e doutrinários tais como: 
 Universalidade de acesso aos serviços 
de saúde em todos os níveis de 
assistência; 
 Integralidade de assistência; 
 Equidade; 
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Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes 
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 Descentralização Político-Administrativa 
com direção única em cada esfera de 
governo; 
 Conjugação dos recursos financeiros, 
tecnológicos, materiais e humanos da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios na prestação de serviços 
de assistência à saúde da população; 
 Participação da comunidade; 
 Regionalização e hierarquização. 
A Lei 8.080/90 trata 
 Da organização, da direção e da gestão 
do SUS; 
 Das competências e atribuições das três 
esferas de governo; 
 Do funcionamento e da participação 
complementar dos serviços privados de 
assistência à saúde; 
 Da política de recursos humanos; 
 Dos recursos financeiros, da gestão 
financeira, do planejamento e do 
orçamento. 
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BRASIL. Ministério da Saúde. Para 
entender a gestão do SUS. Conselho 
Nacional de Secretários de Saúde - 
CONASS, 2003.

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