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CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBS DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA CAPITULO 6 – ROCHAS METAMÓRFICAS 6.1 Conceito de rochas metamórficas e metamorfismo • Os minerais originais podem se transformar em novos minerais por reações mútuas ou por modificações do sistema de cristalização. • Consequentemente, a rocha passa a ter uma nova composição mineralógica, com o aparecimento de novas características na sua estrutural e textura. • Essas transformações ocorrem no estado sólido, sendo assim, a rocha não passa por uma fase de fusão. • Esse processo que as rochas sofrem são chamados metamorfismo e as rochas originadas desse processo são denominadas "rochas metamórficas". • Na natureza como um ambiente heterogêneo, com diferentes condições, podem existir uma grande variedade de ambientes metamórficos e cada um dele apresentará seu clima físico-químico específico. Assim, podemos destacar dois tipos mais importantes e difundidos: metamorfismo regional e metamorfismo de contato. • O metamorfismo regional se desenvolve em regiões que sofrem com o tectonismo intensivo, isto é, compressões e dobramentos de extensas áreas da crosta com vigência de pressões orientadas e temperaturas elevadas. • O metamorfismo de contato se desenvolve ao redor de corpos ígneos intrusivos, que cedem parte de sua energia térmica às rochas vizinhas encaixante. 6.2 Estrutura e textura das rochas metamórficas • As dimensões dos minerais das rochas metamórficas são maiores quanto mais intenso for seu metamorfismo. • A estrutura resultante dessa orientação dos minerais denomina-se estrutura xistosa. • Rochas xistosas pouco metamorfoseadas podem apresentar minerais quase imperceptíveis, assemelhando-se aos sedimentos de granulação fina dos quais são originados. • As rochas mais metamorfoseadas apresentam cristais bem visíveis. 6.3 GRAUS DE METAMORFISMO • O metamorfismo pode ocorre com maior ou menor intensidade em função das temperaturas e pressões a que a rocha é submetida. • O menor grau de metamorfismo é denominado epimetamórfico e suas granulações são muito finas, formadas principalmente por minerais micáceos muito pequenos, quase imperceptíveis. • O grau intermediário é denominado de mesametamórifico e nele os cristais micáceos são visíveis. • Catametamórfico é o grau mais intenso e é caracterizado pela ocorrência de minerais como feldspato, silimanito etc. • Já a fase mais intensa (ultrametamorfismo) as rochas que se formam têm sua composição química morificada por metasomatose, ou seja, pela introdução de certos elementos e retirada de outro, originando rochas com aspecto intermediário entra as metamórficas e as ígneas. 6.4 Principais tipos de rochas metamórficas • Ardósias são rochas de granulação muito fina de minerais imperceptíveis ao olho humano e que se caracterizam por uma clivagem tabular perfeita. • Fílitos são rochas xistosas de granulação fina e apresentam um brilho sedoso típico devido a presença de pequenos cristais de serecita. • Xistos são rochas de xistosidade bastante acentuada onde os cristais constituintes são bem visíveis e apresentam em folhas ou placas delgadas. • Gnaisses são rochas de granulação mais grosseira e mais dura que as anteriormente citadas e apresentam uma orientação muito nítida dos minerais presentes, os quais por vezes se agrupam formando bandas ou faixas alternadas em tons claros e escuros. • Quartzitos são rochas provenientes do metamorfismo dos arenitos e por isso podem ser confundidas com eles. • Mármores são rochas provenientes dos metamorfismos de calcários e dolomitos e por isso são semelhantes.
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